segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PLATEOSSAURO

O plateossauro (Plateosaurus engelhardti, do latim "lagarto comum") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu durante o período Triássico. Media em torno de 8 metros de comprimento e pesava cerca de 1,8 toneladas.

O plateossauro viveu na Europa e foi provavelmente um ancestral dos grandes saurópodes.

Comparação do tamanho do Plateossauro como de um homem adulto
Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Reptilia
Superordem:     Dinosauria
Ordem:     Saurischia
Subordem:     Sauropodomorpha
Infraordem:     Prosauropoda
Família:     Plateosauridae
Gênero:     Plateosaurus

RINCOSSAURO

Os Rincossauros eram um grupo de répteis diapsida do Triássico relacionadas com os arcossauros. Eles eram herbívoros e, às vezes abundante (em alguns locais são encontrados 40 a 60% dos espécimes coletados), com corpos atarracados e um bico poderoso. Sua característica mais marcante é a presença de um bico parecido com o de um papagaio em algumas espécies. Outras, por outro lado, não apresentavam bico.
As formas mais primitivas como Mesosuchus e Howesia tinham uma forma mais de lagarto, e tinham crânio bastante semelhante ao Younginia um antigo diapsida, exceto pelo bico e algumas outras funcionalidades.
Paradapedon da Índia
Os mais avançados já tinham o crânio curto, largo e triângular, como o Hyperodapedon (= Scaphonyx), com uma região profunda do mordente, e os pré-maxilar estende para fora e para baixo para formar a parte superior bico. O crânio largo teria acomodado os músculos da mandíbula poderosa. Quando a mandíbula estava fechada, aperta-se firmemente na maxila (maxilar superior), como a lâmina de um canivete, isso permitia aos rincossauros cortar vegetais resistentes.
Os dentes eram incomuns, os da maxila e palato formavam placas de dentes largos.
As patas traseiras estavam equipadas com enormes garras, presumivelmente para desenterrar raizes e tubérculos.
Como muitos animais dessa época tinham uma distribuição mundial, sendo encontrado em toda a Pangea.
Estes animais abundantes, reduziram drasticamente sua população no final do Carniano no Triássico, talvez como resultado da extinção da flora Dicrodium, dos quais provavelmente se alimentavam.
Ilustração da placa de dentes do Hyperodapedon
Os fósseis foram encontrados em Paleorrota no Brasil, Argentina, África e Estados Unidos. Este fato prova a existência da Pangea. Foi um dos animais mais abundades no período Triássico, mas seu numero reduziu muito no Jurássico e foram extintos no Cretáceo.
Em 1902 em Santa Maria, o Dr. Jango Fischer coletou o que seria o primeiro réptil terrestre fóssil da América do Sul, um rincossauro batizado por Woodward com o nome de Scaphonyx fischeri, o nome genérico dado em alusão à escavação ungueal característica e o específico, em homenagem a Jango Fischer, o descobridor dos restos.


Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Crânio do Rhynchosaurus articeps
Classe:     Sauropsida
Subclasse:     Diapsida
Infraclasse:     Archosauromorpha
Ordem:     Rhynchosauria
Osborn, 1903
Família:     Rhynchosauridae
Huxley, 1859

ULBRA PVT016

ULBRA PVT016 é o nome temporário de uma espécie de dinossauro descoberta pela equipe de paleontologia da Ulbra de Cachoeira do Sul, liderada pelo paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira.

Diferentemente de outros quatro exemplares encontrados no Brasil e na Argentina, que também seriam da mesma época, o ULBRA PVT016 possuía a cintura pélvica semelhante a dos dinossauros que surgiram posteriormente.

Descoberta

Em 2004, numa escavação para buscar restos mortais de animais pré-históricos, pesquisadores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) encontraram o fóssil do ULBRA PVT016 no município de Agudo, região central do Rio Grande do Sul. Entre os ossos encontrados está parte do crânio, a mandíbula, os dentes, vértebras de todas as partes do tronco e da cauda, e os membros anteriores e posteriores (pernas e braços).

Anatomia

Com base no fóssil, os pesquisadores traçaram um perfil da espécie. Os dentes indicam que ele era carnívoro e provavelmente se alimentava de pequenos anfíbios, rincossauros e cinodontes. O ULBRA PVT016 era bípede, possuía aproximadamente 50 centímetros de altura, 1,5 metros de comprimento e pesava cerca de 12 quilos. Possuía um pequeno chifre sobre o osso nasal, que poderia ser usado para disputar a liderança do grupo, constituir bandos ou em rituais de acasalamento.

Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Reptilia
Superordem:     Dinosauria
Ordem:     Saurischia
Subordem:     Theropoda

ICTIOSSAUROS

Os ictiossauros (do latim científico Ichthyiosauria) constituem uma ordem de répteis marinhos extintos que, de acordo com a teoria da evolução, teriam surgido no início do Triássico Inferior, extinguindo-se um pouco antes da extinção dos dinossauros, no início do Cretácico superior. Os ictiossauros teriam hipoteticamente atingindo o pico de desenvolvimento durante o Jurássico e após o seu desaparecimento foram, teoricamente, substituídos pelos plesiossauros. O primeiro esqueleto completo de um ictissauro foi descoberto em 1811 no sul de Inglaterra por Mary Anning.

Os ictiossauros mediam entre 2 a 3 metros de comprimento (mas podiam atingir 15 m), tinham um focinho longo e afilado e barbatanas caudais e dorsais tal como os peixes.
Chaohusaurus, considerado um tipo muito primitivo de ictiossauro

Apesar disto, estes animais eram répteis, e semelhanças com os peixes resultam supostamente, de acordo com a teoria da evolução, de evolução convergente de estruturas análogas. Os ictiossauros eram animais carnívoros e alimentavam-se preferencialmente de cefalópodes mesozóicos como as belemnites e amonites. O estudo da anatomia do olho destes animais sugere que alguns géneros de ictiossauro, nomeadamente o Ophthalmosaurus, possam ter sido mergulhadores de profundidade, como o cachalote hoje em dia.

São bastante parecidos com os golfinhos, pois são muito curiosos e adoram dar saltos fora de água. Provavelmente foram répteis que voltaram à água. Eram vivíparos e tal como os golfinhos os seus filhos nasciam de cauda.

Classificação científica
Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Sauropsida
Subclasse:     Ichthyopterygia
Ordem:     Ichthyiosauria (de Blainville, 1835)

PLESIOSSSAUROS

Os plesiossauros (do latim científico Plesiosauria) constituem uma ordem de répteis marinhos extintos. O grupo surgiu no Triássico Superior e subsistiu durante todo o Mesozóico até ao desaparecimento na extinção K-T no Cretáceo. Apesar de serem répteis gigantes e carnívoros do Mesozóico, os plesiossauros não estavam relacionados com os dinossauros, que formavam um grupo à parte. Dois tipos ecológicos de Plesiosauria podem ser distinguidos, o primeiro é composto por animais de pescoço longoe cabeça pequena, enquanto, o segundo continha animais de pescoço curto e cabeça alongada. Ambas possuíam o tronco rígido e pesado, membros que funcionavam como remos e as narinas localizadas no alto da cabeça, imediatamente em frente aos olhos. A hiperfalangia aumentava o tamanho dos remos e alguns espécimens apresentavam até 17 falanges por dígito.

Incrementaram as adpatações para a vida aquática, surgidas com os notossauros, dos quais talvez se originaram, mas as relações filogenéticas seriam problemáticas.

Descoberta e o Plesiossauro

O Plesiossauro (espécie que deu o nome ao grupo) foi um dos primeiros fósseis a ser descoberto e gerou grande interesse na Era vitoriana. Foi chamando de "quase-lagarto" por William Conybeare para dizer que se parecia mais com um réptil do que o ictiossauro, que tinha sido descoberto na mesma camada de rochas uns anos antes. O focinho era curto mas a boca era capaz de abrir muito e as mandíbulas tinham dentes cónicos muito parecidos com os dos actuais gaviais. O pescoço era longo e delgado, mas parece ter sido rígido, devido ás suas vértebras de fundo liso, o que impossibilita ter tido o "pescoço de cisne", como muitas representação antigas. As vértebras restantes também são de fundo liso e firmemente unidas e não apresenta osso sacro. O plesiossauro alimentava-se essencialmente de belemnites e peixes. As suas mandibulas e dentição assemelham-se a uma armadilha para peixes. Deslocava-se graças ás barbatanas, sendo a cauda curta demais para ter algum uso. A cabeça deve ter sido usada como leme para fazer curvas em perseguições.

Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Sauropsida
Superordem:     Sauropterygia
Ordem:     Plesiosauria (de Blainville, 1835)

MOSASSAURO

Os mosassauros são os répteis pré-históricos da família Mosasauridae que foram os principais predadores dos oceanos do final do Cretácico. O grupo não está relacionado com os dinossauros nem com os plesiossauros (répteis marinhos), pertencendo antes à ordem dos escamados que inclui atualmente as cobras e os lagartos. Pensa-se que os mosassauros tenham surgido no Cretáceo inferior, a partir de animais terrestres. O nome do grupo deve-se fato de que seu primeiro fóssil descoberto numa pedreira holandesa, no vale do rio Mosa.
Mosasaurus hoffmanni

Os mosassauros tinham um corpo fusiforme, perfeitamente adaptado à vida em mares pouco profundos. Eram carnívoros e alimentavam-se um pouco de tudo: o conteúdo fóssil do estômago de um único exemplar incluia: um Hesperornis (uma ave), um peixe ósseo, um tubarão e partes de um mosassauro menor. O menor exemplar conhecido media cerca de 3,5 metros de comprimento e o maior 17 metros. Chegaram a pesar até 6 toneladas.

Os mosassauros foram um dos primeiros fósseis a serem notícia. Descobertos em 1780, em pleno Iluminismo, foram estes os animais que chamaram a atenção dos pensadores da época para a existência de fósseis. Depois da primeira descoberta na Holanda, foram encontrados fósseis de mosassauro um pouco por todo o mundo, incluindo na costa da actual Antártida.

Os fósseis de Mosassaurus após a sua descoberta foram colocados no Museu de Maastricht. Em 1795 os exércitos napoleónicos invadiram a Holanda, e o general Charles Pichegru levou os fósseis para Paris, onde continuam ainda hoje. Um troféu de guerra!

Crânio de mosassauro
Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Reptilia
Ordem:     Squamata
Família:     Mosasauridae

domingo, 23 de outubro de 2011

Montagens com dinossauros

POLEDANCERAPTOR
TIRANOCHICKEN
AL'QAEDASSAURO

GALINOSSAURO
LAGARTOSSAURO
VACASSAURA

Molduras de dinossauros para fotos

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Coahuilaceratops magnacuerna: Nova espécie de dinossauro é descoberta no México

Coahuilaceratops magnacuerna
Uma nova espécie de dinossauro, da família dos ceratopsídeos, de 72 milhões de anos e cujos chifres são maiores que os de seus parentes, foi descoberta no México por paleontólogos americanos, anunciaram nesta sexta-feira os cientistas.
Este herbívoro de quatro a cinco toneladas, chamado de Coahuilaceratops magnacuerna, media cerca de sete metros de comprimento e tinha de 1,80 a 2,10 metros de altura.
O animal parecia um rinoceronte, com dois chifres de até 1,20 metro localizados sobre seus olhos, e caminhava em quatro patas.
 Os chifres são os maiores encontrados em animais desta família e sua função ainda não está clara. Os paleontólogos acreditam que ele tenha a ver com sucesso reprodutivo, para atrair parceiros sexuais.
“Sabe-se pouco sobre os dinossauros do México, e este achado aumenta em grande medida nosso conhecimento destes animais que viviam nessa região no fim do Cretáceo”, disse Mark Loewen, um paleontólogo do Museu de História Natural de Utah e principal autor do estudo, que será publicado na próxima semana na Indiana University Press.
O novo dinossauro foi encontrado na região do deserto de Coahuila durante expedições realizadas em 2002 e 2004, financiadas pela Universidade de Utah e pela National Geographic Society, editora da famosa revista mensal.
Na época em que este dinossauro viveu nessa parte do México, a região era um estuário úmido com abundante vegetação, um lugar onde as águas do oceano se mesclavam com as dos rios, indicaram os pesquisadores em um comunicado.
Muitos ossos de dinossauros fossilizados encontrados nessa zona estão cobertos de conchas fossilizadas que indicam que esses animais viviam próximos do mar.
As rochas onde foi encontrado o Coahuilaceratops também contêm muitos fósseis de dinossauros hadrossaurídeos (dinossauros herbívoros com bico de pato).
Estes locais parecem ter sido pontos de mortes em massa de dinossauros como consequência dos potentes furacões que ocorrem na região, explicaram os paleontólogos. 

Fonte: http://blog.tomais.com.br/tag/dinossauro/

Paleontólogos descobrem dinossauro ‘comedor de formigas’

Animal da sub-ordem dos terópodos era pequeno e, provavelmente, um bom corredor.


Dinossauro 'Xixianykus zhangi' tinha cerca de meio metro de comprimento. (Foto: Matt van Rooijen/Divulgação)
Um novo estudo publicado nesta segunda-feira na revista de taxonomia Zootaxa descreve uma nova espécie de dinossauros que, provavelmente, era um bom corredor e se alimentava de pequenos insetos como formigas e cupins.
Segundo o estudo de cientistas britânicos, canadenses e chineses, o dinossauro Xixianykus zhangi foi um dos menores que existiu, com cerca de meio metro de comprimento.
Seu fóssil, encontrado na província de Henan, na China, está bastante incompleto, dizem os cientistas, mas algumas características – como o osso da coxa menor que o da perna e o pé e outras características do pélvis e da coluna – mostram que ele devia ser um bom corredor.
Ele viveu no fim do período Cretáceo – o auge do período dos dinossauros, iniciado há cerca de 145 milhões de anos – e faria parte da sub-ordem dos terópodos, que também inclui o Tiranossauro Rex e o Velociraptor.
“As proporções dos membros do Xixianykus estão entre as mais extremas já registradas em um dinossauro terópodo. Isso não nos dá uma base para estimarmos a velocidade que ele atingia, mas mostra que o Xixianykus era um corredor muito eficiente”, disse o pesquisador canadense Corwin Sullivan, um dos autores do estudo.
“Várias outras características do esqueleto reforçam esta impressão.”
Algumas dessas características também sugerem que o animal, muito provavelmente, se alimentava de pequenos insetos.
Apesar de a metade superior do fóssil não estar preservada, os “parentes próximos” do Xixianykus tinham braços curtos, porém fortes, com uma única garra na ponta, capaz de abrir buracos em troncos de árvores ou ninhos de insetos.
Os autores do estudo acreditam que a nova espécie se alimentava, provavelmente, desses pequenos insetos.


Corredor

Algumas das características que ajudavam a estabilizar seu corpo enquanto corria, também o teriam suportado enquanto ele escavava.
“Pode parecer esquisito, mas (as atividades de) escavar e correr funcionam muito bem juntas”, afirma o paleontólogo britânico David Hone, co-autor do estudo.
“Alguns dos animais modernos que se alimentam de cupins viajam longas distâncias entre as colônias de suas presas, então, sendo um corredor eficiente, o Xixianykus teria conseguido seguir este padrão”, disse ele.
“Qualquer pequeno dinossauro também teria sido vulnerável a predadores, e a habilidade de escapar com rapidez caso o perigo ameaçasse seria extremamente valiosa para um animal como este.”
O estudo foi realizado com o apoio da Academia Chinesa de Ciências.

Fonte: Portal G1

CERATOPSIA

Crânio de um Triceratops
Ceratopsia (do latim "faces (op-) com chifres (cerat-)") é uma micro-ordem de dinossauros ornitópodos marginocefalianos quadrúpedes e herbívoros, característicos do período Cretáceo. Os ceratopsianos, como são chamados os dinossauros pertencentes à essa ordem, viveram principalmente em regiões que atualmente são a Ásia e a América do Norte.
Esses dinossauros variavam muito de tamanho medindo de 75 centímetros até 10 metros de comprimento.
O nome ceratopsia que, como visto anteriormente, vem do latim "lagartos com chifre frontal" se deve ao fato de esses dinossauros possuírem um ou mais chifres na face.

Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Reptilia
Superordem:     Dinosauria
Ordem:     Ornithischia
Subordem:     Ornithopoda
Infraordem:     Marginocephalia
Micro-ordem:     Ceratopsia
  • Infraordem Ceratopsia
    • Yinlong Xu, Forster, Clark e Mo, 2006
    • Família Chaoyangsauridae Zhao, Cheng, Xu e Makovicky, 2006
      • Xuanhuaceratops Zhao, Cheng, Xu e Makovicky, 2006
      • Chaoyangsaurus Zhao, Cheng e Xu 1999
    • Família Psittacosauridae
      • Psittacosaurus Osborn, 1923
      • Hongshanosaurus You, Xu e Wang, 2003
      • Yamaceratops Makovicky e Norell, 2006
      • Auroraceratops Dong e Azuma, 1997
    • Família Archaeoceratopsidae
      • Archaeoceratops Dong e Azuma, 1997
      • Liaoceratops Xu, Makovicky, Wang, Norell e You, 2002
    • Família Leptoceratopsidae Makovicky, 2001
      • Bainoceratops Tereschenko e Alifanov, 2003
      • Cerasinops Chinnery e Horner, 2007
      • Leptoceratops Brown, 1914
      • Montanoceratops
      • Prenoceratops Chinnery, 2004
      • Udanoceratops Kurzanov, 1992
    • Família Protoceratopsidae
      • Graciliceratops Sereno, 2000
      • Bagaceratops Maryanska e Osmolska, 1975
      • Breviceratops Kurzanov, 1990
      • Lamaceratops Alifanov, 2003
      • Magnirostris You e Dong, 2003
      • Platyceratops Alifanov, 2003
      • Protoceratops Granger e Gregory, 1923
    • Superfamília Ceratopsoidea
      • Zuniceratops Wolfe e Kirkland, 1998
      • Família Ceratopsidae
        • Anchiceratops Brown, 1914
        • Arrhinoceratops Parks, 1925
        • Chasmosaurus Lambe, 1914
        • Pentaceratops Osborn, 1923
        • Styracosaurus Lambe, 1913
        • Torosaurus Marsh, 1891
        • Triceratops Marsh, 1889                                                                                                                

A Cratera de Chicxulub

A cratera Chicxulub (pronunciado: [tʃikʃuˈlub]) é uma antiga cratera de impacto soterrada debaixo da Península do Iucatã, no México. O seu centro está localizado próximo à localidade de Chicxulub, que deu origem ao nome da cratera. A cratera tem mais de 180 quilômetros de diâmetro, tornando-a uma das maiores estruturas de impacto conhecidas no mundo; o bólide que formou a cratera tinha pelo menos 10 km de diâmetro.
A cratera foi descoberta por Glen Penfield, um geofísico que havia trabalhado no Iucatã, enquanto procurava petróleo no final da década de 1970. Penfield foi inicialmente incapaz de obter evidências de que esta estrutura geológica era de fato uma cratera, e desistiu da sua pesquisa. Por meio do contato com Alan Hildebrand, Penfield obteve amostras que sugeriam que era uma estrutura de impacto. As provas do impacto como origem da cratera incluem quartzo de impacto, uma anomalia gravitacional, e tectitos das áreas circundantes.
A idade das rochas mostra que essa estrutura de impacto data do fim do Cretáceo, há aproximadamente 65 milhões de anos. O impacto associado com a cratera teria estado envolvido na extinção de numerosos grupos de animais e plantas, incluindo os dinossauros, como sugerido pelo nível K-T, embora alguns críticos argumentem que o impacto não foi a única razão e outros debatam se houve um só impacto ou se o meteoro de Chicxulub foi um de vários que podem ter colidido com a Terra naquela época. Recentes evidências sugerem que o meteoro pode ter sido um pedaço de um asteróide muito maior que se fragmentou numa colisão no espaço distante há mais de 160 milhões de anos.
Em março de 2010, no seguimento de extensa análise das provas existentes que consistem de dados obtidos ao longo de 20 anos abrangendo os campos da paleontologia, geoquímica, modelação climática, geofísica e sedimentologia, 41 peritos internacionais de 33 instituições reviram os dados disponíveis e concluíram que o impacto em Chicxulub desencadeou as extinções em massa no limite K–T incluindo a dos dinossauros.

Imagens da Missão Shuttle Radar Topography STS-99 da NASA revelam parte do anel da cratera com 180 quilômetros de diâmetro; aglomeradas em redor da depressão da cratera existem numerosas dolinas, as quais sugerem a existência de uma bacia oceânica pré-histórica na depressão produzida pelo impacto

Descobrimento


Em 1978, os geofísicos Glen Penfield e Antonio Camargo trabalhavam para a companhia petrolífera estatal mexicana Pemex, como parte de um levantamento aeromagnético do golfo do México, a norte da península do Iucatã. O seu trabalho era utilizar dados geofísicos para estudar possíveis localizações para extrair petróleo. Entre os dados, Penfiel, encontrou um enorme arco subaquático com uma "simetria extraordinária" na forma de um anel que media em redor de 70 quilômetros de diâmetro. Então teve acesso a um mapa gravitacional do Iucatã feito na década de 1960. Uma década antes, o mesmo mapa sugerira uma estrutura de impacto ao contratista Robert Baltosser, mas a política corporativa de Pemex daquela época proibia-o de tornar pública a sua conclusão. Penfield descobriu outro arco na península propriamente dita, cujas extremidades apontavam para norte. Comparando os dois mapas, descobriu que os dois arcos separados formavam um círculo de 180 quilômetros de diâmetro, centrado perto da povoação de Chicxulub, no Iucatã; era dez vezes maior do que qualquer vulcão conhecido, com uma elevação no seu centro, como as conhecidas em crateras de impacto. Penfield e Camargo concluíram que não podia tratar-se de um vulcão, tratando-se mais provavelmente de uma cratera de impacto.
A Pemex proibiu tornar públicos dados específicos, mas permitiu a Penfield e a Camargo apresentar os seus resultados na conferência de 1981 da Society of Exploration Geophysicists. A conferência desse ano teve pouca assistência e o seu relatório atraiu uma escassa atenção; ironicamente, muitos dos especialistas em crateras de impacto e o nível K-T estavam assistindo a uma conferência distinta sobre os impactos na Terra. Embora os descobridores tivessem uma grande quantidade de informação geofísica, não tinham amostras de rocha ou outras provas físicas da colisão.
Sabia-se que outra prova fora encontrada quando Pemex perfurara poços de exploração na região em 1951; num deles atravessou-se o que descrito como uma grossa camada de andesito a cerca de 1,3 km de profundidade. Esta camada poderia ter sido o resultado do intenso calor e pressão de um impacto contra a Terra, mas à época das perfurações foi considerada um domo de lava, uma estrutura atípica na geologia da região. Penfield tentou obter as amostras da camada, mas foi informado de que as amostras se haviam perdido ou sido destruídas. Quando as tentativas de voltar aos poços e procurar de rochas se mostraram infrutíferas, Penfield abandonou a sua busca, publicou as suas descobertas e voltou ao seu trabalho para a Pemex.
Ao mesmo tempo, o cientista Luis Walter Álvarez apresentou a sua hipótese de que um grande corpo extraterrestre impactara a Terra; e em 1981, desconhecedor da descoberta de Penfield, o estudante graduado da Universidade do Arizona Alan R. Hildebrand e o conselheiro da faculdade William V. Boynton publicaram um rascunho duma teoria sobre o impacto contra a Terra, e estavam procurando uma cratera candidata. As suas evidências incluíam argila marrom-esverdeada com um excesso de irídio, que continha grãos de quartzo de impacto, e pequenas contas de vidro alterado, que pareciam ser tectitos. Estavam também presentes depósitos espessos e misturados de fragmentos de rocha grosseiros, que se acreditava terem sido arrancados de algum lugar e depositados em algum outro por um megatsunami com quilômetros de altura provavelmente causado por um impacto contra a Terra. Estes depósitos encontram-se em muitos lugares, mas parecem estar concentrados na bacia do Caribe no nível K-T. Assim, quando o professor haitiano Florentine Morás descobriu o que acreditava serem evidências de um vulcão antigo no Haiti, Hildebrand sugeriu que podia ser uma estrutura reveladora de um impacto próximo. Testes efetuados às amostras recuperadas do nível K-T revelaram a existência de mais vidro de tectito, que se forma apenas com o calor produzido por impactos de asteroides ou de detonações nucleares de grande potência.
Em 1990, o jornalista do Houston Chronicle Carlos Byars informou Hildebrand da descoberta prévia de Penfield de uma possível cratera de impacto. Hildebrand entrou em contato com Penfield em abril de 1990 e os dois obtiveram duas amostras de poços da Pemex, guardadas em Nova Orleães. A equipa de Hildebrand analisou as amostras, mas quais eram claramente visíveis materiais de metamorfismo de impacto.
Em 1996, uma equipa de investigadores da Califórnia, incluindo Kevin Pope, Adriana Ocampo, e Charles Dullin, que estudavam imagens de satélite da região, descobriram um semianel de dolinas (cenotes) com centro no povoado de Chicxulub, que correspondia ao que Penfield vira anteriormente. Acreditava-se que as dolinas teriam sido produzidas pela subsidência da parede da cratera de impacto. Provas mais recentes sugerem que a verdadeira cratera tem 300 quilômetros de diâmetro, e que o anel de 180 quilômetros é uma parede interior.


Características do impacto

O bólide tinha uma dimensão estimada em cerca de 10 km de diâmetro, e o impacto terá liberado uns 400 ZJ (4,0 × 1023 J) de energia, equivalentes a 96 teratoneladas de TNT. Como comparação, o mais potente artefato explosivo criado pelo homem, a Tsar Bomba, tinha um rendimento de apenas 50 megatoneladas de TNT, ou seja, o impacto de Chicxulub foi dois milhões de vezes mais potente. Até mesmo a erupção vulcânica mais energética conhecida, que liberou aproximadamente 1 ZJ (240 Gt de TNT) e criou a caldeira de La Garita, foi significativamente menos potente do que o impacto de Chicxulub.

 Efeitos

O impacto teria causado alguns dos maiores megatsunamis da história da Terra. Uma nuvem de pó, cinzas e vapor superaquecidos ter-se-ia estendido desde a cratera, quando o bólide se enterrava na crosta terrestre em menos de um segundo.[25] O material escavado junto com pedaços do asteroide, ejetado para lá da atmosfera pela explosão, teria sido aquecido até à incandescência na reentrada na atmosfera terrestre, torrando a superfície da Terra e, possivelmente, provocando incêndios globais; enquanto isso, enormes ondas de choque teriam causado terramotos e erupções vulcânicas globais. A emissão de poeiras e partículas poderia ter coberto toda a superfície da Terra durante vários anos, possivelmente uma década, criando um ambiente difícil para os seres vivos. A produção de dióxido de carbono provocada pelo choque e pela destruição de rochas carbonatadas, teria conduzido a um repentino efeito estufa. Durante um longo período de tempo, as partículas de poeira na atmosfera teriam impedido a luz solar de chegar à superfície da Terra, diminuindo a sua temperatura drasticamente. A fotossíntese das plantas teria sido também interrompida, afetando a totalidade da cadeia alimentar. Um modelo do evento desenvolvido por Lomax et al. (2001) sugere que as taxas produtividade primária líquida podem ter aumentado a longo prazo para valores mais altos que os anteriores ao impacto por causa das altas concentrações de dióxido de carbono.
Em fevereiro de 2008, uma equipa de investigadores dirigida por Sean Gulick, da Universidade do Texas, utilizou imagens sísmicas da cratera para concluir que o asteroide impactara em águas mais profundas do que se supunha anteriormente. Argumentaram que isto teria resultado em um aumento dos aerossóis de sulfato na atmosfera. Segundo o comunicado de imprensa, isto "pode ter tornado o impacto mais mortífero de duas manerias: alterando o clima (os aerossóis de sulfato na alta atmosfera podem ter um efeito esfriador), e gerando chuva ácida (o vapor de água pode ajudar a retirar da atmosfera dos aerossóis de sulfato, provocando chuvas ácidas)".

Geologia e geomorfologia

No seu trabalho de 1991, Hildebrand, Penfield e outros descreveram a geologia e composição da estrutura de impacto. As rochas situadas sobre a estrutura de impacto são camadas de marga e calcário com até cerca de 1 000 metros de espessura. As datações mais antigas para estas rochas situam a sua formação no Paleoceno. Sob estas camadas há mais de 500 metros de vidro e brechas de composição andesítica. Estas rochas ígneas andesíticas foram encontradas unicamente no interior da suposta estrutura de impacto; de maneira similar, encontram-se quantidades de feldspato e augite, normalmente apenas presentes em rochas fundidas por impacto, bem como quartzo de impacto. No interior da estrutura, o nível K-T está deprimido entre 600 e 1100 metros em relação à profundidade normal de cerca de 500 metros à qual se encontra a cinco quilômetros da estrutura do impacto. Ao longo da orla da cratera, há agrupamentos de cenotes ou dolinas, que sugerem que houve uma bacia de água no interior da estrutura durante o período Terciário, depois do impacto. As águas subterrâneas desta bacia dissolveram o calcário e criaram as cavernas e cenotes sob a superfície. O estudo também assinalava que a cratera parecia ser uma boa candidata para a origem dos tectitos encontrados no Haiti.

Origem do asteroide

A 5 de setembro de 2007, um relatório publicado na revista Nature sugeriu uma origem para o asteroide que criou a cratera de Chicxulub. Os autores, William F. Bottke, David Vokrouhlický e David Nesvorný, argumentavam que uma colisão produzida no cinturão de asteroides há 160 milhões de anos deu lugar à criação da Família Baptistina de asteroides, cujo maior membro sobrevivente é 298 Baptistina. Propuseram que o "asteroide de Chicxulub" também era membro deste grupo, fundamentando-se na grande quantidade de material carbonáceo presente nos fragmentos microscópicos do bólide, que indicam que o bólide pertencia à rara classe de asteroides chamados condritos carbonáceos, tal como Baptistina. Segundo Bottke, o bólide de Chicxulub era um fragmento de cerca de 60 km de diâmetro, cindido de um corpo-pai muito maior, com cerca de 170 km de diâmetro.

Controvérsia sobre a origem do asteróide

De acordo com uma dupla de astrônomos brasileiros é errônea a afirmação de que a extinção dos dinossauros no fial do Cretáceo tenha ligação com a Família Baptistina. "O grupo do estudo de 2007 não faz observação. É um grupo que faz pesquisa teórica (ou seja, modelos matemáticos), eles levantaram hipóteses bastante forçadas", segundo Carvano.


Chicxulub e a extinção em massa


Imagem tridimensional que mostra as anomalias gravitacionais provocadas pelo meteoroide em Chicxulub
A cratera de Chicxulub apoia a teoria postulada pelo falecido físico Luis Alvarez e seu filho, o geólogo Walter Alvarez, de que a extinção de numerosos grupos de animais e plantas, incluindo os dinossauros, poderia ter sido o resultado do impacto de um bólide (Extinção Cretáceo-Paleogeno). Os Álvarez, ambos trabalhando então na Universidade de Califórnia, em Berkeley, postularam que esta grande extinção, que fora aproximadamente contemporânea com a data estimada da formação da cratera de Chicxulub, poderia ter sido causada por um tal grande impacto. Esta teoria goza atualmente de uma aceitação ampla por parte da comunidade científica. Alguns críticos, incluindo o paleontólogo Robert Bakker, argumentam que um impacto tal teria matado as rãs tal como os dinossauros, porém as rãs sobreviveram à extinção. Gerta Keller da Universidade de Princeton, argumenta, pelo seu lado, que testemunhos de rocha de Chicxulub recentemente obtidos demonstram que o impacto ocorreu uns 300 mil anos antes da extinção, de modo que não poderia ter sido o fator causal.
A prova principal de um tal impacto, além da cratera em si, encontra-se numa fina camada de argila presente no nível K-T de todo o mundo. No fim da década de 1970, os Álvarez e os seus colaboradores informaram que continha uma concentração anormalmente alta de irídio. Nesta camada, as concentrações de irídio chegavam a 0,006 ppm em peso ou mais, comparadas com 0,0004 ppm na crosta terrestre em geral; como comparação, os meteoritos contêm cerca de 0,47 ppm deste elemento. Teorizou-se que o irídio foi disseminado pela atmosfera quando o bólide foi vaporizado, e que se depositou na superfície da Terra com outro material ejetado pelo impacto, formando assim a camada de argila rica em irídio.

Teoria dos impactos múltiplos

Em anos recentes, foram descobertas muitas outras crateras com idade aproximada à da cratera de Chicxulub, todas entre as latitudes 20°N e 70°N. Exemplos incluem a cratera Silverpit no mar do Norte da Grã-Bretanha, e a cratera de Boltysh na Ucrânia. São ambas muito menores que a de Chicxulub mas parecem ter sido produzidas por impactos de objetos com muitas dezenas de metros de diâmetro. Isto conduziu à hipótese de que o impacto de Chicxulub foi apenas um entre vários impactos que ocorreram quase ao mesmo tempo. Outra cratera possivelmente formada ao mesmo tempo pode ser a cratera Shiva, embora a classificação desta estrutura como cratera seja disputada.
A colisão do cometa Shoemaker-Levy 9 com Júpiter em 1994 demonstrou que as interações gravitacionais podem fragmentar um cometa, dando origem a muitos impactos num período de alguns dias, se o cometa colidir com um planeta. Os cometas sofrem interações gravitacionais com os gigantes gasosos e é muito provável que perturbações e colisões semelhantes possam ter ocorrido no passado. Este cenário pode ter existido na Terra há 65 milhões de anos, embora as crateras de Shiva e Chicxulub possam 300 000 anos de diferença de idades.
No final de 2006, Ken MacLeod, professor de geologia da Universidade de Missouri, completou uma análise de sedimentos sob a superfície do oceano, que reforçou a teoria do impacto único. MacLeod efetuou a sua análise a aproximadamente 4.500 quilômetros da cratera de Chicxulub para controlar possíveis mudanças na composição do solo no lugar de impacto, embora permanecendo suficientemente perto para ser afetado pelo impacto. A análise revelou que havia apenas uma camada de detritos de impacto no sedimento, o que indicava que ocorreu apenas um impacto. Os proponentes de múltiplos impactos, como Gerta Keller, consideram os resultados "bastante hiper-inflados" e não concordam com a conclusão da análise de MacLeod.

Os dinossauros

Os dinossauros constituem uma superordem de membros de um grupo de arcossauros referente ao final do período Triássico (cerca de 225 milhões de anos atrás) e dominante da fauna terrestre durante boa parte da era Mesozóica, do início do Jurássico até o final do período Cretácico (cerca de 65 milhões de anos), quando da extinção de quase todas as linhagens, à exceção das aves – entendido por muitos cientistas como os únicos representantes atuais. Distinto de outros arcossauros por um conjunto de características anatômicas, entre as quais se destacam a posição dos membros em relação ao corpo – projetados diretamente para baixo – e o acetábulo (encaixe do fêmur na região da bacia) aberto, isto é, o fêmur encaixa-se em um orifício formado pelos ossos da bacia. A etimologia da palavra remete ao grego déinos, terrivelmente grande, saurós, lagarto, e, por extensão, réptil.

Historicamente a denominação do grupo (Dinosauria) foi criada pelo paleontólogo e anatomista inglês Richard Owen em Abril de 1842, na versão impressa de uma palestra conferida em 2 de Agosto de 1841 em Plymouth, Inglaterra, sobre fósseis britânicos de répteis e deriva dos termos em grego δεινός (deinos) "terrível, poderoso, grandioso" + σαῦρος (sauros) "lagarto". O grupo foi erigido para agrupar os então recém-descobertos Iguanodon, Megalosaurus e Hylaeosaurus. Apesar da natureza fragmentária dos fósseis, Owen pôde reconhecer que eram bastante distintos dos répteis (vivos e fósseis) até então conhecidos:
  •     Eram grandes (outros grupos de répteis grandes eram conhecidos – crocodilos, mosassauros, plesiossauros e ictiossauros, mas estes eram aquáticos, ao contrário dos membros do novo grupo, eminentemente terrestres);
  •     Possuíam um encaixe dos membros diferente: os ossos dos membros ficavam em uma orientação paralela em relação ao plano longitudinal do corpo (dirigidos diretamente para baixo), em vez da posição típica dos membros dos demais répteis – saindo perpendicularmente do corpo e se dobrando para baixo na região do cotovelo e do joelho (dirigidos lateralmente);
  •     Altura, largura e rugosidades dos arcos neurais;
  •     Costelas com terminação proximal (que se liga às vértebras) bifurcada (a costela apresenta um formato de um Y);
  •     Coracóide largo e, por vezes, de padrão complexo;
  •     Clavículas longas e finas;
  •     Ossos dos membros proporcionalmente maiores, mas com paredes finas – indicando hábito terrestre.
Espécies de dinossauro encontradas no sítio paleontológico Egg Mountain (Montanha dos Ovos), estado de Montana, EUA

Evolução dos dinossauros

O Eoraptor foi um dos primeiros dinossauros conhecidos
Os dinossauros divergiram dos seus antepassados arcossauros há aproximadamente 230 milhões de anos durante o período Triássico, rudemente 20 milhões de anos depois que o evento de extinção Permo-Triássica apagou aproximadamente 95 % de toda a vida na Terra. A datação de fósseis do primeiro gênero de dinossauro conhecido, o Eoraptor estabelece a sua presença no registro de fóssil de 235 milhões de anos. Os paleontólogos acreditam que Eoraptor se parece com o antepassado comum de todos os dinossauros; se isto for verdadeiro, os seus traços sugerem que os primeiros dinossauros fossem predadores pequenos, provavelmente bípedes. A descoberta de ornitodiros primitivos, parecido a um dinossauro foram animais como Marasuchus e Lagerpeton em camadas de rochas triássicas da Argentina apoia esta visão; a análise de fósseis recuperados sugere que esses animais fossem predadores.

As poucas primeiras linhas de dinossauros primitivos diversificados rapidamente pelo resto do período Triássico; as espécies de dinossauro rapidamente desenvolveram as características especializadas e a variedade de tamanhos. Durante o período da predominância dos dinossauros, que abrangeu os seguintes períodos Jurássico e Cretáceo, quase cada animal da terra conhecido eram maiores do que 1 metro de comprimento.

O Evento K-T, que ocorreu há aproximadamente 65 milhões de anos no fim do período Cretáceo, causou a extinção de todos os dinossauros exceto a linhagem que já tinha dado a origem aos primeiros pássaros. Outras espécie diapsídeos relacionadas aos dinossauros também sobreviveram ao evento.

Grupos de dinossauros

Os Dinossauros eram divididos em seis grupos: Terópodes, que consistiam nos maiores predadores da Terra, Saurópodes, os maiores animais que já habitaram a terra, Ceratopsídeos, que tinham adornos na cabeça, Estegossauros, dinossauros com placas nas costas, Anquilossauros, os dinossauros "blindados" e com porretes na cauda e os Ornitópodes, também conhecidos como dinossauros-bico-de-pato.

Saurópodes

 

Dois Braquiossauros
Os saurópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros saurísquios ou dinossauros com bacia de réptil. Os seus corpos eram enormes, com um pescoço muito comprido que terminava em uma cabeça muito pequena. A cauda, também muito comprida, junto com uma grande unha que a maioria dos saurópodes possuíam na pata dianteira, eram suas únicas armas de defesa, além de seu tamanho. Eram quadrúpedes, com patas altas, retas como colunas, terminadas em pés dotados de dedos curtos e bastante parecidas com as dos elefantes. A sua dieta alimentar era vegetariana. Muitos deles não dispunham de mandíbulas e dentes apropriados para mastigar, de modo que engoliam grandes quantidades de matéria vegetal que, em seguida, eram "trituradas" no estômago por pedras ingeridas, chamadas gastrólitos, para facilitar a fermentação e a digestão do alimento.
O Plateossauro, viveu no Triássico e é um dos mais antigos Saurópodes.
Não se sabe ainda qual foi o maior mas há quem diga que o Amphicoelias fragillimus foi o maior, podendo atingir 60 metros de comprimento,mas essas estatísticas são muito remotas,pois foram achados pouquíssimos fosséis do Amphicoelias.

Anquilossauros

 

Edmontonia, um famoso anquilossauro
Os anquilossauros (ou Ankilosauridae) receberam este nome por causa do anquilossauro e formam um grupo de dinossauros caracterizados por possuírem armaduras corpóreas providas de grossos espinhos e uma bola de fortes ossos fundidos que era usada como arma de defesa (este último e o fato de serem mais baixos e atarracados (baixo e gordo) é o que distinguia os anquilossauros dos nodossauros que eram os seus antepassados, que também eram encouraçados espinhentos). O corpo dos anquilossauros os transformavam em perfeitas armas de combate sendo que em alguns casos até as pálpebras dos olhos eram "blindadas" por uma espécie de persiana óssea, em um combate eles ficariam de lado para o atacante e lhes ameaçariam com a cauda que poderia desferir uma pancada que intimidaria até os maiores predadores da Terra e em caso de fuga eles poderia acertar pancadas com facilidade em quem os tivessem perseguindo. Todos eles viveram durante o período Cretáceo.


Estegossauros


Um kentrosaurus e um monolofosaurus em um duelo
O grupo Stegosauria recebeu esse nome por causa do Estegossauro e agrupa dinossauros que possuem diversas características em comum, como por exemplo: corpos gigantescos com cabeças minúsculas, fileiras duplas de enormes placas ósseas dispostas de ambos os lados da coluna vertebral, ferrões na cauda entre outros. Cada espécie se destacando pela forma, disposição das placas e ferrões e tamanho. Essas placas podem ter tido diversas funções mas não se sabe com certeza qual era sua função, algumas teorias dizem que elas serviam para aquecer o corpo como painéis solares, outras dizem que serviria para efeitos visuais para o acasalamento e para combates entre machos por hierarquias.

Ceratopsídeos

 

Dois Centrossauros em uma luta
Ceratopsia (do latim "lagartos com chifre frontal") é uma micro-ordem de dinossauros ornitópodos marginocefalianos quadrúpedes e herbívoros, característicos do período Cretáceo. Os ceratopsianos, como são chamados os dinossauros pertencentes a essa ordem, viveram principalmente em regiões que actualmente são a Ásia e a América do Norte.
Esses dinossauros variavam muito de tamanho medindo de 75 centímetros até 10 metros de comprimento.
O nome ceratopsia que, como visto anteriormente, vem do latim "lagartos com chifre frontal" se deve ao fato de uma parte desses dinossauros possuírem um ou mais chifres na face, pois apesar do nome alguns como o Protoceratops, encontrado na Mongólia, não possuía chifre.

Ornitópodes

 

Vários ornitópodes
Ornitópodes são um grupo de dinossauros ornitísquios que começaram como pequenos herbívoros terrícolas, e cresceram em tamanho e número até tornarem-se os mais bem sucedidos herbívoros do Cretáceo em todo o mundo, dominando totalmente as paisagens da América do Norte.
Sua maior vantagem evolutiva era o desenvolvimento progressivo do aparelho mastigatório que tornou o mais sofisticado já desenvolvido por um réptil, rivalizando o dos modernos mamíferos como a vaca doméstica. Eles alcançaram seu ápice nos bico-de-pato, antes de serem varridos pelo evento de extinção Cretáceo-Terciário junto com todos os outros dinossauros não-avianos.
Na paleorrota no Rio Grande do Sul, em 2001, foi encontrado o Sacissauro, um dos mais antigos Ornitísquios, e viveu no Triássico.

Paquicefalossauros

 

Paquicefalossauro

Pachycephalosauria (do grego "lagartos de cabeça espessa") é uma micro-ordem de dinossauros ornitópodos marginocefalianos bípedes e herbívoros que habitaram a Terra durante o período Cretáceo, onde atualmente estão as terras da América do Norte e da Ásia. A característica mais marcante destes animais era o topo do crânio,que possía em alguns animais vários centímetros de espessura, podiam apresentar formato de domo ou ainda era adornada com

espinhos (como o Stygmoloch). A função de tal característica incomum é desconhecida. Até recentemente especulava-se que os membros desta micro-ordem utilizavam seus crânios em disputas territoriais ou por um parceiro sexual batendo suas cabeças uma contra as outras (tal qual fazem alguns antílopes). No entanto, estudos recentes apontaram que haveria grandes danos ao cérebro do animal, caso ele chocasse sua cabeça contra a de outro indivíduo, sugerindo que talvez seu crânio fosse utilizado para a defesa contra predadores ou as disputas por parceiros eram realizadas com golpes desferidos contra as laterais do rival (assim como as girafas o fazem).

Lagartos com cabeça espessada :


Um estranho dinossauro, que fora até confundido com o Compsognato foi descoberto na década de 1850, em calcários da Formação Solnhofen, no sul da Alemanha, o animal só não foi reconhecido como um Compsognato pois no calcário onde o animal foi achado foram encontradas marcas de penas envolta do animal. Esse animal foi conhecido como Arqueopterix. Tempos depois, na China, foram encontrados diversos dinossauros com penas entre eles o Microraptor, Dilong e Sinosauropterix. Isso gerou várias dúvidas entre cientistas e paleontólogos, que até hoje discutem sobre esse assunto. Há uma teoria que diz que pequenos terópodes como o Compsognato evoluíram a dinossauros semelhantes a aves, que estas começaram a aparecer no período cretáceo, como o Baptornis e o Hesperornithiformes. Considera-se hoje que as aves são descendentes diretos dos dinossauros. todos os paquicefalossauros têm uma saliência na parte interiora do crânio.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

E se os dinossauros convivessem conosco? Parte III

1. Os engarrafamentos seriam ainda mais frequentes com os T-Rex a procura de alimento.


2.Os dinossauros fariam diversos papéis em seriados de tv e novelas mexicanas.


3. Nova York seria alvo de dinossauros terroristas contratados pela Al Qaeda.


4. Poderíamos presenciar os dinossauros em seu habitat natural.




5. Noé poderia ser devorado antes de chegar ao seu destino.


6. As guerras civis entre grupos paramilitares e dinossauros seriam comuns.


7. Alguns dinossauros fariam como o King Kong no Empire State e escalariam arranha-céus, prédios e a torre Eiffel.



8. Na Idade Média, os dinossauros substituiriam os cavalos como animais de transporte e batalha.


9. Na guerra dos mundos os dinossauros nos protegeriam dos ataques alienígenas.


10. Ou então teríamos que enfrentá-los como já fizemos no passado com o Godzilla.


11. A altura das cercas nunca seriam altas o bastante para evitar a entrada de dinossauros.


12. Veículos militares com camuflagem nem sempre passariam despercebidos dos olhos do T-Rex.