Fonte: Alberta p (Own work) GFDL (www.gnu.org/copyleft/fdl.html) |
Os lagartos representam uma das mais antigas formas de vida animal no
ambiente terrestre. Os primeiros lacertílios evoluíram provavelmente há
cerca de 200 milhões de anos, durante a era Mesozóica, conhecida como a
“Era dos Répteis” (Pough, Janis &; Heiser, 2008), tendo co-existido
com os renomados “dinossauros”.
Os registros fósseis demonstram que os
primeiros representantes deste grupo se assemelham morfologicamente com
as formas de lagartos viventes, como Tijubina pontei, lagarto fóssil do
Cretáceo Inferior (Figura), encontrado na Bacia do Araripe, Estado do
Ceará, Nordeste do Brasil (Bonfim-Junior & Rocha-Barbosa, 2006).
A pele impermeável, seca e revestida por
escamas epidérmicas, a presença de casca envolvendo o ovo e a fecundação
interna, independente da água, consistiram em adaptações que permitiram
a sobrevivência e a diversificação destes animais no ambiente terrestre
(Zug, Vitt & Caldwell, 2001). Desta forma, os lagartos se
dispersaram e se diversificaram, ocupando a maioria dos continentes da
Terra, com exceção das regiões polares.
Considerando o surgimento dos lagartos,
por volta de 200 milhões de anos atrás, e sua ampla distribuição pelo
globo, é licito considerar que os lagartos “dominavam” a Terra muito
antes do aparecimento dos seres humanos atuais, surgidos há
aproximadamente 200 mil anos.
Seremos nós humanos os “donos” da Terra?
Ou os lagartos, uma vez surgidos, jamais deixaram de imperar sobre o
Planeta que dizemos ser “nosso”? Estes animais sobreviveram à quedas de
asteróides, glaciações, vulcanismos, entre outros acontecimentos que
estão associados a eventos de extinção em massa . . . Continuarão eles a
existir após a extinção da espécie humana? Sem dúvida, os lagartos
ainda têm muito a nos ensinar.
Fonte: http://blogdonurof.wordpress.com
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