tag:blogger.com,1999:blog-51730578346199572652024-03-12T20:21:41.897-07:00ReptossaurusO seu blog sobre répteisCleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.comBlogger1486125tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-86537792293229587812020-12-15T12:13:00.006-08:002020-12-15T12:13:58.663-08:00Nova espécie de dinossauro, encontrado no Ceará, é descoberta por pesquisadores estrangeiros<p><b>O Ubirajara jubatus se torna o dinossauro mais antigo da Bacia do Araripe.</b></p><p><i>Por Antonio Rodrigues</i></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUL2f4OVWmbPkukPVWnpWXfbu3E3O0o7eRlr5Dp1g3QP2ZlrtFGY_oC8GcUfG3W7Zj4Ekq3u00KfpDpbZIMvvKKEdJIIuq9z9uNWgw1V7JjgQfpfjc4tp5v7ueAezmB1JdQuKi7SAyTtI/s984/screenshot-2020-12-15-a-maned-theropod-dinosaur-from-gondwana-with-elaborate-integumentary-structures-1-s2-0-s01956671203-...-.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="459" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUL2f4OVWmbPkukPVWnpWXfbu3E3O0o7eRlr5Dp1g3QP2ZlrtFGY_oC8GcUfG3W7Zj4Ekq3u00KfpDpbZIMvvKKEdJIIuq9z9uNWgw1V7JjgQfpfjc4tp5v7ueAezmB1JdQuKi7SAyTtI/s320/screenshot-2020-12-15-a-maned-theropod-dinosaur-from-gondwana-with-elaborate-integumentary-structures-1-s2-0-s01956671203-...-.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>O fóssil foi encontrado em uma pedreira, entre os municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri. — Foto: Divulgação </b></span></td></tr></tbody></table><br /><p></p><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="2" data-block-type="unstyled" data-block-weight="65"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">Pesquisadores estrangeiros descobriram uma nova espécie de dinossauro
encontrado na Bacia do Araripe, no sul do Ceará. Batizado de <em>Ubirajara jubatus</em>,
o animal viveu no período Cretáceo, há cerca de 110 e 115 milhões de
anos. O fóssil dele foi encontrado em uma pedreira, entre os municípios
de Nova Olinda e Santana do Cariri, na Formação Crato, e levado para
Alemanha, em 1995. </p> </div><p> </p><div class="wall protected-content"> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="3" data-block-type="unstyled" data-block-weight="17"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> O estudo sobre a descoberta foi publicado no último mês de outubro, na revista científica <em>Cretaceous Research</em>. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="4" data-block-type="unstyled" data-block-weight="67"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Com tamanho aproximado de uma galinha, o dinossauro possuía uma crina
ao longo do dorso e uma estrutura que se assemelha a um par de “fitas”,
mas diferente de escamas, penas ou pelos. Esta característica pode ser
única deste animal. “As estruturas tegumentares elaboradas provavelmente
foram usadas para exibição”, aponta o grupo de pesquisadores, formado
por dois ingleses, dois alemães e um mexicano. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="5" data-block-type="unstyled" data-block-weight="52"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
O animal possuía monofilamentos delgados associados à base do pescoço,
aumentando em comprimento ao longo da região torácica dorsal, onde eles
formam uma juba, bem como um par de estruturas alongadas em forma de
fita, provavelmente emergindo do ombro. “[Estas características eram]
até agora desconhecidas em qualquer outro dinossauro”, completa o
estudo. </p><p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">O documento destaca a espécie como um dos dinossauros com aparência mais
elaborada já descritos. Segundo os pesquisadores, isso pode ajudar a
entender como “aves, tais quais os pavões, herdaram sua capacidade de se
exibir".</p><p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTWPkkMivupL8TRnq0AQlI7Y9I4MPd9GUon2OboYXLwRqIFuINyRIAdrrU5wbg8IhW-qUWcuCMqG3NL7AZv_4IcCh3Be65IxCUWmyMMHt8EKY2ZPKt9LDio2BXykhB2x5X3lX7A5Ad_ZM/s984/screenshot-2020-12-15-a-maned-theropod-dinosaur-from-gondwana-with-elaborate-integumentary-structures-1-s2-0-s01956671203-...-1-.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="842" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTWPkkMivupL8TRnq0AQlI7Y9I4MPd9GUon2OboYXLwRqIFuINyRIAdrrU5wbg8IhW-qUWcuCMqG3NL7AZv_4IcCh3Be65IxCUWmyMMHt8EKY2ZPKt9LDio2BXykhB2x5X3lX7A5Ad_ZM/s320/screenshot-2020-12-15-a-maned-theropod-dinosaur-from-gondwana-with-elaborate-integumentary-structures-1-s2-0-s01956671203-...-1-.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>O documento destaca a espécie como um dos dinossauros com aparência mais elaborada já descritos. — Foto: Divulgação </b></span></td></tr></tbody></table><p></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O <em>Ubirajara jubatus</em> faz parte da subordem de dinossauros Theropoda, tendo como parente próximo o dinossauro jurássico <em>Compsognathus</em>,
encontrado na Europa. Seu fóssil, que é um holótipo (ou seja, peça
única que serviu de base para sua descrição), está no Museu Staatliches
für Naturkunde, na cidade de Karlsruhe, na Alemanha.</div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>Questionamentos</b></div><p></p><div style="text-align: justify;">O paleontólogo da Universidade Regional do Cariri (Urca) Álamo Feitosa exalta a descoberta, que supera o Aratasaurus museunacionali, apresentado em julho, como o dinossauro mais antigo da Bacia do Araripe.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por outro lado, questiona como se deu a saída deste fóssil do Brasil: “Não se poderia autorizar sua exportação, por se tratar de um holótipo”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo o artigo publicado, as amostras foram levadas à Alemanha com autorização de exportação por um agente do Escritório Regional de Crato do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) — atual Agência Nacional de Mineração (ANM) — em 1º de fevereiro de 1995. “Ou esta autorização não existe ou é ilegal, porque este material não passou por nenhuma instituição brasileira”, questiona Feitosa.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">O G1 entrou em contato com a ANM, questionando se há mesmo esta autorização, mas não houve retorno até a publicação desta matéria.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O decreto lei nº 4.146, de 1942, determina que os fósseis são propriedade da União. Ao contrário de alguns países, como Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido, a compra e venda no Brasil é proibida. Sua extração depende da autorização prévia da Agência Nacional de Mineração - antigo Departamento Nacional de Produção Mineral.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Independem dessa autorização e fiscalização os exploradores que representam museus nacionais e estaduais e estabelecimentos oficiais, ainda tendo que comunicar antecipadamente ao mesmo órgão. A pena para quem comercializa as peças varia de um a cinco anos de prisão.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Fonte:</b> Portal G1</div></div></div></div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-90118422244470572832020-12-14T10:02:00.008-08:002020-12-17T08:18:46.239-08:00Feliz Natal e um próspero Ano Novo!<p><span style="color: #444444; font-size: medium;"><b> São os votos do blog Reptossaurus!</b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg9scDlo9FZZeX_tlys4U9s_gtnw6YPH28v6tnTmrYMPPZ1pYJM6iUfIzQCVUh0M6eOJy7EGrSkg4Xf521_gNBqRSvzT280MkeU2IorcXK8yVjoGinPNC8nGGLAgZ_sxSq4MBh8PLu8qw/s1913/feliz+natal+blog.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1039" data-original-width="1913" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg9scDlo9FZZeX_tlys4U9s_gtnw6YPH28v6tnTmrYMPPZ1pYJM6iUfIzQCVUh0M6eOJy7EGrSkg4Xf521_gNBqRSvzT280MkeU2IorcXK8yVjoGinPNC8nGGLAgZ_sxSq4MBh8PLu8qw/w400-h217/feliz+natal+blog.png" width="400" /></a></div><br /><p><br /></p>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-72830798196841489002020-11-17T07:37:00.001-08:002020-12-17T07:48:10.336-08:00Fósseis de dinossauro bico-de-pato são encontrados pela primeira vez na África <p><b>Registros de hadrossauros são comuns na América do Norte, Europa e Ásia – o que leva a crer que o dino recém identificado migrou de continente pelo mar. </b></p><p><i>Por Carolina Fioratti </i></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0qeqjQFcgpoxhDsVoQ_WPa4pqHqnKw_vmi9ggmXa-UBlKPCrsetymHCdp9xINTpH6e7cCd_2mCaSi_ZC7EiU6GG7WMzkwruLcCxCcyW0cjB-POdZL79DkpxqT5rVMdnQql88QQSyvGGg/s680/dinossauro-bico-de-pato_site.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="680" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0qeqjQFcgpoxhDsVoQ_WPa4pqHqnKw_vmi9ggmXa-UBlKPCrsetymHCdp9xINTpH6e7cCd_2mCaSi_ZC7EiU6GG7WMzkwruLcCxCcyW0cjB-POdZL79DkpxqT5rVMdnQql88QQSyvGGg/w400-h266/dinossauro-bico-de-pato_site.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b style="font-size: small; text-align: justify;">Raul Martin/Reprodução </b></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Há 66 milhões de anos, no período Cretáceo, dinossauros herbívoros de focinho achatado passeavam pela América do Norte. Estamos falando dos hadrossauros, seres semi-bípedes que podiam alcançar os 15 metros de comprimento e pesar mais de 3 toneladas. Graças à anatomia simpática de sua cabeça, estes animais também recebem o apelido de “dinossauro bico de pato”. </p><p style="text-align: justify;">É comum encontrar fósseis de hadrossauros na América do Norte, Europa e Ásia. Essa distribuição era resultado da geomorfologia da Terra no período em que os gigantes viveram: no Cretáceo, os três continentes se interligavam, e pontes terrestres possibilitavam a migração de dinos entre as diferentes regiões. A África, , por outro lado, estava totalmente isolada, cercada apenas pelos oceanos. Encontrar registros de hadrossauros lá, por causa disso, parecia algo improvável. </p><p style="text-align: justify;">Improvável, mas não impossível. Que o digam os paleontólogos da Universidade de Bath, no Reino Unido, que assinaram a descoberta que contraria as estatísticas. Em uma mina de fosfato no Marrocos, o paleontólogo Nicholas Longrich e sua equipe escavaram partes de mandíbula e dentes do que parecia ser uma espécie de lambeossauro, da subfamília Lambeosaurinae. As peças foram doadas ao Museu de História Natural de Marrakech, no Marrocos. O estudo que descreve a descoberta foi publicado na revista científica Cretaceuos Research no início de novembro. </p><p style="text-align: justify;">A ossada era bem menor do que o de outros hadrossauros já encontrados – e provavelmente pertencia a um dino de cerca de três metros de comprimento. Mas este não é o ponto mais interessante sobre ele. Como disse o próprio Longrich, em comunicado, o fóssil “estava completamente fora do lugar, como encontrar um canguru na Escócia”. </p><p style="text-align: justify;">De acordo com os pesquisadores, o dinossauro pode ter migrado de um continente para o outro nadando, flutuando ou simplesmente a usando árvores como jangadas, por exemplo. A primeira hipótese é a que parece mais plausível, já que os dinossauros bico de pato tinham caudas grandes, pernas fortes e têm seus fósseis geralmente encontrados em depósitos de rios e rochas marinhas. A espécie recebeu o nome de Ajnabia odysseus – “Ajnabi” significa “estrangeiro” em árabe, enquanto “Odysseus” se refere ao heroi Ulisses, da mitologia grega. </p><p><b>Fonte: </b>Revista Super Interessante</p>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-54781559553127922422020-10-07T13:01:00.002-07:002020-12-15T12:06:28.244-08:00Espécie de dinossauro parecida com papagaio é descoberta por pesquisadores<p><b>Sem
dente e com dois dedos, a espécie tinha também um bico grande. Vários
esqueletos foram desenterrados no deserto de Gobi, na Mongólia.</b></p><p><i>Por G1</i></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdU_TwpMyYL7iOfrLplpUJoba9SF6dAC4lA7AnUMyJLIoti7b7SBrcIUH1z34EHgAVI317UIuGqee7hTNZEwlFDp9uCxhPGoa1O-9GGw2PJHTJr7EJbN-_ak34u3v9LQKL1rqDybGp7R8/s1008/oksoko-avarsan.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="733" data-original-width="1008" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdU_TwpMyYL7iOfrLplpUJoba9SF6dAC4lA7AnUMyJLIoti7b7SBrcIUH1z34EHgAVI317UIuGqee7hTNZEwlFDp9uCxhPGoa1O-9GGw2PJHTJr7EJbN-_ak34u3v9LQKL1rqDybGp7R8/s320/oksoko-avarsan.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Ilustração de três dinossauros Oksoko avarsan — Foto: Michael W. Skrepnick</b></span></td></tr></tbody></table><br /><p></p><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um dinossauro parecido com um papagaio foi descoberto por pesquisadores da Universidade de Edimburgo, e o estudo foi publicado na revista "Royal Society Open Science". Chamados de Oksoko avarsan, esses dinossauros atingiam cerca de dois metros de comprimento e tinham apenas dois dedos funcionais em cada antebraço. As criaturas tinham um bico grande e sem dentes. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Vários esqueletos completos foram desenterrados no deserto de Gobi, na Mongólia. Os fósseis bem preservados forneceram a primeira evidência de perda de dedos na família de dinossauros de três dedos, conhecidos como oviraptores. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Sua mão com dois dedos nos levou a observar como a mão e o membro anterior mudaram ao longo da evolução dos oviraptores – que não havia sido estudada antes. Isso revelou algumas tendências inesperadas, que são uma peça-chave no quebra-cabeça de por que os oviraptores eram tão diversos antes da extinção que matou os dinossauros”, disse Gregory Funston, que liderou o estudo. </div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A descoberta de que os dinossauros podem desenvolver adaptações para os membros anteriores sugere que o grupo pode alterar suas dietas e estilos de vida, e permitiu que eles se diversificassem e se multiplicassem, explicou a equipe. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os pesquisadores também descobriram que o Oksoko avarsan (como muitas outras espécies pré-históricas) era sociável na "juventude". Os fósseis de quatro jovens dinossauros foram preservados descansando juntos.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Fonte:</b> Portal G1</div><p></p>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-86895186814593993582020-09-02T09:04:00.002-07:002020-12-17T08:11:20.711-08:00Cientista descobre fóssil de dinossauro de 166 milhões de anos 'por acaso' em praia<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbPLvZFkJV1VJvE1IH21xno2tJKc3wu78G78Q39756re29lmH6Y6omez9tiWfZFuQ-cY1AJM038nUOcjz3ykRIt3nYP1R1ZqvGLyfl11V1Qhf6t4lQJVGqBj3abodnIQTHjLya2dK0W2A/s900/fossil-foi-encontrado-na-costa-em-eigg-uma-pequena-ilha-da-escocia-1598481582915_v2_900x506.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="900" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbPLvZFkJV1VJvE1IH21xno2tJKc3wu78G78Q39756re29lmH6Y6omez9tiWfZFuQ-cY1AJM038nUOcjz3ykRIt3nYP1R1ZqvGLyfl11V1Qhf6t4lQJVGqBj3abodnIQTHjLya2dK0W2A/w400-h225/fossil-foi-encontrado-na-costa-em-eigg-uma-pequena-ilha-da-escocia-1598481582915_v2_900x506.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Fóssil foi encontrado na costa em Eigg, uma pequena ilha da Escócia - Imagem: E. Panciroli</b></span></td></tr></tbody></table><br /><p></p><div style="text-align: justify;">Uma cientista descobriu um fóssil de dinossauro de 166 milhões de anos enquanto corria pela costa de uma pequena ilha na Escócia. Elsa Panciroli estava correndo para se encontrar com sua equipe de pesquisadores de paleontologia em Eigg quando fez a descoberta.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Na Escócia, fósseis de ossos de dinossauros só haviam sido encontrados anteriormente na Ilha de Skye. O osso do membro tem cerca de 50 cm de comprimento e acredita-se que pertença a um estegossauro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os cientistas têm procurado fósseis de dinossauros na ilha há cerca de 200 anos. Anteriormente, os únicos fósseis encontrados em Eigg eram de répteis marinhos e peixes.</div><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_sDyLMzAtJc7uaEtAsnnYf8O1j3BxtXeqEklO8HT9TiLXOO8iInhl_9qdGurB_3erOpeO-EqAQUAKfIbTDJ20pfyx5iFseLru5skhhR0Jwfx6OOaePaWp5J6ViSriq895KRL-I4iTtk0/s750/elsa-panciroli-disse-que-a-descoberta-foi-completamente-ao-acaso-1598481636553_v2_750x421.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="421" data-original-width="750" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_sDyLMzAtJc7uaEtAsnnYf8O1j3BxtXeqEklO8HT9TiLXOO8iInhl_9qdGurB_3erOpeO-EqAQUAKfIbTDJ20pfyx5iFseLru5skhhR0Jwfx6OOaePaWp5J6ViSriq895KRL-I4iTtk0/w400-h225/elsa-panciroli-disse-que-a-descoberta-foi-completamente-ao-acaso-1598481636553_v2_750x421.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Elsa Panciroli disse que a descoberta foi completamente ao acaso - Imagem: S Brusatte</b></span></td></tr></tbody></table><br /><div style="text-align: justify;">Panciroli disse que a equipe de pesquisa estava procurando por esses fósseis, mas não esperava encontrar evidências de um dinossauro. A descoberta foi datada do período Jurássico Médio. Panciroli, que trabalha nos Museus Nacionais da Escócia, disse: "Foi uma descoberta um tanto fortuita." "O dia já estava quase acabando e eu estava correndo para alcançar o resto da equipe, que estava bem longe."</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Percebi que eu tinha passado por cima de algo que não parecia normal. Não estava claro exatamente a que tipo de animal pertencia na hora, mas não tinha dúvida de que era um osso de dinossauro." Ela disse que foi uma descoberta "extremamente significativa", e acrescentou: "Globalmente, os fósseis do Jurássico Médio são raros e até agora os únicos fósseis de dinossauros encontrados na Escócia estavam na Ilha de Skye".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Este osso tem 166 milhões de anos e nos fornece evidências de que os estegossauros viviam na Escócia nessa época." Steve Brusatte, paleontólogo da Universidade de Edimburgo, disse: "A descoberta deste osso por Elsa é realmente notável.</div><p></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhENyI8ucaDPbZz65BeiW5hB8iWvF0X4GTsdiHXhyphenhyphenFMDO7Nn9boy_LbsA8X5T_GgA4Gx_XtsL7aeYlHTN6Nof1wMKg4G-AQyo9mDsRr9nps_gntIBq_5Xr2IjtRNultfM7_1syc9i0dYNY/s960/o-fossil-esta-agora-nas-colecoes-dos-museus-nacionais-da-escocia-em-edimburgo-1598481740884_v2_750x1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="750" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhENyI8ucaDPbZz65BeiW5hB8iWvF0X4GTsdiHXhyphenhyphenFMDO7Nn9boy_LbsA8X5T_GgA4Gx_XtsL7aeYlHTN6Nof1wMKg4G-AQyo9mDsRr9nps_gntIBq_5Xr2IjtRNultfM7_1syc9i0dYNY/w313-h400/o-fossil-esta-agora-nas-colecoes-dos-museus-nacionais-da-escocia-em-edimburgo-1598481740884_v2_750x1.jpg" width="313" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>O fóssil está agora nas coleções dos Museus Nacionais da Escócia, em Edimburgo - Imagem: N. Larkin</b></span></td></tr></tbody></table><br /><p></p><div style="text-align: justify;">"Este fóssil é uma evidência adicional de que os estegossauros com placas costumavam vagar pela Escócia, o que corrobora as pegadas da Ilha de Skye que identificamos como sendo feitas por um estegossauro." O osso está agora nas coleções dos Museus Nacionais da Escócia, em Edimburgo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Fonte: </b>Portal UOL e BBC News</div><p></p>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-14860184225863703372020-08-12T08:28:00.003-07:002020-12-16T07:10:24.376-08:00Novo dinossauro 'primo' do Tiranossauro Rex é descoberto em ilha britânica<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYTUiVJpFDyQUyoLSzr5XxGo9NLpP38jpTewibghtfuH3JbMDD6n_XtZU8poM3c80K3HKiZRvfrVrXIyW3-Wkx1G3o-cfm4yphRzfRfvdyA-Hs0qh-9WD3f3PO8nmqzZgbDRtlUdgJBH4/s800/_113897888_dino.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYTUiVJpFDyQUyoLSzr5XxGo9NLpP38jpTewibghtfuH3JbMDD6n_XtZU8poM3c80K3HKiZRvfrVrXIyW3-Wkx1G3o-cfm4yphRzfRfvdyA-Hs0qh-9WD3f3PO8nmqzZgbDRtlUdgJBH4/s320/_113897888_dino.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Uma imagem gerada por computador foi criada de uma impressão dos momentos finais do Vectaerovenator inopinatus (Foto: Trudie Wilson)<br /><br /><br /></b></span></td></tr></tbody></table><p></p><div style="text-align: justify;"><b>Paleontologistas da Universidade de Southampton acreditam que quatro ossos encontrados no ano passado na Ilha de Wight, na costa sul da Inglaterra, pertencem a uma nova espécie de dinossauro terópode. Os ossos foram descobertos em uma praia chamada Shanklin.</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O dinossauro viveu no período Cretáceo, 115 milhões de anos atrás, e estima-se que tivesse até 4 metros de comprimento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Foi denominado Vectaerovenator inopinatus e pertence ao grupo de dinossauros que inclui o Tyrannosaurus rex e os pássaros modernos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibY20H2p38mzGY0ZV4GhVpGoGnvoEEY_M2sToQuBLaude1moJjbrplWOKYf9xfhibLDE9NTYBLwWaM7cjFuOKNT-3_9Ao2_qypQkJ4Z0aZNfahOzrPTnE2waT_Pl722b1446yZMlZSWYU/s800/_113897894_dino2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibY20H2p38mzGY0ZV4GhVpGoGnvoEEY_M2sToQuBLaude1moJjbrplWOKYf9xfhibLDE9NTYBLwWaM7cjFuOKNT-3_9Ao2_qypQkJ4Z0aZNfahOzrPTnE2waT_Pl722b1446yZMlZSWYU/s320/_113897894_dino2.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Uma silhueta de um terópode indicando de onde eram os ossos</b></span></td></tr></tbody></table><span style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><b> (Foto: <span lang="en-GB">Darren Naish)</span></b></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O nome se refere aos grandes espaços de ar encontrados em alguns dos
ossos — do pescoço, costas e cauda da criatura — que é uma das
características que ajudaram os cientistas a identificarem suas origens
terópodes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esses sacos de ar, também vistos em pássaros modernos, eram extensões do
pulmão, e é provável que "ajudassem a alimentar um sistema respiratório
eficiente, ao mesmo tempo que tornavam o esqueleto mais leve", segundo a
Universidade de Southampton.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">Os
fósseis foram encontrados em três descobertas distintas em 2019 e
entregues ao Museu dos Dinossauros na ilha, em Sandown, onde estão sendo
exibidos.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">Robin
Ward, um "caçador" de fósseis de Stratford-upon-Avon, cidade onde
Shakespeare nasceu, estava visitando a Ilha de Wight com sua família
quando fizeram a descoberta.</p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheO6ccn7HlyDewA-XL34AmSzd1Fc97SkMBA0OzWwFa_qqBp1s30ZVnG1gmQyFYJ1aPvMg-X56I1xReANAzFAXg_AU5XRUFyCIsCtkzUGuQNJG6xhyphenhyphenjldgLUUsWsw2qGRoecDLH58gd_rA/s800/_113904710_bones.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheO6ccn7HlyDewA-XL34AmSzd1Fc97SkMBA0OzWwFa_qqBp1s30ZVnG1gmQyFYJ1aPvMg-X56I1xReANAzFAXg_AU5XRUFyCIsCtkzUGuQNJG6xhyphenhyphenjldgLUUsWsw2qGRoecDLH58gd_rA/s320/_113904710_bones.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Os quatro ossos foram encontrados em três descobertas separadas em 2019</b></span></td></tr></tbody></table><span style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><b> (Foto: <span lang="en-GB">University of Southampton)</span></b></div></span><br /><br />"A alegria de encontrar os ossos foi absolutamente fantástica", disse ele.<br /><br />James Lockyer, de Spalding, Lincolnshire, no leste da Inglaterra, também estava visitando a ilha quando encontrou outro osso.<br /><br />"Parecia diferente das vértebras de répteis marinhos que encontrei no passado", disse ele.<br /><br />"Eu estava procurando em um lugar em Shanklin onde me haviam dito - e eu havia lido - que não encontraria muito lá."<br /><br />"No entanto, sempre procuro as áreas onde os outros não procuram e, nesta ocasião, valeu a pena."<br /><br />Paul Farrell, de Ryde, cidade da própria Ilha de Wight, também encontrou um osso: "Eu estava caminhando na praia, chutando pedras e me deparei com o que parecia um osso de um dinossauro".<br /><br />"Fiquei realmente chocado ao descobrir que poderia ser uma nova espécie."<br /><br /><b>'Esqueleto delicado'</b><br /><br />Chris Barker, que liderou o estudo da Universidade de Southampton, disse que os cientistas ficaram "impressionados com o quão 'vazio' este animal era". "Ele era repleto de espaços aéreos."<br /><br />"Partes de seu esqueleto devem ter sido bastante delicadas."<br /><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyVpQRExMGTLw56HrRMzAW7VwVpV8-4R738IxTJtzXfnxkBc2K5U7OM8nb_1Tg2CIxV2sTBEa6n71ahO30cL_4E8TMHMfGNGSIlV1akOn4w8mS6UqmTCbbFqGt-qPCQtbCpoRt-ID5Ug8/s800/_113898083_capture.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyVpQRExMGTLw56HrRMzAW7VwVpV8-4R738IxTJtzXfnxkBc2K5U7OM8nb_1Tg2CIxV2sTBEa6n71ahO30cL_4E8TMHMfGNGSIlV1akOn4w8mS6UqmTCbbFqGt-qPCQtbCpoRt-ID5Ug8/s320/_113898083_capture.jpg" width="320" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">Os fósseis de dinossauros foram descobertos na praia de Shanklin (Foto: <br />Michael Garlick)</span></b></td></tr></tbody></table><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr"><br />"O
registro de dinossauros terópodes do período 'médio' do Cretáceo na
Europa não é tão bom, então tem sido realmente emocionante ser capaz de
aumentar nossa compreensão da diversidade das espécies de dinossauros
dessa época."</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">"Você
não costuma encontrar dinossauros nos depósitos de Shanklin, pois eles
foram depositados em um habitat marinho. É muito mais provável que você
encontre ostras fósseis ou madeira, então este é um achado raro."</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">É
provável que o Vectaerovenator vivesse em uma área logo ao norte de
onde seus restos foram encontrados, com a carcaça tendo sido levada para
o mar raso próximo.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">As
descobertas da universidade devem ser publicadas na revista Papers in
Palaeontology, com os que acharam os fósseis como coautores.</p><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr"><b>Fonte: </b>BBC News</p></div></div></div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-13479083152740187012020-07-10T08:55:00.001-07:002020-12-17T08:01:21.208-08:00Pesquisadores apresentam fóssil de dinossauro encontrado no Ceará<p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KFrRd9wm17f5llDoeWcgjm8UA2kEYMsCf7qsiT_YsM44eUqImZrkp1iUsR7CE5s514nOIppKoh-2NixEWA0EJHRmcvj4stQME_OAJoaokBcwxRSf-RmPlfwURfMdAuFFoCax0RmfD0Y/s900/ilustracao-de-como-deve-ter-sido-o-aratasaurus-museunacionali-1594404647508_v2_900x506.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="900" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KFrRd9wm17f5llDoeWcgjm8UA2kEYMsCf7qsiT_YsM44eUqImZrkp1iUsR7CE5s514nOIppKoh-2NixEWA0EJHRmcvj4stQME_OAJoaokBcwxRSf-RmPlfwURfMdAuFFoCax0RmfD0Y/w400-h225/ilustracao-de-como-deve-ter-sido-o-aratasaurus-museunacionali-1594404647508_v2_900x506.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;"><b>Ilustração de como deve ter sido o Aratasaurus - Imagem: Divulgação/Museu Nacional</b></span></td></tr></tbody></table><br /></p><div style="text-align: justify;">Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco, do Museu Nacional e da Universidade Regional do Cariri apresentaram hoje um fóssil de dinossauro de uma espécie inédita encontrado em 2008 na unidade geológica Formação Romualdo, no Ceará, o Aratasaurus museunacionali, animal terrestre e carnívoro. A pesquisa foi publicada hoje na revista do Grupo Nature - Scientific Reports. Segundo o diretor do Museu Nacional/UFRJ, Alexander Kellner, o fóssil foi batizado em homenagem à instituição, cujo palácio na Quinta da Boa Vista foi destruído pelo incêndio em 2018. Ele explicou que ara e ata vêm do tupi e significam nascido e fogo, respectivamente. Já saurus vem do grego e é muito usado para denominar espécies répteis recentes e fósseis. A tradução de Aratasaurus é nascido do fogo, em alusão ao incêndio no museu.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O fóssil tem entre 110 e 115 milhões de anos. Apenas uma das patas do animal está preservada, a direita traseira. "A forma como os ossos estão dispostos, articulados, levam a crer que ele provavelmente deveria estar mais completo antes de sua coleta", disse o paleontólogo da Universidade Regional do Cariri Renan Bantim. Apesar de incompleto, grande parte das peculiaridades anatômicas do Aratasaurus em relação aos outros dinossauros celurossauros está nos dedos da pata.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo os pesquisadores, embora à primeira vista pareça pouco, esses ossos guardam características anatômicas importantes para sua classificação e para entender sua evolução. Pelas dimensões da pata e recorrendo a espécies evolutivamente próximas que são mais completas, a equipe chegou à conclusão de que se tratava de um animal de médio porte, chegando aos 3,12 metros e podendo ter pesado até 34,25 quilos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Entretanto, pela análise da microestrutura de seus ossos, foi possível verificar que se tratava de um dinossauro jovem, podendo crescer ainda mais até chegar na sua fase adulta. "Chegamos a essa conclusão analisando os anéis de crescimento que ficaram impressos nos ossos do Aratasaurus, contabilizando apenas quatro", afirmou o paleontólogo Rafael Andrade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A anatomia do fóssil encontrado, principalmente a dos dedos do pé, indica que se trata de uma linhagem de dinossauro com origem mais antiga do que a que deu origem aos tiranossaurídeos. Ainda não se sabe muito sobre onde essas linhagens mais antigas estavam no planeta.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"O Aratasaurus aponta que parte dessa rica história pode estar no Nordeste do Brasil e na América do Sul. Sendo assim, ainda há muitas lacunas para desvendar esse quebra-cabeças evolutivo, mas com essa descoberta colocamos mais uma peça para entendê-lo", disse a paleontóloga da Universidade Federal de Pernambuco, Juliana Sayão.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"O Aratasaurus é uma linhagem irmã do Zuolong, um celurossauro do Jurássico da China, o que sugere que os celurossauros mais antigos estariam mais amplamente distribuídos pelo planeta e ao longo de um tempo maior", informou o paleontólogo chinês Xin Cheng.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Descoberta Após ser descoberto em 2008, numa mina de gesso, o fóssil do Aratasaurus foi levado para o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri, no interior do Ceará, e em seguida, encaminhado para o Laboratório de Paleobiologia e Microestruturas, no Centro Acadêmico de Vitória, da Universidade Federal de Pernambuco para ser preparado e estudado. O processo de preparação, que consiste na retirada da rocha que envolve o fóssil, foi lento e complexo devido à fragilidade em que se encontrava o achado, segundo os pesquisadores.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Entre 2008 e 2016, foram feitas análises microscópicas de seus tecidos através de pequenas amostras dos ossos. Há quatro anos, o fóssil foi levado para o Museu Nacional/UFRJ para que uma pequena parte fosse preparada em detalhe. "Deixar um exemplar como este, pronto para estudo, requer cuidados especiais, tais como o uso de equipamentos e produtos adequados. Devido à fragilidade e grande importância do espécime, seu preparo requereu o uso constante de microscopia e de ferramentas de precisão", explicou o preparador de fósseis do Museu Nacional/UFRJ, Helder de Paula Silva. Apesar do incêndio de 2018 no Museu Nacional, a área onde estava esse fóssil não foi atingida e ele permaneceu intacto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além de sua importância científica, a expectativa é de que o Aratasaurus possa ajudar a divulgar a paleontologia na região do Cariri. "Essa descoberta é um marco para o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, pois será o primeiro fóssil de dinossauro depositado nesse museu e se espera, com isso, aumentar a visitação de áreas do Geopark Araripe", afirmou o paleontólogo da Universidade Regional do Cariri Álamo Saraiva.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo a pesquisadora Juliana Sayão, o Aratasaurus museunacionali contribui para que as instituições científicas entendam a história evolutiva dos terópodes, que compõem o grupo de dinossauros carnívoros que têm como representantes atuais as aves.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Toda descoberta de um fóssil é importante porque obtemos registros que ajudam a reconstruir a história do planeta e refazer o caminho da evolução dos organismos que viveram aqui desde milhões de anos atrás. Muitas vezes o fóssil é único e guarda todas as informações sobre aquela espécie ou grupo de animais", disse Juliana.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Fonte:</b> Portal Uol e Agência Brasil</div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-378900033936609762020-06-05T08:49:00.001-07:002020-12-17T07:53:32.870-08:00Fóssil de dinossauro bem preservado revela refeição de 110 milhões de anos<div style="text-align: justify;"><b>Restos encontrados em estômago de nodossauro apontam a preferência do animal por samambaias e dão indícios de como ele interagia com o meio ambiente</b></div><div><b><br /></b></div><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnSLeV29x12g6EJw2QXXTPSoBZOvy4SCdOE15jyoDmjENkCe1NWhR8HQ6pC85QYE4scaMaquH5eMtriHrVgVV85-tEXV8ZEEmjsvpm_k_B58viIIPLQ1rHIdORK1CgFeQQf4NEmO5lHMI/s2048/westerncanad.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1707" data-original-width="2048" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnSLeV29x12g6EJw2QXXTPSoBZOvy4SCdOE15jyoDmjENkCe1NWhR8HQ6pC85QYE4scaMaquH5eMtriHrVgVV85-tEXV8ZEEmjsvpm_k_B58viIIPLQ1rHIdORK1CgFeQQf4NEmO5lHMI/w400-h334/westerncanad.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: start;"><span style="font-size: x-small;"><b>Pesquisadores descobriram qual foi a última refeição do dinossauro Borealopelta markmitchelli (Foto: Reprodução/RoyalTyrrell Museum of Palaeontology)</b></span></span></td></tr></tbody></table><br /><br /><div style="text-align: justify;">Pesquisadores descobriram qual foi a última refeição de um nodossauro bem preservado de mais de 110 milhões de anos da espécie Borealopelta markmitchelli. O animal, que tinha uma espécie de carapaça parecida com uma armadura, pesava cerca de 1,3 tonelada quando vivo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O fóssil do dinossauro foi encontrado no Canadá em 2011 e, desde então, os cientistas estão trabalhando para descobrir novas informações sobre ele — inclusive sobre sua alimentação. "O conteúdo real do estômago preservado de um dinossauro é extraordinariamente raro, e esse é de longe o mais bem preservado encontrado até hoje", contou, em nota, o geólogo Jim Basinger, membro da equipe de estudos. Segundo ele, o estômago encontrado é uma massa distinta do tamanho de uma bola de futebol.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O artigo, publicado na revista científica Royal Society Open Science, detalha a dieta do dinossauro herbívoro e comenta sobre a interação do animal com seu ambiente. "A última refeição foi [composta] principalmente por folhas de samambaia: 88% de material de folhas mastigadas e 7% de caules e galhos", disse David Greenwood, professor e pesquisador da Universidade de Saskatchewan, no Canadá.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os cientistas analisaram a flora da região em que ele vivia e descobriram que seu paladar era exigente, optando por comer samambaias específicas (leptosporangiate, a maior grupo de samambaias que existem hoje) e deixando de se alimentar de muitas folhas de cicadáceas e coníferas, comuns à paisagem do início do Período Cretáceo. A equipe identificou 48 tipos de sedimentos, incluindo musgo ou erva-fígado, 26 musgos e samambaias, 13 plantas gimnospermas (principalmente coníferas) e duas angiospermas (plantas com flores).</div><div><div style="text-align: justify;">"Além disso, há [uma quantidade] considerável de carvão no estômago a partir de fragmentos de plantas queimadas, indicando que o animal estava navegando em uma área recentemente queimada, aproveitando um incêndio recente e o fluxo de samambaias que frequentemente emergem em uma paisagem queimada", disse Greenwood.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essa adaptação à ecologia do fogo é uma informação nova. Os cientistas acreditam que, assim como os grandes herbívoros, os nodossauros podem ter moldado a vegetação da paisagem, possivelmente mantendo áreas mais abertas. Segundo os pesquisadores, as análises continuarão para entender mais sobre seu ambiente e comportamento.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Fonte: </b>Revista Galileu</div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-37307450818309967122020-05-20T09:11:00.001-07:002020-12-14T08:23:15.350-08:00Fósseis de répteis que viveram antes dos dinossauros são descobertos em SC<p>Com
seca e nível baixo de rio, materiais foram encontrados em Três Barras.
Pesquisadores estudam descoberta que acreditam ter mais de 280 milhões
de anos.</p><p><i>Por G1 e NSC TV</i></p><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhChfSpQ__QCPuqY97HU24gKGXUvjFk5l-7k6NQKcpg1HgiG6SswOyJYGn3JzVeZNesyaeJ1HdmLUsw6vRrRAu-nxH6zV3Wj9efoB0FH8tZtINBa7Phg8qavuEHFw-nfCyEVsPm6NP3JTU/s984/mesossauro.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="984" data-original-width="984" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhChfSpQ__QCPuqY97HU24gKGXUvjFk5l-7k6NQKcpg1HgiG6SswOyJYGn3JzVeZNesyaeJ1HdmLUsw6vRrRAu-nxH6zV3Wj9efoB0FH8tZtINBa7Phg8qavuEHFw-nfCyEVsPm6NP3JTU/s320/mesossauro.webp" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">Fósseis de Mesossauro foram descobertos em SC — Foto: Universidade do Contestado/Divulgação </span></b></td></tr></tbody></table><br /></p><p style="text-align: justify;">Fósseis que seriam de répteis que viveram há 280 milhões de anos foram encontrados em Três Barras, no Norte de Santa Catarina. A descoberta está sendo estudada por pesquisadores do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado e depois, deve ser encaminhada para o museu da cidade para ficar exposto à comunidade. </p><p style="text-align: justify;">Com a seca em Santa Catarina, o nível do rio Negro em Três Barras, na divisa com o Paraná, baixou tanto que as rochas ficaram expostas. Os moradores desconfiaram do aspecto diferente de algumas pedras que encontraram no fim de abril e acionaram os pesquisadores da universidade, que fica em Mafra, na mesma região catarinense. </p><p style="text-align: justify;">No início de maio, os pesquisadores estiveram no local, onde retornaram em 16 de maio, fizeram coletas dos materiais que seguem sendo analisados.</p><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="7" data-block-type="unstyled" data-block-weight="41"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> Segundo Luiz Carlos Weinschutz, que é coordenador do Centro
Paleontológico, o baixo nível de rios pode oferecer dados fundamentais
para a ciência. Em períodos de seca podem revelar rochas com fosseis e
que ficaram muito tempo recobertas pela água. </p> </div><p> </p><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="8" data-block-type="raw" data-block-weight="52"> <p class="content-text__container"></p><blockquote class="content-blockquote theme-border-color-primary-before" style="text-align: justify;">"A
gente reconheceu várias estruturas que são referentes a fósseis de
antigos répteis e que são muito interessantes para a ciência. Embora a
gente esteja vivenciando este período de seca, é uma possibilidade única
para a ciência pode r ter mais informações, dados sobre a história
antiga da região", afirma o pesquisador.</blockquote></div><b>Mesossauro</b><div><br /></div><br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnG6tyojoUd4q4htfS-4wI4u_RFsyXYwxd0kXcw_3JKZ0DZEF5h-5EhMJXBvG3vS9FPu_-0hKxzP2MH-tKMmETRorj_NWbOtikNlixA4y1UQ5Pl_UA40gVmJ-Lf3QyTDxFhCUzTBwg1HU/s984/equipe.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="738" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnG6tyojoUd4q4htfS-4wI4u_RFsyXYwxd0kXcw_3JKZ0DZEF5h-5EhMJXBvG3vS9FPu_-0hKxzP2MH-tKMmETRorj_NWbOtikNlixA4y1UQ5Pl_UA40gVmJ-Lf3QyTDxFhCUzTBwg1HU/s320/equipe.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>Pesquisadores recolheram fósseis para análises no Norte de SC — Foto: Univerdiade do Contestado/Divulgação</b></span></td></tr></tbody></table><div><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="11" data-block-type="unstyled" data-block-weight="24"><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""><br /></p><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">Os fósseis são de Mesossauro, que segundo os pesquisadores, milhões de
anos antes dos dinossauros e mediam de 80 centímetros a 1 metro. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="12" data-block-type="unstyled" data-block-weight="34"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
"O nome dele Mesossauro, nada a ver com dinossauros, ele é até muitos
mais antigo que os dinossauros", diz o pesquisador Everton Wilner.
Segundo ele, esses animais habitavam em um antigo golfo. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="13" data-block-type="unstyled" data-block-weight="37"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
"Eram répteis aquáticos, marinhos, que viviam num golfo que na
paleontologia e na geologia é conhecido como Golfo Irati. Esses animais
tinham membranas entre os dedos para facilitar o nado, se alimentavam de
pequenos crustáceos", detalha. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="14" data-block-type="unstyled" data-block-weight="31"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Ainda para os estudiosos, esses animais habitavam na antiga Pangeia,
quando os continente eram unidos. O pesquisador João Henrique Zadhi
Riceto conta que fósseis semelhantes foram encontrados na Africa do Sul. </p><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">"A identificação da mesma espécie em horizontes sendimentares
semelhantes tanto aqui quanto lá corroborou com as primeiras ideias da
deriva continental", diz. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO0i6cPBnID3FeE2jEgG6sWV5xRdrwNH4q0pxnajKFt83p-qWCoaF7BsBjHzZlf1rw2Fysge5PoGyY0V7ge5k-AvWkIdfDBxfyqRUKMOCr9-mFST9RTAsZj4YFG9rRiUN8dwCBOx2ZyVQ/s984/seca-no-rio-fosseis-sc.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="669" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO0i6cPBnID3FeE2jEgG6sWV5xRdrwNH4q0pxnajKFt83p-qWCoaF7BsBjHzZlf1rw2Fysge5PoGyY0V7ge5k-AvWkIdfDBxfyqRUKMOCr9-mFST9RTAsZj4YFG9rRiUN8dwCBOx2ZyVQ/s320/seca-no-rio-fosseis-sc.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Com seca em SC e baixo nível de rios, fósseis foram descobertos em SC — Foto: Universidade do Contestado/Reprodução </b></span></td></tr></tbody></table><br /><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""><b>Fonte:</b> Portal G1</p></div></div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-50862507464048985642020-04-02T09:12:00.001-07:002020-12-17T08:17:50.421-08:00Nova espécie de dinossauro carnívoro é encontrada na Argentina<p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiwbKJ-5-Ct_lyhM8gF4YaWJEJCawI1Nmygduw1Oqd3_sGhn0mDHqcZdNSZ0qkIIWIrKdwEIVA-qO_EcaU_am5L-LNvd2UYD1VqBI64tLh_X7Mkm7MvYNFcece0HfDJbfFFa_w5znWWSo/s900/os-restos-de-dinossauro-carnivoro-tralkasaurus-cuyi-que-viveu-na-patagonia-argentina-ha-90-mil-anos-1581641535837_v2_900x506.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="900" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiwbKJ-5-Ct_lyhM8gF4YaWJEJCawI1Nmygduw1Oqd3_sGhn0mDHqcZdNSZ0qkIIWIrKdwEIVA-qO_EcaU_am5L-LNvd2UYD1VqBI64tLh_X7Mkm7MvYNFcece0HfDJbfFFa_w5znWWSo/s320/os-restos-de-dinossauro-carnivoro-tralkasaurus-cuyi-que-viveu-na-patagonia-argentina-ha-90-mil-anos-1581641535837_v2_900x506.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Os restos de dinossauro carnívoro, Tralkasaurus cuyi, que viveu na Patagônia Argentina há 90 mil anos - Imagem: AFP/Museu Argentino de Ciências Naturais</b></span></td></tr></tbody></table><span style="color: #4d4d4d; font-family: UOLText, Arial, sans-serif; font-size: 18px;"><br /></span></p><div style="text-align: justify;">Os restos de uma nova espécie de dinossauro carnívoro que habitava a Patagônia Argentina há 90 milhões de anos foram encontrados por uma equipe de paleontologistas. Com quatro metros de comprimento, esse dinossauro terópode é muito menor que seu parente distante, o colossal Tyrannosaurus rex. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A descoberta ocorreu em fevereiro de 2018 a noroeste da província argentina de Río Negro (centro), e os cientistas batizaram as novas espécies de dinossauro abelisáurido como Tralkasaurus cuyi, informou quinta-feira a Agência Nacional de Divulgação Científica (CTyS) de La Matanza.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tralkasaurus significa "réptil do trovão" na língua mapuche, enquanto Cuyi se refere ao local onde foi encontrado, o planalto de El Cuy. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os abelissauros são uma família de dinossauros terópodes. O famoso Tyrannosaurus rex, um tiropossauro da América do Norte, atingiu 14 metros de comprimento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"O tamanho do corpo do Tralkasaurus é menor que o de outros carnívoros de seu grupo, os abelissauros, pois tem cerca de quatro metros de comprimento, enquanto os anteriormente conhecidos têm entre sete e 11 metros", disse o pesquisador Federico Agnolín, do Museu Argentino de Ciências Naturais (MACN) e do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (CONICET). </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Isso "revela que o grupo de terópodes abelissauros englobava um nicho ecológico muito mais amplo do que se pensava", explicou seu colega Mauricio Cerroni.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os pesquisadores encontraram o crânio da nova espécie, e o focinho ainda tem os dentes preservados. Eles também encontraram costelas cervicais e parte da coluna vertebral, do quadril e da cauda. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Embora o tamanho do Tralkasaurus cuyi seja muito pequeno comparado ao Tiranossauro ou Carnotauro (uma espécie que possuía chifres), este novo dinossauro compartilha com eles as características de ser bípede, de pescoço curto e musculoso, com quatro garras em cada perna traseira, enquanto os braços também eram muito curtos em relação ao corpo e os ossos dos membros eram leves e ocos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Esta nova descoberta nos ajuda a definir os hábitos ecológicos tanto dos dinossauros carnívoros quanto dos herbívoros", afirmou Cerroni. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo os pesquisadores, é possível que o Tralkasaurus tenha se alimentado dos pequenos dinossauros herbívoros conhecidos como iguanodontes, que foram encontrados pela mesma equipe de paleontologistas em locais próximos, juntamente com outras espécies, como tartarugas e lagartos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Fonte: </b>Portal UOL e AFP</div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-3155016616641747672020-03-13T08:34:00.003-07:002020-12-16T07:13:15.645-08:00Como é o menor dinossauro do mundo, encontrado em âmbar de 99 milhões de anos<p><i>Paul Rincon</i></p><p><i>Da BBC News</i></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQbn1k6soxb-qwzkKJI5crVQPJfxXzl3ZeOTdk42skva9eGXibKdW8eHUlCfZnf_6W4y353XZFxJJa_6jWTX3vbNPpx1xDkc0GEJnsHJD7YQdb7O7hg1GfBrLNrnn3kLgS62hTy2i-s2w/s800/_111220964_mediaitem111220963.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQbn1k6soxb-qwzkKJI5crVQPJfxXzl3ZeOTdk42skva9eGXibKdW8eHUlCfZnf_6W4y353XZFxJJa_6jWTX3vbNPpx1xDkc0GEJnsHJD7YQdb7O7hg1GfBrLNrnn3kLgS62hTy2i-s2w/s320/_111220964_mediaitem111220963.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;"><b>O espécime foi encontrado em um âmbar de 99 milhões de anos</b></span></td></tr></tbody></table><b><span style="font-size: x-small;">(Foto: <span lang="en-GB">Lida Xing)</span></span></b></td></tr></tbody></table><p></p><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;"><b><br />Cientistas
descobriram o menor dinossauro já encontrado. A nova espécie foi
descrita por uma pessoa da equipe como o "fóssil mais estranho" em que
ela já trabalhou.</b></p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">O espécime, encontrado no norte de Mianmar, consiste em um crânio de pássaro preso em um âmbar de 99 milhões de anos.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Em
artigo na revista científica Nature, os pesquisadores relatam que o
dinossauro teria o tamanho semelhante ao de um beija-flor abelha — o
menor pássaro existente.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">A
descoberta impressionante pode lançar luz sobre como os pequenos
pássaros evoluíram a partir dos dinossauros, que geralmente eram bem
maiores.</p><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Enquanto os menores dinossauros, como o Microraptor — que era parecido
com um pássaro —, pesavam centenas de gramas, o beija-flor abelha, por
exemplo, pesa apenas 2 gramas.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyAkMk5TOkDcDBnn_FOCPLjQdqheWS5N1qZ5wXIT5azee6NuhU3F60W5iCyEAvhZ8nnyjj7stlhKe6ITZ8sk2f095hY2obHDCj2DWH1FQvWweUFVt8FFCUTXtLOK4pnR_hrYzzwQWWxF8/s819/_111224827_mediaitem111224826.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="819" data-original-width="800" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyAkMk5TOkDcDBnn_FOCPLjQdqheWS5N1qZ5wXIT5azee6NuhU3F60W5iCyEAvhZ8nnyjj7stlhKe6ITZ8sk2f095hY2obHDCj2DWH1FQvWweUFVt8FFCUTXtLOK4pnR_hrYzzwQWWxF8/s320/_111224827_mediaitem111224826.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;"><b>Ilustração: Apesar de seu tamanho minúsculo, o Oculudentavis khaungraae parece ter sido um predador</b></span></td></tr></tbody></table><span style="font-size: x-small; text-align: left;"><div style="text-align: center;"><b> (Foto: <span lang="en-GB">Han Zhixin)</span></b></div></span></td></tr></tbody></table><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Os
animais que se tornam muito pequenos precisam lidar com problemas
específicos, como encaixar todos os órgãos sensoriais em uma cabeça
muito pequena ou manter o calor do corpo", afirmou o professor Jingmai
O'Connor, da Academia Chinesa de Ciências de Pequim.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">A nova espécie, apelidada de <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Oculudentavis khaungraae</i>, parece ter lidado com esses desafios de maneiras incomuns.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Por exemplo, a estrutura ocular do animal surpreendeu os cientistas.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Os
pássaros têm um anel de ossos, o anel escleral, que ajuda a sustentar o
olho. Na maioria das aves, os ossos individuais, chamados ossículos
esclerais, são simples e razoavelmente quadrados.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHIzSABhwLna10rbt_muytxYfiCD3hyphenhyphenKML1F9c8J80B0UCTxi7L53TI6IQp3TWAM7oC_p6EBEtVCXsGPKZQaBCqupB30atGrhgSe9MjI3JIK1v4JG3lKM5JJs4rLy1vdmIDOWTmrAKr1Y/s800/_111226331_mediaitem111226330.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHIzSABhwLna10rbt_muytxYfiCD3hyphenhyphenKML1F9c8J80B0UCTxi7L53TI6IQp3TWAM7oC_p6EBEtVCXsGPKZQaBCqupB30atGrhgSe9MjI3JIK1v4JG3lKM5JJs4rLy1vdmIDOWTmrAKr1Y/s320/_111226331_mediaitem111226330.jpg" width="320" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">Uma tomografia computadorizada do crânio de Oculudentavis khaungraae (Foto: Li Gang)<br /></span><br /></b></td></tr></tbody></table><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr"><br />Mas nos <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Oculudentavis</i>, eles são em forma de colher, uma característica anteriormente encontrada apenas em alguns lagartos.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">Os ossos do olho formariam um cone, como nas corujas. Isso indica que esse dinossauro tinha uma visão excepcional.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">Mas
ao contrário das corujas, os olhos ficavam ao lado e a abertura no
centro dos ossículos era estreita, o que restringiria a quantidade de
luz que entra no olho. Isso fornece fortes evidências de que o <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Oculudentavis</i> estava ativo durante o dia.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">Além
disso, os olhos da criatura se projetavam para fora do crânio de uma
maneira que não é vista em nenhum outro animal vivo, dificultando a
compreensão exata de como seus olhos funcionavam.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">"É
o fóssil mais estranho que já tive a sorte de estudar", explicou
O'Connor. "Adoro como a seleção natural acaba produzindo formas tão
bizarras. Também temos muita sorte de que esse fóssil tenha sobrevivido e
sido descoberto 99 milhões de anos depois".</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf5LgiFqxt-Ul7pLgtAGaaW7KSAN3hwY2vdIt7NHxx_gV8AONtOPfMm2s9oQt7zw467t7v3bP0zQ8qzw_9AuQR16BNxzrklcKC2wwyr8juTL1qZheNNUAxrLYrU-TDRUIbUR0wjBm4fBs/s800/_111220961_mediaitem111220959.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf5LgiFqxt-Ul7pLgtAGaaW7KSAN3hwY2vdIt7NHxx_gV8AONtOPfMm2s9oQt7zw467t7v3bP0zQ8qzw_9AuQR16BNxzrklcKC2wwyr8juTL1qZheNNUAxrLYrU-TDRUIbUR0wjBm4fBs/s320/_111220961_mediaitem111220959.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;"><b>Ilustração: Oculudentavis tinha um número surpreendentemente grande de dentes (Foto: </b></span></td></tr></tbody></table><span lang="en-GB" style="font-size: x-small; text-align: left;"><div style="text-align: center;"><b>Han Zhixin)</b></div></span></td></tr></tbody></table><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">Como
o novo espécime consiste apenas em um crânio, não é claro o
entendimento de como ele pode estar relacionado à evolução dos pássaros.
Algumas características do crânio são como as dos dinossauros, enquanto
outras são parecidas com as de pássaros que existem hoje na natureza.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">Os
pesquisadores dizem que o notável conjunto de características do
espécime descoberto poderia ter evoluído tanto pelas restrições da
miniaturização quanto pela especialização em um estilo de vida
específico.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">A
mandíbula do dinossauro tinha um número surpreendentemente grande de
dentes. Isso pode sugerir que, apesar de seu tamanho minúsculo, o
Oculudentavis era um predador que comia insetos.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">Alguns
tecidos moles também foram preservados com o crânio, notadamente os
restos da língua do animal, o que poderia fornecer mais informações
sobre sua biologia.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">A descoberta destaca o incrível potencial do âmbar em preservar exemplares fósseis que, de outra forma, não teriam sobrevivido.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">O
co-autor da pesquisa, Luis Chiappe, do Museu de História Natural do
Condado de Los Angeles, afirmou: "É uma sorte que essa pequena criatura
tenha sido preservada em âmbar, pois esses animais pequenos e frágeis
não são comuns no registro fóssil."</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">"Essa
descoberta é emocionante porque nos dá uma imagem dos pequenos animais
que viveram em uma floresta tropical durante a era dos dinossauros".</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">A localização geográfica da descoberta pode ter algo a ver com o processo de miniaturização, dizem os cientistas.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">O
isolamento em âmbar envolve frequentemente animais que evoluem com
tamanho corporal menor, com alguns exemplos notáveis ocorrendo nas
ilhas.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">Curiosamente, acredita-se que o âmbar de Mianmar tenha se formado em um antigo ponto da ilha.</p><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr"><b>Fonte:</b> BBC News</p></div></div></div></div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-69657564512320489722020-02-04T07:45:00.001-08:002020-12-14T07:51:17.286-08:00Fóssil de espécie rara de dinossauro é encontrado no sul do Brasil <p><b>Réptil pré-histórico
viveu há mais de 230 milhões de anos e foi encontrado em cidade no
interior do Rio Grande do Sul </b> </p><i>Guilherme Carrara, do R7</i><div><i><br /></i></div><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji9uG9eJGjxCd7KwR7lalh8gqgPU7IwLPE6cdzUiZ7So6CA2VzKGViwY8C_hIDsS-73l7aTivT9UoVfjfLFvJ0YdjSSpkPB1UgA3gpoHGAScB9W2UFFFW77qTAb2MzdndyIXPNlcJLBQA/s660/dinossauro-31012020141045811.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="660" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji9uG9eJGjxCd7KwR7lalh8gqgPU7IwLPE6cdzUiZ7So6CA2VzKGViwY8C_hIDsS-73l7aTivT9UoVfjfLFvJ0YdjSSpkPB1UgA3gpoHGAScB9W2UFFFW77qTAb2MzdndyIXPNlcJLBQA/s320/dinossauro-31012020141045811.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="content_image">
<h4 class="legend_box "><span style="font-size: x-small;">Fóssil da espécie Dynamosuchus collisensis foi encontrado no Rio Grande do Sul (</span><b style="font-size: small;">Divulgação/Márcio L. Castro) </b></h4></div></td></tr></tbody></table><div><p style="text-align: justify;">Uma nova espécie de dinossauro encontrada no Brasil foi apresentada em
estudo publicado nesta sexta-feira (31). O réptil pré-histórico viveu há
230 milhões de anos e ainda foi pouco estudada por ser raro de se
encontrar fósseis. </p>
<p style="text-align: justify;">
A pesquisa foi resultado da parceria da Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, com a Virginia Tech, nos EUA, e o
Museu de la Plata, na Argentina. O fóssil da espécie <em>Dynamosuchus collisensis</em>
foi encontrado pelo paleontólogo da UFSM, Rodrigo Temp Müller, no
município de Agudo (RS), durante visita a um sítio de escavação em março
de 2019.</p><p style="text-align: justify;"> Esta é apenas a quarta vez que um fóssil desse dinossauro foi
encontrado em todo o mundo, sendo que que a última vez foi há 50 anos,
na Argentina. Os outros dois foram encontrados no século 19, na Escócia.</p><p style="text-align: justify;">
Uma das características desse grupo de réptil pré-históricos é o
formato do focinho, que era alongado e projetado mais para a frente do
que a mandíbula. Os dois dentes inferiores também são característicos
por serem bem grandes e terem uma carapaça. O Dynamosuchus seria um
“primo” do crocodilo, já que existe parentesco na cadeia evolutiva, mas
não diretamente.</p><p>
</p><p style="text-align: justify;">
Os estudos anteriores indicam que esse dinossauro era terrestres e se
locomovia com as quatro patas, mas podia se levantar usando apenas as
patas traseiras em alguns casos.</p><i><br /></i></div><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmICT5A5jrxMYnkEuM6E8mWIZFNJT5W_wX1spr28cbsjr5rtAzCkrsSZ2EaNeUCXzmxLiAEpn-X5djq2zTeA7TBUm8IxCwcRpeLjDwgcKxDPGYhlLrRAuF77xPxIRzLzOsIzFNfp9HgGA/s780/fossil-encontrado-31012020141756918.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="340" data-original-width="780" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmICT5A5jrxMYnkEuM6E8mWIZFNJT5W_wX1spr28cbsjr5rtAzCkrsSZ2EaNeUCXzmxLiAEpn-X5djq2zTeA7TBUm8IxCwcRpeLjDwgcKxDPGYhlLrRAuF77xPxIRzLzOsIzFNfp9HgGA/s320/fossil-encontrado-31012020141756918.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="content_image">
<h4 class="legend_box "><span style="font-size: x-small;">Fóssil de Dynamosuchus collisensis encontrado (Divulgação/Rodrigo Temp Müller)</span></h4></div></td></tr></tbody></table><br /></div><div>O fóssil, assim como a maioria dos dinossauros encontrados no Brasil,
data do período geológico Triássico, quando surgiram os primeiros
dinossauros e grandes répteis.
<p>Segundo Müller, o Dynamosuchus provavelmente era um necrófago, o que é
extremamente raro no Período Triássico. Sua dieta era baseada em
procurar por corpos de outros animais e até de outros dinossauros
mortos.</p><div class="media_box embed intertitle_box">
<h3 class="content">Como a descoberta aconteceu</h3>
<span class="author"></span>
</div><p>
</p><p>
“A descoberta do fóssil foi feita em uma das visitas a um sítio
fossilistico. Nós já tínhamos encontrado um pedaço da carapaça do réptil
e eu comecei a escavar ao redor com cuidados até encontrar o fóssil.
Ele teria cerca de 2 metros e foi o primeiro da espécie encontrado no
Brasil”, disse Rodrigo Müller ao <strong>R7</strong>. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcDSuFyEADORtn7XrNK8PYDnKfkN3nQwNsuJ58ZihEeuSbvQM1-ISqyMcglPbDzOTOSEPGXNBiGk19tw6ab1x8pLTD-BMHEBbDRVhCHDPS4LdO6PVJ2kaZ0YuFfM3q1gHJMoBK3UxIJ6A/s490/municipio-de-agudo-rs-31012020141357303.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="490" data-original-width="300" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcDSuFyEADORtn7XrNK8PYDnKfkN3nQwNsuJ58ZihEeuSbvQM1-ISqyMcglPbDzOTOSEPGXNBiGk19tw6ab1x8pLTD-BMHEBbDRVhCHDPS4LdO6PVJ2kaZ0YuFfM3q1gHJMoBK3UxIJ6A/s320/municipio-de-agudo-rs-31012020141357303.jpeg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="content_image">
<h4 class="legend_box "><span style="font-size: x-small;">Local de pesquisa em Agudo (RS) - Divulgação/Jossano Morais </span></h4></div></td></tr></tbody></table><p>Müller ressalta a importância do estudo divulgado para a paleontologia
Brasileira. "A descoberta reforça a ideia de riqueza de fósseis aqui no
Brasil. Já fazia 50 anos desde a última vez. Agora abre a oportunidade
de encontrar outros grandes fósseis.”</p><p>
</p><p>
O brasileiro ressalta que a coleta de materiais foi feita totalmente
pela equipe da UFSM e que a parceria com outros pesquisadores é apenas
para a troca de informações e não financeira. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixDE4UoDKF76Oh97zD1r6E_aFReMiNzMhYJ5kHyIwpqdqzZAt0ExNIoZAhhA5m04LtnN3i73deWjYLQp5-N_h971rR9Ork4_y_oQ2tCE9TW6-PqYVsclnP6Chlq1jR1FI_rD8Ykqhynnk/s460/dinossauro-31012020142354437.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="305" data-original-width="460" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixDE4UoDKF76Oh97zD1r6E_aFReMiNzMhYJ5kHyIwpqdqzZAt0ExNIoZAhhA5m04LtnN3i73deWjYLQp5-N_h971rR9Ork4_y_oQ2tCE9TW6-PqYVsclnP6Chlq1jR1FI_rD8Ykqhynnk/s320/dinossauro-31012020142354437.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="content_image">
<h4 class="legend_box "><span style="font-size: x-small;">Comparação entre o dinossauro e o ser humano (Divulgação/Rodrigo Temp Müller) </span></h4></div></td></tr></tbody></table><div class="media_box embed intertitle_box">
<h3 class="content">O próximo passo</h3>
<span class="author"></span>
</div>
<p>
O professor afirma que sua equipe segue coletando dados. A próxima fase
da pesquisa ira estudar como o animal se locomovia e vivia a partir de
estudos de biomecânica do animal. Em breve, será possível saber a força e
velocidade das mordida. </p>
<p>
“Essa pesquisa mostra que temos um potencial muito grande de fósseis.
Mesmo jovens que gostaria de entrar na área tem muita coisa para
estudar. Vão haver várias outras descobertas para os próximos anos”,
ressalta para quem tem interesse em estudar paleontologia ou entrar para
a área nos próximos anos.</p><p><b>Fonte: </b>Portal R7</p></div></div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-2191252208965115762020-01-02T13:28:00.001-08:002020-12-15T13:38:03.295-08:00Dinossauros podem ter sido envenenados antes da queda de asteroide<p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjljXCRGKIc2Cqxja3sAC0IKdlLP1cPwNT_S_nW_EgwQAoW0QHf7aQlaS9jDmM6ZEdPWStd7BOufyn154_UhyphenhyphenvW3AoVXGATDGTe3CzGsnLlS_giETGsCHGktHSr_5sReV9Yv0RidlmPKE0/s900/estudo-colocou-em-duvidas-a-relacao-entre-queda-de-asteroide-e-macicas-erupcoes-com-o-fim-dos-dinossauros-1550835555008_v2_900x506.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="900" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjljXCRGKIc2Cqxja3sAC0IKdlLP1cPwNT_S_nW_EgwQAoW0QHf7aQlaS9jDmM6ZEdPWStd7BOufyn154_UhyphenhyphenvW3AoVXGATDGTe3CzGsnLlS_giETGsCHGktHSr_5sReV9Yv0RidlmPKE0/w400-h225/estudo-colocou-em-duvidas-a-relacao-entre-queda-de-asteroide-e-macicas-erupcoes-com-o-fim-dos-dinossauros-1550835555008_v2_900x506.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">Estudo descobriu que envenenamento por mercúrio pode ter se somado à
queda de asteroide e maciças erupções acabaram como causa da extinção
dos dinossauros Imagem: Getty Images</span></b></td></tr></tbody></table><i><br /></i></p><p><i>Helton Simões Gomes</i></p><div style="text-align: justify;">Até agora, a tese mais aceita para a extinção dos dinossauros é a Terra ter sido atingida por um asteroide que tornou a vida desses seres insustentável. Cientistas fizeram uma descoberta que, se não chega a questionar essa hipótese, adiciona um novo elemento à história. Antes de serem aniquilados pela entrada da rocha espacial na atmosfera terrestre, os seres gigantes podem ter sido envenenados por um elemento que também é tóxico aos seres humanos: o mercúrio.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em estudo publicado nesta semana na revista científica "Nature Communications", pesquisadores da Universidade de Michigan mostraram que erupções vulcânicas despejaram na atmosfera uma quantidade de mercúrio tão grande que aqueceu as águas oceânicas de forma abrupta e ainda contaminou seres vivos.</div><div style="text-align: justify;">Isso ocorreu antes mesmo do impacto do asteroide e durou alguns milhões depois do evento. Cientistas já haviam descoberto que a atividade dos vulcões do Decão, na Índia, acelerou em algum momento do período Cretáceo e que a lava cuspida por eles foi essencial na extinção dos dinossauros.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As novas evidências apresentadas pelos cientistas mostram que os vulcões podem ter tido outro tipo de participação no extermínio desses seres. Segundo os pesquisadores, eles foram os responsáveis por uma mudança climática e ecológica que não só afetou a vida dos dinossauros, mas também mudou as condições de vida em todo o globo e durou por muito tempo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Pela primeira vez, nós conseguimos fornecer indícios do impacto dos vulcões do Decão no meio ambiente e no clima. Foi uma surpresa incrível ver que as amostras [de lugares] em que as temperaturas marinhas mostraram um sinal de aquecimento abrupto também exibiram as maiores concentrações de mercúrio e que essas concentrações eram eram de magnitude semelhante a um local com significativa contaminação industrial por mercúrio moderna". <i>Kyle Meyer, pesquisador da Universidade de Michigan que liderou o estudo.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;">O mercúrio é um metal que pode ser um risco à vida de humanos, peixes e outros animais. Atualmente, os principais emissores deste elemento são usinas de eletricidade movidas a carvão e minas de ouro. Para analisar qual era o nível de mercúrio presente na atmosfera do período Cretáceo, os cientistas fizeram duas coisas. Primeiro, coletaram conchas contaminadas pela indústria na regiões da Virgínia, nos Estados Unidos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Esses locais possuem uma proibição à pesca por parte de humanos por causa dos altos níveis de mercúrio. Então, imagine o impacto ambiental desse nível de contaminação global de mercúrio por dezenas ou centenas de milhares de anos". <i>Sierra Petersen, geoquímica da Universidade de Michigan.</i></div><div><div style="left: -99999px; position: absolute; text-align: justify;">Isso ocorreu antes
mesmo do impacto do asteroide e durou alguns milhões depois do evento.
Cientistas já haviam descoberto que a atividade dos vulcões do Decão, na
Índia, acelerou em algum momento do período Cretáceo e que a lava
cuspida por eles foi essencial na extinção dos dinossauros.... - Veja
mais em
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2019/12/21/dinossauros-podem-ter-sido-envenenados-antes-da-queda-de-asteroide.htm?cmpid=copiaecola</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Depois disso, analisaram fósseis de conchas pré-históricas encontradas nos EUA, Argentina, Índia, Egito, Líbia e Suécia. Definiram as temperaturas marinhas em que esses seres viviam ao averiguar a presença de carbonato. Prosseguiram pela mensuração da quantidade de mercúrio. Concluíram que aqueles seres que viviam em águas mais quentes possuíam um nível de mercúrio mais alto, tão elevado que era similar ao de regiões modernas contaminadas pela atividade industrial.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo os cientistas, as anomalias de mercúrio já foram documentadas em sedimentos, mas nunca antes em conchas. A técnica desenvolvida por eles pode jogar luz sobre o estudo de extinções em massa e de mudança climática.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Fonte:</b> UOL</div><div><div style="left: -99999px; position: absolute;">Isso ocorreu antes
mesmo do impacto do asteroide e durou alguns milhões depois do evento.
Cientistas já haviam descoberto que a atividade dos vulcões do Decão, na
Índia, acelerou em algum momento do período Cretáceo e que a lava
cuspida por eles foi essencial na extinção dos dinossauros.
As novas evidências apresentadas pelos cientistas mostram que os vulcões
podem ter tido outro tipo de participação no extermínio desses seres.
Segundo os pesquisadores, eles foram os responsáveis por uma mudança
climática e ecológica que não só afetou a vida dos dinossauros, mas
também mudou as condições de vida em todo o globo e durou por muito
tempo.... - Veja mais em
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2019/12/21/dinossauros-podem-ter-sido-envenenados-antes-da-queda-de-asteroide.htm?cmpid=copiaecola</div></div></div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-47214991316102098992019-12-02T07:52:00.002-08:002020-12-14T07:56:21.281-08:00Nova descoberta aponta que dinossauros com penas viveram no Polo Sul<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm7tiHjkyJleuIMHiiVF5dzkxpGbh53EMsGZJ2Se41Fxa9jCIpwEr-ffzcmIn1gKf5GIHQR5A_pAC3yn6yCbbS8yCKcSLBxfS-pFFPxgbMQ6DHmabI-S52_MkxgEF2lyWIALDWsSFpS5k/s450/penas-fossilizadas-sao-encontradas-na-australia-1574112909502_v2_450x450.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="450" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm7tiHjkyJleuIMHiiVF5dzkxpGbh53EMsGZJ2Se41Fxa9jCIpwEr-ffzcmIn1gKf5GIHQR5A_pAC3yn6yCbbS8yCKcSLBxfS-pFFPxgbMQ6DHmabI-S52_MkxgEF2lyWIALDWsSFpS5k/s320/penas-fossilizadas-sao-encontradas-na-australia-1574112909502_v2_450x450.png" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><b>Penas fossilizadas são encontradas na Austrália Imagem: Reprodução/NatGeo/MELBOURNE MUSEUM</b></span></span></td></tr></tbody></table><br /><p style="text-align: justify;">Dez fósseis preservados de penas encontrados na região de Koonwarra, na Austrália, representam a primeira evidência que dinossauros com penas viveram nos polos da Terra, apontaram paleontologistas em novo estudo que será divulgado no jornal Gondwana Research. As penas têm 118 milhões de anos e são do começo do período Cretáceo, quando a Austrália era localizada mais ao sul e se juntava à Antártida no Polo Sul do planeta. Segundo a pesquisa, mesmo que o clima fosse mais quente do que atualmente na Antártida, os dinossauros devem ter desenvolvido penugem para enfrentar épocas mais frias.</p><p style="text-align: justify;">"As penas fósseis nunca foram encontradas em ambientes polares antes", diz o co-autor do estudo, Benjamin Kear, paleontologista da Universidade de Uppsala, na Suécia. "Nossa descoberta mostra pela primeira vez que uma grande variedade de dinossauros emplumados e pássaros primitivos capazes de voar habitavam as antigas regiões polares". Ossos fossilizados já foram encontrados nos extremos do planeta, mas nunca a presença de penas. Fósseis de uma espécie extinta de pinguim que indicava penas foi encontrada no Peru, mas tinham apenas 36 milhões de anos, quando a região ainda se encontrava ainda mais ao norte.</p><p style="text-align: justify;">Encontrar penas no período Cretáceo nesta parte da Austrália é, portanto, uma pista vital para os muitos usos que os animais antigos encontraram para essas distintas coberturas corporais, desde o acasalamento até o voo. Nesse caso, as penas podem ter sido importantes para o isolamento, permitindo que pequenos dinossauros carnívoros sobrevivessem aos difíceis meses de inverno.</p><p><b>Fonte:</b> UOL</p>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-75075493307371366492019-11-11T07:57:00.001-08:002020-12-14T07:59:56.835-08:00Fóssil de um dos dinossauros mais antigos do mundo é descoberto no Rio Grande do Sul<p><b>Gnathovorax significa mandíbulas vorazes, característica que reforça o perfil de caçador do dinossauro</b></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7aAZxpCtw1jB47EFh1PWuN7z-IwQgJNf551Bun8eUNtmxhSmTe_xH-5cFnhplRdppfGzY7Oy26oKmy8F2YFgx1d0yzTFoj8O_OyLq0M6WLjaaN7z1egSjiI0UXMX6RhIjkE6tVZI6yq8/s800/dino2-8898227.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="517" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7aAZxpCtw1jB47EFh1PWuN7z-IwQgJNf551Bun8eUNtmxhSmTe_xH-5cFnhplRdppfGzY7Oy26oKmy8F2YFgx1d0yzTFoj8O_OyLq0M6WLjaaN7z1egSjiI0UXMX6RhIjkE6tVZI6yq8/s320/dino2-8898227.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="upper claro peq"><span style="font-size: x-small;"><b>TV CAMPUS/UFSM/REPRODUÇÃO/JC</b></span></span></td></tr></tbody></table><br /><p></p><p style="text-align: justify;">O Rio Grande do Sul acrescentou mais um registro ao seu currículo de
habitat de dinossauros. O grupo de pesquisa que reúne Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade de São Paulo (USP) divulgou
que encontrou um esqueleto da espécie Gnathovorax cabreirai, com origem
de aproximadamente 230 milhões de anos.</p><p style="text-align: justify;">A descoberta, feita em escavações em 2014 em São João do Polêsine, na
região Central do Estado, foi publicada no periódico internacional
PeerJ. Segundo os pesquisadores da UFSM e USP, o fóssil achado é um dos
mais antigos do mundo. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2j_0Hr3dCVQyFYtRTOgNypNCcAQ4phiLhSy70zyhPMzTWE-QePJ34aWXPnbKmfLZO9oIx_XNC_GiVVGoYGkizSNKqDpVMedn-V5DHS02ECFuChPiwHT8fSoEr4nuSQ9E64VrgNagR-28/s800/dinos3-8898233.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="541" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2j_0Hr3dCVQyFYtRTOgNypNCcAQ4phiLhSy70zyhPMzTWE-QePJ34aWXPnbKmfLZO9oIx_XNC_GiVVGoYGkizSNKqDpVMedn-V5DHS02ECFuChPiwHT8fSoEr4nuSQ9E64VrgNagR-28/s320/dinos3-8898233.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><h6><span style="font-size: x-small;">Esqueleto na rocha mostra a descoberta em escavações em 2014 no Centro do Estado. Foto: UFSM/Divulgação</span></h6></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;">O esqueleto do animal revelou dentes pontiagudos e munidos de
serrilhas, assim como garras longas nos dedos das mãos, que ajudavam a
capturar as presas da espécie, esclarecem os pesquisadores. As
características revelam o perfil de caçador do animal, reforçada pelo
nome Gnathovorax, que significa mandíbulas vorazes. Já cabreirai é uma
referência ao paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira, que coordenou os
trabalhos da descoberta em 2014.</div>
<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ainda que fosse de estatura menor em comparação com predadores mais
conhecidos da era Mesozoica (compreendida nos períodos Triássico,
Jurássico e Cretáceo), como o Tiranossauro Rex, o Gnathovorax cabreirai
era "seguramente, um dos maiores carnívoros do seu ambiente", informam
os pesquisadores.</div>
<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A pesquisa foi conduzida pelo estudante de pós-graduação em
Biodiversidade Animal da UFSM Cristian Pereira Pacheco, pelos
paleontólogos Rodrigo Temp Müller, Leonardo Kerber, Flávio Pretto e
Sérgio Dias da Silva, também da UFSM, e pelo paleontólogo da USP Max
Cardoso Langer. O responsável por realizar a reconstrução do fóssil foi o
paleoartista Márcio Castro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<div style="text-align: justify;">O fóssil pode ser visitado no Centro de Apoio à Pesquisa
Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa/UFSM), em São João do Polêsine,
onde está em exposição. O Cappa fica aberto de segunda-feira a sábado,
das 9h às 12h e das 13h30min às 17h, com entrada gratuita.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Fonte: </b>Jornal do Comércio</div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-8223136193502248682019-11-05T07:40:00.001-08:002020-12-14T07:44:40.112-08:00Vértebra de dinossauro é encontrada no interior de SP<p><b>Fóssil encontrado em Uchoa (SP) já está em fase final de preparação e ficará exposto no Museu de Paleontologia Pedro Candolo.</b></p><p><i>Por Carolina Paschoalon*</i></p><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="2" data-block-type="unstyled" data-block-weight="54"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEighIDXS3IQ7dQr5jiNlRdGwx6tL8eND0Gd4fmp4gJNkCvBFMttAok0SPZGWwTQYeVUucWxSj3VXBw2Q4yw1xatZbRh9taO45ahPoRaiZFoO6d4qPavyRFMoY-PnS5XcpkvR9FgbhV53zE/s984/dino.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="738" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEighIDXS3IQ7dQr5jiNlRdGwx6tL8eND0Gd4fmp4gJNkCvBFMttAok0SPZGWwTQYeVUucWxSj3VXBw2Q4yw1xatZbRh9taO45ahPoRaiZFoO6d4qPavyRFMoY-PnS5XcpkvR9FgbhV53zE/s320/dino.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Vértebra de dinossauro é encontrada no interior de SP — Foto: Arquivo Pessoal</b></span></td></tr></tbody></table><br /></p><div style="text-align: justify;">Uma vértebra de dinossauro foi encontrada na zona rural de Uchoa (SP)
por um biólogo e um paleontólogo durante uma expedição em busca de
fósseis da espécie na região. A vértebra seria uma parte da cauda e foi
encontrada pela dupla no dia 5 de outubro. A divulgação da descoberta
foi feita nesta semana.</div><p></p> </div><p> </p><div class="wall protected-content"> <div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="3" data-block-type="unstyled" data-block-weight="37"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Segundo o biólogo Leonardo Silva Paschoa, ele e a equipe do Museu de
Paleontologia Pedro Candolo, de Uchoa, estavam em uma expedição em uma
área que há mais de 100 milhões de anos era terra dos dinossauros. </p><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">“Em um barranco tem uma rocha que é da formação muito antiga, então era
onde eles [dinossauros] ficavam. Nós sempre voltamos ao local para fazer
buscas”, contou o biólogo.</p><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="8" data-block-type="unstyled" data-block-weight="28"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""> De início, Leonardo pensou que se tratava de uma pedra, mas quando ele e
os amigos escavaram a rocha, perceberam que se tratava de uma vértebra
de dinossauro. </p> </div><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="9" data-block-type="unstyled" data-block-weight="28"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">
O pedaço ósseo de dinossauro foi levado para o laboratório do museu
para análise, onde foi constatado que se tratava de 20 centímetros da
cauda de um titanossauro. </p> </div><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="10" data-block-type="unstyled" data-block-weight="30"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">
"É muito comum encontrar fóssil dessa espécie na região. Já encontramos
outras vértebras, partes do braço. Vamos agora tentar montar uma arte
de como seria essa espécie", diz Leonardo. </p> </div><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> </p><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="11" data-block-type="unstyled" data-block-weight="32"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">
A espécie é conhecida por ter um pescoço longo e é herbívoro. O fóssil
já está em fase final de preparação e ficará exposto no Museu de
Paleontologia Pedro Candolo, em Uchoa.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5Rex57eI8WkMfTh1oVRIpicLDmIJtHm0E_jmQCLxgd4qU3379g1lBV6P8bEze2TreOZ-7d7leW1LJS5bZxz7gEi1a4y_Y2Dy2Awns6hT9TdDjsqawJi2H6QlN4yrvVVPuH3s8YSkq-lE/s984/aa.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="738" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5Rex57eI8WkMfTh1oVRIpicLDmIJtHm0E_jmQCLxgd4qU3379g1lBV6P8bEze2TreOZ-7d7leW1LJS5bZxz7gEi1a4y_Y2Dy2Awns6hT9TdDjsqawJi2H6QlN4yrvVVPuH3s8YSkq-lE/s320/aa.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Biólogo Leonado Paschoa com fóssil de titanossauro — Foto: Arquivo Pessoal </b></span></td></tr></tbody></table><br /><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""><b>Região tinha o Thanos</b></p><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Em Uchoa há um museu de paleontologia porque na região há um sítio arqueológico que vem sendo descoberto pelos pesquisadores. Uma das descobertas mais recentes, foi a de uma nova espécie de dinossauro, batizada de Thanos Simonattoi.</p><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Thanatos é um termo grego que personifica a morte e que também dá nome ao vilão Thanos, da franquia de quadrinhos Marvel. Já Simonattoi é uma homenagem ao sitiante Sérgio Simonatto, que ajudou a encontrar o fóssil.</p><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Esta descoberta foi divulgada em dezembro do ano passado. Segundo os pesquisadores, Thanos Simonattoi tinha cerca de 5 metros de comprimento e disputava com outros carnívoros o topo da cadeia alimentar na região de Ibirá há 80 milhões de anos.</p><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">A descoberta consiste na primeira espécie descrita para a região de Ibirá e também de dinossauro carnívoro conhecida para o cretáceo da região sudeste.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4tWK6eOY9PYHlUNSi73lQMV9pbAdcTTShJPqB7XwhfDFXqG2rtg7k0hiqYx9Jmy9F_tt-u_GfRBSGX1BS-mMjUDUJ_q7OhjRcI5jFqs-ZDNz8doUEcb8BZbcMHjMtChKgthcR1R9-25M/s984/dino+thanos.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="508" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4tWK6eOY9PYHlUNSi73lQMV9pbAdcTTShJPqB7XwhfDFXqG2rtg7k0hiqYx9Jmy9F_tt-u_GfRBSGX1BS-mMjUDUJ_q7OhjRcI5jFqs-ZDNz8doUEcb8BZbcMHjMtChKgthcR1R9-25M/s320/dino+thanos.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Dinossauro recém-batizado foi encontrado na região de Rio Preto — Foto: Divulgação</b></span> </td></tr></tbody></table><br /><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""><b>Fonte:</b> Portal G1</p></div></div></div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-24917874312657123652019-10-10T07:37:00.005-07:002020-12-14T06:41:06.330-08:00Fósseis de dinossauro carnívoro com dentes de tubarão são encontrados na Tailândia<p><b> Animal tinha mais de 9 metros de comprimento e pesava ao menos 3,5 toneladas.</b></p><p><i>Por Reuters</i></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdkm9Yny-NmMseTchShkfaP8drUVSf4bQyhZ_AQEi7Qg507VF7wa_P9lG9Tjv8vxLE9ZpM7URNqfZM2E-U96gaegaZb31w9GWjDwiUk8-jn9jY9U9DDj7zmCFFF1PIqnSpgF1W7VYcFBg/s1008/science-dinosaur.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="756" data-original-width="1008" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdkm9Yny-NmMseTchShkfaP8drUVSf4bQyhZ_AQEi7Qg507VF7wa_P9lG9Tjv8vxLE9ZpM7URNqfZM2E-U96gaegaZb31w9GWjDwiUk8-jn9jY9U9DDj7zmCFFF1PIqnSpgF1W7VYcFBg/s320/science-dinosaur.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><b>Reconstrução de cabeça de dinossauro por meio de fóssil encontrado na Tailândia — Foto: Soki Hattori and Duangsuda Chokchaloemwong/Handout via Reuters </b></span></span></td></tr></tbody></table><br /><p style="text-align: justify;">Fósseis de um grande dinossauro carnívoro que era um imponente predador há cerca de 115 milhões de anos foram desenterrados na Tailândia. A descoberta ajuda a entender o animal que está entre os primeiros membros de um grupo de dinossauros conhecidos por seus dentes similares a de tubarões, usados para rasgar carnes.</p><p style="text-align: justify;">Cientistas afirmaram nesta quarta-feira (9) que o dinossauro, chamado Siamraptor suwati, tinha mais de 9 metros de comprimento e pesava ao menos 3,5 toneladas.</p><p style="text-align: justify;">O Siamraptor, maior dinossauro carnívoro já descoberto na Tailândia, viveu durante o período cretácico em um ambiente centrado em um sinuoso sistema fluvial e se alimentava de dinossauros herbívoros, disseram os pesquisadores.</p><p style="text-align: justify;">O paleontólogo Duangsuda Chokchaloemwong, da Universidade Nakhon Ratchasima Rajabhat e do Museu de Fósseis Khorat, na Tailândia, disse que esqueletos parciais de quatro dinossauros da espécie foram encontrados em Korat, na Tailândia.</p><p style="text-align: justify;">Os fósseis incluem partes do crânio, espinha dorsal, membros, quadris e dentes. </p><p style="text-align: justify;">"O Siamraptor é o maior predador neste ambiente e, logo, pode ser o
maior predador daquele período no tempo", disse o paleontólogo Soki
Hattori, da Universidade da Prefeitura de Fukui e do Museu de
Dinossauros da Prefeitura de Fukui, no Japão.</p><p style="text-align: justify;"><b>Fonte: </b>Portal G1</p>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-24373168289731386262019-09-11T07:42:00.003-07:002020-12-14T06:46:03.860-08:00O dia em que o mundo dos dinossauros veio abaixo<p><b>Cientistas
fazem uma reconstituição dos segundos, minutos e horas após o impacto
do asteroide que dizimou os antigos habitantes do planeta.</b></p><p><i>Por BBC</i> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJJ6kaW_d4tjI_4i3lh5SxISCoAhlmUynOnaXaUzyAhrCwh6ZLZMPXJ7OVxx8dmZvCE7PknjE99pFMWN2uyGLTSkqPg22BzUeKLSH0DnVMNP6u1Ng2hNmjWsr2hAlbqpV_ZHsVX-qlB-A/s984/terra.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="554" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJJ6kaW_d4tjI_4i3lh5SxISCoAhlmUynOnaXaUzyAhrCwh6ZLZMPXJ7OVxx8dmZvCE7PknjE99pFMWN2uyGLTSkqPg22BzUeKLSH0DnVMNP6u1Ng2hNmjWsr2hAlbqpV_ZHsVX-qlB-A/s320/terra.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Ilustração mostra o impacto do asteróide, que deve ter desencadeado ondas gigantescas — Foto: Barcroft Productions/BBC </b></span></td></tr></tbody></table><br /><br /><div style="text-align: justify;">Cientistas têm um registro do pior dia da Terra – ou, pelo menos, o pior nos últimos 66 milhões de anos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ele está num trecho de 130 metros de uma rocha retirada do Golfo do México. </div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esses são sedimentos depositados logo após um imenso meteoro se chocar com o planeta. </div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Você deve saber do que estamos falando: do evento que cientistas consideram ter causado a extinção dos dinossauros e a ascensão dos mamíferos. </div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A rocha que conta essa história foi resgatada por uma equipe liderada por americanos e britânicos, que passaram várias semanas em 2016 cavando na cratera aberta pelo impacto. </div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Hoje, essa estrutura com 200 km de diâmetro fica embaixo sob a península de Yucatán, no México. Suas partes mais preservadas estão bem próximas ao porto de Chicxulub. </div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A equipe retirou várias porções da rocha, mas é esta seção com 130 metros que documenta o primeiro dia do que geólogos conhecem por Era Cenozóica, também chamada por outros de Idade dos Mamíferos. </div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>O impacto que mudou a vida na Terra</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um objeto com 12 km de diâmetro abriu um buraco de 100 km de largura e 30 km de profundidade na superfície da Terra. </div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essa fenda então colapsou, deixando uma cratera de 200 km de largura e alguns quilômetros de profundidade. Houve um novo desabamento no centro da cratera, formando um anel interno.</div><div><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="13" data-block-type="unstyled" data-block-weight="37"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> Hoje, boa parte da cratera está sob o solo do mar, abaixo de 600 metros
de sedimentos. A parte em terra está hoje coberta por rochas calcárias,
e sua borda é marcada por um arco de cavernas. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="14" data-block-type="unstyled" data-block-weight="29"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
O trecho da rocha é um combinado de materiais estilhaçados, mas seu
conteúdo está disposto de tal forma que cientistas dizem ser capazes de
perceber uma narrativa clara. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="15" data-block-type="unstyled" data-block-weight="37"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Os últimos 20 metros são dominados por destroços que lembram vidro.
Essa é a rocha que foi derretida pelo calor e pela pressão do impacto.
Ela escorreu pela base da cratera segundos e minutos após o choque. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="16" data-block-type="unstyled" data-block-weight="20"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> Em seguida, há um trecho de rocha derretida fragmentada - formado por explosões conforme a água jorrava pelo material quente. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="17" data-block-type="unstyled" data-block-weight="47"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
A água vinha do mar raso que cobria a área naquela época. Ela foi
expulsa temporariamente pelo impacto, mas, quando voltou e entrou em
contato com a rocha incandescente, gerou violentos fenômenos. Algo
similar ocorre em vulcões, quando o magma interage com a água do mar. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="18" data-block-type="unstyled" data-block-weight="40"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Essa fase transcorreu durante uma hora. Conforme a água continuava a
fluir para a cratera, e um monte se formou no centro do buraco com
destroços carregados pela água. Grandes fragmentos foram acompanhados
por materiais mais e mais finos. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="19" data-block-type="unstyled" data-block-weight="9"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> Esse processo transcorreu nas primeiras horas depois do impacto. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="20" data-block-type="unstyled" data-block-weight="35"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Depois, bem no topo da seção retirada da cratera, há sinais de um
tsunami. Os sedimentos afundaram numa só direção, e sua organização
indica que eles foram depositados por um evento de grande energia. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="21" data-block-type="unstyled" data-block-weight="42"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Cientistas dizem que o impacto gerou uma onda gigantesca que deve ter
avançado centenas de quilômetros terra adentro. Essa onda acabou por
voltar - e os destroços carregados por ela cobrem o topo da rocha
extraída do fundo do mar pelos pesquisadores.</p><b><div style="text-align: justify;"><b>Explosão de enxofre</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Isso tudo foi no dia 1", diz o professor Sean Gulick, da Universidade do Texas em Austin. "Tsunamis se moveram na velocidade de um jatinho. Vinte e quatro horas são uma quantidade suficiente de tempo para que as ondas tenham entrado e saído repetidamente", ele disse à BBC News. </div></div><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="21" data-block-type="unstyled" data-block-weight="42" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="21" data-block-type="unstyled" data-block-weight="42" style="text-align: justify;">A equipe de Gulick acredita na explicação sobre o tsunami porque,
misturado com os depósitos extraídos, há sinais de solo e carvão -
evidências dos grandes incêndios que teriam surgido pelo calor gerado
pelo impacto –, tudo transportado para a cratera pelas ondas.</div><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="21" data-block-type="unstyled" data-block-weight="42"> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="26" data-block-type="unstyled" data-block-weight="42"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Estranhamente, o que os cientistas não encontraram em nenhum ponto da
rocha extraída foi a presença de enxofre. É uma surpresa, porque o
asteroide teria se chocado com um fundo do mar composto por até metade
de minerais que contêm enxofre. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="27" data-block-type="unstyled" data-block-weight="26"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Por algum motivo, o enxofre deve ter sido ejetado ou vaporizado. Mas
isso apenas reforça a teoria atual sobre como os dinossauros tiveram um
fim. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="28" data-block-type="unstyled" data-block-weight="27"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
O enxofre misturado à água e despejado na atmosfera pode ter reduzido
dramaticamente a temperatura, tornando a vida difícil para todos os
tipos de plantas e animais. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="29" data-block-type="unstyled" data-block-weight="37"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
A injeção de bilhões de toneladas de enxofre no ar causou uma queda de
25 graus Celsius na temperatura por pelo menos 15 anos, fazendo com que a
maior parte do planeta congelasse, diz Gulick. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="30" data-block-type="unstyled" data-block-weight="26"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
A emissão de enxofre foi muitas vezes superior ao que um vulcão como o
Krakatoa é capaz de fazer, também gerando uma diminuição periódica da
temperatura. </p> </div> <div data-track-action="ultimo chunk conteudo" data-track-category="multicontent" data-track-noninteraction="false" data-track-scroll="view"> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="31" data-block-type="unstyled" data-block-weight="12"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> Os mamíferos emergiram a partir dessa calamidade. Os dinossauros ficaram para trás. </p> </div></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Fonte:</b> Portal G1</div></b></div></div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-88540886723481491092019-09-10T13:15:00.001-07:002020-12-15T12:24:42.891-08:00Assim foi o primeiro dia na Terra depois do asteroide que acabou com os dinossauros<div style="text-align: justify;"><b>Um estudo reconstitui minuto a minuto o que se passou há 66 milhões de anos, graças a um cilindro de rocha extraído da zona do impacto</b></div><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlcHfN-dJN-j3LlzcwtgOaNUn6kpZy4JVkQ482B0Jk413Yjh4JYym7cM2FfyrkbIeZXLHRqYmOJl086g7mgDZNLHlt-FZG1VtrRSZ1PXgvwNcBQhYjmIsgmWxKZAAGinNyysO-oxSREK0/s1500/1568041613_749340_1568135333_noticia_fotograma.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="845" data-original-width="1500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlcHfN-dJN-j3LlzcwtgOaNUn6kpZy4JVkQ482B0Jk413Yjh4JYym7cM2FfyrkbIeZXLHRqYmOJl086g7mgDZNLHlt-FZG1VtrRSZ1PXgvwNcBQhYjmIsgmWxKZAAGinNyysO-oxSREK0/s320/1568041613_749340_1568135333_noticia_fotograma.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="row"><div class="f_c | border_1 border_bottom border_gray_ultra_light_warm padding_vertical text_align_right color_gray_medium width_full"><span style="font-size: x-small;"><b>O cilindro de sedimentos foi extraído de aproximadamente 1.300 metros sob o leito marinho e estudado por segmentos.<span class="f_a | color_black uppercase author light">Foto: ECORD/IODP Vídeo: Reuters/Next Animation Studio</span></b></span></div></div></td></tr></tbody></table><br /><p style="text-align: justify;">Cerca de 66 milhões de anos atrás, um milênio a mais ou a menos, um asteroide atingiu a Terra no que hoje é o Golfo do México. O choque foi de tal magnitude que a teoria dominante entre os cientistas indica que causou o desaparecimento de 75% da vida, a começar pelos dinossauros. Agora, o estudo de um cilindro de rocha extraído da cratera causada pelo impacto permitiu reconstituir minuto a minuto que se passou há tanto tempo. E foi um verdadeiro inferno.</p><p style="text-align: justify;">Em 2016, a Expedição 364 à cratera Chicxulub, no noroeste da Península de Yucatán (México), perfurou a zona de impacto. Não cavaram na parte central, mas na borda externa da cratera. Extraíram um cilindro rochoso de uns 1.334 metros abaixo do fundo do mar. Segmentado em partes, seu estudo por um grande grupo de geólogos e cientistas de outros campos conta a história em capítulos tão precisos como os dos anéis de árvores ou núcleos extraídos do gelo, embora milhões de anos se tenham passado.</p><p style="text-align: justify;">“É uma das vantagens com as crateras de impacto. Sua formação segue leis físicas muito bem definidas", diz o pesquisador do Centro de Astrobiologia/CSIC e coautor do estudo, Jens Olof Ormö. "Podemos reconstituir uma sequência de eventos [por exemplo, ver quais sedimentos seguem um acima do outro]. Pelo tipo de sedimento [tamanho dos clastos (fragmentos), tipo e classificação], podemos saber se o depósito foi rápido ou lento, e aproximadamente o tempo que isso levou", explica.</p><p style="text-align: justify;">Em Chicxulub, o impacto do asteroide liberou uma energia equivalente à de 10 bilhões de bombas como a de Hiroshima. Volatilizou enormes quantidades de material. Estudos anteriores estimaram que liberou na atmosfera 425 gigatoneladas de CO2 e outras 325 de sulfuretos (uma gigatonenada equivale a 1 bilhão de toneladas métricas). Um penúltimo dado: o tsunami subsequente levou água do Caribe para os Grandes Lagos do norte dos Estados Unidos, a cerca de 2.500 quilômetros da zona de impacto.</p><p style="text-align: justify;">Mas o que mais interessou aos geólogos foi a rapidez com que a maior parte da cratera foi preenchida com os restos do choque brutal. Estima-se que em apenas 24 horas o buraco tenha sido coberto com uma camada de cerca de 130 metros de sedimentos, que são os que eles estudaram agora. Aí está escrita a história do primeiro dia de vida na Terra após o impacto. Aí os geólogos estabelecem a divisão entre duas eras, a do mesozoico e a do cenozoico atual. E é aí que quase tudo indica que começou a extinção dos dinossauros e o surgimento dos mamíferos.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4WBgUeHU8whE9s3cyVFKWjlfRoXEV_JE-vc24TMCE5H8ReLTAiECgwrV0H1Xbucb30ZRSZ1U7MwAELly5Y-5UiWrm67g0G_hhJGdsfjxPf6Tru-qoDK8wG1BrFDBVvbzaCtB0mEr74u4/s1500/QFQ6ZG2PWFOZKP7LYJUD3ST4AI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1041" data-original-width="1500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4WBgUeHU8whE9s3cyVFKWjlfRoXEV_JE-vc24TMCE5H8ReLTAiECgwrV0H1Xbucb30ZRSZ1U7MwAELly5Y-5UiWrm67g0G_hhJGdsfjxPf6Tru-qoDK8wG1BrFDBVvbzaCtB0mEr74u4/s320/QFQ6ZG2PWFOZKP7LYJUD3ST4AI.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><figcaption class="f_c | border_bottom border_1 border_gray_ultra_light_warm text_align_right padding_vertical color_gray_medium"><span style="font-size: x-small;"><b>Plataforma a partir da qual a cratera Chicxulub foi perfurada.<span class="f_a | color_black margin_left uppercase light">University de Texas en Austin</span></b></span></figcaption></td></tr></tbody></table><br /><p style="text-align: justify;">Segundo o estudo, publicado na PNAS, os 40-50 metros inferiores, formados por rochas fundidas e fragmentárias (lacunas) se depositaram minutos após o impacto. Uma hora mais tarde teria surgido outra camada de cerca de 10 metros, composta de suevite, rochas de vidro e outros materiais fundidos. Horas depois, outros 80 metros foram preenchidos com sedimentos mais finos. No final do dia, o refluxo da água retirada com o impacto arrastou até ali enormes quantidades de material da região e áreas muito remotas.</p><p style="text-align: justify;">Entre os últimos sedimentos, os pesquisadores encontraram uma grande quantidade de material orgânico, especialmente um rastro de fungos e muito carvão vegetal. Isso deve ter vindo dos restos dos incêndios causados pelo impacto e pela queda de materiais incandescentes nas florestas de centenas de quilômetros ao redor.</p><p style="text-align: justify;">"Com um asteroide de 12 quilômetros atingindo Yucatán, os efeitos locais devem ter sido catastróficos e provavelmente também em distâncias de até 1.500 quilômetros do impacto, onde o impacto térmico pode ter provocado a queima das árvores. Em distâncias maiores, o material ejetado também teria causado incêndios por atrito à medida que caía na atmosfera. Mas esses efeitos devem ter sido de curta duração e não podem explicar a extinção global de 75% da vida", diz em um e-mail, o principal coautor do estudo, o professor do Instituto de Geofísica da Universidade do Texas (EUA), Sean Gulick.</p><p style="text-align: justify;">Essa parte da história começou naquele dia, mas deve ter durado anos. Na rocha extraída das bordas internas da cratera Chicxulub há uma notável ausência de materiais sulfurosos. Não há vestígios de enxofre na área e o momento do impacto, embora as rochas ricas em sulfeto sejam abundantes. Esses dados reforçam a teoria de que o asteroide expeliu enormes quantidades de sulfetos na atmosfera, impedindo a radiação solar e resfriando o planeta. As simulações indicam que a temperatura média global caiu 20 graus e assim permaneceu durante uns 30 anos.</p><p style="text-align: justify;">"Estamos diante de evidências empíricas da conexão entre o impacto do asteroide e a grande extinção", diz o pesquisador da UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México) e um dos líderes do grupo de pesquisa, Jaime Urrutia, que está estudando a cratera de Chicxulub há várias décadas. Para ele, a grande contribuição deste trabalho é a resolução temporal que oferece sobre a sequência de eventos que se seguiram a um impacto ocorrido há 66 milhões de anos e que marcou o destino do planeta.</p><p style="text-align: justify;"><b>Fonte:</b> El País</p>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-41082378081110533312019-08-06T13:57:00.001-07:002020-12-15T13:07:28.235-08:00Encontrada uma nova espécie de lagarto no estômago de um dinossauro<p><b>O lagarto teria uma cauda maior do que o corpo e um grande espaço entre os dentes.</b></p><p><i><span class="byline__name">Teresa Sofia Serafim</span></i></p><p><i><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqY_GBbv2DWauTkg3FHmZn_rSXieM5M4ezkxL4IBFlFgalMYDK9AATVErw5yylVygUWKGOqsWD5YhMjjNU9bpt19xhzSaHTTKqmIIp0WeHDH2dm38g8mYA6R8wESHZg4W8KEWn7_jwoZE/s1066/dino1.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="663" data-original-width="1066" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqY_GBbv2DWauTkg3FHmZn_rSXieM5M4ezkxL4IBFlFgalMYDK9AATVErw5yylVygUWKGOqsWD5YhMjjNU9bpt19xhzSaHTTKqmIIp0WeHDH2dm38g8mYA6R8wESHZg4W8KEWn7_jwoZE/w400-h249/dino1.png" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">Reconstituição do <i>Microraptor</i> a comer o lagarto (<span class="credit">Doyle Trankina)</span></span></b></td></tr></tbody></table></i><br /></p><p style="text-align: justify;">No início do período Cretácico, há cerca de 120 milhões de anos, um Microraptor comeu de uma só vez um lagarto. Durante milhões de anos, esse lagarto ficou (quase todo) no estômago desse dinossauro alado. Esta quinta-feira, além de nos revelar esta imagem, uma equipa de cientistas da China desvenda na revista científica Current Biology que o lagarto pertence a uma espécie desconhecida até agora – a Idrasaurus wangi – e que é bem diferente dos lagartos actuais.</p><p style="text-align: justify;">Não se sabe bem, mas os fósseis do Microraptor e do lagarto no seu abdómen deverão ter sido descobertos em 2005 (ou ainda mais cedo) por um agricultor local que os terá desenterrado da formação geológica de Yixian (no Nordeste da China) para os vender ao Museu Natural Tianyu de Shandong, também na China.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2T0MimJL-kA0G86DQ_tlbdWshuW_P5_SuHxIilzV1B_YW6KcXLnJGyYlsYsJCSgvbDQMi5GVID-XGCEV-_VwZGKcLuG_19AucrCl-7uSuIEU6wwKMbq-XX1sqrYya94-weddBON2pSyM/s841/dino2.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="665" data-original-width="841" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2T0MimJL-kA0G86DQ_tlbdWshuW_P5_SuHxIilzV1B_YW6KcXLnJGyYlsYsJCSgvbDQMi5GVID-XGCEV-_VwZGKcLuG_19AucrCl-7uSuIEU6wwKMbq-XX1sqrYya94-weddBON2pSyM/w400-h316/dino2.png" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>O lagarto no abdómen do <i>Microraptor</i> (<span class="credit">Jingmai O'Connor)</span></b></span></td></tr></tbody></table><br /><p style="text-align: justify;">Agora, uma equipa conduzida por Jingmai O'Connor, paleontóloga da Academia Chinesa de Ciências, estudou melhor o lagarto dentro do dinossauro e percebeu que é uma nova espécie para a ciência, a Idrasaurus wangi. Idrasaurus é uma referência ao deus Indra da civilização védica, que foi engolido por um dragão e que neste caso é o Microraptor, um dinossauro que tinha penas nas patas dianteiras e traseiras e na cauda, o que lhe permitia planar, segundo um comunicado da Academia Chinesa de Ciências. Já wangi é uma homenagem ao páleo-herpetologista chinês Yuan Wang. “É uma grande pessoa e tem um grande sentido de humor”, assinala ao PÚBLICO Jingmai O'Connor.</p><p style="text-align: justify;">Como não foi encontrado inteiro e estava enrolado no estômago do dinossauro, supõe-se que este lagarto teria entre dez e 15 centímetros de comprimento, a cabeça mediria três centímetros e a cauda seria maior do que o corpo. “Deveria ter uma cauda muito longa e estranha, assim como um grande espaço entre os dentes”, descreve a paleontóloga.</p><p style="text-align: justify;"><b>Uma Pompeia animal preservada na China</b></p><p style="text-align: justify;">Não era semelhante a nenhum lagarto actual. Através de uma análise filogenética a lagartos do Cretácico, verificou-se que era mais parecido com os outros lagartos do Cretácico do que com os lagartos actuais.</p><p style="text-align: justify;">Mesmo assim, também era diferente dos outros lagartos do Cretácico. A sua grande característica diferenciadora seriam mesmo os dentes, que eram muito distintos dos dentes dos outros lagartos da Biota de Jehol, conjunto de organismos vivos de formações geológicas no Nordeste da China do início do Cretácico. A equipa sugere que o Idrasaurus wangi tinha assim os dentes porque deveria ter uma dieta diferente dos restantes lagartos desse período geológico.</p><p style="text-align: justify;"><b>O quarto com comida</b></p><p style="text-align: justify;">Mas como terá sido feita esta refeição do Cretácico? Como o lagarto estava quase completo, o Microraptor terá engolido o Idrasaurus wangi inteiro e com a cabeça virada para o estômago. “Esta é a primeira vez que encontrámos um fóssil de um Microraptor que tinha ingerido um lagarto – vestígios tão directos de dieta são muito raros no registo fóssil, mesmo nos fósseis excepcionais da Biota de Jehol”, refere Jingmai O'Connor.</p><p style="text-align: justify;">Aliás, dos 200 exemplares completos de Microraptor encontrados até hoje, apenas quatro tinham conteúdo no estômago, nomeadamente aves, peixes e pequenos mamíferos. “Já sabíamos que o Microraptor era um predador oportunista, ou seja, comia tudo o que apanhava, mais ainda faz mais sentido termos a prova de que comeu um pequeno lagarto”, frisa a paleontóloga sobre esta refeição com milhões de anos.</p><p style="text-align: justify;"><b>Fonte: </b>Portal Público (PT)</p>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-17543310803299769742019-07-31T13:26:00.001-07:002020-12-15T12:36:46.542-08:00Brasil é berço de pelo menos 27 espécies de dinossauros <p style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBfAUVWY5N_aD8FQQJU4P51q-z0nFLes3CYawZYz364lUoRi9Bqfwo4JydICI9OGWOagA1ackSfgdqWYFZEkXEG2ukl434Ah3XPbdo67NEEQT7tubuO75JljTThReX-fW3G3R7fWxnRhI/s884/dino-int.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="352" data-original-width="884" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBfAUVWY5N_aD8FQQJU4P51q-z0nFLes3CYawZYz364lUoRi9Bqfwo4JydICI9OGWOagA1ackSfgdqWYFZEkXEG2ukl434Ah3XPbdo67NEEQT7tubuO75JljTThReX-fW3G3R7fWxnRhI/w400-h159/dino-int.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Reprodução do UOL</b></span></td></tr></tbody></table><i>Por Stefhanie Piovezan</i></p><p><span style="text-align: justify;">Volte no tempo alguns milhões de anos, e
não é preciso ir à Ilha Nublar, o local fictício da
série Jurassic World, para se deparar com animais pré-históricos que
pesam o equivalente a até três elefantes. Antes da queda do asteroide
que dizimou os dinossauros, 66 milhões de anos atrás, o parque dos
dinossauros era por aqui.</span></p>
<p style="text-align: justify;">Paleontólogos já identificaram pelo
menos 27 espécies de dinossauros que pisaram no que corresponde, hoje,
ao território brasileiro.</p><p style="text-align: justify;">Como, naquela época, os continentes
estavam conectados, uma espécie poderia se espalhar do Rio Grande do Sul
à Alemanha, pisando terra firme. Alguns dinossauros, aliás, fizeram
isso: parentes próximos do Unaysaurus tolentino, espécie da região de
Santa Maria (RS), foram descobertos em território alemão.</p><p style="text-align: justify;">
</p><p style="text-align: justify;">Com as evidências paleontológicas
coletadas até agora, os pesquisadores acreditam que os animais fizeram o
trajeto Brasil – Europa, e não o contrário. Na região que corresponde à
área que vai do Rio Grande do Sul à Argentina, é grande a concentração
dos fósseis mais antigos do planeta, o que sugere que os
dinossauros podem ter surgido por aqui.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit0noxIz9LSVyu-Jh9Kei405ik7ht5mAow0bedaK2hP4a-3D3kTTbaJEYkd6Cwmvr1o-VScz93JQ5zfMO8ye-ILEy8Vquc7yqjGHHakW4-xMNEufQLyBHPiK5e97lSdYxs6NrmWorqHDI/s768/dino-1-768x406.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="406" data-original-width="768" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit0noxIz9LSVyu-Jh9Kei405ik7ht5mAow0bedaK2hP4a-3D3kTTbaJEYkd6Cwmvr1o-VScz93JQ5zfMO8ye-ILEy8Vquc7yqjGHHakW4-xMNEufQLyBHPiK5e97lSdYxs6NrmWorqHDI/w400-h211/dino-1-768x406.png" width="400" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">Até agora, os cientistas identificaram
em território gaúcho oito espécies com idades que podem variar de 237 a
208,5 milhões de anos.</p><p style="text-align: justify;">“Eles podem ter ocupado todo Centro-Sul
da América do Sul, mas esse material não se preservou”, diz Max Langer,
da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto.</p><p style="text-align: justify;">
</p><p style="text-align: justify;">No Rio Grande do Sul, ao contrário, se
formou um pacote rochoso a partir dos sedimentos que soterraram essas
espécies, protegendo partes de seus esqueletos das intempéries.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi04QvhZJ_7l0tU0X-sfNnMkv5cmJemzIMUsbkJrneI1l6txx5brqbaWssSJKAyAjXl-JgG-pG41EES0JLIqRRS01PHDaGkhRNLHGnMoDVK7GxEt_c1GqfrGVMtPIETIU0keWSInTcM8cQ/s768/Webp.net-resizeimage-24.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="625" data-original-width="768" height="325" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi04QvhZJ_7l0tU0X-sfNnMkv5cmJemzIMUsbkJrneI1l6txx5brqbaWssSJKAyAjXl-JgG-pG41EES0JLIqRRS01PHDaGkhRNLHGnMoDVK7GxEt_c1GqfrGVMtPIETIU0keWSInTcM8cQ/w400-h325/Webp.net-resizeimage-24.jpg" width="400" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><strong>Mundo triássico: Brasil tinha mais</strong></p><p style="text-align: justify;">O paleontólogo Rodrigo Miloni Santucci,
da Universidade de Brasília, conta que o Triássico foi um momento de
transição: o mundo deixou de ser tão marinho e passou a ser mais seco.
Nesse período surgem os primeiros dinossauros do Brasil e do planeta.</p><p style="text-align: justify;">Em um cenário semiárido, com alguns
rios, viveram dinossauros como o Pampadromaeus barberenai (ilustração ao
lado), de pouco mais de um metro de comprimento, o Buriolestes
schultzi, de 1,5 metro, e o Bagualosaurus agudoensis, de até 2,5
metros. Os fósseis foram localizados na região de Santa Maria (RS).</p><p style="text-align: justify;">
</p><p style="text-align: justify;">Depois deles, no período Jurássico, há
uma lacuna e não se sabe qual era a fauna nessa parte do globo. “No
Brasil, há poucas rochas sedimentares do Jurássico. Havia grandes
desertos que poderiam limitar a distribuição geográfica dos dinossauros
e, consequentemente, diminuir o processo de fossilização desses animais
nas rochas sedimentares”, explica Bittencourt.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5bO4D-jyfnc5n_pW50t5Lq00i3yVV6CusecOkQct5GRaCopzkVG6VEigJ7-kJGQXFC-c_9jkSi9kXqdeBcCsOLMD83IVQ7-NzoN0rGrh4Cc8HOcDClQEL9WWo2LoLhiBNVEV1faAuGVU/s600/dino-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5bO4D-jyfnc5n_pW50t5Lq00i3yVV6CusecOkQct5GRaCopzkVG6VEigJ7-kJGQXFC-c_9jkSi9kXqdeBcCsOLMD83IVQ7-NzoN0rGrh4Cc8HOcDClQEL9WWo2LoLhiBNVEV1faAuGVU/s320/dino-3.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em><span style="font-size: x-small;"><b>Rodolfo Nogueira/Reprodução</b></span></em></td></tr></tbody></table><br /><p style="text-align: justify;"><strong>Retratos do passado</strong></p><p style="text-align: justify;">Segundo Langer, enquanto nossos fósseis triássicos estão entre os
mais importantes do mundo por retratarem o surgimento dos dinossauros,
os exemplares mais recentes, do Cretáceo, se destacam pelo estado de
conservação. Foi possível, por exemplo, reconstituir um esqueleto
de Maxakalissauro (foto acima), gigante que chegava a 20 metros de
comprimento, encontrado no interior de Minas Gerais.</p><p style="text-align: justify;">Os fósseis também nos ajudam a entender uma etapa importante do
planeta: a separação dos continentes e a diversificação das espécies.</p><p style="text-align: justify;">“Dados geológicos indicam que África e América do Sul ficaram unidas
até cerca de 100 milhões de anos atrás. Isso é confirmado pela
descoberta de dinossauros similares no Norte e no Nordeste do Brasil e
no Norte da África”, diz Bittencourt.</p><p style="text-align: justify;">Nesse período após o triássico, os dinossauros ocuparam diferentes
partes do Brasil, incluindo áreas do Nordeste, do Centro-Oeste e do
Sudeste. Esses animais chegavam a alcançar 40 metros de comprimento.</p><p style="text-align: justify;">
</p><p style="text-align: justify;"><strong>Dinossauros Made in Brazil</strong></p><p style="text-align: justify;">Protetor do Sertão – O Angaturama limai habitava a região que, hoje,
corresponde ao limite de Ceará e Pernambuco, em pleno sertão. Viveu há
cerca de 110 milhões de anos e comia principalmente peixes. Com 6 metros
de comprimento e 2 metros de altura, os paleontólogos acreditam que o
animal tinha braços grandes e fortes – daí o nome “angaturama”, que em
tupi quer dizer “espírito protetor”.</p><p style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRPphbtxJbILco7yp2sqBV18XBbT0_t8jl1_RzpKae6FKcntntLCwN7SUtmYzoih3C-o4JFOR6ICU4N32v2Eh7RtFtaIDWiOswmWucdlDsYuejl7HVJiv9Jqoe8gLtwP2yGdZQUjtS_-Y/s716/dino-7.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="374" data-original-width="716" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRPphbtxJbILco7yp2sqBV18XBbT0_t8jl1_RzpKae6FKcntntLCwN7SUtmYzoih3C-o4JFOR6ICU4N32v2Eh7RtFtaIDWiOswmWucdlDsYuejl7HVJiv9Jqoe8gLtwP2yGdZQUjtS_-Y/w400-h209/dino-7.png" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em><span style="font-size: x-small;"><b>Imagem: Rodolfo Nogueira/Divulgação</b></span></em></td></tr></tbody></table><br />O gigante da Amazônia – Com 10 metros de comprimento, o Amazonsaurus
maranhensis habitou a área conhecida pelos geólogos como Formação
Itapecuru-Maranhão, a cerca de 200 quilômetros de São Luís (MA). O
dinossauro viveu entre 125 a 100,5 milhões de anos atrás. Chegava a
pesar 15 toneladas e era herbívoro.<br /><strong><br /></strong></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ycjoDluNqOmaN9OGBrgcgI9PEuTC2cBa_fJdDhX3QE8r25eHucnGfJ_H3ZbFfghcOfFnbTgQmBxKwRUpUv-V3gJMRLUZ5YB5YqWRsupE1SPxLNp-gkLDuGPYobKyoh7a9L-Ys8q4gHo/s717/dino-5.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="381" data-original-width="717" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ycjoDluNqOmaN9OGBrgcgI9PEuTC2cBa_fJdDhX3QE8r25eHucnGfJ_H3ZbFfghcOfFnbTgQmBxKwRUpUv-V3gJMRLUZ5YB5YqWRsupE1SPxLNp-gkLDuGPYobKyoh7a9L-Ys8q4gHo/w400-h213/dino-5.png" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em><span style="font-size: x-small;"><b>Imagem: Rodolfo Nogueira/Divulgação</b></span></em></td></tr></tbody></table><br />Um titã Made in Brazil – O Brasilotitan nemophagus é um
titanossaurídeo – herbívoro de quatro patas. Estima-se que esteve por
aqui há 90 milhões de anos, na chamada formação Adamantina – região
entre o noroeste paulista e o sul de Minas. Com cerca de 5 metros de
comprimento, 3 de altura e 5 toneladas, é considerado um dos menores do
grupo dos saurópodes.<div><i><br /></i><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7bY1cJChbWeu-O-_lmjEz6S9ACOQmVZo2_NLDdtFcPsnod_BFPRJlGf0ocyzGM4k6G06linm8Wzv4DTCajc67qCx38EaoonnCPhmNw5WEzYwhKcgnBaCCeMbs58-4hg4QwEvp7vJ7NDc/s717/dino-8.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="389" data-original-width="717" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7bY1cJChbWeu-O-_lmjEz6S9ACOQmVZo2_NLDdtFcPsnod_BFPRJlGf0ocyzGM4k6G06linm8Wzv4DTCajc67qCx38EaoonnCPhmNw5WEzYwhKcgnBaCCeMbs58-4hg4QwEvp7vJ7NDc/w400-h217/dino-8.png" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em><span style="font-size: x-small;"><b>Imagem: Rodolfo Nogueira/Divulgação </b></span></em></td></tr></tbody></table><br /><div><p style="text-align: justify;"><strong>Identidade Regional</strong></p>
<p style="text-align: justify;">“Tão maravilhoso quanto os próprios
dinossauros é tudo o que eles nos ensinam sobre a nossa pré-história”,
opina o paleontólogo Luiz Eduardo Anelli, que recentemente lançou um
livro com o paleoartista Rodolfo Nogueira sobre os dinos brasileiros.
São de Nogueira as ilustrações de dinossauros presentes nesta
reportagem.</p>
<p style="text-align: justify;">Natural de Uberaba, Nogueira afirma que,
entre todas as espécies nacionais retratadas, o Uberabatitan ribeiroi é
seu favorito por conta do tamanho – chegava a 25 metros – e por ter
sido encontrado perto da sua cidade. Daí o nome: Uberaba, “titan”,
devido às dimensões, e ribeiroi como uma homenagem ao paleontólogo Luiz
Carlos Borges Ribeiro.</p>
<p style="text-align: justify;">A nomenclatura de vários dos dinossauros
brasileiros remete a locais e profissionais da paleontologia. Santucci,
que participou da definição de nomes em três casos, explica que
o Adamantisaurus mezzalirai, por exemplo, que chegava a 12 metros, foi
batizado assim por conta da região em que foi achado – a formação
Adamantina – e como homenagem a Sérgio Mezzalira, uma referência na
área.</p>
<p style="text-align: justify;">“Geralmente, o nome da espécie é uma homenagem, faz referência a uma localidade ou a uma característica”, diz.</p>
<p style="text-align: justify;">O Brasil ainda pode guardar resquícios
de outros dinossauros, ainda por descobrir. Eles podem estar, por
exemplo, em locais de mata densa.</p>
<p style="text-align: justify;">Áreas já mapeadas têm potencial de
revelar novos animais. “Todo o interior de São Paulo pode de ter
fósseis, por isso é preciso procurar constantemente e revisitar as áreas
a cada um ou dois anos”, diz Santucci.</p>
<p style="text-align: justify;">Os pesquisadores aguardam o período de
chuva, que pode lavar o solo e expor novas faixas. Eles também costumam
visitar áreas de duplicação de estradas, em que a grande movimentação de
terra pode trazer à tona camadas mais profundas.</p>
<p style="text-align: justify;">“Temos muita coisa para pesquisar ainda,
há muitas perguntas. Como os dinossauros chegaram a um tamanho tão
gigantesco, quanto tinham que comer para sobreviver?”, exemplifica
Santucci.</p>
<p style="text-align: justify;">“Do que já foi coletado, falta uma
porção pequena ser analisada. É importante continuar a coletar e fazer o
monitoramento. Há muito mais enterrado do que nas gavetas”, afirma
Langer.</p><p style="text-align: justify;"><b>Fonte:</b> IMPA e Portal Uol</p></div></div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-83473348078124884672019-06-28T07:27:00.006-07:002020-12-14T06:34:59.625-08:00Pesquisadores descobrem espécie inédita de dinossauro no noroeste do Paraná<div><b>Nova espécie foi batizada de Vespersaurus paranaensis. Resultados das pesquisas foram apresentados nesta quarta-feira (26), em Maringá.</b></div> <br /><i>Por RPC Maringá</i><div><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Pesquisadores descobriram uma espécie inédita de dinossauro que viveu
na região noroeste do Paraná há 90 milhões de anos. O fóssil foi
encontrado em um sítio paleontológico de Cruzeiro do Oeste por
pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), da Universidade
de São Paulo (USP) e do Museu Paleontológico de Cruzeiro do Oeste . A
novidade foi anunciada nesta quarta-feira (26).</div><div class="wall protected-content"> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="3" data-block-type="unstyled" data-block-weight="30"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
A descoberta comprova que dinossauros habitaram a região noroeste do
estado pelo menos 30 milhões de anos antes da extinção de grandes
espécies. Na época, a região era um deserto. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="4" data-block-type="unstyled" data-block-weight="32"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> A nova espécie foi batizada pelos pesquisadores de <em>Vespersaurus paranaensis</em>. O animal tinha em torno de um metro e meio, era bípede e carnívoro – se alimentava de outros pequenos animais, </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="5" data-block-type="unstyled" data-block-weight="58"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
“Tinha uma característica muito peculiar que era uma garra no pé em
formato de lâmina que ele utilizava na captura de pequenas presas. Era
um animal carnívoro, de pequeno porte, vivia no deserto e tinha um
esqueleto leve, igual as aves têm hoje em dia ”, explicou o pesquisador
Max Langer, da USP de Ribeirão Preto. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzgTi_ymkk3hDGFLrtKjr7pyzB56vP-VrkitCeZQHl2-uyKoN59gq4ebon7qWGV3LpKVawcOCIcMOpiDuHs6ur3NFlt_hwvSW2lN0pcb7mdOecsvw6UEZwrBb3kIK6XdwqZSXlnCCedlk/s984/fossil.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="686" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzgTi_ymkk3hDGFLrtKjr7pyzB56vP-VrkitCeZQHl2-uyKoN59gq4ebon7qWGV3LpKVawcOCIcMOpiDuHs6ur3NFlt_hwvSW2lN0pcb7mdOecsvw6UEZwrBb3kIK6XdwqZSXlnCCedlk/s320/fossil.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: start;"><b><span style="font-size: x-small;">Pesquisadores deram o nome de Vespersaurus paranaensis a nova espécie de dinossauro descoberta (Foto: Eduardo Cavalari/RPC)</span></b></span></td></tr></tbody></table><br /><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="8" data-block-type="unstyled" data-block-weight="28"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">Cruzeiro do Oeste é uma cidade pequena da região noroeste, tem cerca de
21 mil habitantes. Na década de 70, agricultores da região encontraram
os primeiros fósseis. </p> </div><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="9" data-block-type="unstyled" data-block-weight="36"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Os materiais foram guardados pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
(UEPG) e somente 40 anos depois eles foram analisados. Em 2014,
pesquisadores de Santa Catarina pesquisadores confirmaram que os fósseis
eram de Pteurossauros, répteis voadores. </p> </div><p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""> </p><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="10" data-block-type="unstyled" data-block-weight="21"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
As características dos pés desse fóssil ajudaram os pesquisadores a
identificar que essa espécie de dinossauro é única no mundo. </p><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="12" data-block-type="unstyled" data-block-weight="69"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> "Essa espécie tinha uma característica muito interessante, tinha apenas
um único dedo de sustentação na pata. Então, mais ou menos igual aos
cavalos de hoje em dia, ele se locomovia no suporte de apenas um dedo.
As características do pé são únicas, nenhum animal que se conhece no
mundo tem essas essas características, então foi até relativamente fácil
definir que era uma espécie nova", detalhou o pesquisador Max Langer. </p> </div><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="13" data-block-type="unstyled" data-block-weight="23"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
A descoberta mostra que a América do Sul, o Brasil, também eram locais
onde habitavam dinossauros, assim como nos Estados Unidos e Europa. </p> </div><p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""> </p><div class="mc-column content-text active-extra-styles" data-block-id="14" data-block-type="unstyled" data-block-weight="81"> <p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
“Essa descoberta é fantástica, porque é o primeiro dinossauro
descoberto e descrito aqui no Paraná. Além do mais, a gente tem um
dinossauro carnívoro, o que é muito raro de ser encontrado, de ser
preservado. Temos, por exemplo, a ideia de há muitos dinossauros na
América do Norte, Estados Unidos, Europa, e aqui não tem. Essa pesquisa
mostra que tem sim, só que a gente ainda está descobrindo eles”, pontuou
o presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia, Renato Pirani
Ghilardi. </p><p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="content-text__container" data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAKf6n2BOY-cnGPcMZrzO47zncGJVZGKD0X0MGSztS8KWioR9SvYud5kp3JQr_6sYBBN_iOHcgWnrd1fGAVPMwCekmZ17dWPCqAh54g2VkvFHkck-b4co_8qqi3YKHlEjxMoQeFNzOuzk/s984/fossil-4.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="554" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAKf6n2BOY-cnGPcMZrzO47zncGJVZGKD0X0MGSztS8KWioR9SvYud5kp3JQr_6sYBBN_iOHcgWnrd1fGAVPMwCekmZ17dWPCqAh54g2VkvFHkck-b4co_8qqi3YKHlEjxMoQeFNzOuzk/s320/fossil-4.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Pesquisadores descobriram que essa espécie de dinossauro tinha garras no pé — Foto: Eduardo Cavalari/RPC </b></span></td></tr></tbody></table><br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgICKboGeuAGvpP9Dick_LguIuw_FAxEaqLs5m3IpdlgNDKm9G6CVJxez2zZ8qv6_LUKyxrGITp6BOnr63yYAUQFG3YJzDz46XGJC8DNN-EVQMI9LddnUTW0iFhsvwCjwmtHn64C8pksdw/s984/fossil-2.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="554" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgICKboGeuAGvpP9Dick_LguIuw_FAxEaqLs5m3IpdlgNDKm9G6CVJxez2zZ8qv6_LUKyxrGITp6BOnr63yYAUQFG3YJzDz46XGJC8DNN-EVQMI9LddnUTW0iFhsvwCjwmtHn64C8pksdw/s320/fossil-2.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Fósseis do dinossauro encontrados em Cruzeiro do Oeste foram apresentados nesta quarta-feira (26) — Foto: Eduardo Cavalari/RPC</b></span> </td></tr></tbody></table><br /><p></p></div></div></div></div><b>Fonte: </b>Portal G1</div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-13405222693274320622019-05-07T13:43:00.001-07:002020-12-15T12:55:51.103-08:00Dinossauros da América do Sul: o gigante com crista de espinhos descoberto na Argentina<p><i> Alejandra Martins</i></p><p><i>Da BBC News Mundo</i></p><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgNvTU2pN6Xd9HoUNtSGVWkxlE1OCalSmhsVXb5BvEA-pFWfFQ-Zlbhu4s8C-1h5vNn8H-0C7K_VViLpA16Y27bMnKt8WW6e5xG3rEpsdDFUgcjvv_9q_1l6H2JsmDGFzUT3XpWvK8APU/s800/_105532362_bajadasaurus1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgNvTU2pN6Xd9HoUNtSGVWkxlE1OCalSmhsVXb5BvEA-pFWfFQ-Zlbhu4s8C-1h5vNn8H-0C7K_VViLpA16Y27bMnKt8WW6e5xG3rEpsdDFUgcjvv_9q_1l6H2JsmDGFzUT3XpWvK8APU/w400-h225/_105532362_bajadasaurus1.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Os espinhos de Bajadasaurus pronuspinax poderiam medir até 1,20 metros (Imagem: Jorge A. Gonzalez)</b></span></td></tr></tbody></table><br /></p><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;"><b>Ele media nove metros de comprimento e vivia no que hoje é a Patagônia argentina, há 140 milhões de anos.</b></p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Mas sua característica mais extraordinária era a crista cheia de espinhos enormes que se estendia do pescoço até o dorso.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">A nova espécie de dinossauro foi encontrada na província de Neuquén, no norte da Patagônia, e foi chamada de <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Bajadasaurus pronuspinax.</i></p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">O
termo faz alusão à formação geológica em que foi encontrada, a Bajada
Colorada, e aos longos espinhos inclinados para a frente que o
caracterizam.</p><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Os espinhos neurais - como são chamados - são projeções de ossos que
saem da parte superior das vértebras do pescoço", explicou à BBC News
Mundo, o serviço em espanhol da BBC, o paleontólogo Pablo Gallina,
pesquisador da Fundação Felix de Azara da Universidade Maimonides em
Buenos Aires e do Conselho Nacional de Investigações Científicas e
Técnicas da Argentina, o Conicet.</p><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Eles são espinhos muito alongados e, particularmente na <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Bajadasaurus</i>, chegaram a um metro ou 1,20 m", acrescentou Gallina, principal autor do estudo publicado na revista <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Scientific Reports</i>.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Que características esses espinhos tinham e que função cumpriam?</p></div><b><div style="text-align: justify;"><b>'Como chifres de antílope'</b></div></b><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Os fósseis de <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Bajadasaurus</i>
foram encontrados em 2013 por pesquisadores da Fundação Félix de Azara e
do Museu Paleontológico Ernesto Bachmann, em Villa El Chocón, em
Neuquén.</p><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTb79YXVbXeYtR01iTs85A97TiGH04ymSKIGp4UsmqITiY9q_p8SXJX8MemxV1FC4WU74CebwE4KOmIb6vNDq072rHnDY9bTmhFEQpGD15eOKLHbvb4FhUsiUAnbOX0G-_-iBbkstH0ho/s800/_105546265_08b90d1e-c881-478d-9019-5292ce8e6564.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="491" data-original-width="800" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTb79YXVbXeYtR01iTs85A97TiGH04ymSKIGp4UsmqITiY9q_p8SXJX8MemxV1FC4WU74CebwE4KOmIb6vNDq072rHnDY9bTmhFEQpGD15eOKLHbvb4FhUsiUAnbOX0G-_-iBbkstH0ho/w400-h245/_105546265_08b90d1e-c881-478d-9019-5292ce8e6564.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Os espinhos ajudavam a assustar ou a afugentar os predadores, segundo Pablo Gallina<br />(Imagem por: Pablo Gallina)</b></span></td></tr></tbody></table><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Os <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Bajadasaurus</i>
pertenciam ao grupo dos dinossauros saurópodes, que eram herbívoros,
quadrúpedes e caracterizados como de grande porte e com pescoço e cauda
compridos.</p><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Dentro desse grupo, eles estavam na família dos chamados dicreosáuridos, que se diferenciavam por seus grandes espinhos.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">No caso dos <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Bajadasaurus</i>, os espinhos estavam cobertos por um material que os reforçava.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Nós
entendemos que se tivessem sido formados somente por ossos e talvez em
vida revestidos apenas por pele, seriam estruturas muito frágeis e
poderiam ser quebradas muito facilmente com alguma pancada ou se o
dinossauro fosse atacado por um predador", disse Gallina.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Eles
precisavam de uma estrutura externa que nós comparamos com o que
acontece, por exemplo, com os chifres dos antílopes ou das cabras
atuais, onde há uma caixa externa a esse osso formada por queratina."</p></div><b><div style="text-align: justify;"><b>O enigma dos espinhos</b></div></b><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">O parente mais próximo do <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Bajadosaurus</i> é outro dinossauro encontrado em Neuquén, o <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Amargasaurus</i>, que também tinha grandes espinhos e viveu na área entre 15 milhões e 20 milhões de anos depois.</p></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwrTWX4q5ZvVeIFcVsueOPG1P8YFaqVpO8ouYKUgenb9_Ppr7vuzOTd-Fz-UJKRC81a7j29U-QpMWYZqRRxVGSPi3kuFqrLMRtbb7XNPVbgFTIGPR8qy2p_BWoI6EdeXFdKYOBqbUEEcM/s800/_105546268_e455ea95-800d-49b6-9864-57fd55402eca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwrTWX4q5ZvVeIFcVsueOPG1P8YFaqVpO8ouYKUgenb9_Ppr7vuzOTd-Fz-UJKRC81a7j29U-QpMWYZqRRxVGSPi3kuFqrLMRtbb7XNPVbgFTIGPR8qy2p_BWoI6EdeXFdKYOBqbUEEcM/w400-h225/_105546268_e455ea95-800d-49b6-9864-57fd55402eca.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Os espinhos eram projeções ósseas que saíam das vértebras do pescoço e das costas (Imagem por: Pablo Gallina)</b></span></td></tr></tbody></table><br /><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Nos anos 80, quando o <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Amargasaurus</i> apareceu, diferentes hipóteses começaram a ser especuladas porque esses espinhos chamavam bastante a atenção."</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Sugeriu-se,
por exemplo, que os espinhos fossem suportes de "uma espécie de
membrana, que regularia a temperatura do corpo, algo que acontece em
alguns répteis de hoje."</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Outros
pesquisadores consideravam a possibilidade de terem sido simplesmente
uma crista de exibição com função de atração sexual ou que fossem
estruturas capazes de sustentar uma corcunda de carne para armazenar
reservas.</p></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Defesa passiva</b></div></b><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Gallina e seus colegas levantam outra hipótese: a função dos espinhos era a defesa.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"A
explicação que entendemos ser a mais provável é que eram espinhos que
sobressaíam do corpo e tinham uma cobertura semelhante a um chifre. A
presença dessa cobertura em cabras e antílopes deixa estrias nos ossos,
marcas grandes que no <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Amargasaurus </i>são bem visíveis."</p></div></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjed1K-NENiOem0wabD-HjVbN7Q21_V9uqmZF-uUelbJY2SOFBBVeXraw3SD0gwlB78T235pNvcN4qzIWoI1Mn-bwq7bNmkPVKL1iIzzRWKo6i11VYkg7-2-ZSjL6Rmfck5AM2vUYIfWHg/s800/_105546269_b12e33ea-dab7-4ea1-9175-529a3fcca06e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjed1K-NENiOem0wabD-HjVbN7Q21_V9uqmZF-uUelbJY2SOFBBVeXraw3SD0gwlB78T235pNvcN4qzIWoI1Mn-bwq7bNmkPVKL1iIzzRWKo6i11VYkg7-2-ZSjL6Rmfck5AM2vUYIfWHg/s320/_105546269_b12e33ea-dab7-4ea1-9175-529a3fcca06e.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Os restos do dinossauro foram encontrados em Bajada Colorada, uma formação geológica de rochas de 140 milhões de anos (Imagem por: Pablo Gallina)</b></span></td></tr></tbody></table><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">O
mais lógico, segundo o pesquisador, é que a espetacular exibição de
espinhos desses dinossauros servisse como uma espécie de "alerta" para
afugentar predadores, numa estratégia que ele descreve como "defesa
passiva".</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Estes
dinossauros passavam praticamente o dia inteiro comendo a vegetação.
Tinham de estar permamentemente se alimentando. Eles ficavam com a
cabeça abaixada, com o pescoço curvado para frente, deixando os espinhos
expostos como se fossem um leque. Eram mais de 20 espinhos apontados
para a frente, como um sinal de alerta."</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwsyhYkEyZ_cVscOyuPQhBTEimil-4FQCOB9EhYc_PyeoYgpyuCtpzxSRvhx20VtW0hbJ6Chw0qYGarLqj7qcAqyHZLLZwDLhdl1F43U6VvReIc-zQC1rGPDdpN9zCVLWNax0xRir9c30/s800/_105540362_bajadasaurus13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="491" data-original-width="800" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwsyhYkEyZ_cVscOyuPQhBTEimil-4FQCOB9EhYc_PyeoYgpyuCtpzxSRvhx20VtW0hbJ6Chw0qYGarLqj7qcAqyHZLLZwDLhdl1F43U6VvReIc-zQC1rGPDdpN9zCVLWNax0xRir9c30/w400-h245/_105540362_bajadasaurus13.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>O 'Amargasaurus', também encontrado em Neuquén, só que na década de 1980, é o parente mais próximo de 'Bajadasaurus' (Imagem: Getty Images AVS Turner)</b></span></td></tr></tbody></table><br /><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Tanto para o <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Amargosaurus </i>quanto para o <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Bajadasaurus</i>, "definitivamente foi positivo ter esses espinhos que à primeira vista parecem ter sido muito incômodos para o animal." </p></div><div style="text-align: justify;">Os fósseis e o nascimento dos Andes</div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Gallina e os colegas conseguiram recuperar 80% do crânio, o mais bem preservado do mundo para um dinossauro dicreosáurido.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Eles também extraíram das rochas as primeiras vértebras do pescoço e uma das partes do meio, além de dentes e mandíbulas.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHTdkzSS_wFA4birCiPOpCMK91Oicpgd023VZJe2MKY_Eq3xiy5MbGJLjA1fkSPa3bWfbJE56yLdeasRuYoVZVYq7WBSwgTOPLhWlJdj_6G8I8ofJMvU8c7sttbu6csA4SPjWo4r0qe68/s800/_105546270_ecc82a43-0851-4802-84f1-ccd99c2cc03d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHTdkzSS_wFA4birCiPOpCMK91Oicpgd023VZJe2MKY_Eq3xiy5MbGJLjA1fkSPa3bWfbJE56yLdeasRuYoVZVYq7WBSwgTOPLhWlJdj_6G8I8ofJMvU8c7sttbu6csA4SPjWo4r0qe68/w400-h225/_105546270_ecc82a43-0851-4802-84f1-ccd99c2cc03d.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>A mandíbula com os dentes. O estudo dos dentes permitiu identificar que o
dinossauro passava a maior parte do tempo se alimentando de plantas (Imagem por: Pablo Gallina)</b></span></td></tr></tbody></table><span style="font-size: x-small;"><b><br /></b></span><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg53mFETKkpJk_h8OwuMJs_YnXgVS-6XoS84Zl5hw57p42lovIWkJXWBcYyRy7albls9e1TR3Li_gkQgcn-axbHmsLjmG1f0iPVS_ZLvJ4BrA6pYXTolNdQF8AOtqaSm0sdCjh773Gcj4E/s800/_105546271_9bfa3b73-2a52-48e4-8134-ecd8e2bb24ae.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg53mFETKkpJk_h8OwuMJs_YnXgVS-6XoS84Zl5hw57p42lovIWkJXWBcYyRy7albls9e1TR3Li_gkQgcn-axbHmsLjmG1f0iPVS_ZLvJ4BrA6pYXTolNdQF8AOtqaSm0sdCjh773Gcj4E/w400-h225/_105546271_9bfa3b73-2a52-48e4-8134-ecd8e2bb24ae.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Os restos mortais do dinossauro foram encontrados em 2013. A imagem mostra alguns dos dentes dele na rocha (Imagem por: Pablo Gallina)</b></span></td></tr></tbody></table><br /><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Os
momentos de descoberta são de muita emoção. Ao encontrar algo de
milhões de anos atrás, você faz uma viagem no tempo", disse Gallina.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Mais de 100 espécies de dinossauros foram encontradas na Argentina.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">A que se deve essa enorme riqueza em fósseis?</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"O
que acontece é que praticamente em toda a Patagônia as rochas que estão
no solo são de tempos em que existiam os dinossauros", explicou
Gallina.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Grande
parte do Mesozóico, desde o Triássico ao Cretáceo, isto é, de 220
milhões de anos atrás a 65 milhões de anos atrás, está exposto nas
rochas na superfície e isso é o resultado da elevação dos Andes."</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbbA63OcVzqEA6hZdnR-NHBA3bQqLe3_xP6hM6z2iCLuOWze5IMa9B7-Q1ff5fOupc20bWtyjr2cJDi0SYerMyExXr2RkG3klamNaouRgdoKfLw7GQ26YPyUMaSvrY5De-B1JpNJ325eg/s800/_105546266_8b4ab412-c3df-41b7-bf10-d9eacc1f85c4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="549" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbbA63OcVzqEA6hZdnR-NHBA3bQqLe3_xP6hM6z2iCLuOWze5IMa9B7-Q1ff5fOupc20bWtyjr2cJDi0SYerMyExXr2RkG3klamNaouRgdoKfLw7GQ26YPyUMaSvrY5De-B1JpNJ325eg/w275-h400/_105546266_8b4ab412-c3df-41b7-bf10-d9eacc1f85c4.jpg" width="275" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Os pesquisadores conseguiram recuperar 80% do crânio, o mais bem preservado do mundo para um dinossauro dicreosáurido (Imagem por: Pablo Gallina)</b></span></td></tr></tbody></table><br /><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">O
paleontólogo explicou que quando os Andes começaram a aparecer devido
ao choque de placas tectônicas, há cerca de 70 milhões de anos, a
cordilheira se arrastou e expôs, ao se elevar, todo o território que
estava nas profundezas.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"É
como se fosse um bolo com camadas em que todas as camadas profundas
aparecem e são expostas se você levanta um lado dele", disse o
paleontólogo.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Então,
o vento e a erosão foram desgastando essa superfície. Hoje, ao andar
pelas ruas de Neuquén, caminhamos sobre o Cretáceo", acrescentou.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Outra
razão da riqueza de fósseis é que, devido ao clima da Patagônia, a área
é predominantemente deserta, com pouca vegetação, deixando a rocha
exposta.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Se fosse uma superfície como a Amazônia, seria muito difícil encontrar fósseis porque há muita vegetação."</p></div><b><div style="text-align: justify;"><b>'Não há nada parecido'</b></div></b><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">Apesar do grande número de descobertas, o <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Bajadosaurus</i> é particularmente importante, de acordo com Gallina.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"O
Bajadasaurus foi encontrado em um local onde estamos trabalhando há
alguns anos e que é um dos poucos de 140 milhões de anos que nos mostra
algo dos dinossauros dessa época."</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align: justify;">"Dos grandes titanossauros gigantes, os grandes carnívoros, há muitos registros."</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7LoMN2yI9xaYLIrtLUEyW93qbQkCsWg1I5Nu08CmKvINBEnZeGMBUBL5kz3dRVeI8LVjD4k61LhwwvlYiHEmQJ-hSvgbqD6H44K78Bl0D6uUt_vmNE0V5r-ST8o1cZMAzGq6eFzL8Y10/s800/_105546267_d924daf2-4fed-4cd2-9ee5-aa6d351ea451.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="491" data-original-width="800" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7LoMN2yI9xaYLIrtLUEyW93qbQkCsWg1I5Nu08CmKvINBEnZeGMBUBL5kz3dRVeI8LVjD4k61LhwwvlYiHEmQJ-hSvgbqD6H44K78Bl0D6uUt_vmNE0V5r-ST8o1cZMAzGq6eFzL8Y10/w400-h245/_105546267_d924daf2-4fed-4cd2-9ee5-aa6d351ea451.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>'É um animal completamente desconhecido, que tinha características
únicas e que nós tentamos interpretar, entender', diz pesquisador (Imagem por: Pablo Gallina)</b></span></td></tr></tbody></table><br /><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">Mas
os dinossauros do Cretáceo Inferior, uma janela entre 145 milhões e 120
milhões de anos, são praticamente desconhecidos, disse o pesquisador.</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">"Estamos
justamente aqui, trabalhando com rochas de 140 milhões de anos e tudo o
que estamos reconhecendo são novas formas. Isso nos permite estudar a
evolução dos dinossauros e como esses grupos se relacionam com os
antigos dinossauros do Jurássico."</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">O que Gallina diria a um grupo de crianças ou adolescentes que vê pela primeira vez os restos de <i class="css-h1y5j7 ewc4zcb0">Bajadasaurus</i>?</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">"A
primeira coisa que eu diria é que abram sua imaginação. Ele é um animal
completamente desconhecido, que tinha características únicas e nós
tentamos interpretá-lo, fazendo estudos rigorosos e comparações com
animais modernos como antílopes ou cabras."</p></div><div class="css-hl9dz2-GridComponent e57qer20" dir="ltr"><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr">"Isso nos ajuda a entender esses animais. Não há nada, nada hoje em dia, com que eles se pareçam."</p><p class="css-1ikvhrr-Paragraph e1cc2ql70" dir="ltr"><b>Fonte: </b>BBC News</p></div></div></div></div></div></div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-54079971289612654392019-04-02T09:01:00.001-07:002020-12-14T08:08:21.928-08:00O que aconteceu nas horas seguintes à queda do asteroide que teria dizimado os dinossauros?<p style="text-align: justify;"><b>Fósseis
e outros materiais descobertos em escavações nos Estados Unidos
lançam luz sobre os minutos e horas seguintes à queda do asteroide que
mudou a Terra.</b></p><p><i>Por BBC</i></p><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5kvwDFZIHxczZcvmYQyGK6DZY_coEqfxtw0swc3duG6UAeH1A8on8iQoK14gppJPqxHysJwovm-NQ1GanONc5MlXz9NrhpqEvSnZP4918prULqzk4VZkyWS2SJDgViHv9xNiPsF_bDkE/s984/asteroide.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="688" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5kvwDFZIHxczZcvmYQyGK6DZY_coEqfxtw0swc3duG6UAeH1A8on8iQoK14gppJPqxHysJwovm-NQ1GanONc5MlXz9NrhpqEvSnZP4918prULqzk4VZkyWS2SJDgViHv9xNiPsF_bDkE/s320/asteroide.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>A onda de choque sísmica teria provocado um tsunami, conhecido como seiche — Foto: ROBERT DEPALMA/BBC </b></span></td></tr></tbody></table><br /></p><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="2" data-block-type="unstyled" data-block-weight="20"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">Cientistas descobriram uma imagem extraordinária do impacto da queda do
asteroide que dizimou os dinossauros há 66 milhões de anos. </p> </div><p> </p><div class="wall protected-content"> <div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="3" data-block-type="unstyled" data-block-weight="25"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Escavações em Dakota do Norte, nos Estados Unidos, revelam fósseis de
peixes e árvores pulverizadas com fragmentos rochosos e de vidro que
caíram do céu. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="4" data-block-type="unstyled" data-block-weight="19"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> Os depósitos também mostram evidências de terem sido inundados com água - conseqüência do enorme tsunami gerado pelo impacto. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="5" data-block-type="unstyled" data-block-weight="8"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> Os detalhes foram divulgados na revista científica PNAS. </p></div></div><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4GBpJHLQY0WhV_UhHUuZ5of630SOzqy400-6g7XfJfACsBr9Cust-dDa_ibIn_5OhmrEppMftA5MQ-U11wAIhYwezzlzVY6sUNXQe9IgNbx1dDCvNI-dEFw1qbWgMw3aY46ZJF8tcK48/s984/asteroide2.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="448" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4GBpJHLQY0WhV_UhHUuZ5of630SOzqy400-6g7XfJfACsBr9Cust-dDa_ibIn_5OhmrEppMftA5MQ-U11wAIhYwezzlzVY6sUNXQe9IgNbx1dDCvNI-dEFw1qbWgMw3aY46ZJF8tcK48/s320/asteroide2.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>DePalma, da Universidade do Kansas, diz que local da escavação oferece
incrível visão do que aconteceu após a queda do asteroide — Foto: Robert
DePalma/BBC </b></span></td></tr></tbody></table><br /></p><div style="text-align: justify;">Robert DePalma, da Universidade do Kansas, e seus colegas dizem que o
local da escavação, em uma área chamada Tanis, oferece uma incrível
visão de eventos que provavelmente ocorreram poucos minutos ou horas
após o asteroide gigante atingir a Terra. </div><p></p><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="9" data-block-type="unstyled" data-block-weight="39"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> Quando esse objeto de 12 quilômetros de largura atingiu o que é hoje o
Golfo do México, teria lançado bilhões de toneladas de rocha derretida e
vaporizada no céu em todas as direções - e por milhares de quilômetros.
</p> </div><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="10" data-block-type="unstyled" data-block-weight="23"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Em Tanis, os fósseis registram o momento em que esse material caiu de
volta, como gotas, metralhando tudo o que tinha no caminho. </p> </div><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="11" data-block-type="unstyled" data-block-weight="25"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Os peixes foram encontrados com detritos gerados pelo impacto
incrustados em suas brânquias. Eles teriam respirado os fragmentos que
enchiam a água ao redor deles. </p> </div><p> </p><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="12" data-block-type="unstyled" data-block-weight="43"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Há também partículas capturadas em âmbar, que são os restos preservados
da resina de árvores. E é até possível identificar o rastro deixado por
esses minúsculos tectitos - como são chamadas tecnicamente essas
pequenas rochas de vidro - quando elas entraram na resina. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlRg1KJfMJBvV-7pnH_HyrdF58CahP6WRL9VF3Ki6nzFxCabhiR21ei_V9j-2QV9JCDUzUSCqkKIUwwvxWZ8xE9jNHD-4tlW-ptEyp7nvkk-sOeJmvuFZs49wEVE9kPY3x_MkJ52G4XBA/s984/fossil.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="727" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlRg1KJfMJBvV-7pnH_HyrdF58CahP6WRL9VF3Ki6nzFxCabhiR21ei_V9j-2QV9JCDUzUSCqkKIUwwvxWZ8xE9jNHD-4tlW-ptEyp7nvkk-sOeJmvuFZs49wEVE9kPY3x_MkJ52G4XBA/s320/fossil.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Os peixes fossilizados ficaram uns sobre os outros quando foram jogados em terra pelo seicha — Foto: Robert DePalma/BBC</b></span></td></tr></tbody></table><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="14" data-block-type="unstyled" data-block-weight="54"><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">Geoquímicos conseguiram relacionar diretamente o material gerado pela
queda do asteroide ao chamado local de impacto de Chicxulub, no Golfo.
Eles também dataram os fragmentos de 65,76 milhões de anos, o que está
bastante de acordo com a cronologia do evento desenvolvida a partir de
evidências colhidas em outros locais ao redor do mundo. </p> </div><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> </p><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="15" data-block-type="unstyled" data-block-weight="26"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Pelo modo como os depósitos de Tanis são organizados, os cientistas
foram capazes de identificar que a área foi atingida por uma enorme onda
de água. </p><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">Embora o impacto tenha gerado um enorme tsunami, seriam necessárias
muitas horas para que essa onda percorresse os 3.000 km do Golfo até
Dakota do Norte, apesar da provável presença de um mar atravessando
diretamente o território norte-americano.</p><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBEft0rgxnqCAgMsAxiH7dbL1zv2bNh-dxktmLvpbXAub2W0ueKdwmq1UYdOt24gPVZOE5uqWezN3xX_jIn-Eme-Z7YaxBZwsplJqmGl5WslBZTsh67PL30isJVZ-0h2tSQDnftPCn7JE/s984/tectitos.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="756" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBEft0rgxnqCAgMsAxiH7dbL1zv2bNh-dxktmLvpbXAub2W0ueKdwmq1UYdOt24gPVZOE5uqWezN3xX_jIn-Eme-Z7YaxBZwsplJqmGl5WslBZTsh67PL30isJVZ-0h2tSQDnftPCn7JE/s320/tectitos.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Tectitos permitem estimar que o impacto ocorreu há 65,76 milhões de anos — Foto: Robert DePalma/BBC </b></span></td></tr></tbody></table><br /></p><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Os pesquisadores acreditam que, em vez disso, a água local pode ter
sido deslocada muito mais rapidamente pela onda de choque sísmica -
equivalente a um terremoto de magnitude 10 ou 11 - que teria ondulado ao
redor da Terra. É um tipo de onda descrita como seicha, que teria
apanhado tudo pelo caminho e atirado no emaranhado de espécimes que
estão agora sendo registradas pela equipe.</span></div><p></p> <div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="20" data-block-type="unstyled" data-block-weight="27"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
"Um emaranhado de peixes de água doce, vertebrados terrestres, árvores,
galhos, troncos, amonites marinhos e outras criaturas marinhas foi todo
compactado nesta camada pela onda", disse DePalma. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="21" data-block-type="unstyled" data-block-weight="35"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
"Um tsunami teria levado pelo menos 17 ou mais horas para chegar ao
local da cratera, mas as ondas sísmicas - e uma onda subsequente -
teriam atingido o local em dezenas de minutos", acrescentou. </p> </div> <div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="22" data-block-type="unstyled" data-block-weight="41"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
O artigo publicado no jornal PNAS, online a partir desta segunda-feira
(1º), inclui entre os autores Walter Alvarez, geólogo californiano que,
com o pai, Luis Alvarez, é reconhecido por ajudar a desenvolver a teoria
do impacto para a extinção dos dinossauros. </p><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="24" data-block-type="unstyled" data-block-weight="31"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> A dupla Alvarez identificou uma camada de sedimentos na fronteira dos
períodos geológicos do Cretáceo e do Palaeogene que foram enriquecidos
com irídio, um elemento comumente encontrado em asteroides e meteoritos.
</p> </div><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="25" data-block-type="unstyled" data-block-weight="10"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> Vestígios de irídio também teriam coberto os depósitos de Tanis. </p> </div><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="26" data-block-type="unstyled" data-block-weight="56"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
"Quando propusemos a hipótese do impacto para explicar a grande
extinção, ela se baseou apenas em encontrar uma concentração anormal de
irídio - a impressão digital de um asteroide ou cometa", disse o
professor Alvarez. "Desde então, a evidência foi gradualmente
construída. Mas nunca me passou pela cabeça que encontraríamos um leito
de morte como este." </p> </div><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> </p><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="27" data-block-type="unstyled" data-block-weight="43"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;">
Phil Manning, da Universidade de Manchester, o único autor britânico no
artigo, comentou: "Esse é um dos locais mais importantes do mundo
agora. Se você queria mesmo entender o último dia dos dinossauros, é o
que ele mostra", disse ele à BBC News. </p><b>SAIBA MAIS: A Cratera Chicxulub - O evento que mudou a vida na Terra</b><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="29" data-block-type="unstyled" data-block-weight="24"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""> • Um objeto de 12 km de largura escavou um buraco na crosta terrestre com 100 km de diâmetro e 30 km de profundidade; </p> </div><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="30" data-block-type="unstyled" data-block-weight="17"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""> • Este buraco então cedeu, deixando uma cratera de 200km de diâmetro e alguns km de profundidade; </p> </div><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="31" data-block-type="unstyled" data-block-weight="16"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""> • Hoje, grande parte da cratera se encontra coberta pelo mar, e sob 600m de sedimentos; </p> </div><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="32" data-block-type="unstyled" data-block-weight="21"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""> • Em terra, ela é coberta por calcário, mas sua borda é marcada por um arco de sumidouros - como poços; </p> </div><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links="" style="text-align: justify;"> </p><div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-id="33" data-block-type="unstyled" data-block-weight="12"> <p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""> • Cientistas recentemente perfuraram a estrutura da cratera para investigar sua formação. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQozm5lryBg696aTf7xsbeI3os7A5cal9cghy5PUjOsRXgw24kwvElZTtJncR_G1-VhfDTNIPDeHKFlD9zndzS9e4oSlPp0mNo0VTP8Gx_Q_XqlXisyXb-TNMtxdUTSLrdin4NoNg4WUE/s984/cratera3.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="553" data-original-width="984" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQozm5lryBg696aTf7xsbeI3os7A5cal9cghy5PUjOsRXgw24kwvElZTtJncR_G1-VhfDTNIPDeHKFlD9zndzS9e4oSlPp0mNo0VTP8Gx_Q_XqlXisyXb-TNMtxdUTSLrdin4NoNg4WUE/s320/cratera3.webp" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Famosos cenotes (cavidades) mexicanos se formaram a partir de calcário
enfraquecido sobre Cratera de Chicxulub — Foto: Max Alexander</b></span></td></tr></tbody></table><p class="content-text__container " data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""><b>Fonte:</b> Portal G1</p></div></div></div></div></div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5173057834619957265.post-28371540605269192622019-03-05T12:38:00.002-08:002020-12-15T12:42:15.535-08:00Descoberta nova espécie de dinossauro no Brasil<p><span id="rs_read_this1"></span></p><h4 class="txt-gray mb-0" itemprop="description">É uma mistura de tiranossauro e velociraptor</h4><div><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQW_oStPwd5dhc9fbpFh4CkPAj92wnFgn8HwPRKKANRQFg90PtikUgI6SykAT4qSttIPNsk8y5g-dGuffIFO4VBSfJ6qosFQP-YAsAagckmIKXvNIhlnZdFOgiLlDPNDp7rW-FPQn-0tk/s820/20190215095520782275e.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="513" data-original-width="820" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQW_oStPwd5dhc9fbpFh4CkPAj92wnFgn8HwPRKKANRQFg90PtikUgI6SykAT4qSttIPNsk8y5g-dGuffIFO4VBSfJ6qosFQP-YAsAagckmIKXvNIhlnZdFOgiLlDPNDp7rW-FPQn-0tk/s320/20190215095520782275e.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><figcaption class="mt-25 pl-40 lenged-with-icon photo"><span style="font-size: x-small;"><b><span class="h6 mt-0 d-block txt-no-serif txt-gray-base">A nova espécie de dinossauro descoberta na região sul do Brasil foi
chamada de Nhandumirim waldsangae e é uma "mistura" de tiranossauro e
velociraptor</span> <small class="d-block txt-no-serif txt-gray-base">(foto: Jornal da USP/Reprodução)</small></b></span></figcaption></td></tr></tbody></table><br /><div><div style="text-align: justify;">Pesquisadores da USP encontraram uma nova espécie de dinossauro que
viveu há cerca de 233 milhões de anos onde hoje é a região sul do
Brasil. Batizado de Nhandumirim waldsangae, ele foi apresentado em
estudo publicado no periódico científico Journal of Vertebrate
Paleontology na última quinta, dia 14 de fevereiro. Conforme os
cientistas, a espécie seria um parente do Tyrannosaurus rex e do
Velociraptor mongoliensis, dois famosos dinossauros predadores.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os
ossos do Nhandumirim waldsangae foram encontrado em 2012 na Formação
Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em rochas do período Triássico
Superior (entre 237 milhões e 201,3 milhões de anos atrás). Apesar do
esqueleto estar incompleto, as características anatômicas observadas em
12 vértebras, um chevron e nos ossos da perna direita e as análises
filogenéticas permitiram aos pesquisadores classificá-lo como uma nova
espécie de terópode (bípede), sendo a mais antiga do Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"O
esqueleto é fragmentário e obviamente precisa de um esqueleto mais
completo para que essa hipótese ganhe mais robustez, mas os primeiros
resultados mostram um membro da linhagem dos dinossauros terópodes",
comenta o biólogo Júlio Marsola, um dos autores do artigo, em entrevista
ao Jornal da USP.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Os terópodes são uma linhagem de dinossauros que faz parte do grande
grupo dos saurísquios (quadril de lagarto). Outras duas linhagens fazem
parte do grupo dos herrerasaurídeos, carnívoros, e dos sauropodomorfos,
herbívoros que tinham como característica marcante os longos pescoços. O
Nhandumirim não tem nada a ver com os herrerasaurídeos, mas divide
algumas características com os sauropodomorfos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Eu tentei atacar
duas frentes. Mostrar que esse bicho tem características que são
diferentes dos pescoçudos que a gente tem aqui [no Brasil], que são os
sauropodomorfos. E, ao mesmo tempo, que ele é mais proximamente
relacionado desses terópodes", afirma Marsola, que assina o trabalho
junto com o professor Max Langer, do Laboratório de Paleontologia da
USP, e com outros pesquisadores das universidades federais de Santa
Maria, Minas Gerais e Pernambuco e da Universidade de Birmingham, no
Reino Unido.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><strong><div style="text-align: justify;"><strong>Ossos delgados</strong></div></strong><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O nome da
nova espécie proposta traduz como os cientistas imaginam que era o
animal. "Nhandu" é uma palavra tupi-guarani para ema ou outras aves
similares. "Mirim" significa pequeno. Segundo Júlio Marsola, os ossos
delgados do animal são incompatíveis com a silhueta de um animal pesado e
sugerem que ele era um bípede algo parecido com uma seriema. Para ficar
entre parentes mais próximos, pode-se dizer que o Nhandumirim tinha
traços parecidos com outro terópode, um carnívoro bípede chamado
Coelophysis, que foi descoberto nos Estados Unidos em 1889.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A
análise dos ossos também indica que ele teria pouco mais de um metro de
comprimento – portanto, considerado pequeno em relação ao que se espera
de um dinossauro. Porém, como se trata de um fóssil de um animal jovem, é
difícil estabelecer o tamanho que ele atingiria quando adulto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Já
o termo "waldsangae" se refere ao sítio paleontológico onde foi
encontrado. O sítio Waldsanga, também conhecido como Cerro da Alemoa,
fica nos arredores de Santa Maria, município do Rio Grande do Sul.
Marsola conta ao Jornal da USP que essa formação geológica e algumas
outras localidades na Argentina representam alguns dos mais antigos
depósitos do mundo com ocorrência de fósseis de dinossauros. Esses
depósitos datam do período Carniano – uma subdivisão do Triássico
Superior. Até a descoberta do Nhandumirim, o terópode mais antigo do
Brasil foi um fóssil encontrado em rochas muito mais recentes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Aliás,
o Nhandumirim waldsangae é muito mais antigo do que seus parentes mais
famosos. O Tyrannosaurus rex e o Velociraptor mongoliensis são do final
do Cretáceo, o último período em que há registros paleontológicos de
grandes dinossauros. Eles viveram entre 66 e 78 milhões de anos atrás,
muito mais recente do que o novo dinossauro de 233 milhões de anos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><i><div style="text-align: justify;"><i>(com Jornal da USP)</i></div></i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><b>Fonte:</b> Encontro Digital</div>Cleberson Kadetthttp://www.blogger.com/profile/08387051431022210884noreply@blogger.com0