sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

T-Rex caçava presas vivas e não apenas comia carcaças, diz estudo

Dente achado em fóssil de 67 milhões de anos ajudou na descoberta.
Antes, tiranossauro rex era conhecido apenas por ser 'carniceiro'.

 

Réplica de Tiranossauro Rex. De acordo com cientistas, lagarto jurássico caçava animais vivos e não apenas consumia carniça de outros dinossauros (Foto: Divulgação)
 
A mordida de um Tiranossauro Rex encontrada no fóssil de um hadrossauro de 67 milhões de anos ajudou os cientistas a descobrir que este lagarto jurássico caçava animais vivos para consumo e não apenas devorava carcaças que via pela frente.

Os dados divulgados nesta segunda-feira (15) pela revista da Academia Americana de Ciências, a “PNAS”, foram obtidos graças a um pedaço de dente de T-Rex encontrado entre as pernas de um hadrossauro, que foi descoberto na região de Dakota do Sul.

A investigação feita por paleontologistas da Universidade do Kansas aponta que o hadrossauro atacado pelo T-Rex estava vivo quando recebeu a mordida e conseguiu escapar antes de se tornar a refeição do tiranossuaro.

De acordo com David Burnham, um dos autores do artigo científico, o fóssil fornece a evidência definitiva de que os tiranossauros caçavam animais vivo. No entanto, não ficou claro se houve uma perseguição entre predador e presa. Outros estudos já haviam apontado evidências de que o T-rex ia atrás de animais vivos, mas também também consumia carcaças de espécies mortas.

Cientistas mostram fóssil com pedaço de dente de tiranossauro. Evidência comprova que lagarto pré-histórico caçava presas vivas (Foto: David A. Burnham/AP)

Fonte: G1   

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Cientistas enfim descobrem como camaleões mudam de cor

A mudança de cor no corpo dos camaleões é impressionante. Como ela acontece? Isso passou muito tempo sem uma resposta convincente dos cientistas. Agora, pesquisadores finalmente identificaram uma fina camada de nanocristais deformáveis ​​na pele do animal, que o permite mudar de cor.

Por muito tempo, acreditava-se que os camaleões mudavam de cor porque tinham células especiais, que dispersavam pigmentos abaixo da sua pele externa transparente - algo semelhante aos polvos.

No entanto, uma equipe de cientistas na Universidade de Genebra (Suíça) observou que os camaleões possuem uma camada de células epiteliais que contêm nanocristais flutuantes.

Foto por Riccardo Cuppini/Flickr


Esses cristais ficam relativamente bem distribuídos dentro da matriz celular, e à medida que se aproximam ou se afastam, eles refletem a luz em comprimentos de onda diferentes.

Os pesquisadores também descobriram que os camaleões podem alterar o espaçamento entre os cristais, e por isso mudam de cor diante de nossos olhos.

A equipe liderada pelo professor Michel Milinkovitch analisou o camaleão-pantera e descobriu que há uma camada sob a pele composta por células chamadas iridóforos. Elas contêm os nanocristais, que são feitos de guanina - um dos componentes do DNA.

A pesquisa revela que, quando os cristais repousam em uma forma de malha, eles refletem principalmente a luz azul e verde. Mas quando agitadas, as células permitem que a malha se expanda, aumentando a reflexão da luz amarela e vermelha.

É exatamente isso que acontece quando um camaleão macho encontra uma fêmea para acasalar: sua pele normalmente verde muda para um amarelo mais vívido. Confira no vídeo abaixo:

Os camaleões não mudam de cor apenas para acasalamento ou camuflagem: isso também depende da temperatura, e do que eles querem sinalizar para os outros. Por exemplo, camaleões tendem a apresentar cores mais escuras quando estão irritados, ou quando querem assustar ou intimidar outros animais.

O efeito ainda depende das camadas superiores da pele, que filtram a luz refletida pelas células, mas são os cristais que causam a mudança de cor relativamente rápida. O estudo foi publicado na revista Nature Communications.

Por que levou tanto tempo para os cientistas descobrirem tudo isso? É que a mudança de cor acontece com moléculas muito pequenas. Um microscópio comum não consegue visualizá-las, e microscópios eletrônicos funcionam apenas com amostras de tecido morto.

Neste estudo, os cientistas tiveram que combinam o vídeo de um animal vivo a imagens de microscopia eletrônica de uma biópsia recente do animal. Tudo isso só foi possível graças a avanços na tecnologia.

Uma questão se mantém, no entanto: ainda não está claro exatamente como os camaleões causam essa mudança na estrutura de nanocristais dentro da pele. Esse é o próximo passo para a equipe; mas, por enquanto, já sabemos como as cores de um camaleão vão e vêm.

Fonte: MSN

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Paleontólogos encontram ossos do dinossauro com chifres mais antigo dos EUA

Fóssil do crânio Aquilops americanus


Paleontólogos trabalhando em Montana, nos Estados Unidos, desenterraram um crânio do mais antigo dinossauro com chifres da América do Norte, do tamanho de um corvo, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (10).

O dinossauro, recém-nomeado Aquilops americanus, que significa "cara da águia americana", está intimamente relacionado com seu primo Neoceratopsian na Ásia, destaca um trabalho publicado no periódico PLOS ONE.

Pequeno dinossauro Aquilops americanus é o mais antigo neoceratopsian conhecido na América do Norte

No entanto, diferentemente de seus parentes Triceratops, essa criatura não tinha chifres nem ossos no pescoço.

O crânio de 84 milímetros de comprimento apresenta um bico enganchado e afiado e bochechas pontudas.

Fonte: AFP e UOL

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Jurassic World


Sinopse



O novo filme se passa 22 anos depois dos eventos devastadores de Jurassic Park. Agora a Ilha Nublar tem um parque de diversões aberto ao público, mostrando dinossauros vivos, tal como John Hammond imaginou.

Além de atrações como safáris ao lado de bandos de velociraptors, passeios de barco junto a estegossauros e braquiossauros e shows com espécies aquáticas, o parque tem uma equipe de cientistas chefiada por Claire (Bryce Dallas Howard), que pesquisa os animais e desenvolve o primeiro dinossauro híbrido geneticamente modificado.

Lançamento: 11 de junho de 2015
Direção: Colin Trevorrow
Elenco: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Vincent D'Onofrio e outros
Gênero: Aventura , Ação , Ficção científica
País: EUA
Distribuidor: Universal Pictures

Veja o trailer abaixo:



Mais alguns detalhes:




Fotos, artes conceituais, etc...

sábado, 22 de novembro de 2014

Fotógrafo registra batalha entre jacaré e onça pintada

O fotógrafo Chris Brunskill registrou uma verdadeira batalha entre uma onça pintada e um um jacaré. A cena do 'duelo' foi capturada às margens de um rio no Paraná.

A onça chegou a ser atacada pelo jacaré, mas conseguiu se esquivar e lutar com o jacaré. Segundo Brunskill, a onça estava em estado crítico e precisava se alimentar. As informações são do Daily Mail.

Apesar da aparente desvantagem durante o confronto, o jacaré conseguiu escapar e seguiu seu trajeto, deixando a onça sem refeição.



Fonte: UOL

terça-feira, 4 de novembro de 2014

GENES DE RÉPTEIS PODEM AUXILIAR NA REGENERAÇÃO DE TECIDOS HUMANOS

Imaginar um mundo futuro onde as pessoas que perdem um braço, um órgão interno, ou a pele, consigam regenerá-los parece tão radicalmente diferente do presente quanto pensar em um passado sem anestesia e antibióticos, por exemplo. Mas a fórmula genética para essa mudança radical parece que já foi encontrada: especialistas afirmaram que, aplicando as doses certas dos componentes genéticos utilizados pelos lagartos ao reconstituírem sua cauda, será possível fazer tratamentos regenerativos em seres humanos. No laboratório, foram usados métodos de análise molecular para determinar quais genes estão envolvidos no processo de regeneração da cauda do Anolis carolinensis, uma espécie de lagarto cujo genoma foi sequenciado em 2011.



Os autores da pesquisa explicaram que, para reconstituir seu rabo, os lagartos ativam, pelo menos, 326 genes diferentes – entre eles, os mesmos que tornam possível o desenvolvimento dos embriões e da cicatrização de feridas. Esses animais precisam de mais de 60 dias para restaurar uma cauda que seja funcional, mediante o crescimento de novas células sobre tecidos já existentes em determinados lugares desse membro. Através da sequência de todos os genes utilizados durante a regeneração, os cientistas conseguiram revelar o mistério dos lagartos. Assim, empregando os mesmos genes em células humanas, será possível, no futuro, reconstituir cartilagens, músculos e, até, a medula óssea. Essas descobertas podem gerar novas terapias para tratar lesões da medula, reparar defeitos congênitos ou tratar doenças como a artrite.

Fonte: The History Channel

Cientistas encontram o primeiro “copulador” da História

As investigações ou relatos que trazem um pouco da história da sexualidade e de suas facetas desconhecidas sempre chamam atenção. Nesse sentido, não se pode negar o valor do trabalho dos cientistas da Universidade Flinders, de Adelaide, na Austrália, que apresenta o primeiro copulador da história, ou seja, a primeira criatura conhecida a realizar o ato sexual. Trata-se do peixe encouraçado Microbrachius dicki, que habitava os lagos da atual Escócia há 385 milhões de anos (veja o vídeo no final do texto).



Com seus 8 centímetros de comprimento, essa criatura se revelou a vanguarda da fertilização interna, já que não há registro mais antigo dessa prática. Um estudo dos seus fósseis permitiu descobrir que seus apêndices sulcados em forma de “L” eram utilizados pelos peixes machos para transmitir o esperma à fêmea, cujos órgãos reprodutores tinham forma de placas com relevos. Não podemos tomar como exemplo imagens clássicas de outras espécies, já que esses peixes copulavam de lado, como se estivessem dançando. Para manter essa posição complexa, eles usavam suas pequenas brânquias.
Além de ser um fato curioso, essa descoberta serve para indicar a importância desta classe de peixes já extinta na evolução dos vertebrados.



Fonte e imagens: BBC, RT e Portal History

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Dinossauros: nem répteis, nem mamíferos, uma espécie intermediária

Os dinossauros não tinham o sangue frio como o dos répteis de hoje em dia, nem o sangue quente como os mamíferos e os pássaros modernos, conclui uma pesquisa divulgada em 14 de junho deste ano pela revista "Science".



Esses animais tinham uma temperatura intermediária, como revelam as análises dos anéis de crescimento dos ossos fossilizados de várias espécies, assim como a evolução de seu tamanho, desde o nascimento até a idade adulta.

Os pesquisadores da Universidade de Novo México, dirigidos pelo biólogo John Grady, compararam resultados em uma base de dados de 400 animais mortos e vivos.

Desse modo, chegaram à conclusão de que os dinossauros, desaparecidos há 65 milhões de anos, estão em uma categoria intermediária de temperatura corporal - entre os répteis, que regulam sua temperatura com o meio externo, e mamíferos e pássaros, que têm mecanismos internos.

Os dinossauros estariam, então, próximo de espécies como os atuns e alguns tipos de tartarugas e tubarões.

Desde a descoberta dos primeiros fósseis de dinossauros no século XIX, os cientistas debatem se são animais de sangue frio, ou quente.

Nesse estudo, os cientistas consideraram que, ao ter um metabolismo intermediário, os dinossauros conseguiram se tornar animais grandes e se impor no ecossistema, já que não precisavam comer tanto quanto os mamíferos para manter sua temperatura.

Fonte: AFP e Portal UOL

sábado, 4 de outubro de 2014

Dia Mundial dos Animais

Uma singela homenagem aos habitantes do nosso Planeta que, muitas das vezes, são ignorados e deixados à beira da extinção, devido ao único fato de nos considerarmos os únicos e exclusivos legitimados a nascer, viver e morrer. O ciclo da vida e o equilíbrio natural depende da existência de todos os animais com os quais dividimos nosso habitat terrestre. O desaparecimento de qualquer espécie representa uma catástrofe biológica sem precedentes... Todos eles merecem nascer, crescer, se desenvolver e morrer conforme as leis da natureza.


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Pescadores encontram suposta cabeça de mesossauro em rio na Rússia

Pescadores tiraram foto de uma "cabeça cheia de dentes" no rio Ruta-Ru

Um objeto que lembra uma cabeça foi encontrado por pescadores no rio Ruta-Ru, na península Yamal, no norte da Rússia.

Integrantes de um clube de pesca contaram que o barco onde estavam bateu contra algo e, quando foram procurar o obstáculo, se depararam com a cabeça "cheia de dentes".

O instrutor do grupo, Oleg Yushkov, enviou algumas fotos para cientistas de Moscou, que acreditam se tratar de um fóssil de mesossauro, um réptil que viveu cerca de 150 milhões de anos atrás.

Zoólogos siberianos estão a caminho do local para extrair o fóssil antes que ele seja coberto por gelo ou levado por enchentes de primavera.

Pavel Kosintsev, diretor do Museu de Zoologia do Instituto de Plantas e Ecologia Animal em Yekaterinburg, disse ao jornal "The Siberian Times" que ficou "muito surpreso ao receber essas fotos que, talvez, mostram um crânio do dinossauro".

Ele disse que já houve outros relatos de fósseis na região, mas este é o primeiro que tem uma foto como prova. Kosintsev ressaltou que ainda não pode dizer que se trata realmente de um réptil antigo. "É necessário examinar cuidadosamente o objeto", finalizou.

Fonte: UOL

Peixinho dourado passa por cirurgia na cabeça para retirada de tumor

O peixe dourado George passou por uma cirurgia para retirada de um tumor na sua cabeça. O procedimento foi realizado na semana passada no Lort Smith Animal Hospital, em Melbourne, na Austrália, pelo chefe da equipe de veterinários de animais exóticos e vida selvagem, Tristan Rico.




Segundo informações do Lort Smith Animal Hospital , publicadas na página oficial do Facebook, para que a cirurgia fosse possível, Rico precisou usar três baldes adaptados: um com uma dose de anestésico capaz de deixar o peixe inconsciente; outro para manter o nível do anestésico; e o último com água limpa, usado como unidade de recuperação.




Assim que George dormiu, os veterinários colocaram um tubo na sua boca, ligado ao balde de manutenção do nível de anestésico, e começaram a trabalhar rapidamente para remover o tumor, que era considerado grande para o tamanho do animal. Para controlar a hemorragia durante o procedimento, Rico usou uma esponja de gelatina.


Na hora de fechar a abertura, o doutor Tristan teve fazer quatro suturas, usando cola de tecido.

Finalizado o procedimento, George foi direto para o terceiro balde, com água limpa, e recebeu oxigênio. O peixinho ainda recebeu remédios para dor e antibióticos. Passada a cirurgia, ele começou respirar por conta própria e a nadar ao redor do balde.


Fonte: UOL

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Ataque de ácaro a formiga é preservado por 44 milhões de anos

Uma luta entre um ácaro e uma formiga foi preservada por milhões de anos, pois os animais ficaram presos em uma resina fóssil.

Âmbar preserva ataque de ácaro à cabeça de uma formiga

O momento do ataque em que o parasita mordeu a cabeça da formiga foi eternizado em um pedaço de âmbar do tamanho de uma moeda de dez centavos e não sofreu deteriorações com o passar dos anos.

O pequeno pedaço de âmbar foi adquirido por um colecionador que descobriu o tesouro nos países bálticos, na região nordeste da Europa. De acordo com análises, os animais datam de cerca de 44 a 49 milhões de anos atrás.

O ácaro é um dos apenas 14 fósseis conhecidos de um grupo chamado de Laelapidae, cujos parentes modernos muitas vezes vivem entre as folhas caídas no chão das florestas e parasitam formigas.

O motivo para que esse parasita seja tão raro de ser encontrado em fósseis é que para ele ser preservado era preciso um contexto muito particular. O ácaro precisava ficar muito tempo em árvores e fica preso na resina que escorre pelos troncos.

Fonte: UOL

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Lábios de Jagger inspiram nome de criatura do pântano descoberta no Egito

Pesquisadores colocam o nome de Jagger em criatura que viveu há 19 milhões de anos

A comediante norte-americana Joan Rivers, falecida recentemente, disse uma vez os lábios de Mick Jagger eram tão grandes que ele poderia beijar um alce. Os lábios do vocalista dos Rolling Stones que já foram motivo de piadas e suspiros também inspiraram o nome de uma antiga criatura do pântano, que provavelmente tinha uma boca enorme. Pesquisadores chamaram a criatura Jaggermeryx naida, que significa "ninfa da água de Jagger".

Os cientistas desenterraram os fósseis no deserto Wadi Moghra, no Egito, onde, segundo registros geológicos, havia um delta tropical cheio de pântanos há milhões de anos.
Os fósseis da mandíbula da criatura sugerem que, quando ele estava vivo --cerca de 19 milhões de anos atrás-- , possuía um tamanho semelhante ao de cervos e, provavelmente, uma aparência que lembraria o cruzamento entre um pequeno hipopótamo e um porco de pernas longas. O Jaggermeryx tinha uma série de orifícios ao longo do osso maxilar, pelos quais passariam terminações nervosas para o queixo e passando pelos lábios, o que teria dado ao animal um conjunto de lábios superdimensionados e sensíveis, segundo os pesquisadores.

Vistas superior e lateral do osso da mandíbula da criatura do pântano
Wake Forest University/Divulgação

"O animal tinha provavelmente um focinho muito enervado com lábios móveis e táteis, daí, portanto, a referência a Jagger", diz em comunicado Gregg Gunnell, paleontólogo da Universidade de Duke e coautor do estudo que descreve a criatura.

Traços de vários isótopos (átomos do mesmo elemento com diferentes números de nêutrons) nos ossos sugerem que a criatura era provavelmente um herbívoro. Os pesquisadores acreditam que o focinho sensível do animal o ajudava a farejar alimentos em terrenos pantanosos.

Fósseis da mandíbula sugerem que o Jaggermeryx tinha o tamanho de um alce
Wake Forest University/Divulgação

Ellen Miller, coautora do estudo e professora associada de antropologia especializada em paleoantropologia da Wake Forest University, na Carolina do Norte (EUA), afirmou ser fã dos Rolling Stones.

Jaggermeryx pertence a um grupo extinto de pequenos animais chamados Anthracotheres e é uma das seis espécies desse grupo descoberta no deserto Wadi Moghra.

Fonte: UOL

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Maior do que o T-rex, dinossauro descoberto no Marrocos era aquático

Um dinossauro carnívoro maior do que o Tyrannosaurus rex e um ótimo nadador, o Spinosaurus aegyptiacus pode ser o primeiro dinossauro carnívoro também aquático, sugere um novo estudo publicado nesta quinta-feira (11) na revista Science Express.



Os estudos relacionados a essa espécie ficaram parados durante meio século, desde que os primeiros fósseis descobertos foram destruídos durante a Segunda Guerra Mundial. As primeiras análises relacionadas ao S. aegyptiacus já mostravam que o dinossauro era uma "raridade", principalmente por algumas de suas características físicas, como seus espinhos grandes.

Pesquisadores encontraram partes de um crânio, coluna axial, cintura pélvica e membros de novos fósseis da espécie nos leitos de Kem Kem, no Marrocos, um conjunto muito mais complexo de fósseis do S. aegyptiacus. Eles afirmam que o animal tinha mais de 15 metros de comprimento e o compararam a outras espécies de dinossauros.

Os resultados das análises demonstram que o animal carnívoro tinha um conjunto de adaptações físicas que lhe permitiam passar grande parte do seu tempo na água, alimentando-se de tubarões, peixes-serra e peixes pulmonados. Esses dinossauros também tinham a capacidade de caminhar sobre quatro patas quando estavam em terra firme.

Os pesquisadores também concluíram que o animal podia retrair as suas narinas carnudas para uma posição no topo da sua cabeça e que seus pés chatos eram utilizados para se locomover dentro da água. Além disso, eles sugerem que o pescoço e a coluna vertebral do S. aegyptiacus foram adaptadas para perseguir presas subaquáticas.

"A pesquisa representa um importante ponto de partida para conhecer mais sobre esse animal, que até tinha a capacidade de colonizar ambientes aquáticos", afirma Nizar Ibrahim, paleontólogo responsável pela pesquisa.

Fonte: UOL

Brasileiros descobrem nova espécie de pterossauro e a chamam de 'avatar'

Espécie foi batizada de Ikrandraco avatar por semelhanças com "ikran" no filme Avatar

Paleontólogos brasileiros, integrantes de uma equipe de pesquisadores sino-brasileira, descobriram o fóssil de uma espécie de pterossauro que viveu há 120 milhões de anos, no período Cretáceo. A descoberta foi feita durante as escavações nas colinas da província de Liaoning, nordeste da China, na chamada Formação Jiufotang --um depósito de fósseis do período Cretáceo-- e, devido à sua aparência foi batizado de Ikrandraco avatar --draco em latim quer dizer dragão--, por ser semelhante aos predadores aéreos chamados "ikran" no filme Avatar (2009), do diretor James Cameron.

A descoberta foi publicada nesta quinta-feira (11) na revista "Scientific Reports", assinada pelos pesquisadores brasileiros Alexander W. A. Kellner, do Laboratório de Sistemática e Tafonomia de vertebrados fósseis, do Departamento de Geologia e Paleontologia, Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Taissa Rodrigues, do Departamento de Biologia, Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Espírito Santo.

Os cientistas investigaram dois espécimes lateralmente achatados de Ikrandraco. O animal tinha 0,7 metro de comprimento e uma envergadura de cerca de 1,5 metro. Possuía um crânio alongado e uma crista em forma de lâmina na ponta da sua mandíbula.

De acordo com os pesquisadores, a forma particular do crânio do animal demonstra um hábito alimentar diferente dos demais pterossauros. Os Ikrandraco seriam capazes de dar voos rasantes e teriam uma pele extensível na mandíbula, que atuaria como uma bolsa de garganta semelhante à encontrada em pelicanos.

Os pterossauros foram os primeiros vertebrados a adquirirem a capacidade de voar. Eles são os maiores animais alados que se tem notícia e foram extintos no impacto catastrófico de um asteroide com a Terra, que acabou com a era dos dinossauros (que compreende os períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo, da era Mesozoica). Embora tenham convivido com os dinossauros, esses répteis voadores não eram dinossauros. 

Fonte: UOL

Descoberta mostra que mamíferos surgiram muito antes na natureza

A descoberta de três novas espécies de animais que se assemelham a esquilos e que viveram há pelo menos 208 milhões anos, no final do Triássico, na era Mesozóica, demonstra que os mamíferos surgiram na Terra muito antes do que apontavam pesquisas anteriores, afirma um estudo liderado por cientistas do Museu de História Natural dos Estados Unidos e da Academia Chinesa de Ciências e publicado nesta quarta-feira (10) na revista Nature.

"Esquilos" viveram há pelo menos 208 milhões anos, no final do Triássico

As três novas espécies --Shenshou lui, Xianshou linglong, e Xianshou songae-- foram descritas a partir de seis fósseis quase completos de 160 milhões de anos encontrados na China. Os animais se assemelham a pequenos esquilos. Eles pesavam entre 28,3 g a 283,5 g, e suas caudas e pés indicam que eles eram viviam em árvores. "Eram bons escaladores e provavelmente passaram mais tempo no topo das árvores do que os esquilos que conhecemos", afirma o coautor da pesquisa Jin Meng, curador da Divisão de Paleontologia da Academia Chinesa de Ciências. "Esses animais tinham as patas dianteiras e traseiras adaptadas para se apoiar em galhos, mas não tanto para correr no chão".

Pesavam entre 28,3 g a 283,5 g; pés indicam que eles eram moradores de árvores

De acordo com o coautor do estudo, durante décadas os cientistas têm debatido se o grupo extinto do chamado Haramiyida, do qual fazem parte os "esquilos", pertence ou não ao Mammalia (ou mamíferos, do latim). "Antes, tudo o que se sabia sobre estes animais era baseado em mandíbulas fragmentadas e dentes isolados. Os novos espécimes que descobrimos estão extremamente bem preservados e com base nesses fósseis, agora temos uma boa ideia de como esses animais realmente pareciam, o que confirma que eles são, de fato, mamíferos", explica.

Os membros do Euharamiyida provavelmente comiam insetos, nozes e frutas com os dentes "estranhos", ou seja, com muitos cúspides (cada uma das pontas formadas na extremidade de atrito dos dentes). Acredita-se que mamíferos evoluíram a partir de um ancestral comum que tinha três cúspides --molares humanos podem ter até cinco. As espécies recém-descobertas tinham duas filas paralelas de cúspides em cada molar, com até sete cúspides de cada lado. A maneira como esse padrão dental complexo evoluiu em relação ao de outros mamíferos tem intrigado cientistas há décadas.

Três novas espécies foram descritas a partir de fósseis
quase completos de 160 milhões de anos

Apesar da padronização dentária incomum, a morfologia geral, ou seja, as características físicas demonstram que os novos fósseis dizem respeito a mamíferos. Por isso, a nova descoberta demonstra que a divergência dos mamíferos a partir dos répteis deve ter acontecido muito antes do que era estimado.  Em vez de originário do Jurássico Médio (entre 176 e 161 milhões de anos atrás), os mamíferos apareceram provavelmente no final do Triássico (entre 235 e 201 milhões de anos atrás). Este achado está alinhado com alguns estudos que utilizaram dados retirados de DNA.

"O que estamos mostrando aqui é muito convincente de que estes animais são mamíferos e que esses novos fósseis apresentam um novo conjunto de caracteres que pode nos contar muito mais histórias sobre antigos mamíferos", afirma o pesquisador Jin Meng. 

Fonte: UOL

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Dinossauros mecanizados transformam zoológico de SP em 'Jurassic Park'

Mirthyani Bezerra
Do UOL, em São Paulo

Réplica animatrônica de Tyrannossaurus rex que faz parte da exposição
"O Mundo dos Dinossauros", no Zoológico de São Paulo

Entre a copa das árvores, répteis gigantes se movimentam e emitem grunhidos em meio à fumaça que emana de um vulcão em erupção. A descrição se encaixaria em qualquer um dos filmes da franquia 'Jurassic Park', aquela que o diretor norte-americano Steven Spielberg estreou em 1993 --mas o parque jurássico agora fica em São Paulo. Quem visitar o Parque Zoológico de São Paulo no bairro da Água Funda, na zona sul da capital paulista, a partir desta quarta-feira (10), poderá caminhar entre réplicas de dinossauros de tamanho real, que se mexem e emitem sons, além de conhecer mais sobre esses animais extintos há 65 milhões de anos e que ainda hoje despertam a curiosidade de crianças e adultos.

A exposição "O Mundo dos Dinossauros" é a primeira desse porte a ser realizada em um ambiente externo no Brasil, em uma porção de 3.000 metros quadrados da Mata Atlântica. Os 20 dinossauros animatrônicos –tecnologia que utiliza mecânica e robótica para dar vida a bonecos, comumente usada no cinema– dividem espaço com espécies de aves, macacos e preguiças que vivem soltos no zoológico. A mostra ainda conta com réplicas de fósseis de diferentes espécies de dinossauros, que habitaram a Terra entre os períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo, todos da era Mesozoica.

O mais alto deles é o Tyrannosaurus rex, que mede 18 metros de altura e tem o grunhido mais alto da mostra. "O nosso tem 18 metros, mas o animal chegava a ter um pouco menos: 13 metros", admite o paleontólogo da exposição, Bruno Navarro. "O mais comprido é o Apatossaurus, que tem 22 metros de comprimento e 12 metros de altura". Segundo Navarro, a mostra traz espécies descobertas em todo globo terrestre. "Selecionamos os mais representativos, as espécies mais conhecidas do público", diz.

Angaturama limai é uma das 22 espécies de dinossauros descoberta no Brasil

O mais conhecido é, sem dúvida, o norte-americano Tyrannossaurus rex. Mas o Brasil também está representado na mostra, através da réplica do Angaturama limai, espécie de dinossauro descrita em 1996. Os restos mortais do animal brasileiro foram descobertos na Chapada do Araripe, no Ceará, e o seu nome deriva do tupi, que quer dizer "nobre". Ele media até cinco metros de altura e oito de comprimento, chegava a pesar três toneladas e viveu há 105 milhões de anos, durante o período Cretáceo.

"O Brasil possui 22 espécies de dinossauros descobertas, mas elas são pouco conhecidas. Aqui na exposição há duas espécies da América do Sul, o Angaturama limai, que é brasileira, e o Amargassaurus, argentino [herbívoro quadrúpede que viveu do Jurássico até o Cretáceo]", explica Navarro. As espécies brasileiras foram descobertas no Rio Grande do Sul, São Paulo, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso e, segundo o palentólogo, existiram nos períodos Triássico e Cretáceo. "Temos dinossauros mais velhos, de 225 milhões de anos, e mais recentes, do último período. Não tivemos dinossauros no período Jurássico, só encontramos pegadas deles porque aqui em São Paulo existia um grande deserto, onde viviam animais muito pequenos".

Foram necessários quatro meses para que os técnicos da D32 Eventos, empresa responsável pela realização da exposição, montassem toda a mostra, que ainda conta com um cinema em 4D. "Nós realizamos há um ano e meio essa exposição em shoppings em São Paulo, sempre apostando no realismo da proposta. Trouxemos a ideia e a tecnologia que já estão presentes em zoológicos da Europa, mas essa é a primeira vez que a montamos em um ambiente externo, de mata", conta um dos sócios da D32 Eventos, Doni Marangon –que foi goleiro dos clubes Corinthians, Santos, Liverpool e se aposentou em 2012.

O Parque Zoológico de São Paulo contratou a D32 Eventos através de processo licitatório aberto em fevereiro deste ano. "Vimos a exposição nos shoppings e pensamos que seria uma boa ideia trazer esse tipo de mostra para dentro do zoológico, em meio à Mata Atlântica. Lançamos o edital e agora estamos realizando a exposição. O projeto tem uma proposta bastante didática e as escolas poderão trazer seus alunos para fazer aulas sobre esse assunto que tanto interessa às crianças", afirma Roberto Nappo, diretor de Relações com o Mercado do Parque Zoológico de São Paulo. Segundo ele, o zoológico recebe em média 1,5 milhão de visitantes por ano. "Só no fim de semana passado recebemos mais de 18 mil pessoas. Às quintas e sextas, dias úteis mais movimentados, chegamos a receber a visita de até 12 escolas", diz.

Para quem planeja correr até a instituição, ele dá um último aviso: a exposição com dinossauros animatrônicos ficará em cartaz durante cinco anos --um período considerável para os humanos, mas infinitesimal se comparado ao tempo em que esses répteis habitavam a Terra. 

O Parque Zoológico de São Paulo tem 900 mil metros quadrados de área e mais de 3.000 espécies de animais, muitas delas ameaçadas de extinção.

Serviço:

Parque Zoológico de São Paulo: Av. Miguel Estefano, 4.241, Água Funda, São Paulo (SP). Informações: (11) 5073.0811. Segunda a domingo, das 9h às 17h. Preço: Exposição + zoológico: R$ 27, para pessoas acima de 12 anos; exposição + zoológico: R$ 13,50, para crianças entre 5 e 12 anos; exposição: R$ 10, para pessoas acima de 12 anos; exposição: R$ 5, para crianças entre 5 e 12 anos. Livre.

Fonte: UOL

Lagartos Gigantes... Ainda mais Gigantes


Que trilha perigosa, não?

Que geco gigante!

Já imaginou domar uma Camaleão Gigante?

Esse seria o novo T-Rex das florestas...

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Serpentes Gigantes... Ainda mais gigantes

Essa foi rejeitada do filme "Serpentes a Bordo"

Essa outra atacou o ator principal do filme "Cavalo de Guerra"

Já essa faz parte da arquitetura da "Ocean House"

Dizem que o Empire State já serviu de poleiro para muitos gigantes

Os elefantes são os novos saurópodes

O gigantismo atingiu os elefantes e os tornaram tão grandes quanto os saurópodes... Ao menos na visão da galera do Site Worth 1000.