sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ONG libera 4 mil filhotes de tartaruga no oceano em um ano


Tartarugas foram soltas no litoral do Piauí e do Maranhão.
Previsão para 2013 é superar este número, afirma instituição.

Do Globo Natureza, em São Paulo


Membro de ONG leva tartaruga para ser liberada no mar (Foto: Divulgação/Projeto Tartarugas do Delta)

Cerca de 4 mil filhotes de tartaruga foram liberados no mar em 2012 no litoral dos estados do Piauí e do Maranhão, segundo um balanço feito pela ONG Tartarugas do Delta, divulgado nesta quinta-feira (21). A previsão para 2013 é superar este número, aponta a instituição.

A ONG, que atua no Delta do Parnaíba, prevê que os filhotes da próxima temporada reprodutiva das tartarugas na região nasçam entre 12 e 20 de março. "Só vai ser possível falar em média de nascimentos no meio do ano", disse a instituição, através de sua assessoria.
Desde 2011, a média de soltura por ano aumentou de 2,4 mil para 3,5 mil filhotes na região. Mais de 19 mil bebês-tartaruga foram liberados no litoral do Piauí e do Maranhão desde o início do projeto, há sete anos.
Além de proteger e monitorar as tartarugas marinhas, com o objetivo de acabar com o risco de extinção das espécies que habitam a região, a ONG promove capacitação de professores de escolas no Delta do Parnaíba, para conscientização sobre educação ambiental.


Crianças que participam de projeto de ONG liberam filhotes de tartaruga na praia (Foto: Divulgação/Projeto Tartarugas do Delta)

Ativistas cuidam de tartaruga no litoral; mais de 4 mil filhotes foram libertados no Delta do Parnaíba em 2012 (Foto: Divulgação/Projeto Tartarugas do Delta)

Membros de ONG liberam filhotes de tartaruga no mar (Foto: Divulgação/Projeto Tartarugas do Delta)


Fonte: G1

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Descoberto, na China, dinossauro semelhante a pássaro


O Eosinpteryx se parecia com as aves modernas, mas era incapaz de voar, mostrando que a origem do voo foi mais complexa do que se esperava


Segundo os pesquisadores, o fóssil representa um dinossauro pequeno, com 30 centrímetros de comprimento, e penas pelo corpo (Royal Belgian Institute of Natural Sciences)

A descoberta dos restos fósseis de uma nova espécie de dinossauro no nordeste da China desafia as teorias mais aceitas sobre a evolução das aves e o surgimento do voo. Uma pesquisa publicada na última terça-feira na revista Nature Communications descreve o animal, conhecido como Eosinpteryx, como um dinossauro de apenas trinta centímetros de comprimento, cheio de penas e parecido com as aves modernas.

As teorias mais conhecidas afirmam que as aves evoluíram a partir de um grupo de dinossauros chamados terápodos, no início do Período Cretáceo, há cerca de 120 ou 130 milhões de anos. A ideia foi proposta ainda no século 19, quando foi descoberto um fóssil na Alemanha que mostrava uma mistura das características de aves e dinossauros. Nomeada de Archeopterix, a espécie se tornou conhecida como o ancestral mais antigo dos pássaros.

Nas últimas décadas, no entanto, novos fósseis revelaram outras espécies de dinossauros semelhantes às aves, questionando a centralidade do Archeopterix  nesse processo. "A descoberta do Eosinpteryx joga ainda mais dúvidas sobre a teoria de que o famoso fóssil de Archeopterix foi essencial na evolução dos pássaros modernos", diz Gareth Dyke, paleontólogo da Universidade de Southampton, na Inglaterra.

O fóssil, que data do final do Período Jurássico, aumenta a diversidade de dinossauros semelhantes às aves que habitaram a Terra nessa época. Segundo a pesquisa, apesar de possuir penas pelo corpo, o animal era incapaz de voar por causa da pequena envergadura de suas asas e sua estrutura óssea. Além disso, a ausência de penas no rabo e na parte baixa das pernas indica que o animal era um bom corredor.

Segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo, isso demonstra que as aves podem ter surgido de dinossauros que não voavam. “A descoberta mostra que a origem do voo foi muito mais complexa do que se pensava anteriormente”, afirma Gareth Dyke.

Aves são dinossauros? — A teoria mais aceita atualmente é de que embora o Tiranossauro, o Triceratops e todas as outras feras do período Mesozoico (de 251 a 65,5 milhões de anos atrás) estejam extintas, um grupo de dinossauros continua bem vivo atualmente. Os pássaros teriam evoluído a partir de um grupo de pequenos dinossauros terópodes há cerca de 150 milhões de anos. Ou seja, tecnicamente falando, pássaros são dinossauros. As aves evoluíram e se diversificaram durante o Mesozoico. No final do período Cretáceo (período final do Mesozoico, entre 145 e 65,5 milhões de anos), quando todos os outros dinossauros (conhecidos como não-avianos) morreram, alguns pássaros sobreviveram à extinção e se tornaram os mais bem-sucedidos vertebrados voadores.


Conheça a pesquisa

Título original: Reduced plumage and flight ability of a new Jurassic paravian theropod from China

Onde foi divulgada: revista Nature Communications

Quem fez: Pascal Godefroit, Helena Demuynck, Gareth Dyke, Dongyu Hu, François Escuillié e Philippe Claeys

Instituição: Universidade de Southampton, na Inglaterra

Dados de amostragem: Um fóssil de dinossauro encontrado no nordeste da China

Resultado: O estudo conclui que o fóssil pertenceu a uma nova espécie de dinossauro conhecida como Eosinpteryx. Ele teria 30 centímetros de comprimento, com penas pelo corpo e seria incapaz de voar. A descoberta mostra que os dinossauros semelhantes às aves já eram bastante diversificados no final do Jurássico. 


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DINOSSAUROS

Grupo de répteis gigantes extintos que surgiu por volta de 225 milhões de anos atrás e viveu até cerca de 65 milhões de anos atrás, quando todos os dinossauros não avianos (ou seja, exceto as aves) foram extintos. Apresentavam pernas dispostas como colunas abaixo do corpo (e não voltadas para os lados, como nos jacarés). Apesar de seus fósseis serem conhecidos há milhares de anos (a lenda dos dragões veio daí), o termo dinossauro (deinos=terrível saurus=lagarto) só foi criado em 1842, pelo primeiro curador do Museu de História Natural de Londres, Richard Owen.

TERÓPODOS

Os terápodos eram todos predadores carnívoros bípedes, e tinham aqueles 'bracinhos' característicos dos Tiranossauros, e, geralmente, garras e dentes afiados. Apesar do tiranossauro estar extinto, tecnicamente os terápodos ainda existem, já que as aves são descendentes de pequenos terópodos, como o Archaeopteryx, um pequeno dinossauro emplumado do tamanho de um pombo. "Acredite: o beija-flor é um dinossauro terápode tanto quanto um Tiranossauro rex", afirma o paleontólogo Luiz Eduardo Anelli em seu livro O Guia Completo dos Dinossauros do Brasil.

CRETÁCEO

Última etapa da chamada "Era dos Dinossauros" compreendida entre 145 e 65,5 milhões de anos atrás.

JURÁSSICO

Período que pertence à era Mesozoica compreendido entre 199 e 145 milhões de anos atrás.

Fonte: Veja Online

Paleontólogos descobrem predador marinho pré-histórico gigante


Fóssil ajuda a compreender como os ecossistemas marinhos podem se recuperar após grandes extinções


O Thalattoarchon saurophagis era capaz de devorar animais do mesmo tamanho que o seu (Arte de Raul Martin/National Geographic Magazine/Reproduzido mediante permissão)

Um time de pesquisadores americanos e alemães descobriu um novo predador marinho pré-histórico. O fóssil, que mede 8,6 metros, foi descoberto no deserto de Nevada, no oeste dos Estados Unidos. Segundo os paleontólogos, o esqueleto pertenceu ao mais antigo predador marinho capaz de devorar animais do mesmo tamanho que o seu. Por causa disso, o animal foi chamado de Thalattoarchon saurophagis, que significa supremo comedor de lagartos dos mares. A pesquisa que descreve a nova espécie foi publicada nesta segunda-feira na revista PNAS.

O Thalattoarchon foi desenterrado de uma montanha isolada em 2010. A maior parte do esqueleto do animal estava preservada, incluindo crânio, nadadeiras e coluna vertebral completa. Segundo o estudo, o fóssil tem cerca de 244 milhões de anos e é um representante dos ictiossauros, um grupo de répteis marinhos que viveu no mesmo período que os dinossauros.

A partir da análise do fóssil, os pesquisadores concluíram que o animal possuía crânio e mandíbulas grandes, armadas com dentes afiados capazes de prender e cortar outros répteis marinhos. O formato e o tamanho dos dentes indica que ele era capaz de se alimentar de outros animais do mesmo tamanho que o seu. Por causa de seu porte físico e posição no topo da cadeia alimentar, os paleontólogos o compararam às orcas que habitam os oceanos modernos.

O que chamou a atenção dos pesquisadores foi o fato de um predador marinho tão grande ter surgido "apenas" oito milhões de anos após a grande extinção que aconteceu no final do Período Permiano, quando entre 80% e 96% de todas as espécies que viviam nos oceanos da Terra foram mortas.

Segundo os paleontólogos, o surgimento de um predador como o Thalattoarchon documenta a rápida recuperação e evolução dos ecossistemas marinhos depois da extinção. "A cada dia aprendemos mais sobre a biodiversidade de nosso planeta. Descobertas como o Thalattoarchon ajudam a entender a dinâmica de nosso planeta e o impacto que os humanos de hoje têm em seu ambiente”, diz Jörg Fröbisch, pesquisador do Museu de História Natural da Universidade Humboldt, da Alemanha, e um dos autores do estudo, patrocinado pela National Geographic Society.

O fóssil do animal foi encontrado em um deserto no oeste dos Estados Unidos

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Macropredatory ichthyosaur from the Middle Triassic and the origin of modern trophic networks

Onde foi divulgada: revista PNAS

Quem fez: Nadia B. Fröbischa, Jörg Fröbischa, P. Martin Sanderb, Lars Schmitzc

Instituição: Museu de História Natural da Universidade Humboldt, na Alemanha

Dados de amostragem: Um fóssil de 244 milhões de anos recuperado nos Estados Unidos

Resultado: Segundo os pesquisadores, o esqueleto pertenceu a um ictiossauro que se alimentava de outros animais marinhos de tamanho semelhante ao seu. O surgimento de um predador desse tipo apenas oito milhões de anos após uma grande extinção mostra a capacidade de recuperação dos ecossistemas.

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ICTIOSSAUROS 

Répteis marinhos gigantescos que habitaram os mares durante boa parte da Era Mesozoica, mesma época em que os dinossauros dominavam os continentes. Com um corpo que lembrava o dos golfinhos, eles podiam medir até 15 metros e se alimentavam de outros organismos marinhos, como peixes e lulas. Os ictiossauros surgiram há 250 milhões de anos, durante o período Triássico, e dominaram os mares durante milhões de anos. No período Cretáceo, eles foram superados como os maiores predadores marinhos por outras espécies, como os plesiossauros e mosassauros. Foram extintos há 90 milhões de anos, cerca de 25 milhões de anos antes dos dinossauros.

ERA MESOZÓICA

Compreende os períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo, entre 251 milhões de anos até 65,5 milhões de anos atrás. Foi marcada pelo aparecimento e extinção dos dinossauros.

PERÍODO PERMIANO 

Período geológico compreendido entre 299 e 251 milhões de anos atrás. É caracterizado pela formação de vertebrados terrestres que deram origem aos mamíferos e répteis. Em seu final, houve a maior extinção em massa conhecida, eliminando 96% da vida marinha e 70% da terrestre.

Fonte: Veja Online

Piranhas pré-históricas tinham mordida mais forte que a do Tiranossauro rex


A 'Megapiranha paranensis' viveu há cerca de 10 milhões de anos na região onde fica atualmente a Argentina e tinha uma mordida dezenas de vezes mais forte que o próprio peso


Anatomia do crânio da Piranha Negra e fóssil de dentes da extinta Megapiranha paranensis (Cione et al)

Proporcionalmente, nenhum animal tem ou já teve uma mordida tão forte quanto a extinta Megapiranha paranensis. Outros animais como o Tiranossauro rex ou Megalodon (um tubarão pré-histórico que viveu até 1,5 milhão de anos atrás) até tinham mordidas mais potentes em números absolutos, mas eram enormes e pesavam toneladas. A Megapiranha, apesar do nome, tinha por volta de 10 quilos, mas era capaz de morder com uma força até dezenas de vezes maior que seu próprio peso. 

Para efeito de comparação, enquanto um Tiranossauro, que podia pesar até nove toneladas, tinha uma força de mordida de 6 toneladas, a Megapiranha, do alto de seus 10 quilos, podia morder com uma força de até 485 quilos. "Ou até mais", segundo pesquisa publicada na última edição da Scientific Reports, da Nature.

A Megapiranha era um peixe ancestral das piranhas modernas que viveu onde atualmente é a bacia do rio Paraná, em território argentino. Para estimar sua mordida, os pesquisadores usaram os dados da Serrasalmus rhombeus, conhecida como piranha negra, que possui uma mordida 30 vezes mais forte que seu próprio peso.

Com base nestes números, os pesquisadores afirmam que a Megapiranha e a piranha negra têm a mais potente mordida entre os peixes carnívoros, vivos ou extintos, suplantando espécies como o Megalodon e Dunkleosteus terrelli, um peixe pré-histórico de quatro toneladas que tinha carapaça e viveu no período Devoniano da Era Paleozoica, entre 416 e 359 milhões de anos atrás. 

Ainda não se sabe qual era a real dieta das Megapiranhas, mas a pesquisa afirma que durante o tempo em que viveu a maior parte das espécies das presas potenciais eram gigantescas. "Assim, é razoável supor os recursos alimentares disponíveis para a Megapiranha provavelmente teriam exigido força na mandíbula e armas dentais capazes de capturar e processar presas muito grandes", diz a pesquisa. Além da força da mordida, a Megapiranha parece ter tido dentes capazes de corte através dos tecidos moles do jeito que as piranhas de hoje fazem, além de perfurar conchas grossas e rachar blindagens e ossos.

De acordo com uma das autoras do estudo, Stephanie Crofts, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, se os cálculos da pesquisa estiverem corretos, a Megapiranha provavelmente foi um predador esmagador de ossos que mordia tudo e qualquer coisa. "Descobrimos que os dentes da Megapiranha tinham a mesma força máxima de uma piranha regular, mas os padrões de distribuição de tensão dentro do dente eram também similares aos peixes capazes de comer presas difíceis."

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Mega-Bites: Extreme jaw forces of living and extinct piranhas (Serrasalmidae)

Onde foi divulgada: publicação Scientific Reports

Quem fez: Justin R. Grubich, Steve Huskey, Stephanie Crofts, Guillermo Orti e Jorge Porto

Instituição: Universidade do Cairo e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)

Dados de amostragem: 15 piranhas negras e de outras espécies.

Resultado: Megapiranha, já extinta, tinha mordida mais forte que piranha negra, que possui a atual mordida mais forte.

Fonte: Veja Online

Pesquisadores descobrem primeiro mosassauro de água doce


Espécie de réptil viveu há 84 milhões de anos, junto aos dinossauros, e teria se adaptado ao ambiente fluvial do mesmo modo que os botos


Os mosassauros eram lagartos gigantescos que habitavam – e dominavam – os mares durante o Cretáceo Superior, período em que os dinossauros ainda povoavam a Terra. Fósseis encontrados na Hungria mostram que, além de serem os principais predadores dos oceanos, eles também poderiam chegar às águas doces do planeta. As características da nova espécie, Pannoniasaurus inexpectatus, estão descritas em um estudo publicado na revista PLOS ONE nesta quarta-feira. 

Os pesquisadores encontraram mais de 100 ossos pertencentes a mosassauros da espécie Pannoniasaurus inexpectatus (Makadi L, Caldwell MW, Osi A (2012)

Segundo os cientistas responsáveis pelo estudo, a espécie viveu há cerca de 84 milhões de anos, e os maiores espécimes podiam medir até seis metros. Os fósseis sugerem que o Pannoniasaurus inexpectatus possuía membros como o dos lagartos terrestres, um crânio achatado semelhante aos dos crocodilos e uma cauda de formato diferente dos outros mosassauros.

Os pesquisadores encontraram mais de uma centena de ossos do animal em um poço no oeste da Hungria. Ali, havia uma planície que, no passado, era constantemente alagada. Segundo os cientistas, os mosassauros foram parar naquele local após uma dessas inundações. Os fósseis são de um grande número de animais, de idades e tamanhos distintos, e se encontram agora no Museu Húngaro de História Natural.

De acordo com os pesquisadores, essa é a primeira espécie de mosassauro descoberta que viveu em água doce. O estudo aponta que o animal teria se adaptado ao novo ambiente do mesmo modo que os botos, parentes próximos dos golfinhos marinhos, se adaptaram aos rios da Amazônia. “A evidência que dispomos deixa claro que, de modo parecido com algumas linhagens de cetáceos, os mosassauros se adaptavam rapidamente a uma grande variedade de ambientes aquáticos, com alguns grupos invadindo habitats de água doce. O tamanho do Pannoniasaurus faz com que ele seja o maior predador conhecido nas águas desse ambiente”, diz o paleontólogo Laszlo Makadi, do Museu Húngaro de História Natural, e um dos autores do estudo.


CONHEÇA A PESQUISA

Título original: The First Freshwater Mosasauroid (Upper Cretaceous, Hungary) and a New Clade of Basal Mosasauroids

Onde foi divulgada: revista PLOS ONE

Quem fez: László Makádi, Michael W. Caldwell, Attila Ősi 

Instituição: Departamento de Paleontologia e Geologia do Museu Húngaro de História Natural

Dados de amostragem: Mais de 100 fósseis encontrados em uma poço no oeste da Hungria

Resultado: Os ossos pertenciam à espécie Pannoniasaurus inexpectatus. Ao contrário de todos os outros mosassauros já descobertos, ela teria se adaptado para viver em ambientes de água doce.


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MOSASSAURO

Lagartos aquáticos gigantes que habitaram os mares ao redor do planeta no Cretáceo Superior. Apesar de também serem répteis gigantes, eles não eram dinossauros. Eles podiam medir de 3 a 12 metros, e eram os maiores predadores marinhos do período. Seu corpo era parecido com o dos lagartos modernos, com barbatanas no lugar das patas. O nome Mosassauro surgiu por causa do primeiro fóssil do animal, que foi encontrado próximo ao rio Mosa, na Holanda, ainda no século 18.

CRETÁCEO SUPERIOR

Intervalo da escala geológica que vai de 100 milhões a 65,5 milhões de anos atrás. É a última etapa de período Cretáceo, quando as temperaturas do planeta eram um pouco maiores do que hoje em dia. Foi em seu final que os dinossauros foram extintos e surgiram as aves.

Fonte: VEJA online

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Cassius retoma a coroa de maior crocodilo em cativeiro

Cassius recuperou sua coroa de maior crocodilo do mundo em cativeiro, em Green Island, na Austrália. Com 5,48 metros, o animal voltou a ser o recordista depois que Lolong, de 6,17 metros morreu.


Fonte: UOL

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Moradores capturam jacaré em sítio na Grande João Pessoa


Moradores colocaram o jacaré dentro de uma caixa d'água.
PM Ambiental soltou o jacaré de 1,5m no Jardim Botânico na capital.

Um jacaré foi capturado na manhã desta quinta-feira (14) em um sítio localizado no município de Santa Rita, na Grande João Pessoa. De acordo com o cabo Gilmário Casado, da Polícia Ambiental, os moradores do sítio conseguiram colocar o animal em uma caixa d'água.
Uma moradora do sítio disse para os policiais que estava em casa quando avistou o réptil próximo da residência. “Eles ficaram assustados quando viram o jacaré”, explicou o cabo Casado. Mesmo assim as pessoas conseguiram capturar o animal e colocá-lo em uma caixa d'água.

Jacaré foi capturado em um sítio em Santa Rita (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Jacaré foi solto no Jardim Botânico em João
Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

O cabo explicou que em casos deste tipo não é recomendado que as pessoas tentem capturar o animal. “A orientação é para entrar em contato com a polícia”, disse. O jacaré de aproximadamente 1,5 metro estava saudável e por isso foi solto no Jardim Botânico em João Pessoa.

Fonte: G1

Jacaré é capturado em praia no Paraná


Animal tem mais de um metro e cerca de 20 kg


O Corpo de Bombeiros resgatou um jacaré no prolongamento da avenida Brasil, em uma rua de acesso a praia, na cidade de Santa Helena (PR), na noite de quarta-feira (13). Um grupo de amigos avistou o animal e chamou o resgate.

Grupo de amigos avistou jacaré e chamou o resgate

O jacaré tem mais de um metro e cerca de 20 kg, segundo os bombeiros. Ele será entregue a Polícia Militar Ambiental e depois devolvido ao habitat natural.

Fonte: R7

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Tartaruga ganha nadadeiras prostéticas


Uma tartaruga marinha ganhou um par de nadadeiras artificiais em um aquário de Kobe, no Japão.

Depois de testar vários modelos, os funcionários do Suma Aqualife Park decidiram por um desenho que parece ao mesmo tempo, eficiente e confortável.






Ela foi encontrada em 2008 por pescadores, já sem as nadadeiras.

Acredita-se que ela tenha perdido os membros em um ataque de tubarão.

Fonte: BBC Brasil / UOL

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Maior crocodilo em cativeiro do mundo morre nas Filipinas


O maior crocodilo-de-água-salgada entre os que vivem em cativeiro, de mais de seis metros de comprimento e uma tonelada de peso, morreu nas Filipinas por causa de problemas estomacais, informou hoje a imprensa local.

Lolong, como era chamado este réptil capturado em setembro de 2011 na província filipina de Agusan do Sul, foi achado morto no domingo.



O Livro Guinness dos recordes declarou no ano passado este crocodilo, de 6,4 metros de comprimento e 1.075 quilos de peso, o maior de entre os que estão cativos.

O réptil já era uma estrela mesmo antes de ser reconhecido com o recorde e era uma atração na cidade de Bunawan, no sul das Filipinas. Mais de cem pessoas participaram da captura e transporte para terra firme do animal, que há mais de um mês sofria de uma gradual descoloração e perda de apetite.



O prefeito de Bunawan, Edwin Elorde, disse ao jornal Philippine Daily que os veterinários examinarão o animal para determinar a causa de sua morte, e acrescentou que acredita que o réptil possa ser dissecado a fim de que seja exibido no museu local.

Os crocodilos de água salgada são os maiores répteis do mundo e habitam as zonas pantanosas do Sudeste Asiático e do norte da Austrália.

Fonte: Terra / EFE

Indiano constrói moto no formato de crocodilo


Moto curiosa foi criada por Pradeep Kumar Mehta.
Ele levou 6 meses e gastou R$ 1.682 para modificá-la.

O indiano Pradeep Kumar Mehta construiu uma moto no formato de um crocodilo em Punjab, na Índia. Ele gastou cerca de 45 mil rúpias (R$ 1.682) para modificar a motociclista. Mehta levou seis meses para finalizar o trabalho.

Mehta gastou cerca de 45 mil rúpias (R$ 1.682) para modificar a motociclista (Foto: Reprodução)

Pradeep Kumar Mehta construiu uma moto no formato de um crocodilo (Foto: Reprodução)


Fonte: G1

Tartarugas marinhas são soltas durante o carnaval de Pirambu, SE


Ideia é conscientizar a população sobre a importância da preservação.
Foram soltas cerca de 40 filhotes no domingo (10).

Mais de 40 tartarugas marinhas foram soltas na praia de Pirambu, em Sergipe, no domingo (10). A ideia do Projeto Tamar foi aproveitar o período do carnaval para chamar a atenção da população sobre a importância de preservar a natureza.


Para aproveitar este aumento de foliões na faixa litorânea, o Projeto Tamar promoveu a soltura de mais 40 tartarugas. Muitas crianças acompanharam fascinadas a cada movimento dos filhotes. Desde a fundação do projeto, já foram 15 milhões devolvidos ao mar. “Mostrar que a praia tem a tartaruga e ali se reproduz é uma forma de trazer a praia para a responsabilidade de cada um de nós”, afirma Jamyle Argolo, coordenadora de educação ambienta do projeto.



A coordenadora cita o que cada pessoa pode fazer para aumentar as chances de sobrevida desses animais. “As pessoas podem começar não jogando o lixo, podem começar a visitar os projetos para a sensibilização do desenvolvimento. Andar de veículos na praia também é prejudicial porque pode desestruturar os ninhos”.

Fonte: G1

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Asteroide teria matado dinossauros mais cedo que imaginado, diz estudo


Animais teriam sido extintos 33 mil anos após corpo celeste cair na Terra.
Na época, ecossistemas já se deterioravam por erupção vulcânica na Índia.

Um estudo feito nos Estados Unidos mostra que os dinossauros foram extintos cerca de 33 mil anos após um asteroide ter atingido a Terra, ou seja, quase dez vezes mais cedo que os cientistas acreditavam até então.
Além disso, a colisão desse corpo celeste pode não ter sido a única causa do fim da espécie, de acordo com o trabalho divulgado nesta quinta-feira (7) na revista científica "Science".

Ilustração mostra como seriam os dinossauros
e seus ovos há 190 milhões de anos (Foto: Julius
Csotonyi/PNAS/Divulgação)


Segundo o geólogo Paul Renne, que liderou a pesquisa na Universidade da Califórnia, em Berkeley, naquela época os ecossistemas já estavam em estado de deterioração, em decorrência de uma grande erupção vulcânica na Índia.
O pesquisador explica que o clima da Terra poderia estar em um "ponto de inflexão" (desvio) quando o enorme asteroide colidiu na região onde hoje fica a Península de Yucatán, no México, e provocou temperaturas congelantes que dizimaram os dinossauros.
Até agora, acreditava-se que haveria levado cerca de 300 mil anos entre a chegada do asteroide, marcada por uma cratera de 180 quilômetros de extensão perto da cratera Chicxulub, na península mexicana de Yucatán, e a extinção dos répteis gigantes.
No entanto, o novo estudo, baseado em técnicas de datação radiométrica de alta precisão, indica que os eventos ocorreram em um intervalo bem menor.

Renne coleta amostras de cinzas vulcânicas próximo ao local de extinção no México (Foto: Courtney Sprain)

Outros cientistas questionam, ainda, se os dinossauros não teria morrido antes do impacto do asteroide. "Nosso trabalho basicamente coloca um prego no caixão", disse Renne.
A teoria de que a extinção dos dinossauros há cerca de 66 milhões de anos estava ligada ao impacto de um asteroide foi proposta pela primeira vez em 1980. A maior parte da prova era a cratera Chicxulub, que teria sido formada por um objeto de cerca de 10 quilômetros de largura que derreteu a rocha assim que bateu no solo, lançando à atmosfera detritos que se espalharam pelo planeta. Esferas conhecidas como "tektites" e outros materiais que comporiam o asteroide ainda são encontrados hoje em todo o mundo.
Renne e colegas reexaminaram tanto a data da extinção dos dinossauros quanto da formação da cratera, e descobriram que eles ocorreram dentro de uma janela de tempo muito mais apertada que o esperado.
"Os dados anteriores diziam que eles (a extinção dos animais e a cratera) eram diferentes em idade, que diferiam em cerca de 180 mil anos e que a extinção aconteceu antes do impacto, o que impediria totalmente que existisse uma relação causal", afirmou Renne, que estuda as ligações entre extinções em massa e vulcanismo.
Segundo Heiko Palike, do Centro de Ciências do Ambiente da Universidade de Bremen, na Alemanha, a pesquisa resolve as incertezas existentes sobre o período relativo em que ocorreram os dois eventos.

Fonte: G1

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Dos primeiros mamíferos placentários até você, uma história evolutiva de 65 milhões de anos


Estudo conta a história da evolução dos mamíferos placentários

Herton Escobar / O Estado de S. Paulo


Credit: Stony Brook University/ Luci Betti Nash

A investigação mais detalhada já feita sobre a evolução dos mamíferos indica que a “invenção” da placenta – o órgão intrauterino que funciona como uma interface entre os organismos do feto e da mãe – só ocorreu após a extinção dos dinossauros, cerca de 65 milhões de anos atrás, apesar de os mamíferos já existirem há quase 200 milhões de anos.
A pesquisa, publicada na edição de hoje da revista Science, usou uma combinação de fatores genéticos e morfológicos para reconstruir a árvore evolutiva dos mamíferos placentários e produzir um modelo hipotético de como teria sido o ancestral primordial do grupo, hoje representado por mais de 5 mil espécies terrestres, aquáticas e marinhas – incluindo nós mesmos.
As conclusões são baseadas numa análise comparativa de quase 30 genes e mais de 4,5 mil caracteres fenotípicos (morfológicos, fisiológicos, ecológicos e até comportamentais) de 86 espécies atuais e extintas, representando todos os grupos conhecidos de mamíferos placentários. Tudo isso reunido num banco de dados dez vezes maior que qualquer outro já produzido para um estudo dessa natureza, segundo os autores.
“Esse é o grande diferencial do trabalho”, diz o zoólogo Marcelo Weksler, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, um dos dois brasileiros que assinam o artigo, em parceria com autores internacionais.
“É algo de uma magnitude sem precedentes no estudo da morfologia”, diz Fernando Perini, da Universidade Federal de Minas Gerais. Ambos participaram da pesquisa como pós-doutorandos do Museu Americano de História Natural, em Nova York, que foi um dos núcleos de coordenação do estudo.
O produto final é uma árvore evolutiva dos mamíferos placentários, que, segundo os cientistas, começa a brotar cerca de 65 milhões de anos atrás e se ramifica rapidamente nos 5 milhões a 10 milhões de anos seguintes, produzindo milhares de linhagens evolutivas, que, eventualmente, deram origem à enorme variedade de mamíferos placentários que conhecemos hoje, incluindo ratos, baleias, golfinhos, camelos, macacos, gatos e cachorros. A exceção são os mamíferos marsupiais, como os cangurus, e os monotremados, como os ornitorrincos.
Não há um fóssil que seja reconhecido como o ancestral primordial de todos os placentários. Mas o grau de detalhamento do estudo permitiu aos pesquisadores construir uma versão hipotética de como seria este animal, que teria evoluído de mamíferos mais antigos “pouco depois” (no prazo de algumas centenas de milhares de anos) do cataclismo que aniquilou os dinossauros no fim do período Cretáceo.
Segundo os cientistas, esse “arquétipo ancestral” tinha entre 6 e 245 gramas (do tamanho de um rato), era capaz de escalar árvores, alimentava-se de insetos e dava à luz um filhote por vez, que nascia sem pelos e com os olhos fechados; as fêmeas tinham um útero com dois cornos (pontos de conexão com as trompas); machos tinham testículos abdominais e produziam espermatozoides de cabeça chata; além de várias outras características anatômicas do esqueleto e dos sistemas nervoso e circulatório detalhadas no trabalho.
Nenhuma dessas características associadas a tecidos moles está preservada nos fósseis, mas é possível inferir a história evolutiva delas por meio da maneira como as espécies vivas que as carregam estão distribuídas ao longo da árvore. “É um animal totalmente hipotético, mas que combina todas as características que acreditamos que estavam presentes no ancestral do grupo”, explica Perini. “Se um dia encontrarmos o fóssil desse ancestral, acreditamos que ele será algo muito parecido com isso.”
Contradições: As conclusões do trabalho contrariam estudos anteriores, baseados em análises puramente moleculares (genéticas), segundo os quais a linhagem dos placentários seria bem mais antiga, com até 100 milhões de anos.
Para Weksler, o estudo é uma demonstração de que, apesar dos avanços da genética, a paleontologia e a morfologia continuam sendo indispensáveis para o estudo da evolução da vida na Terra. “Os resultados são muito fortes, muito consistentes”, diz ele. “Espero que seja um estímulo ao uso conjunto das duas ferramentas”, avalia Perini.
Complemento: Quando digo no primeiro parágrafo que foi a placenta foi “inventada”, digo com uma certa liberdade jornalística, com o intuito de facilitar a leitura e a compreensão da matéria para o público leigo. Cientificamente, porém, o mais correto seria dizer que os mamíferos placentários é que se desenvolveram a partir daquele momento, pois não há como excluir a possibilidade de que outras linhagens tenham desenvolvido uma placenta antes deles, porém se tornaram extintas. Como explica abaixo o pesquisador Fernando Perini:
“Eu diria que essa janela (de tempo) é entre os primeiros mamíferos e a evolução dos primeiros mamíferos placentários. Os placentários possuem uma placenta “verdadeira”, que permite que a maior parte das necessidades do embrião seja atendida através dela e do corpo da mãe. Outros animais (inclusive alguns répteis e peixes) possuem estruturas análogas, muitas vezes definidas como “placenta”,inclusive alcançando níveis “placentários” de desenvolvimento. É bom lembrar que essas estruturas não são necessariamente homólogas entre si. Até onde sabemos, uma placenta exatamente do tipo “placentário” só ocorre nos mamíferos placentários, mas na maioria das vezes é muito difícil inferir a existência dessas estruturas em organismos extintos, existindo a possibilidade de que ela já estivesse presente em grupos próximos “pré-placentários”. Por essas razões, seria mais correto afirmar que existe uma janela entre a origem dos mamíferos e a evolução dos mamíferos placentários, não especificamente da placenta.”

Estudo reforça elo entre cratera de Chicxulub e extinção dos dinossauros; mas polêmica continua

É fato sabido que os mamíferos só conseguiram “dominar o mundo” depois que os dinossauros foram “aposentados” dessa função. E que a extinção dos dinossauros está associada a um período cataclísmico da história da Terra, conhecido como a “fronteira do Cretáceo-Paleógeno”, ocorrido cerca de 65 milhões de anos atrás. A causa exata da morte dos dinos, porém, ainda é tema de grande debate na comunidade científica.
A popular história de que os dinossauros foram exterminados pelo impacto de um grande asteroide é bem mais complexa do que parece. A maioria dos cientistas acredita que isso, sim, foi um fator determinante. Mas há uma série de dúvidas sobre o momento e o local exatos desse impacto; e se ele foi o único ou apenas um entre vários culpados para a grande extinção.
Um estudo publicado na edição de hoje da Science, junto com o trabalho sobre a evolução dos mamíferos placentários, reforça a hipótese predominante, de que a idade da famosa cratera de Chicxulub, no Golfo do México, coincide com a da fronteira do Cretáceo-Paleógeno.
A cratera teria sido formada pelo impacto de um asteroide de 10 km de diâmetro, apontado por muitos cientistas como o evento que decretou a morte dos dinossauros – ainda que outros fatores, como atividades vulcânicas, tenham contribuído para a situação caótica do período.
Uma equipe da Universidade Princeton, porém, liderada pela pesquisadora Gerta Keller, defende há anos que o impacto de Chicxulub ocorreu 300 mil anos antes da fronteira do Cretáceo-Paleógeno e, portanto, não teria nenhuma relação com a extinção dos dinossauros. Para Gerta, o extermínio foi causado por uma série de erupções vulcânicas ocorridas na região do planalto de Deccan, na Índia.
O novo estudo na Science, liderado por Paul Renne, da Universidade da Califórnia em Berkeley, conclui que as datas da cratera e da fronteira são, sim, compatíveis, com uma margem de incerteza de “apenas” 32 mil anos.
“O impacto de Chicxulub aplicou um golpe decisivo em ecossistemas que já estavam criticamente estressados”, escrevem os autores. Eles não negam uma possível influência das erupções de Deccan, mas dizem que a datação delas ainda é incerta.
Gerta disse ao Estado por e-mail que o trabalho de Renne “falha miseravelmente” em seus argumentos científicos.

Fonte: Estadão

Estudo: mamíferos placentários surgiram após fim dos dinossauros


O ancestral comum a todos os mamíferos placentários como o homem, o cavalo, o cão, o macaco e a baleia apareceu após a extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos, indica uma pesquisa internacional, da qual participou um cientista brasileiro do Museu Nacional, no Rio de Janeiro.

Este estudo pode dar fim ao debate sobre as origens dos mamíferos, que trabalhos anteriores situavam antes do desaparecimento dos dinossauros e de 70% das espécies do planeta que teria sido causada, segundo a teoria mais comumente aceita, pelo impacto de um asteroide que revolucionou o clima.

Ilustração mostra como seria animal que deu origem aos mamíferos placentários
Foto: Carl Buell / Divulgação

Para chegar a esta conclusão, os cientistas se apoiaram no maior banco de dados do mundo, no qual examinaram traços genéticos e morfológicos das diferentes espécies para reconstruir a árvore genealógica dos mamíferos placentários, o ramo mais importante desta família que tem mais de 5.100 espécies vivas.

No entanto, análises genéticas prévias tinham levado a crer que os mamíferos já eram um grupo diversificado ao final do período Cretáceo. A partir de agora, estima-se que o surgimento tenha se situado entre 200 mil e 40 mil anos após o desaparecimento dos dinossauros.

"É cerca de 36 milhões de anos mais tarde do que as estimativas baseadas unicamente em dados genéticos", explicou o brasileiro Marcelo Weksler, paleontólogo do Museu Nacional-UFRJ, um dos 23 coautores do estudo publicado na edição desta sexta-feira da revista científica americana Science.

Para chegar ao ancestral comum dos mamíferos, um animal que seria do tamanho de um pequeno rato, estes cientistas destrincharam as características físicas e genéticas de 86 espécies, 40 delas já extintas, mas conhecidas através de seus fósseis.

No processo, reuniram 4,5 mil características morfológicas como a presença ou a ausência de asas, dentes e certos tipos de esqueletos, e depois as combinaram com dados genéticos. Este banco de dados contém dez vezes mais informações do que as utilizadas até o momento para estudar a história dos mamíferos, afirmaram os cientistas, ressaltando que está acessível ao público na internet no site www.morphobank.org, e conta com mais de 12 mil ilustrações.

Fonte: AFP

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Imagem de crocodilo de olhos vermelhos dá prêmio a americano


Fotógrafo Larry Lynch ficou a 7 metros de animal para fazer a imagem.
Museu de História Natural de Londres deu a ele prêmio pela melhor foto.

A imagem de um crocodilo à noite, clicado a apenas sete metros de distância pelo fotógrafo americano Larry Lynch, em um parque estadual na Flórida, venceu um prêmio do Museu de História Natural de Londres, na Grã-Bretanha, informam jornais internacionais nesta quinta-feira (7).

Imagem recebeu prêmio do Museu de História Natural d Londres (Foto: Reprodução/"Georgia Daily News")

A imagem, intitulada "Luz Noturna de Aviso", foi escolhida como o retrato de animais do ano de 2012 pelo museu. "Eu sabia que crocodilos viviam em uma certa área [do parque], e tudo que eu tive que fazer foi procurar um que cooperasse mais", disse Lynch em entrevista ao site americano de notícias "Georgia Daily News".

Os crocodilos machos crescem mais do que as fêmeas, segundo o fotógrafo. "Entre andar por metros no pântano escuro, lidar com a umidade, mosquitos que me atacavam a toda hora, eu só pensava em conseguir a melhor foto que pudesse para sair dali rapidamente", afirmou Lynch.

Fonte: G1

Richard Clayderman toca para incentivar acasalamento de tartarugas


Pianista foi chamado por zoológico inglês para colocar animais 'no clima'.
Espécie de Galápagos pode viver até 150 anos e corre risco de extinção.

O pianista francês Richard Clayderman foi chamado pelo zoológico de Londres para tocar suas músicas em uma tentativa de incentivar o acasalamento de casal de tartarugas. Ele tocou seus maiores sucessos para os animais nesta quinta-feira (7).

Pianista Richard Clayderman toca para incentivar o acasalamento de tartarugas no zoológico de Londres nesta quinta-feira (7) (Foto: Lewis Whyld/AP)
As duas Tartarugas-de-Galápagos, espécie gigante em risco de extinção, que podem viver até 150 anos, ouviram hits como "Ballade pour Adeline", faixas do seu álbum mais recente, "Romantique", e até uma empolgada versão para "Chariots of fire".
Segundo relato da agência Associated Press, as tartarugas, porém, não pareceram muito empolgadas em ouvir o pianista. Elas só se animaram quando os cuidadores levaram para os animais algumas cenouras.
Clayderman disse à agência Associated Press que seu cão da raça Golden Retriever amava se deitar ao piano quando ele tocava, "então pode ser bom para os animais escutar música".
"Depois de tocar por todo o mundo, é engraçado estar aqui, nesse ótimo zoológico", ele disse.

Fonte: G1

Nova espécie de lagarto colorido identificada no Vietnã


Lagarto da espécie Calotes bachae foi previamente confundido com outra espécie, diz estudo

O lagarto, encontrado no Vietnã e chamado de Calotes bachae, era considerado uma outra espécie de lagarto azul encontrada em Myanmar e Tailândia. Uma combinação de análises genéticas e estudando as características de tamanho e escala do animal revelaram que o lagarto pertence à uma nova espécie, de acordo com um artigo publicado esse mês (Janeiro) no jornal Zootaxa.

A primeira vista, a nova espécie parece mais ou menos idêntica a outra espécie de lagarto de cabeça azul do Sudeste Asiático, Calotes mystaceus, disse o principal autor do artigo Timo Hartmann.

O lagarto colorido pode ser visto de longe, mesmo nas densas florestas tropicais do Vietnã

Durante a época de acasalamento, as cores dos lagartos machos - que podem medir até 20 cm de comprimento - se tornam mais vivas e brilhantes, variando do azul cobalto ao turquesa brilhante. Isso serve para atrair fêmeas e intimidar outros machos, disse Hartmann.

Durante o dia a coloração azul e verde do lagarto é impressionante, à noite é marrom escuro, "não apresentando nenhuma coloração brilhante", disse Hartmann, um candidato a Ph.D do Departamento de Herpetologia do Museu Koenig em Bonn, Alemanha.

O novo animal recém identificado foi encontrado em áreas abertas do Parque Nacional  Cat Tien, na densa floresta tropical do Parque Nacional Bu Gia Map e, talvez surpreendentemente, em parques no centro da cidade de Ho Chi Minh.

A descoberta surgiu de um levantamento de répteis e anfíbios no Parque Nacional Cat Tien no Vietnã. Os espécimes do projeto, que até então acreditava-se ser da espécie Calotes mystaceus  foram compartilhados com cientistas russos que trabalham com um banco de dados com códigos de barra de DNA de todas as espécies de répteis e anfíbios do Vietnã.

Genes diferentes, marcas diferentes

Os códigos de barra, que comparam marcas genéticas específicas, revelaram um número significativo de diferenças genéticas entre as espécies já conhecidas e o que agora é conhecida como Calotes bachae. O resultado foi inesperado, mas não incomum, disse o co-autor do estudo Nick A. Poyarkov, do Departamento de Zoologia da Universidade Lomonosov do Estado de Moscow, na Rússia.

"Em muitos casos duas espécies diferentes de sapos ou lagartos podem parecer muito semelhantes, mas tem profunda divergência genética," disse Poyarkov.

Hartmann suspeita que essa surpreendente descoberta aponte para outras espécies de lagartos ainda não identificadas: "Tenho certeza que no Sudeste da Ásia ainda existem muitas novas espécies de lagartos a serem descobertas."

Fonte: Terra Selvagem

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Veterinário usa abraçadeiras plásticas para recuperar casco de cágado


Renata Tavares 


Um cágado de água doce de aproximadamente três anos teve o casco recuperado por um método alternativo depois de ser atropelado em Uberaba (477 km de Belo Horizonte).

O médico veterinário Claudio Yudi afirmou que para obter os resultados foram usadas abraçadeiras plásticas, o que não é comum na medicina veterinária. "Esse tipo de material tem diversas utilidades, muito resistente e de custo baixo. Usamos a criatividade", disse.

O réptil foi levado pela PMA (Polícia Militar Ambiental) ao Hospital Veterinário de Uberaba, dia 19 de janeiro.

Segundo o médico, ele estava com o casco partido ao meio. "Imediatamente foi realizado o reparo cirúrgico do casco."

Com a ajuda de abraçadeiras plásticas, um cágado de água doce de aproximadamente três anos voltou a nadar após a reconstituição de seu casco, que partiu ao meio ao ser atropelado em Uberaba (477 km de Belo Horizonte)

Por causa da extensão da fratura, conforme Yudi, também foram usados materiais como resina plástica colorida, fio de aço, cola cirúrgica e parafusos.

Ao todo foram seis abraçadeiras fixadas na resina plástica para prender o casco ferido.  A intenção, conforme o médico, é que o cágado possa voltar a nadar novamente.

O réptil, conhecido por cágado de barbicha, se recupera no hospital veterinário da cidade.

A fratura de casco, conforme Yudi, é uma lesão comum em tartarugas de água e terrestres.

"Como pode ter muita variação no tipo de fratura, o uso de materiais incomuns aliado à criatividade assegura a recuperação do animal mais rápida", afirmou.

O médico ainda disse que por ser animal ectotérmico, aquele dependente da temperatura ambiente para sobreviver, a recuperação da fratura pode demorar mais de um ano.

Fonte: UOL

Parque ganha réplicas de dinossauros em Salto, SP

Peças fazem parte do projeto de releitura do Parque Rocha Moutonée.
'Animais' se movem e emitem sons; parque tem visitação gratuita.

O Parque Rocha Moutonée, em Salto (SP), passou por reforma e ganhou "novos habitantes". Foram instalados no local nove réplicas de dinossauros, que fazem parte do projeto de releitura do parque, declarado como monumento geológico por preservar um raro testemunho do período glacial no continente.
As réplicas estão abertas à visitação do público todos os dias, das 9h às 17h, com entrada gratuita. Quem passar pelo parque poderá ver as diversas espécies, que imitam megalossauro, tricerátops, spinossauro, amargassauro, tiranossauro rex e um alossauro com um bebê dinossauro como presa.
Os dinossauros se movimentam com o auxílio de equipamentos eletrônicos e emitem sons que remetem à espécie. As réplicas servem como meio de contextualizar e facilitar a didática para que crianças e adultos assimilem as evidências científicas da formação dos continentes.

Réplicas dos nove dinossauros se movem e 
emitem sons (Foto: Divulgação/Rafael Bezerra)

A reforma do parque foi feita entre um convênio da prefeitura com o Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (DADE), assinado em dezembro do ano passado. O valor do investimento foi de R$ 1.797.973,28. A instalação das réplicas dos dinossauros foi uma das principais intervenções da reforma.
O Parque da Rocha Moutonée está localizado na Estrada do Sete Quedas, trecho que liga a Avenida da Convenção à Rodovia Dep. Archimedes Lammoglia, conhecida como Rodovia do Açúcar.

O Parque da Rocha Moutonée está localizado na Estrada do Sete Quedas, trecho que liga a Avenida da Convenção à Rodovia Dep. Archimedes Lammoglia, conhecida como Rodovia do Açúcar.

Parque é declarado como monumento geológico por preservar raro testemunho do período glacial no continente (Foto: Divulgação/Rafael Bezerra)
Fonte: G1

Jacaré com mais de 2 metros é capturado na zona Norte de Natal


Animal foi encontrado nesta terça-feira (5), em lagoa no Panatis.
Polícia orienta a população que evite lagos e lagoas neste período de seca.

Jacaré da espécie papo-amarelo foi capturado na zona Norte de Natal (Foto: Fred Carvalho/G1)

Um jacaré da espécie papo-amarelo (Caiman latirostris), com mais de 2 metros de comprimento, foi capturado em uma lagoa da captação no conjunto Panatis, na zona Norte de Natal, segundo informações da Companhia Independente de Polícia Ambiental (Cipam). O bicho foi encontrado na noite desta segunda-feira (4). De dezembro do ano passado até o momento, este é o terceiro jacaré capturado no Rio Grande do Norte, todos da mesma espécie.

De acordo com o tenente Bruno Guimarães, a Polícia Ambiental foi acionada por populares que avistaram o animal às margens da lagoa. “Nossa equipe foi até o local e conseguiu capturá-lo, apesar do grande porte”, afirmou o oficial. Ainda segundo o tenente, estima-se que o jacaré tenha mais de 50 quilos.
O tenente Guimarães alerta a população para que evite tomar banho em lagos ou lagoas da cidade, pois, segundo ele, há jacarés de porte ainda maior à solta. “Com a seca, os jacarés têm saído de seu habitat natural para procurar comida em outros lugares. E essas lagoas, mesmo em áreas urbanas, vêm servindo de abrigo para eles”, alertou o tenente.

Jacaré foi levado para o Aquário Natal, onde ficará em quarentena (Foto: Douglas Brandão)

Após ser capturado, o jacaré foi levado para o Aquário Natal, onde ficará em quarentena. “Este período é importante para verificarmos as condições de saúde do animal. Depois, ele será entregue ao Ibama, que providenciará a soltura em seu habitat natural”, disse o biólogo Douglas Brandão.
Em 2012, ainda segundo o biólogo, o Aquário Natal recebeu mais de dez jacarés papo-amarelo. "Todos jovens, com menos de um metro de comprimento", acrescentou.

Gargalheiras

Neste último domingo (3), militares da Polícia Ambiental também capturaram um jacaré da espécie papo-amarelo. O animal, medindo 1 metro e 40 centímetros de comprimento, foi encontrado às margens do açude Gargalheiras, localizado no município de Acari, na região Seridó, a pouco mais de 200 quilômetros de Natal. Após a captura, o bicho foi levado à sede do Ibama em Caicó, também na região Seridó, onde passará por uma triagem até ser devolvido ao seu habitat natural.

João Dias

No dia 11 de dezembro do ano passado, um jacaré, também da espécia papo-amarelo, medindo 1 metro e 73 centímetros de comprimento, causou alvoroço ao aparecer na entrada da cidade de João Dias, município que fica a pouco mais de 400 quilômetros da capital potiguar. Depois de capturado, o bicho foi levado para o açude Apanha Peixe, na cidade de Caraúbas, onde foi solto. Para pegar o jacaré, o cabo da PM José Kywal utilizou um pedaço de pau com um laço feito de corda e precisou da ajuda de populares. “O bicho era forte e deu muito trabalho”, disse ele.

Douglas Brandão, que é biólogo do Aquário Natal, explicou que o jacaré papo-amarelo é um animal típico da América do Sul. Ele disse que a espécie habita as florestas tropicais, preferindo áreas de baixada, em lagoas, lagos e rios. “É carnívoro, vive aproximadamente 50 anos e põe até 25 ovos”, acrescentou.
Ainda de acordo com o biólogo, os jacarés desta espécie são conhecidos por este nome porque, durante a fase do acasalamento, costumam ficar com a área do papo amarelada. Medme em média entre 1 metro e meio e 2 metros e meio, mas já foram capturados exemplares com mais de 3 metros e 80 centímetros de comprimento. “Uma das características do jacaré papo-amarelo é a mordida forte, podendo partir o casco de uma tartaruga com extrema facilidade”, afirmou.

Fonte: G1

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Dono de zoológico lê livro para cobras de estimação nas Filipinas

Emmanuel Tangco também faz apresentações com cobras em piscina.
Ano Novo Lunar começa no dia 10 de fevereiro e marca o Ano da Cobra.


O proprietário de um zoológico nas Filipinas, Emmanuel Tangco, lê livro para cobras de estimação em Manila neste domingo (3). O Ano Novo Lunar começa no dia 10 de fevereiro em 2013 e marca o Ano da Cobra (Foto: Erik De Castro/Reuters)

Tangco segura as cobras em uma piscina no zoológico (Foto: Erik De Castro/Reuters)

Fonte: G1