Renata Tavares
Um cágado de água doce de aproximadamente três anos teve o casco recuperado por um método alternativo depois de ser atropelado em Uberaba (477 km de Belo Horizonte).
O médico veterinário Claudio Yudi afirmou que para obter os resultados foram usadas abraçadeiras plásticas, o que não é comum na medicina veterinária. "Esse tipo de material tem diversas utilidades, muito resistente e de custo baixo. Usamos a criatividade", disse.
O réptil foi levado pela PMA (Polícia Militar Ambiental) ao Hospital Veterinário de Uberaba, dia 19 de janeiro.
Segundo o médico, ele estava com o casco partido ao meio. "Imediatamente foi realizado o reparo cirúrgico do casco."
Por causa da extensão da fratura, conforme Yudi, também foram usados materiais como resina plástica colorida, fio de aço, cola cirúrgica e parafusos.
Ao todo foram seis abraçadeiras fixadas na resina plástica para prender o casco ferido. A intenção, conforme o médico, é que o cágado possa voltar a nadar novamente.
O réptil, conhecido por cágado de barbicha, se recupera no hospital veterinário da cidade.
A fratura de casco, conforme Yudi, é uma lesão comum em tartarugas de água e terrestres.
"Como pode ter muita variação no tipo de fratura, o uso de materiais incomuns aliado à criatividade assegura a recuperação do animal mais rápida", afirmou.
O médico ainda disse que por ser animal ectotérmico, aquele dependente da temperatura ambiente para sobreviver, a recuperação da fratura pode demorar mais de um ano.
Fonte: UOL
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ResponderExcluirOlá William, td bem? Claro que sim...Abraços...
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