sexta-feira, 10 de junho de 2011

SERPENTES da CAATINGA

Jararaca

Nome Científico: Bothrops jararaca (WIED, 1824)
Família: Viperidae
Morfologia Externa: Desenhos dorsais em forma de "V" invertido, com tons cinzas, esverdeados e amarronzados.
Incidência: Sul e Sudeste do Brasil (ARGÔLO, 1992)
Dentição: Solenóglifa Peçonha: Botropca
Nutrição: Lagartos, aves e pequenos mamíferos.
Dimensão: até 1,50 m



Caiçaca, Jararacuçu

Nome Científico: Bothrops moojeni (HOGE,1965)
Família: Viperidae
Morfologia Externa: Desenhos dorsais em forma de "V" invertido, com tons de dentro pra fora: cinza, esverdeado, preto e branco. Corpo predominantemente esverdeado e volumoso. Ventre acinzentado.
Incidência:Cerrado
Dentição: Solenóglifa Peçonha: Botropca
Nutrição: Lagartos, aves e pequenos mamíferos.
Dimensão: até 1,80 m

Jibóia

Nome Científico: Boa constrictor constrictor (LINNAEUS,1758)
Família: Boidae
Morfologia Externa: Coloração geral parda-violácea, com faixas de cor escura no dorso e desenhos laterais ovóides ou rômbicos.
Habitat: É comum em todo o Brasil, especificamente em florestas, campos e caatingas.
Incidência: Áglifa Peçonha: Não possui
Nutrição: Alimenta-se de aves e outros pequenos mamíferos.
Dimensão: até 5 m

Cobra-preta, Muçurana

Nome Científico: Boiruna maculata (BOULENGER, 1896)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Quando filhote corpo quase todo rosado e cabeça preta e branca, quando adulta preto por todo o corpo, exceto uma pequena porção ventral próxima a cabeça.
Incidência: Interior do Brasil
Dentição: Opistóglifa
Nutrição: Lagartos, serpentes, aves e pequenos mamíferos.
Dimensão: até 2,50 m


Jararaca-do-cerrado

Nome Científico: Bothrops itapetiningae (BOULENGER, 1907)
Família: Viperidae
Morfologia Externa: Desenhos dorsais em forma de "V" invertido, com tons marrom-médio delineados com branco, predominantemente marrom-claro, e ventre marfim com pintas escuras nos flancos.
Incidência: centro-oeste
Dentição: Solenóglifa Peçonha: Botropca
Nutrição: Lagartos, aves e pequenos mamíferos.
Dimensão: até 1,0 m

Jararaca-de-rabo-branco

Nome Científico: Bothrops leucurus (WAGLE,1824)
Família: Viperidae
Morfologia Externa: Possui desenhos em forma de trapézio, tons marrons e ligeiramente amarelados, ventre esbranquiçado em forma de xadrez. filhotes de cauda clara ou amarelada.
Incidência: É comum em todo o Brasil, especificamente em florestas, campos e caatingas.
Dentição: Solenóglifa Peçonha: Botropca
Nutrição: Alimenta-se de aves e outros pequenos mamíferos.
Dimensão: até 1,90 m

Jararaca, Malha-de-cascavel

Nome Científico: Bothrops erythromelas (AMARAL,1923)
Família: Viperidae
Morfologia Externa: marrom avermelhado até o cinza, manchas dorsais irregulares, lembrando trapézios. Possui faixa postocular. Ventre claro ligeiramente manchado em tons escuros.
Incidência: Caatingas.
Dentição: Solenóglifa Peçonha: Botropca
Nutrição: Alimenta-se de lagartos e pequenos mamíferos.
Dimensão: até 85 cm

Jararaca pintada

Nome Científico: Bothrops neuwiedii (WAGLER,1824)
Família: Viperidae
Morfologia Externa: Sem padronagem definida, manchas escuras por todo o dorso, e bordas do ventre em tons mais claros (de amarelo para laranja).
Incidência: Cerrado
Dentição: Solenóglifa Peçonha: Botropca
Nutrição: Lagartos, aves e pequenos mamíferos.
Dimensão: até 90 Cm

Cascavel, Maracambóia

Nome Científico: Crotalus durrissus cascavela (WALGER,1824)
Família: Viperidae
Morfologia Externa: Tons de fundo em marrom, cinza ou pardo, com losangos escuros enfileirados no dorso, faixas longitiudinais escura no pescoço. Possui na ponta da cauda um chocalho ou guiso.
Incidência: Caatingas, campos e cerrado
Dentição: Solenóglifa Peçonha: Crotálico
Nutrição: Aves e pequenos mamíferos.
Dimensão: até 1,80 m



Cascavel, Maracá

Nome Científico: Crotalus durrissus terrifucus
Família: Viperidae
Morfologia Externa: Tons de fundo em marrom, cinza ou pardo, com losangos escuros enfileirados no dorso, delineados por escamas brancas, faixas longitiudinais escura no pescoço. Possui na ponta da cauda um chocalho ou guiso.
Incidência: Cerrado e regiões secas do sudeste do Brasil
Dentição: Solenóglifa Peçonha: Crotálico
Nutrição: Aves e pequenos mamíferos.
Dimensão: até 1,80 m

Casco-de-burro, Jararaquinha

Nome Científico: Liophis poecilogyrus xerophylos (WIED, 1835)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: O colorido varia conforme a idade. Indivíduos jovens podem ter o crânio destacado em vermelho escuro e manchas pretas enfileiradas por todo o corpo. Adultos podem ter padrões cinza ou alaranjado.
Incidência: Tipicamente da caatinga, alguns exemplares no litoral
Dentição: Áglifa
Nutrição: Lagartos e rãs.
Dimensão: até 80 cm

Sucuri, sucuiú

Nome Científico: Eunectes murinus (LINNAEUS,1758)
Família: Boidae
Morfologia Externa: Coloração geral parda-amarelada, com faixa escura após os olhos até o fim do crânio, no dorso desenhos ovóides ou rômbicos. Olhos bem destacados dos olhos e voltados para cima, possibilitando o forrageio superficial na água.
Habitat: É comum em ambientes aquáticos da Mata Atlântica e Amazônica, exceto no sul do Brasil
Incidência: Áglifa Peçonha: Não possui
Nutrição: Alimenta-se de aves, mamíferos e jacarés de médio porte
Dimensão: até 9 m

Salamanta, cobra-de-veado

Nome Científico: Epicrates cenchria assisi
Família: Boidae
Morfologia Externa: De coloração geral castanha, com manchas negras ocelares nos flancos.
Incidência: É comum em todo o Brasil, especificamente em florestas ou campos.
Dentição: Áglifa
Nutrição: Alimenta-se de aves e outros pequenos mamíferos.
Dimensão: até 2 m

Cobra-coral, Coral-verdadeira

Nome Científico: Micrurus ibiboboca (MERREM, 1820)
Família: Elapidae
Morfologia Externa: Tanto o dorso com o ventre é composto por anéis regulares em preto, branco e vermelho, sendo dois brancos separando o preto, e dois pretos separando o vermelho.
Incidência: Caatinga, todo o semi-árido e Mata Atlântica .
Dentição: Proteróglifa
Nutrição: Serpentes e anfisbênios
Dimensão: até 1 m

Cipó-bicuda

Nome Científico: Oxybelis aeneus (WAGLER, 1824)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Dorso amarronzado, com os flanco até o ventre bancos-amarelados, a região gular é amarelada até às labiais. Corpo é delgado, apresentando o crânio afilado frontalmente.
Incidência: Todo o Brasil
Dentição: Opistóglifa
Nutrição: Lagartos, pequenas aves e rãs
Dimensão: até 1,6 m

Falsa-coral

Nome Científico: Oxyrhopus trigeminus (Duméril, 1854)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Anéis incompletos e irregulares em vermelho, preto e cinza-claro. Ventre marfim.
Incidência: Nordeste do país
Dentição: Opistóglifa
Nutrição: Lagartos preferencialmente.
Dimensão: até 70 cm



Cipó-verde

Nome Científico: Philodryas aestivus (DUMÉRIL, 1854)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Possui o corpo predominantemente verde em médio tom, tendo o ventre um pouco mais claro. Possui ligeiros tons amarelados nos flancos. Escamas quilhadas no dorso.
Incidência: Caatinga, brejo paraibano e litoral.
Dentição: Opistóglifa
Nutrição: Lagartos e rãs.
Dimensão: até 1 m

Corre-campo

Nome Científico: Philodryas nattererri (STEINDACHNER, 1870)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Cor predominante em marrom, com flancos esbranquiçado. Escamas aleatórias manchadas em preto.
Incidência: Caatinga, cerrado e litoral.
Dentição: Opistóglifa
Nutrição: Lagartos preferencialmente.
Dimensão: até 1,8 m

Cipó-verde, Cobra-verde

Nome Científico: Philodryas olfersii (LICHTENSTEIN, 1823)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Predominantemente verde-escuro, e ventre claro. Exemplares do sul possuem uma mancha cinzenta sobre o crânio, levemente rodeada de preto.
Incidência: Todos os biomas Brasileiros
Dentição: Opistóglifa
Nutrição: Aves, pequenos roedores e lagartos.
Dimensão: até 1,3 m

Papa-pinto, Cobra-espada

Nome Científico: Philodryas patagoniensis (SHELEGEL, 1837)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Possui o corpo predominantemente marron-esverdiado, tendo o ventre um pouco mais claro. Indivíduos jovens apresentam manchas alaranjados.
Incidência: Centro-oeste e Sul do País
Dentição: Opistóglifa
Nutrição: Lagartos, serpentes jovens, aves e mamíferos.

Cobra-de-cabeça, Papa-ovo

Nome Científico: Thamnodynastes sp (em descrição)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Corpo delgado, com ventre em amarelo quando adulta e flancos amarronzados. Dorso como desenhos de pequenos losangos irregulares manchados em preto, com um linha em tom marrom mais escuro destacada da cor de fundo do dorso. É vivípara até 9 filhotes, com padrão cinza e cinza-escuro.
Incidência: Caatinga
Dentição: Opistóglifa
Nutrição: preferencialmente de batráquios, também lagartos.
Dimensão: até 1,6 m

Boipeva

Nome Científico: Waglerophis merremii (WALGER, 1824)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Colorido variado entre cinza, alaranjado e marrom. Apresenta trapézios escurecidos em marrom, O ventre é claro e a faixa postocular é nítida.
Incidência: Todos os biomas exceto Norte do País
Dentição: Áglifa
Nutrição: Anurus e outros anfíbios.
Dimensão: até 1,35 cm

Cobra-preta, Boiúna

Nome Científico: Pseudoboa nigra (DUMÉRIL, 1854)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Jovens de cabeça preta e branca, com o corpo avermelhado. Adultos predominantemente pretos, alguns com manchas brancas por todo o corpo.
Incidência: Caatinga, brejo paraibano e litoral.
Dentição: Opistóglifa
Nutrição: Lagartos preferencialmente.
Dimensão: até 1,2 m


Fonte: Portal Répteis da Caatinga

29 comentários:

  1. Respostas
    1. Por ela ter a dentição opistóglifa e não aglifa, lhe torna sim uma serpente peçonhenta; porém não torna a mesma uma ameaça para o ser humano em termo de comportamento,nem tampouco na toxina.

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  2. Parabéns pela exposição!
    Porém, faltou detalhar mais sobre existência de veneno.

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  3. As cobras corais q foram expostas nas fotos,ambas são falsas, a coral na verdadeira as faixas vermelhas ñ se juntam as pretas e sim as brancas, ou amareladas..

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    1. Rubenilson, a coral verdadeira, Micrurus ibiboboca, é de fato dita como verdadeira. Observe o formato da cabeça, o tamanho e formato da cauda. A foto não ta nítida para ver também o tamanho dos olhos, mas sim, o redator da pagina está correto. É uma coral verdadeira. A dita como falsa também está correto.

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    2. A matéria está correta, vc que não sabe o que está falando

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  4. As cobras corais q foram expostas nas fotos,ambas são falsas, a coral na verdadeira as faixas vermelhas ñ se juntam as pretas e sim as brancas, ou amareladas..

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    1. Rapaz, a identificação da coral verdadeira , no caso da Micrurus ibiboboca é correte pois ela apresenta padrão de coloração preta em triades onde a disposição dos anéis fica ; vermelho,preto,branco,preto,branco e vermelho.
      Além dos anéis serem completos circundando a parte dorsal e ventral do animal.

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    2. Coloração e padrões NUNCA é garantia de que se trata de uma coral verdadeira. Lembre-se que existe mimetismo na natureza!
      Pesquise um pouco sobre o genero Micrurus e vai se surpreender com os padrões e coloração diversos.

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  5. A boiuna é venenosa?essa última apareceu hj na casa dos meus pais

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  6. A boiuna é venenosa?essa última apareceu hj na casa dos meus pais

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  7. A boiúna é venenosa?
    Apareceu uma hoje em minha casa.

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  8. joao batista de natal sem destino certo diz tive unha revelacao com esta ela grande mansinha venho varios atrabalhos de tudo pouco mulhers para namorar eu quiz que eu voltado para jesus e outroas coisas peconhetas hahahakakakayyyyyy venenosas hahahayyy.

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Salamanta, cobra-de-veado
    Bom dia, a imagem está errada*
    Essa da foto é uma Epicrates Cenchria Cenchria que pode chegar aos 2,20m

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  11. A serpente boiuna e venenosa,apareceu ontem no telhado da minha casa?

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  12. Também queria saber se a Boiuna é venenosa. Acabou de aparecer uma aqui na minha cozinha. Quase morri de susto 😫

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  13. A Papa pinto, Cobra espada é venenosa?

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  14. As cobras corais falsa daqui os anéis são diferentes,são tipo manchas cinzas

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  15. No Sul da Bahia também tem dessa cobra.

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  16. Adorei a matéria com as fotos....muito elucidativa! Moro no MS, numa fazenda, sou veterinária e não lbrava das ocorrências das serpentes da regiao...poderia falar mais sobre se são ou não vemenosas. Abraços

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  17. Olá. Só uma curiosidade. Aqui no Ceará, pelo menos na minha regiar, a cobra de veado é a jibóia. A salamanta é do salamanta mesmo. Outra coisa. Tem uma cobra aqui conhecida como cobra de caçote. Tenho vontade de encontrar algo na web sobre ela mas nunca encontrei. Se tiver algum conteudo sobre ela me fala por favor

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  18. Faltou mesmo comentarem mais sobre o veneno.mais gostei das dicas show

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  19. boa tarde no meu sitio tem varias, so estou com duvida de uma que e da cor da uma palha de coqueiro seca, e barriga branca de cabeça triangular, gostaria de saber se e venenosa.

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