sábado, 30 de abril de 2011

A Origem da Palavra Dinossauro

A palavra dinossauro foi usada pela primeira vez pelo anatomista e paleontologista britânico Richard Owen (1804-1892).

Após a descoberta no sul da Inglaterra de fósseis de répteis gigantes, chamados de Megalosaurus, Iguanodon e Hylaeosaurus, Owens resolveu batizar o grupo, e em 1841 chamou-os de dinosauria, que significa "lagartos terríveis".





Autor: Mário Jorge

Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com

quarta-feira, 27 de abril de 2011

As 11 cobras mais venenosas do mundo

Segue a lista com as 11 cobras mais venenosas do mundo. Na realidade existem diversas serpentes peçonhentas. Portanto, jamais uma lista poderá estabelecer um parâmetro, pois habitam na natureza cerca de  25 serpentes mortais, cujo veneno sozinho pode levar a morte de uma pessoa adulta ou dezenas delas, como é o caso da taipan-do-interior e da serpente marinha de bico.

A ordem numérica a seguir não significa que as primeiras são as mais venenosas e o rol não é taxativo.


1) Cascavel




CascavelA cascavel é facilmente identificável pelo chocalho na ponta de sua cauda. Elas fazem parte da família da jararaca. Única serpente das Américas dessa lista, a cascavel representa bem seu continente. Surpreendentemente, os filhotes são considerados mais perigosos do que os adultos, devido à sua incapacidade de controlar a quantidade de veneno injetado. A maioria das espécies de cascavel tem veneno hemotóxico, que destrói tecidos, órgãos e causa coagulopatia (interrompe a coagulação do sangue). Cicatrizes permanentes são muito prováveis no caso de uma picada venenosa. Mesmo com tratamento imediato, sua mordida pode levar à perda de um membro ou à morte. Dificuldade em respirar, paralisia, salivação e hemorragias também são sintomas comuns. Mordidas de cascavel, especialmente de espécies maiores, são muitas vezes fatais. No entanto, antiveneno, quando aplicado a tempo, reduz a taxa de mortalidade para menos de 4%.

2) Cobra-da-morte

Cobra-da-morteApropriadamente chamada cobra-da-morte, a espécie é encontrada na Austrália e Nova Guiné. Ela caça e mata outras serpentes, inclusive algumas dessa lista, geralmente através de emboscada. Parece bastante com as víboras, já que tem cabeça em formato triangular e corpos pequenos e achatados. Normalmente, injeta em torno de 40 a 100mg de veneno nas vítimas. Uma mordida não tratada da cobra-da-morte é uma das mais perigosas do mundo. O veneno é uma neurotoxina; uma picada provoca paralisia e pode causar a morte dentro de 6 horas, devido à insuficiência respiratória. Os sintomas geralmente alcançam seu auge em 24 a 48 horas depois do ataque. Antiveneno é muito bem sucedido no tratamento de sua mordida, particularmente devido à progressão relativamente lenta dos sintomas. Antes de desenvolvimento do antiveneno, uma mordida da cobra-da-morte tinha uma taxa de letalidade de 50%. Com o ataque mais rápido no mundo, a cobra-da-morte pode ir do chão à posição de ataque (e voltar) dentro de 0,13 segundos.

Víboras
3) Víboras

Elas são encontradas em quase todo o mundo, mas sem dúvida a mais venenosa é a víbora serrilhada e a víbora de Russel, encontradas principalmente no Oriente Médio e na Ásia Central (especialmente Índia, China e Sudeste Asiático). Víboras são rápidas e geralmente noturnas, muitas vezes ativas após chuvas. A maioria das espécies tem veneno que causa dor no local da picada, seguido imediatamente de inchaço do membro afetado. A hemorragia é um sintoma comum, especialmente a partir da gengiva. Há uma queda da pressão arterial e da frequência cardíaca. Bolhas ocorrem no local da picada. A necrose é geralmente superficial e limitada aos músculos perto da mordida, mas pode ser severa em casos extremos. Vômito e inchaço facial ocorrem em aproximadamente um terço dos casos. A dor severa pode durar de 2 a 4 semanas. Descoloração pode ocorrer em toda a área inchada, além de extravasamento de plasma para o tecido muscular. A morte por septicemia, insuficiência respiratória ou cardíaca pode ocorrer entre 1 e 14 dias após a mordida, ou mesmo mais tarde.


Naja
4) Naja

A maioria das espécies de naja não entraria nessa lista, mas a cobra cuspideira das Filipinas do Norte é a exceção. Seu veneno é o mais mortal de todas as espécies de naja, e elas são capazes de cuspi-lo até 3 metros longe. O veneno é uma neurotoxina que afeta a função cardíaca e respiratória, e pode causar neurotoxicidade, paralisia respiratória e morte em 30 minutos. Sua picada provoca apenas danos mínimos no tecido. Os sintomas podem incluir dores de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, tontura, desmaio e convulsões.


Serpente-tigre5) Serpente-tigre

Encontrada na Austrália, essa cobra tem um veneno neurotóxico muito potente. A morte por mordida de serpente-tigre pode ocorrer dentro de 30 minutos, mas normalmente leva 6 a 24 horas. Antes do desenvolvimento de um antídoto, a taxa de mortalidade de serpentes-tigre era de 60 a 70%. Os sintomas podem incluir dor localizada na região do pé e pescoço, formigamento, dormência e sudorese seguida por dificuldades respiratórias e paralisia. Essa cobra geralmente foge se encontrada, mas pode se tornar agressiva quando encurralada. Ataca com precisão infalível.

Mamba-preta
6) Mamba-Negra

A mamba-negra é encontrada em muitas partes do continente africano. Elas são conhecidas por sua agressividade e ataque de precisão mortal. Elas também são as cobras terrestres mais rápidas do mundo, capazes de atingir velocidades de até 20 km/h. Podem atacar 12 vezes seguidas. Uma única mordida é capaz de matar entre 10 e 25 adultos. Seu veneno é uma neurotoxina de ação rápida. A mordida fornece cerca de 100 a 120 mg de veneno, em média, no entanto pode fornecer até 400 mg. Se o veneno atingir uma veia, 0,25 mg/kg é suficiente para matar um ser humano em 50% dos casos. O sintoma inicial da picada é dor local na área da mordida, embora não tão grave quanto de cobras com venenos hemotóxicos. A vítima experimenta uma sensação de formigamento na boca e extremidades, visão dupla, confusão, febre, salivação excessiva (incluindo espuma na boca e no nariz) e ataxia acentuada (falta de controle muscular). Se a vítima não receber atenção médica, os sintomas progridem rapidamente para graves dores abdominais, náuseas e vômitos, palidez, choque, nefrotoxicidade, cardiotoxicidade e paralisia. Eventualmente, a vítima experimenta convulsões, parada respiratória, coma e morte. Sem antiveneno, a taxa de mortalidade da cobra é de quase 100%, entre os mais altos de todas as serpentes venenosas. Dependendo da natureza da picada, a morte pode vir entre 15 minutos e 3 horas.


Taipan
7) Taipan

Essa cobra da Austrália tem um veneno forte o suficiente para matar até 12.000 porquinhos-da-índia. Já foi comparada a mamba-preta africana na morfologia, ecologia e comportamento. Seu veneno coagula o sangue da vítima, bloqueando as artérias ou veias. Também é altamente neurotóxico. Antes do desenvolvimento de antídotos, não havia sobreviventes conhecidos de uma picada de Taipan. A morte ocorre tipicamente dentro de uma hora. Mesmo com o sucesso na administração de um antiveneno, a maioria das vítimas tem uma estadia extensa em cuidados intensivos.


Krait malasiana
8 ) Krait malasiana

Encontrada em todo o sudeste da Ásia e da Indonésia, mesmo com antiveneno, 50% das mordidas dessa cobra são fatais. Antes do desenvolvimento de um antídoto, sua letalidade era de 85%. Kraits caçam e matam outras serpentes, mesmo canibalizando outras Kraits. Elas são uma raça noturna, e são mais agressivas sob a escuridão. No entanto, em geral são muito tímidas e preferem se esconder a lutar. Seu veneno é uma neurotoxina, 16 vezes mais potente que o de uma naja. Rapidamente induz a paralisia muscular, seguida por um período de enorme excesso de excitação (câimbras, tremores, espasmos), que finalmente termina em total paralisia. Felizmente, picadas de Kraits são raras devido à sua natureza noturna. Mesmo que o antiveneno for administrado a tempo, a pessoa está longe da sobrevivência garantida. A morte geralmente ocorre dentro de 6 a 12 horas. Mesmo se o paciente chegar ao hospital, levando em consideração o tempo desse transporte, coma permanente e até mesmo morte cerebral por hipóxia podem ocorrer.

Cobra marrom
9) Cobra marrom

Como muitas outras, a cobra marrom também prefere morar na Austrália (pensando duas vezes antes de ir pra lá, não?). Não deixe seu nome inócuo lhe enganar: cerca 1/500 gramas de seu veneno é suficiente para matar um ser humano adulto. De sua espécie, é a mais venenosa. Mesmo filhotes podem matar um ser humano. Ela se move rapidamente, podendo ser agressiva em certas circunstâncias. Houve casos em que perseguiu seus agressores e os atacou repetidamente. Seu veneno contém neurotoxinas e coagulantes de sangue. Felizmente para os seres humanos, menos da metade de suas picadas contém veneno, e elas preferem não morder se possível. Apenas reagem ao movimento, então fique muito parado se encontrá-la alguma vez na vida.

Cobra-de-barriga-amarela ou taipan-do-interior
10) Cobra-de-barriga-amarela ou taipan-do-interior

Essa espécie tem o veneno de cobras terrestres mais tóxico do mundo. A produção máxima registrada por uma mordida é de 110mg, o suficiente para matar cerca de 100 seres humanos, ou 250.000 ratos. Ela é 10 vezes mais venenosa que a cascavel, e 50 vezes mais venenosa do que a naja comum. Felizmente, a taipan-do-interior não é particularmente agressiva e é raramente encontrada pelo homem na natureza. Nenhuma fatalidade já foi registrada, embora ela pudesse matar um ser humano adulto em 45 minutos.


Serpente marinha de bico 11) Serpente marinha de bico

Essa cobra marinha é encontrada nas águas do sudeste asiático e na Austrália setentrional. É uma das serpentes mais venenosas conhecidas do mundo: alguns miligramas de seu veneno são fortes o suficiente para matar 1.000 pessoas. Porém, menos de um quarto de suas mordidas contém veneno; elas são relativamente dóceis. Pescadores são geralmente as vítimas dessas picadas, quando encontram as espécies em redes lançadas ao mar.


Fonte: Hypescience.com 

terça-feira, 26 de abril de 2011

NAJASH RIONEGRINA

Najash rionegrina é uma espécie fóssil de cobras, que viveu no período Cretácio. A sua característica principal e mais significativa é a presença de tinha patas traseiras funcionais e quadril.
A descoberta foi apresentada na revista Nature de 20/04/2006 em artigo assinado pelo zoólogo brasileiro Hussam Zaher e o paleontólogo argentino Sebastián Apesteguía, que, em 2003, encontrou os fósseis na província de Rio Negro, na Patagônia (Argentina). A datação dos sedimentos em que o material foi descoberto indica que a serpente viveu no período Cretáceo Superior (há 90 milhões de anos).
O estudo dos fósseis aponta a presença de diversas características de transição, como um par de patas traseiras unidas ao corpo com quadril, sugerindo que a serpente tinha uma musculatura bem desenvolvida, ou seja, funcional.

Dados do réptil:

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Reptilia
Ordem:     Serpentes
Género:     Najash
Espécie:     N. rionegrina
Nome binomial: Najash rionegrina

Fontes: Portal Wikipédia e Revista Nature

Cobra-Cega: a cobra que na verdade é um anfíbio

Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.
Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar. Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.


Dados do anfíbio:

Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Gymnophiona (Apoda)
Família: Caecilidae
Comprimento: até pouco menos de 1 m


Características:

Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida dupla - primeiro na água e depois em terra firme. Algumas espécies fazem exceção. Quando a larva sai dos ovos, vive na água, é vegetariana e respira por brânquias externas. Depois de passar por diversas transformações (metamorfoses), passa a ter respiração aérea. Respira o ar com um pulmão só. Respira também pela pele que é úmida e coberta de muco.



Boca dentada:

Alguns com escamas mesotérmicas implantadas na pele.

Fonte: www.achetudoeregiao.com.br

BROOKESIA: o menor camaleão do mundo

O brookesia é o gênero de um camaleão que habita em Madagascar. A espécie mais pequena tem o tamanho de uma unha e foi descoberta por Will Burrard-Lucas, numa expedição a Ámbar Mountain Park.
O camaleão alimenta-se essencialmente de grilos, aranhas e outros pequenos seres. Ele encontra-se ameaçado de extinção, pois tendo sido capturado para ser comercializado, e tem sofrido uma perda contínua da área do seu habitat natural.


Encontre o lagarto na foto abaixo:



Abaixo segue o vídeo do animal:


LAGARTO-ANÃO

O lagarto-anão-jaragua (Sphaerodactylus ariasiae) tem o tamanho de uma tecla de computador: mísero 1,6 centímetro de comprimento, medido da ponta do focinho à base da cauda. A espécie, descoberta em 2001 numa caverna no Parque Nacional Jaragua, na ilha de Beata, República Dominicana, divide o título de menor réptil do mundo com outro lagarto, o Sphaerodactylus parthenopion, encontrado nas Ilhas Virgens Britânicas em 1965. Esse é praticamente o limite mínimo de um réptil, já que fisiologicamente seria impossível a existência de lagartos ainda menores.
É curioso imaginar esses lagartos ao lado de um dragão-de-komodo, considerado o maior lagarto do mundo. Espécie endêmica da Indonésia, o dragão-de-komodo tem mais de 3 metros e 140 quilos.
Fósseis do maior réptil de que se tem notícia foram achados no Brasil, em 1986, no Acre: um jacaré do gênero Purusaurus, cujo comprimento foi estimado em 17 metros.

Fonte: http://super.abril.com.br/mundo-animal/lagarto-anao-so-vendo-lupa-445307.shtml

domingo, 24 de abril de 2011

LEPTOTYPHLOPS CARLAE: a menor cobra do mundo

A menor cobra do mundo com apenas 10 cm de comprimento foi encontrada sob uma pedra na ilha caribenha de Barbados.
 
A nova espécie foi chamada de Leptotyphlops carlae e é menor do que todas as demais 3.100 espécies conhecidas de cobras, de acordo com o biólogo Blair Hedges, da Universidade Estadual da Pennsylvania, que também ajudou a encontrar o menor sapo e o menor lagarto do mundo.
A pequenina cobra se alimenta de cupins e larvas de cupins e foi encontrada em 2006. A descoberta de Blair foram publicadas na revista científica Zootaxa, no domingo.
A maior cobra do mundo é a píton reticulada (Python reticulatus) da Ásia, que pode chegar a 10m de comprimento.
As cobras existem desde a época dos dinossauros. O fóssil de cobra mais antigo conhecido foi datado com 100 milhões de anos. E as primeiras cobras, que se pensa que evoluíram dos lagartos, de fato tinham membros bem pequenos.
Blair pensa que a nova espécie está próxima do tamanho mínimo de cobra que pode existir. Ela bota um único ovo por vez e ele toma grande parte do corpo da mãe, segundo ele. [Reuters].

 Python reticulatus























TITANOBOA CERREJONENSIS: a maior serpente que já existiu

A Titanoboa cerrejonensis foi uma espécie de serpente que viveu há cerca de 60 milhões de anos, no período Paleoceno, nas florestas tropicais da América do Sul. Trata-se da única espécie incluída no gênero Titanoboa. Através da comparação do tamanho e forma das suas vértebras fossilizadas com aquelas das cobras atuais, os investigadores estimam que medisse cerca de 13 metros de comprimento, 1,1 metros de diâmetro e pesasse cerca de 1 100 kg, o que faz desta a maior espécie de serpente alguma vez descoberta. Foram encontrados fósseis de 28 indivíduos desta espécie nas minas de carvão de Cerrejón, Colômbia no início de 2009. Antes desta descoberta eram poucos os fósseis de vertebrados deste período descobertos nos antigos ambientes tropicais da América do Sul.

Esta serpente foi descoberta durante uma expedição científica internacional liderada por Jonathan Bloch, um paleontólogo especialista em vertebrados da Universidade da Flórida e por Carlos Jaramillo, um paleobotânico do Smithsonian Tropical Research Institute do Panamá.


 

Dados da Serpente:
 
Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Subfilo:     Vertebrata
Classe:     Reptilia
Ordem:     Squamata
Subordem:     Serpentes
Família:     Boidae
Subfamília:     Boinae
Gênero:     Titanoboa
Espécie:     T. cerrejonensis

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Qual é a cobra mais venenosa do mundo? E do Brasil?

A campeã mundial é a taipan do interior (Oxyuranus microlepidotus), uma serpente que praticamente só pode ser encontrada na Austrália. Ela é tão perigosa que uma só picada contém veneno suficiente para matar mais de 100 pessoas ou 250 mil camundongos! Em nosso país, o ranking das peçonhentas é liderado pela coral-verdadeira (Micrurus sp.), uma parente distante da taipan. "Ambas pertencem à família Elapidae, que conta com 240 espécies altamente venenosas em todo o planeta, exceto na Europa", diz o biólogo Otávio Marques, do Instituto Butantan, em São Paulo. Estima-se que, todos os anos, ocorram de um a dois milhões de acidentes envolvendo seres humanos e cobras (venenosas e não-venenosas), dos quais cerca de 50 mil resultam em morte. As cobras venenosas são divididas em três categorias, conforme a ação do seu veneno.
"O primeiro grupo é o das cobras cujo veneno age no sistema nervoso periférico, causando parada respiratória - é o caso da taipan e da coral. Já as víboras inoculam substâncias tóxicas que provocam distúrbios na coagulação do sangue, hemorragias e necrose local. As serpentes marinhas, por fim, liberam um tipo de veneno chamado miotóxico, que causa destruição das fibras musculares e insuficiência renal aguda", afirma Fátima Viveiros, também bióloga do Instituto Butantan.

Esquadrão da morte As campeãs nacionais e internacionais da peçonha

  NO BRASIL

1. Coral-verdadeira (Micrurus sp.). Embora seja a mais venenosa, é responsável por apenas 1% dos acidentes com cobras no país.
2. Cascavel (Crotalus durissus). Cerca de 30% de suas vítimas morrem se não receberem soro antiofídico a tempo.
3. Surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta). Com mais de 3 metros, é a maior cobra venenosa da América Latina. A picada causa edema e hemorragia.

NO MUNDO

1. Taipan do interior (Oxyuranus microlepidotus). Australiana. Sua picada pode causar paralisia respiratória, levando a vítima à morte em poucos minutos. Sua toxina é capaz de matar mais de 100 pessoas.
2. Cobra marrom (Pseudonaja textilis). Também australiana. Uma única gota do seu veneno é suficiente para matar uma pessoa. É uma cobra que, diferente das demais, não foge ao sentir-se ameaçada, enfrentando o animal ou a pessoa que contrariá-la.
3. Krait malasiana (Bungarus candidus). Vive no Sudeste asiático. É tão perigosa que 50% das vítimas morrem mesmo tomando soro antiofídico.

OBS: dentre as 25 serpentes mais venenosas do mundo, 21 estão na Austrália (conforme informado no documentário "Animais Mortais" exibido pelo canal Discovery Channel, em 22 de abril de 2011).


TAIPAN-DO-INTERIOR: A COBRA MAIS VENENOSA DO MUNDO

A taipan (Oxyuranus microlepidotus) é por muitos considerada a serpente mais peçonhenta do mundo. A taipan com duas espécies (Oxyuranus microlepidotus e Oxyuranus scutellatus) são encontradas nos ecossistemas australianos. A peçonha da taipan é tão eficiente que, uma só picada pode levar a morte 125 pessoas adultas. Também há estimativas de que a peçonha de uma só picada possa matar 250.000 camundongos, ou ainda, cerca de 300 ovelhas. Essa serpente pertence à família Elapidae, a mesma família que engloba a coral-verdadeira (Micrurus sp.). Também chamada de cobra-de-barriga-amarela ou taipan-do-interior é encontrada no interior da Austrália, especialmente no deserto de Simpson. A outra espécie de taipan (Oxyuranus scutellatus) vive na costa australiana, mas essa é seis vezes menos tóxica que a taipan do interior. A taipan-de-Simpson é uma cobra que mede em torno de 2,50 metros; onde a fêmea é maior que o macho. Todavia, a maioria não passa de 2 metros de comprimento.
A peçonha tem ação hemotóxica, neurotóxica e nefrotóxica, podendo matar um ser humano em 45 minutos.
Entre os principais sintomas em humanos, estão náuseas, vômitos, cefaléias, hemorragias, às vezes hipotensão, ou hipertensão, dor abdominal, perda da consciência, convulsões, paralisia progressiva iniciando-se na cabeça e estendendo-se ao restante do corpo, dores musculares e insuficiência renal. A morte de suas vítimas ocorre por parada respiratória.

Reprodução.

As fêmeas realizam a desova entre novembro e dezembro, numa quantidade que pode chegar a 20 ovos. O período de incubação é de cerca de 90 dias e os filhotes nascem com aproximadamente 30 cm de comprimento. Como toda serpente, não tolera o calor do deserto e procura se esconder durante o dia, em fendas e buracos.

Texto de: Antonio Alvez de Siqueira

Fonte: www.mundorastejante.blogspot.com

RÃ-TOURO: o anfíbio que mais parece um réptil

A rã-touro do vídeo, acredite se quiser, pertence a ordem dos anfíbios. Mas, sem cerimônia o animal se alimenta de tudo, principalmente de aranhas, escorpiões, ratos, pássaros, cobras e até de outros anfíbios, como outras rãs e sapos.

Esses anfíbios podem atingir 20cm e pesar em torno de 1.500 g. A sua coloração varia do verde a uma cor mais bronzeada, ou também podem apresentar cores escuras, como castanho e negro, mas em sintonia com a coloração original. Na época do acasalamento ocorrem mudanças significativas nos tons da pele do animal.

O animal pode ser encontrado nos Estados Unidos, México e Canadá. Todavia, existem exemplares desta rã carnívora na Europa.

Segue o vídeo abaixo, é ver para crer.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

SORDES

O Sordes era um pterossauro que viveu há aproximadamente 150 milhões de anos atrás durante o período Jurássico na Ásia, caçando pequenos insetos. Tinha um esqueleto oco e leve, suas asas consistiam em pele estirada entre um dedo comprido de sua mão que ia até seus tornozelos. Tinha um rabo longo, de aproximadamente 20 centímetros feito de vértebras e fortalecido com cartilagem, o qual usava para fazer manobras precisas. 

Dados do Pterossauro:

Nome: Sordes
Nome Científico: Sordes
Época: Jurássico
Local onde viveu: Ásia
Peso: cerca de 200 gramas
Tamanho: 50 centímetros de envergadura
Alimentação: Carnívora

Fonte: www.avph.hpg.ig.com.br


SCAPHOGNATUS

O Scaphognatus cujo nome significa " Bico de canoa " era um pterossauro que viveu durante o período Jurássico há aproximadamente 150 milhões de anos atrás na Alemanha e Inglaterra, caçando insetos em enormes bandos, agilmente como morcegos. 

Dados do Pterossauro:
 
Nome: Scaphognathus
Nome Científico: Scaphognathus crassirostris
Época: Jurássico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 3 quilos
Tamanho: 1 metro de envergadura
Alimentação: Carnívora


Fonte: www.avph.hpg.ig.com.br


PHOBETOR

O Phobetor cujo nome significa " Deus do Medo " era um pterossauro que viveu durante o período Cretáceo há aproximadamente 130 milhões de anos atrás na Mongólia, comendo peixes e outros seres aquáticos. Seu nome foi dado em relação ao seu crânio, considerado ao de um animal muito feio.

Dados do Pterossauro:
 
Nome: Phobetor
Nome Científico: Phobetor parvus
Época: Cretáceo
Local onde viveu: Ásia
Peso: Cerca de 20 quilos
Tamanho: 1,5 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora

Fonte: www.avph.hpg.ig.com.br

DEINONYCHUS

O Deinonychus, cujo nome significa "garra terrível", foi apelidado pelo seu descobridor de "incomum", pois era pequeno, inteligente e extremamente ágil. Viveu há aproximadamente 140 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo na América do Norte.
As pegadas do Deinonychus indicam que este andava normalmente à uma velocidade de 6 km/h e, como a velocidade máxima de um dinossauro é cerca de 10 vezes a de caminhada, sabe-se que o Deinonychus podia correr à uma velocidade de 60 km/h.
Era praticamente impossível um grande herbívoro, que desenvolvia no máximo 30 km/h, escapar de um predador como este durante uma perseguição e como já se teve indícios os Deinonychus caçavam em bandos, o que os tornavam armas letais até para grandes carnívoros.
Possuía a cabeça muito grande.
Seus dentes eram pequenos e afiados, os braços longos e os dedos munidos de garras, ideais para segurar as presas rebeldes.
O segundo dedo do pé possuía uma grande garra curvada em forma de foice com cerca de 12,5 cm de comprimento, com a qual e rasgava suas vítimas. Além de essa garra ser afiadíssima, ela apresentava um movimento amplo circular, o que a permitia arrancar grandes pedaços de carne de uma só vez e provocar cortes extensos e profundos no animal atacado.
Dinossauros como estes eram chamados de "raptors" (aves de rapina) devido às garras semelhantes as da águia.
Sabe-se agora que o Deinonychus alimentava suas crias.
O achado de uma presa desse dinossauro mostra ranhuras feitas pelos dentes de um Deinonychus adulto e microranhuras que certamente não eram de adultos.
A solução estava em alguns dentes encontrados que serviam perfeitamente para fazer estes tipos de ranhuras.
Assim, os adultos deveriam trazer grandes pedaços de carne para os filhotes, que não poderiam caçar sozinhos.

Dados do Dinossauro:

Nome: Deinonychus
Nome Científico: Deinonychus antirrhopus
Época: Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 75 quilos
Tamanho: 4 metros de comprimento e 1,5 metros de altura
Alimentação: Carnívora


Fonte: www.avph.hpg.ig.com.br

CERATOSSAURO

Ceratossauro cujo nome significa " lagarto de chifre nasal ", devido à protuberância que possui no focinho. Viveu durante o período Jurássico na África e América do norte (Colorado e Utah).
É um parente do Alossauro, mas ao contrário de todos os outros grandes terópodes que viveram após ele, tinha quatro dedos nas patas superiores.
Além disso tinha estranhas protuberâncias ósseas sobre os olhos. 

Dados do Dinossauro:
Nome: Ceratossauro
Nome Científico: Ceratosaurus nasicornis
Época: Jurássico
Local onde viveu: África e América do Norte
Peso: Cerca de 1 tonelada
Tamanho: 6 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora



Fonte: www.avph.hpg.ig.com.br

DASPLETOSSAURO

O Daspletossauro, cujo nome significa lagarto horroroso, foi descoberto em Alberta, em 1970. Tinha 9 metros de comprimento e era muito assemelhado com o Tiranossauro Rex.
Ele possuía ossos e juntas adaptados no crânio e no pescoço para dar cabeçadas em suas presas em uma possível perseguição; era capaz de arrancar enormes pedaços de carne em apenas uma mordida.
Provavelmente o Daspletossauro seria um caçador solitário e não muito veloz, tendo que atacar suas presas por meio de emboscadas, dando-lhes mordidas as quais seriam fatais para a presa que em pouco tempo cairia morta, bastando apenas encontra-la depois.



Dados do Dinossauro:

Nome: Daspletossauro
Nome Científico: Daspletosaurus torosus
Peso: Cerca de 3 toneladas
Tamanho: 9 metros de comprimento
Época: Cretáceo à 80 milhões de anos atrás
Local em que viveu: Canadá
Alimentação: Carnívora



Fonte: www.avph.hpg.ig.com.br

INDOSUCHUS

O Indosuchus cujo nome significa " crocodilo indiano" viveu há aproximadamente 80 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo na Índia, suas mandíbulas eram um pouco alongadas, se assemelhando as dos crocodilos e outros grandes predadores da época como o Barionix, Espinossauro e o Suchomimo porém era um pouco menor que esses últimos igualando em tamanho e peso com o Barionix, demonstrando que seus hábitos predatórios poderiam ser similares aos outros dinossauros citados, estando sempre próximo da água.

Dados do Dinossauro:

Nome: Indosuchus
Nome Científico: Indosuchus raptorius
Época: Cretáceo
Local onde viveu: Ásia
Peso: Cerca de 1 tonelada
Tamanho: 6 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora




Fonte: www.avph.hpg.ig.com.br

MEGARAPTOR


Este extraordinário velociraptor podia alcançar 9 metros de comprimento e 4 metros de altura.
É inacreditável como um Velociraptor podia chegar a esse tamanho. Sua "garra terrível" chegava a 38 centímetros e poderia abrir um buraco de 2 metros de comprimento na barriga de qualquer Tiranossauro com más intenções, provavelmente caçariam em bandos como seus primos menores, certamente seriam fatais para qualquer ser vivo, inclusive grandes saurópodes como o da imagem acima. 




Dados do Dinossauro

Nome: Megaraptor
Peso: Cerca de 500kg
Tamanho: 9 metros de comprimento e 4 metros de altura
Alimentação: Carnívora

Fonte: www.avph.hpg.ig.com.br

NODOSSAURO

O Nodossauro ( " réptil nódulo ") era um dinossauro que viveu cerca de 135 milhões de anos atrás nos EUA, possuía apenas uma couraça grossa que cobria quase todo o corpo do animal e impedia maiores ferimentos quando atacado por predadores.

Media em torno de 5,5 metros de comprimento, 1,7 metros de altura e pesava cerca de 1,5 tonelada.

Dados do Dinossauro:

Nome: Nodossauro

Nome Científico:
Nodosaurus

Local onde viveu: América do Norte

Época: Cretáceo

Peso: Cerca de 1,5 tonelada

Tamanho: 5,5 metros de comprimento e 1,7 metros de altura

Alimentação: Herbívora

PROTOCERÁTOPS

O Protocerátops ("primeira cara de corno") possuía um tamanho, pouco maior que um cachorro grande, o protocerátopes tinha o corpo bem robusto e uma cabeça pesada.

O protocerátopes era um dinossauro herbívoro e tinham fortes mandíbulas e o bico recurvado, para arrancar folhas duras e caules mais grossos. Ele andava sobre quatro patas, mas como as duas dianteiras eram mais curtas, é possível que ele pudesse se levantar nas patas traseiras.

Sua principal característica é uma pequena crista óssea ao redor do pescoço, essa estrutura, além de fixar sua musculatura maxilar, também servia de escudo, que o protegia do ataque de dinossauros carnívoros. Essa crista também era utilizada ainda para atrair as fêmeas.

Dados do Dinossauro:

Nome: Protocerátops

Nome Científico: Protoceratops andrewsi

Época em que Viveu: Fim do Cretáceo, por volta de 66 milhões de anos atrás

Peso: 1,5 toneladas

Tamanho: Cerca de 2,5 metros de comprimento

Alimentação: Herbívora

BACTROSSAURO



O Bactrossauro ("lagarto bactriano") era um Hadrossauro que viveu no Cretáceo, na Ásia. Podia andar sobre duas ou quatro patas e alimentava-se da vegetação que existia na época e no local.




Dados do Dinossauro: 

Nome: Bactrossauro 

Nome Científico: Bactrosaurus johnsoni

Época em que Viveu:
Cretáceo

Tamanho:
4 metros de comprimento

Alimentação:
Herbívora

BECKLESPINAX

O Becklespinax (" Beckle espinha única ") media aproximadamente 8 metros de comprimento e pesava cerca de 1 tonelada, era um dinossauro muito grande, habilidoso e tinha uma “vela” na sua costa.

Viveu durante o período Cretáceo na Inglaterra.



Dados do Dinossauro: 

Nome: Becklespinax 

Nome Científico: Becklespinax altispinax 

Época: Cretáceo 

Local onde viveu: Europa 

Peso: Cerca de 1 toneladas 

Tamanho: 8 metros de comprimento 

Alimentação: Carnívora

CAMARASSAURO

O Camarassauro (" lagarto câmara ") erguiam-se sobre suas patas traseira e conseguiam comer no topo das árvores, se defendiam com suas patas dianteiras que tinham garras que atacavam o inimigo e utilizavam o rabo como chicote.

Viveu no período jurássico na América do Norte e podia atingir mais de 15 metros de comprimento e 20 toneladas.

Dados do Dinossauro: 

Nome: Camarassauro 

Nome Científico: Camarasaurus supremos, C. grandis, C. lentos, C. alenquerensis e C. lewisi 

Época: Jurássico 

Local onde viveu: América do Norte 

Peso: Cerca de 20 toneladas 

Tamanho: 15 metros de comprimento 

Alimentação: Herbívora

APATOSSAURO

O Apatossauro ("réptil bobo") tinha aproximadamente 28 metros de comprimento, mas sua cabeça era bem pequena relacionado ao corpo. Suas patas traseiras eram grandes, por isso se erguiam e sua cauda parecida com um chicote lhe dava apoio. Sua cauda também servia para bater nos predadores que rondavam os filhotes e mais velhos do bando. Passava a maior parte do seu tempo comendo, pois necessitava comer diariamente entre 150 e 1000 quilos de alimentos. Seus dentes eram fracos, e não mastigava as plantas mais duras. Foi descoberto em 1877, no Colorado, EUA e também encontrado na Ásia Central e América do Sul.


Dados do Dinossauro: 

Nome: Apatossauro Nome Científico: Apatosaurus marsh 

Época: Jurássico 

Local onde viveu: América do Norte, América do Sul e Ásia 

Peso: Cerca de 40 toneladas 

Tamanho: 28 metros de comprimento e 13 metros de altura 

Alimentação: Herbívora

ANCHICERÁTOPS

O Anchicerátops ( "quase uma cara com chifre") media cerca de 6 metros de comprimento e pesava cerca de 4 toneladas.

Eram bem armados com chifres e escudos, provavelmente viviam em grandes rebanhos com os filhotes para melhor se defenderem e dificilmente eram vítimas de predadores. Era um dinossauro herbívoro e viveu no fim do período Cretáceo no ano de 1914, em Alberta, Canadá.

Dados do Dinossauro: 

Nome: Anchicerátops 

Nome Científico: Anchiceratops ornatus 

Local onde viveu: América do Norte 

Tamanho: 6 metros de comprimento 

Peso: Cerca de 4 toneladas 

Alimentação: Herbívora

ALECTROSSAURO

O Alectrossauro (" Lagarto de Alectra ") não tinha um grande porte, mas sua velocidade compensava, media cerca de 5 metros de comprimento e pesava de 500 quilogramas a 1,5 toneladas.

Ele viveu durante o período Cretáceo cerca de 89 milhões de anos atrás na China e na Mongólia, caçando outros dinossauros velozes.

Dados do Dinossauro: 

Nome: Alectrossauro

Nome Científico: Alectrosaurus olseni

Época: Cretáceo

Local onde Viveu: Ásia

Peso: Cerca de 1,5 toneladas

Tamanho: 6 metros de comprimento

Alimentação: Carnívora

domingo, 17 de abril de 2011

Dinossauros predadores tinham boa visão noturna, sugere estudo

16/04/2011

Segundo uma nova pesquisa, muitos dinos carnívoros tinham em comum com os felinos o hábito de caçar à noite.
Como diabos alguém consegue adivinhar esse tipo de informação sobre um bicho extinto?
O segredo está na anatomia dos olhos dos dinos.
Lars Schmitz e Ryosuke Motani, ambos da Universidade da Califórnia em Davis (EUA), mediram tanto o diâmetro das órbitas dos fósseis quanto o chamado anel esclerótico -um reforço de cartilagem ou osso que aparece no que seria o branco dos olhos.
Depois, compararam esses dados com animais atuais, com hábitos já conhecidos.
A análise indicou que os dinos carnívoros gostavam da noite, ou ao menos do crepúsculo.
Já os grandes herbívoros do grupo tinham picos de sono e vigília ao longo de todas as 24 horas do dia.
O trabalho investigou ainda os pterossauros, répteis voadores que não eram dinos, mas se extinguiram com eles. Essas criaturas parecem ter tido adaptações para a vida diurna.

Fonte: Folha Online

Maior dinossauro carnívoro do Brasil é descoberto no Maranhão

Renato Grandelle

RIO - Pesquisadores do Museu Nacional apresentaram nesta quarta-feira o espinossaurídeo Oxalaia quilombensis, o maior dinossauro carnívoro já encontrado no Brasil. Vestígios do maxilar e da narina do réptil foram encontrados na Ilha de Cajual, no Maranhão, e seriam do Cretáceo Superior.
A espécie é muito semelhante a outras já descritas na África. A aparência deve-se provavelmente ao fato de que, no período histórico anterior, aquele continente era ligado à América do Sul, o que proporcionou a migração de animais de uma região para outra.
De acordo com os fósseis achados, foi possível estimar o tamanho do Oxalaia: ele teria entre 12 e 14 metros de comprimento, e massa variando entre 5 e 7 toneladas. Seu nome é uma homenagem a Oxalá, divindade masculina mais respeitada da religião africana. "Quilombensis", por sua vez, faz alusão aos quilombos que existiam na ilha. 

Fonte: Portal G1