terça-feira, 27 de novembro de 2012

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

HALISSAURO


Halisaurus é um gênero de répteis marinhos pré-históricos que viveram durante o período Cretáceo da Era Mesozóica. Pertencia à família dos mosassauros: imensos lagartos marinhos pré-históricos. O halissauro possuia 3 a 4 metros de comprimento e era um predador.



Curiosidades

O halissauro apareceu em um episódio da série Walking with Dinosaurs, que mostrou o animal escondendo-se em uma caverna submersa e preparando um ataque surpresa para capturar uma ave aquática.


Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Sauropsida
Ordem: Squamata
Família: Mosasauridae
Gênero: Halisaurus

Espécies
  • H. arambourgi
  • H. ortlebi
  • H. platyspondylus

METRIORHYNCHIDAE


Metriorhynchidae era uma família de crocodilos marinhos que habitou os mares durante os períodos Jurássico e Cretáceo. Os seus membros anteriores eram reduzidos e com a forma de um remo, e ao contrário dos seus "primos" actuais, tinham perdido as suas placas ósseas. A sua forma corporal era muito hidrodinâmica, possuindo ainda uma cauda com uma barbatana semelhante à dos peixes. Seus fósseis foram encontrados em diversas partes do mundo, incluindo Europa, México e América do Sul.

Geossauro

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Sauropsida
Subclasse: Diapsida
Infraclasse: Archosauromorpha
Ordem: Mesoeucrocodylia
Subordem: Thalattosuchia
Família: Metriorhynchidae (Fitzinger, 1843)

Gêneros
  • Dakosaurus
  • Geosaurus
  • Enaliosuchus
  • Metriorhynchus
  • Teleidosaurus

STYXOSAURUS


O Styxosaurus era um réptil marinho (não era dinossauro) da ordem Plesiosauria, que podia chegar até 12 m, sendo das quais metade era só pescoço. Ele viveu no fim do cretáceo na América do Norte, há 75 milhões de anos, quando o continente era coberto por um vasto mar raso. Comia peixes, amonites (moluscos da época, atualmente extintos) e crustáceos. Provavelmente era lento, mas seu pescoço deveria permitir que ele espreitasse por baixo,até que atacasse. Deveria ser presa dos grandes répteis marinhos,como o Tilossauro e dos Tubarões da época. Como os outros répteis de sua família, possuía uma cabeça muito pequena.


Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Plesiosauria
Subordem: Criptoclidus
Família: Elasmosauridae
Género: Styxosaurus (Cope, 1869)

SHASTASAURUS

Shastasaurus foi um réptil marinho pré-histórico da ordem dos Ictiossauros que viveu durante o período Triássico da Era dos Dinossauros nos locais onde hoje ficam a Califórnia e o México.



Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Sauropsida
Ordem: Ichthyosauria
Família: Shastasauridae
Gênero: Shastasaurus

Comparação com um humano

PLIOPLATECARPUS

O Plioplatecarpus é um réptil marinho extinto pertencente à família Mosasauridae. Ele viveu no período Cretáceo, há cerca de 83 500 mil anos. Seus restos fósseis foram encontrados principalmente na Europa e América do Norte, mas alguns restos atribuídos a este tipo também foram encontradas na Antártida e na África.

Descrição

Os olhos do Plioplatecarpus são proporcionalmente maiores do que os de muitos gêneros mosassauro, embora o crânio seja relativamente curto. Ele tem menos dentes do que a maioria dos mosassauros, mas eles são muito recurvados. Isto sugere que o Plioplatecarpus teria caçado presas relativamente pequenas de que poderia agarrar com muita precisão.


Classificação

Plioplatecarpus foi descrito pela primeira vez por Louis Dollo em 1882, com base em alguns exemplares incompletos do Maastrichtiano da Bélgica (P. Marshi). Anteriormente, em 1869, Edward Drinker Cope descreveu um mosassauro de New Jersey com o nome de Mosasaurus depressus. Somente após esses restos foram atribuídas a Plioplatecarpus. A espécie Plioplatecarpus primaevus foi descrito pela primeira vez por Dale Russell, em 1967, com base em fósseis do Xisto Pierre Bell, em Dakota do Sul. Outras espécimes mais completas desta espécie foram encontrados em outras partes da América do Norte (Manitoba, Saskatchewan, Alberta, Kansas, Alabama). A espécie Plioplatecarpus houseaui, cerca de 4,5 metros de comprimento, também vem da Bélgica. Uma espécie descrita em 2007 (Plioplatecarpus nichollsae) mais tarde foi atribuída a um novo tipo de mosassauros, Latoplatecarpus.

Crânio do réptil marinho


Descobrimento

Plioplatecarpus foi encontrado pela primeira vez na Europa pelo paleontólogo Louis Dollo (P.marshi) em 1882. Na América do Norte, Edward Drinker Cope encontrou outro mosassauro em 1869, mas tinha identificado como Mosasaurus. Seria reclassificada mais tarde como Plioplatecarpus por Liodon, em 1870. Seria reclassificada como Platecarpus, e mais tarde como Prognathodon. No entanto, o gênero restableria Plioplatecarpus.

Vértebras do réptil marinho


Distribuição

Plioplatecarpus eram encontrados em muitos lugares ao redor do mundo (a maioria dos mosasurios eram bastante extensas). O Pliopltecarpus foi encontrado em Pierre Shale no Kansas, em Demopolis Chalk do Alabama e no Mississippi, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Canadá, Suécia, Países Baixos, e, muito recentemente, Wyoming. A amostra de Wyoming é até agora o único do seu género a ser encontrada no estado, e pode representar uma nova espécie de Plioplatecarpus. Está sendo preparado no Museu Geológico de Tate, e foi nomeada Oomtar.

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Sauropsida
Ordem: Squamata
Família: Mosasauridae
Gênero: Plioplatecarpus

MACROPLATA


O Macroplata era um plesiossauro que viveu no período Jurássico, entre 205 milhões e 185 milhões de anos atrás, onde hoje é a Inglaterra. Tinha aproximadamente 5 metros de comprimento e pesava mais de 1 tonelada. Se alimentava de peixes, moluscos e outros animais marinhos, como invertebrados e répteis menores.
O macroplata tinha o pescoço longo e a cauda pontuda. A cabeça era pequena comparada com o restante do corpo. Ele nadava com movimentos parecidos com os de uma tartaruga marinha, usando suas quatro nadadeiras. Talvez pudesse se mover em terra como as focas.
As narinas do macroplata ficavam na parte de trás da cabeça perto dos olhos. Além da respiração, elas tinham outra utilidade. O bicho deixava a água do mar entrar por sua boca e seguir para as narinas. Assim, ele sentia o cheiro dos seres que estavam nadando por perto e localizava suas presas. Depois a água saia pelas narinas.



Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Sauropsida
Ordem: Plesiossauria
Família: Rhomaleosauridae
Gênero: Macroplata
Espécie: M. tenuiceps (Swinton, 1930)

PLEUROSSAURO


Pleurosaurus é uma espécie de réptil marinho pré-histórico que viveu durante o período Jurássico da Era dos Dinossauros. Seus fósseis foram descobertos na Alemanha. De corpo alongado, com aproximadamente 60 centímetros de comprimento, o Pleurossauro era um bom nadador e pertencia à antiga ordem dos Sphenodontida, cujo único membro ainda vivo é o tuatara da Nova Zelândia.


Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Sauropsida
Ordem: Sphenodontida
Família: Pleurosauridae
Gênero: Pleurosaurus
Espécie: P. goldfussi

GEOSSAURO


Geossauro é o nome comum dado aos membros do gênero extinto de crocodilos marinhos Geosaurus, contemporâneos da era dos dinossauros. Esses animais eram carnívoros e habitavam os mares dos períodos Jurássico e Cretáceo.


Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Sauropsida
Subclasse: Diapsida
Ordem: Mesoeucrocodylia
Subordem: Thalattosuchia
Família: Metriorhynchidae
Gênero: Geosaurus (Cuvier, 1824)

Espécie

  • G. giganteus (von Sömmerring, 1816) (tipo)
  • G. gracilis (von Meyer, 1831)
  • G. suevicus Fraas, 1901
  • G. vignaudi Frey et al., 2002
  • G. araucanensis Gasparini & Dellapé, 1976
  • G. saltillense Buchy et al., 2006

Estudo aponta as 11 populações de tartarugas marinhas mais ameaçadas


Cinco estão no Oceano Índico, quatro no Pacífico e duas no Atlântico.
Levantamento é resultado de análise de mais de mil fontes científicas.


Estudo publicado na revista científica online “PLoS ONE” nesta quarta-feira (28) aponta as 11 populações de tartarugas marinhas mais ameaçadas no mundo.
O levantamento é resultado de dois grupos de trabalho com cientistas de diferentes partes do mundo. Ao todo, 1.300 artigos, relatórios e outras fontes foram consultados para atribuir uma pontuação que reflita o nível de risco das populações de tartarugas.
Segundo a organização Conservação Internacional, que patrocinou o estudo, quatro das sete espécies de tartarugas marinhas têm populações que estão entre as 11 mais ameaçadas do mundo. E cinco dessas populações são encontradas no Oceano Índico.
Outras áreas identificadas como os locais mais perigosos para as tartarugas marinhas são o leste do Oceano Pacífico (dos EUA até a América do Sul) e o leste do Oceano Atlântico (na costa oeste da África).

As 11 populações de tartarugas marinhas mais ameaçadas, segundo o estudo:

Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), no oeste do Oceano Índico
• Tartaruga cabeçuda (Caretta caretta), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no leste do Oceano Atlântico
• Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), no nordeste do Oceano Atlântico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no leste do Oceano Pacífico
• Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea), no leste do Oceano Pacífico
• Tartaruga cabeçuda (Caretta caretta), no norte do Oceano Pacífico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no oeste do Oceano Pacífico


Tartaruga da espécie Eretmochelys imbricata, da qual quatro diferentes populações aparecem ameaçadas no estudo publicado na 'PLoS ONE'. (Foto: Wallace J. Nichols - CI - Divulgação)
Fonte: G1

Estudo diz que espécie de tartaruga de Galápagos não está extinta


Tartaruga centenário morta em junho era considerada último espécime vivo.
Cientistas encontraram genes da espécie em 17 outros animais da reserva.


A morte da tartaruga-gigante das Ilhas Galápagos, apelidada de George Solitário, não representou a extinção de sua espécie, revelou um estudo divulgado nesta quarta-feira (21).
Cientistas descobriram genes deste exemplar em 17 indivíduos, que vivem no Parque Nacional de Galápagos, no Equador.
A morte do quelônio, em 24 de junho, "não representa o fim da espécie de tartarugas-gigantes da ilha pinta, da espécie Chelonoidis abingdonii", de onde era originário Gerorge, destacou a direção da reserva natural em um comunicado.
Segundo o documento, a pesquisa realizada em conjunto com a Universidade de Yale, dos Estados Unidos, demonstrou a existência de 17 tartarugas com ascendência da ilha Pinta, que habitam o vulcão Wolf, da ilha Isabela.
"O estudo identificou nove fêmeas, três machos e cinco jovens com genes da espécie de tartarugas gigantes da ilha Pinta, depois de analisar mais de 1.600 amostras coletadas em 2008, no vulcão Wolf", destacou o comunicado.

O exemplar de tartaruga-gigante de Galápagos chamado George Solitário morreu em junho deste ano (Foto: Rodrigo Buendia/AFP)

De acordo com os cientistas, a descoberta marca o primeiro passo rumo à recuperação da espécie Chelonidis abingdonii, por meio de um programa de reprodução e criação em cativeiro.
George morreu de causas naturais após décadas de esforços científicos para conseguir a sua reprodução. Os cientistas lutaram para evitar a extinção da subespécie e tentaram, por diversas vezes, cruzar o exemplar macho com fêmeas de características genéticas semelhantes. O sonho estava a ponto de ser concretizado 15 anos depois, quando uma fêmea com que a tartaruga acasalou, finalmente, pôs ovos. Mas eles não eram férteis.

Embora tenha morrido sem produzir descendentes, George deixou um legado pela luta da conservação das espécies de tartarugas. 

Fonte: G1

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Nova espécie de cobra é identificada no sudoeste do Camboja

'Kukri Cambojana' vive na região tropical das Montanhas Cardamomo.
Réptil de cor escarlate tem habitat ameaçado, diz organização ambiental.

(Foto: Neang Thy/FFI/AFP)

Nova espécie de cobra é identificada no sudoeste do Camboja, em uma região tropical conhecida como Montanhas Cardamomo. O réptil escarlate com anéis pretos e marrons foi chamado de 'Kukri Cambojana' e tem seu habitat ameaçado, disse a organização Fauna e Flora Internacional (FFI).

Fonte:
G1

Guinness registra maior cobra em cativeiro do mundo com 7,6 metros

Animal pesa 136 quilos e precisa de 15 pessoas para ser carregado.
Medusa é atração em casa mal-assombrada temática nos EUA.



 A maior cobra em cativeiro do mundo mede 7,6 metros de comprimento, pesa 136 quilos e foi recém-registrada no Guinness, o livro dos recordes. Chamada Medusa, a píton é tão grande que só pode ser erguida por pelo menos 15 pessoas, afirma o jornal britânico "Daily Mail".

Site do "Daily Mail" mostra maior cobra do mundo, atração de uma casa mal-assombrada temática nos EUA (Foto: Reprodução/"Daily Mail")

A cobra é atração de uma casa mal-assombrada temática em Kansas City, nos Estados Unidos. Uma vez por semana ela precisa ser alimentada com pelo menos 20 quilos de comida, de acordo com o "Daily Mail". Mas o site de notícias aponta que ela poderia facilmente comer algo que pesasse mais de 45 quilos.

Imagem do Facebook da casa mal-assombrada Edge of Hell mostra funcionários segurando a cobra Medusa (Foto: Reprodução/Facebook/Edge of Hell)

Fonte: G1

Sucuri tentando esmagar tartaruga é flagrada em savana na Venezuela

Fotógrafo francês captou cena e depois ajudou presa a escapar da morte.
Casco da tartaruga impediria esmagamento, mas animal poderia se afogar.


 Uma sucuri gigante tentando esmagar uma tartaruga foi flagrada na Venezuela pelo fotógrafo francês Jean-Michel Labat, de 61 anos, que baixou a câmera e ajudou o animal menor a escapar da morte.

Labat visitava uma área de savanas chamada Los Llanos, na região central do país, quando se deparou com a batalha entre os répteis. Mesmo sendo "parente" -- os dois animais pertencem à classe dos répteis -- e muito maior que a presa, a cobra não perdoou o outro animal e se enrolou em volta dele dentro d'água.

Cobra não perdoa tartaruga e tenta esmagá-la (Foto: Jean-Michel Labat/Ardea/Caters News)

"Achei fascinante assistir à cena no começo, mas depois percebi que acabaria mal para a tartaruga e eu tinha que interferir. A sucuri estava tentando sufocar a presa, mas fracassou por causa do casco duro dela. Mesmo assim, ficou claro que a tartaruga se afogaria se eu não fizesse nada", disse.

As sucuris ou anacondas podem passar dos 6 metros de comprimento e pesar mais de 130 kg. Essas cobras não são venenosas, mas se escondem em águas rasas para surpreender as presas antes de matá-las por constrição ou afogamento.

Fonte: G1

Tartarugas recém-nascidas podem salvar espécie, dizem especialistas

Réptil do Pacífico já sumiu do Canadá e está em risco nos EUA e México.
Barragens, drenagens, predadores e plantas invasoras reduzem população.


Filhotes de tartaruga do Pacífico (Actinemys marmorata) que acabaram de nascer no Zoológico de Oregon, nos EUA, podem ajudar a salvar a espécie ameaçada de extinção, acreditam especialistas. As informações são do site do jornal britânico "Daily Mail".

 Os animais são pouco maiores que uma moeda e fazem parte de um programa criado há 20 anos para recuperar a espécie, que já foi prevalente em toda a costa oeste da América do Norte, mas desapareceu do Canadá e está em risco nos EUA e no México.

Entre os fatores que levaram à diminuição das tartarugas, estão a construção de barragens em rios, a drenagem de regiões alagadas (como charcos e pântanos) e a presença de plantas invasoras e predadores naturais.

Depois de sair do ovo, filhote de tartaruga do Pacífico é pouco maior que moeda (Foto: Daily Mail/Reprodução)

 Os filhotes recém-nascidos serão cuidados pelo zoológico de Oregon até o fim desta estação e, depois, serão devolvidos à natureza com um transmissor eletrônico, que informará a localização deles. Nos últimos 20 anos, o local já lançou ao mar 1.500 tartarugas, e os especialistas preveem que 95% tenham sobrevivido.

Apenas a população na região de cânions Columbia River Gorge, nos estado de Oregon e Washington, passou de 150 em 1990 para 1.500 no ano passado.

O programa de reprodução do zoológico busca que esses répteis cheguem aos níveis anteriores de população. Apesar de as tartarugas da espécie viverem em média 70 anos, só começam a se reproduzir a partir dos 10.

Na vida adulta, os animais chegam a ter de 6 a 8 metros de comprimento e a pesar 2,4 kg. O problema é que, como eles crescem lentamente, ficam muito vulneráveis aos predadores e a riscos em geral. Outro problema é que muitos espécimes ficam isolados e, por isso, têm dificuldade de achar um companheiro para acasalar.

Essa espécie costuma fugir de seres humanos e muitas vezes é encontrada em terrenos de lodo ou sob rochas e troncos submersos. Os animais têm hábitos onívoros, ou seja, comem insetos, lagostas e outros invertebrados aquáticos, peixes, girinos e sapos.

As fêmeas depositam de 5 a 13 ovos duas vezes por ano e pode viajar até 1 km e 90 metros acima da fonte mais próxima de água para pôr os ovos. As mães também gastam um bom tempo preparando o ninho com vegetação, para dificultar que os predadores o encontrem.

Fonte: G1

Centenas de filhotes de tartaruga são soltos em praias do Pacífico

Espécie 'Lepidochelys olivacea' é considerada vulnerável pela IUCN.
Animais foram liberados no litoral do México e da América Central.


 Começou em novembro a época em que centenas de filhotes de tartarugas da espécie Lepidochelys olivacea deixam os ovos e seguem rumo ao Oceano Pacífico, em praias da América Central e do México, para começar um novo ciclo de vida, de acordo com agências internacionais. A espécie é considerada vulnerável pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

Mais de 1,1 mil filhotes de tartaruga foram liberados na praia mexicana de Mazatlan (Foto: Reuters)

Na praia mexicana de Mazatlan, funcionários de um aquário local soltaram 1,1 mil filhotes para que eles seguissem rumo ao oceano, na quarta-feira (14). A instituição trabalha há mais de 20 anos com conservação da vida marinha. Foram protegidos 4,4 mil ninhos da tartaruga, que no Brasil é conhecida como tartaruga-oliva, e liberados mais de 270 mil filhotes no mar, nestas duas décadas.

Filhote da 'Lepidochelys olivacea' segue rumo ao mar em praia da Nicarágua (Foto: Oswaldo Rivas/Reuters)

 Na praia da reserva ambiental de La Flor, na Nicarágua, centenas de filhotes também foram soltos para seguir rumo ao mar nesta quinta-feira (15), segundo as agências. A rgião costeira está localizada ao sul da capital nicaraguense, Manágua.

Grupo de filhotes de tartaruga se aglomeram em praia de La Flor, na Nicarágua (Foto: Oswaldo Rivas/Reuters)

Mais de 100 mil tartarugas-oliva fazem ninhos todos os anos na praia de La Flor, segundo o Ministério do Meio Ambiente do país. A área litorânea é uma das sete praias na América Central em que as Lepidochelys olivacea montam ninhos, ainda de acordo com o ministério.

Turista fotografa tartaruga em praia nicaraguense (Foto: Oswaldo Rivas/Reuters)

Fonte: G1

Tartarugas ameaçadas de extinção são resgatadas pelo Ibama no Pará

Animais foram capturados por dois pescadores no rio Xingu.
As tartarugas-da-amazônia foram devolvidas à natureza.


 Agentes do Ibama flagraram dois pescadores com 16 tartarugas-da-amazônia no rio Xingu,  uma das principais áreas de desova da espécie no Pará. Os homens estavam em um barco a motor e seguiam para o município de José Porfírio, sudoeste paraense, onde negociariam os animais no mercado ilegal.

Além de ter a embarcação apreendida, cada pescador foi multado em R$ 80 mil pelo crime ambiental. As tartarugas, apesar de mantidas amarradas por longas horas, não sofreram maiores danos e puderam ser devolvidas à natureza.
 
Agentes do Ibama apreendes tartarugas no Xingu. (Foto: Ibama/Manoel Costa)

Incluídas na lista oficial da fauna brasileira ameaçada de extinção e protegidas pela Convenção de Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites), as tartarugas-da-amazônia têm sua captura e consumo proibidos por lei. "Estamos no período de reprodução da espécie, quando as fêmeas procuram as praias do Xingu para a desova e ficam muito vulneráveis ao homem", explica o coordenador da ação de fiscalização, Manoel Costa.

Os pescadores autuados pelo Ibama ainda responderão a processos civis e criminais pelo dano causado ao meio ambiente. Eles também poderão ter as multas duplicadas pelo órgão ambiental, por terem praticado a infração a noite e no período reprodutivo das tartarugas.

O Ibama vem realizando, desde outubro, ações de fiscalização contra a captura de quelônios, como tartarugas, tracajás e pitiús, e a coleta de seus ovos na região do Tabuleiro do Embaubal, no rio Xingu, e no Tabuleiro Monte Cristo, no rio Tapajós, com objetivo de aumentar as chances de reprodução destas espécies ameaçadas. Participam das fiscalizações no Tabuleiro do Embaubal agentes de patrulhamento ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Senador José Porfírio.

Fonte: G1

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Crocodilo de 3,5 metros aparece em foto apoiado só nas patas traseiras

Animal tentava alcançar alimento oferecido por moradores de vila na África.
Habitantes locais consideram animais sagrados e responsáveis por fortuna.


 Um crocodilo de 3,5 metros de comprimento foi visto em Burkina Faso, no Oeste da África, apoiado apenas nas patas traseiras. As informações são do site do jornal britânico "Daily Mail".

O réptil, fotografado pelo britânico Gavin Chapman, de 34 anos, ficou nessa posição para conseguir alcançar uma galinha viva oferecida por moradores da vida de Bazoule, que costumam alimentar esses predadores gigantes. Segundo os habitantes do local, os animais são sagrados e responsáveis por trazer fortuna.

Crocodilo se equilibrou apenas nas patas traseiras para alcançar galinha viva (Foto: Daily Mail/Reprodução)

A relação entre as pessoas e os crocodilos-do-nilo (Crocodylus niloticus) é estreita o suficiente para que os humanos andem no meio de dezenas de bichos e até segurem suas caudas. Na hora da refeição, os moradores costumam segurar a comida com varas.

Segundo o fotógrafo, que se sentiu em um filme de "Indiana Jones", quando os crocodilos morrem, eles são enterrados em um cemitério da aldeia, como se fosse um ser humano.

Esses répteis são encontrados em toda a África Subsaariana, chegam a pesar mais de 220 kg e vivem até os 45 anos de idade. Entre os hábitos alimentares, estão desde peixes até hipopótamos jovens – e, agora, galinhas.
Fonte: G1

Pele de mandíbula de jacaré é mais sensível que tato humano, diz estudo


Parte do corpo de jacarés e crocodilos estaria interligada a rede de nervos.
Sensibilidade a vibrações ajudam répteis a atacar presa rapidamente.


A pele encontrada em mandíbulas de jacarés e crocodilos pode ser mais sensível que a ponta dos dedos de seres humanos, sugere um estudo realizado pela Universidade Vanderbilt, dos Estados Unidos, publicado nesta quinta-feira (8) no periódico científico “The Journal of Experimental Biology”.
De acordo com a pesquisa, essa sensibilidade permite aos animais administrar sua mordida, podendo utilizar sua boca para carregar filhotes -- contribuindo também com a eclosão de ovos-- ou para agarrar uma presa em uma fração de segundo.



A investigação feita pelos cientistas norte-americanos Ken Catania e Duncan Leitch analisou saliências presentes na pele de jacarés e crocodilos, principalmente na parte existente na mandíbula.
Com a ajuda de imagens microscópicas, os pesquisadores identificaram que essas estruturas fazem parte de uma avançada rede de nervos, que possibilitam aos répteis sentir de forma rápida e eficaz vibrações e pressões.
Aquele fio de cabelo
Para obter os resultados, foram feitos testes com jacarés-americanos e crocodilos-do-Nilo em um aquário. Nos testes, foram jogados vários objetos e comidas, com o intuito de descrever a movimentação dos bichos. No entanto, o momento mais surpreendente foi quando um fio de cabelo foi atirado ao aquário.
A queda do fio de cabelo na água, e sua consequente vibração, fez os animais se movimentarem em busca do que havia causado a ondulação da água. Isto comprova que a pele desses répteis é mais sensível que a ponta dos dedos de seres humanos -- uma das partes do corpo humano mais sensíveis ao toque.
Os pesquisadores descobriram ainda que crocodilos e jacarés podem abocanhar suas presas em um tempo de reação de 50 milésimos de segundo, graças à ativação de sua pele sensível. Os estudiosos ainda vão analisar mais detalhes para conseguir descobrir as regiões cerebrais responsáveis por estimular os nervos faciais.

Fonte: G1

Pesquisadores descobrem nova espécie de dinossauro no Canadá


'Xenoceratops foremostensis' era herbívoro e tinha 2 toneladas, diz estudo.
'Parente' do triceratops, dinossauro viveu há cerca de 80 milhões de anos.

Pesquisadores do Canadá descobriram uma nova espécie de dinossauro com chifes, "parente" do triceratops, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira (8).
Batizado de Xenoceratops foremostensis, o animal possuía 6 metros de comprimento aproximadamente e pesava mais de 2 toneladas, de acordo com os cientistas. Ele seria herbívoro e teria chifres em posição incomum.
O réptil pré-histórico viveu há cerca de 80 milhões de anos na região de Alberta, no Canadá, segundo o estudo. Ele foi identificado a partir de fragmentos de crânios de três espécimes de dinossauros que haviam sido coletados na década de 1950 e que passaram despercebidos, não tendo sido estudados anteriormente.

Ilustração mostra como seria o 'Xenoceratops foremostensis', dinossauro herbívoro descoberto no Canadá (Foto: Divulgação/Julius Csotonyi/'Canadian Journal of Earth Sciences')

Os fragmentos estavam guardados no Museu Canadense da Natureza, em Ottawa, e foram encontrados pelos pesquisadores Michael Ryan, do Museu de História Natural de Cleveland, nos EUA, e por David Evans, professor da Universidade de Toronto.
"Esta descoberta de uma espécie de dinossauro antes desconhecida mostra a importância de ter acesso às coleções de materiais científicos", disse o paleontólogo do Museu Canadense da Natureza Kieran Shepherd, um dos co-autores da pesquisa, para o site da instituição.
A pesquisa foi publicada no periódico "Canadian Journal of Earth Sciences" nesta quinta-feira (8).

Fonte: G1

terça-feira, 6 de novembro de 2012

SYODON

Syodon foi um gênero de pequenos e médios terapsídeos, provavelmente onívoros que viveu a partir do final do Guadalupiano (Capitaniano) na Rússia. A primeira descrição da espécie-tipo Syodon biarmicum foi escrita pelo cientista russo Stephan Semjonowitsch Kurtoga baseado em uma única presa.


Os fósseis da espécie tipo foram encontrados no oeste dos montes Urais, cópias adicionais estavam perto de Ischejewo na república russa do Tartaristão. O paleontólogo russo Juri Alexandrowitsch Orlow descreveu em 1940, um novo tipo, Syodon efremovi, que sobreviveu, mas é insuficiente e provavelmente, um sinônimo de Syodon biarmicum ou um representante juvenil da espécime Titanophoneus.

Classificação científica

Reino:     Animalia
Subfilo:     Vertebrata
Classe:     Synapsida
Ordem:     Therapsida
Subordem:     Dinocephalia
Família:     Syodontidae
Gênero:     Syodon (Kurtoga, 1838)
Espécie:     Syodon biarmicum

PAMPAPHONEUS BICCAI

Pampaphoneus biccai ("matador dos pampas") é uma espécie de Dinocephalia da era Paleozóica que viveu na região da Paleorrota no sul do Brasil; foi descoberto na Formação Rio do Rastro que data entre 252 a 270 milhões anos atrás, no período Permiano. Os pesquisadores encontraram este dinocefálio em um sítio em São Gabriel, no Rio Grande do Sul; houve a descoberta de um crânio do Pampaphoneus em ótima conservação, com cerca de 30 cm de comprimento; pela proporção julga-se que que ele possuía em média três metros de comprimento e pesava mais que um leão.


O Pampaphoneus também trouxe informações relevantes em relação à evolução dos mamíferos e fundamentou ainda mais a teoria da Pangéia, em que os continentes estavam dispostos entre si há 260 milhões de anos. Segundo Juan Carlos Cisneros, salvadorenho da equipe que descobriu o fóssil e professor da Universidade Federal do Piauí, a descoberta do Pampaphoneus mostra que havia um "corredor biológico" entre as antigas regiões do Brasil, Rússia e África do Sul, na chamada Pangéia. Naquelas regiões foram encontrados fósseis de predadores similares ao Pampaphoneus comprovando a comunicação entre elas.


Este dinocefálio é o mais antigo carnívoro terrestre já encontrado em todo o continente sulamericano e é a única espécie descrita para o gênero Pampaphoneus. O nome "biccai", é uma homenagem a José Bicca, proprietário da fazenda onde o crânio da espécie foi encontrado em 2008.

Filogenética

Abaixo está o cladograma mostrando a posição filogenética de Pampaphoneus de Cisneros (2012):


Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Synapsida
Ordem:     Therapsida
Subordem:     Dinocephalia
Gênero:     Pampaphoneus
Espécie:     P. biccai (Cisneros et al., 2012)

Equipe de arqueólogos encontra esqueleto de mamute na França

Animal extinto teria vivido no planeta entre 200 mil e 50 mil a.C.
Ossos vão auxiliar na pesquisa sobre a relação de mamutes com humanos.


 O esqueleto quase completo de um mamute, que teria vivido entre 200.000 e 50.000 anos a.C., foi descoberto em um sítio arqueológico perto da região administrativa de Picardia, norte da França. O anúncio foi feito nesta terça-feira (6).

Os ossos de tamanho impressionante foram descobertos no verão europeu passado por ocasião da escavação de um sítio arqueológico em Changis-sur-Marne, perto da cidade de Meaux, pelo Instituto de Investigação Arqueológica Preventiva (Inrap).

Ossos de mamute encontrados em sítio arqueológico perto da região administrativa de Picardia, na França (Foto: Loic Venance/AFP)

 Foram reconhecidos um fêmur, duas presas, uma mandíbula e quatro vértebras ligadas aos omoplatas inferiores. A análise dos ossos deve permitir traçar a história do mamífero, que tem sido chamado de "Helmut" pela equipe de escavação, embora não esteja claro se o esqueleto é de um macho ou de uma fêmea.

Os arqueólogos afirmam que o esqueleto de mamute é de um animal jovem, com idade entre 20 e 30 anos, que viveu entre 200 mil e 50 mil anos a.C. (Foto: Loic Venance/AFP)

A descoberta excepcional também ajudará a esclarecer as ligações do mamute com o homem, por exemplo, investigando se ele morreu de morte natural ou foi capturado. No sítio também foram encontrados pedaços de silex (uma rocha muito dura) que parecem ter sido usados para cortar a carne do animal, disse o cientista responsável pela escavação, Gregory Bayle.

O esqueleto vai auxiliar na pesquisa sobre a relação dos mamutes com os homens (Foto: Loic Venance/AFP)

Os arqueólogos já foram capazes de demonstrar que se trata de um animal jovem, com idade entre 20 e 30 anos. O grupo também irá tentar explicar a presença no mesmo local de elementos de um segundo esqueleto de mamute, um úmero e um fragmento de presa.

Fonte: G1

Moçambique cria maior reserva ambiental marinha da África

Área de proteção nos arredores de conjunto de ilhas tem 10,4 mil km².
Arquipélago abriga várias espécies de tartarugas e corais.



 O governo de Moçambique anunciou a criação da maior reserva ambiental da vida marinha da África, com 10,4 mil km² de áreas protegidas nos arredores de um conjunto de dez ilhas no litoral do país, conhecido como Arquipélago das Primeiras e Segundas. A informação foi divulgada nesta terça-feira (6) pela organização ambiental WWF.

Tartaruga da espécie 'Eretmochelys imbricata', similar às encontradas no arquipélago de Moçambique que abriga a nova reserva ambiental marinha (Foto: Divulgação/Smithsonian National Museum of Natural History)

O conjunto de ilhas é pouco habitado, mas é rico em vida marinha e tem águas frias, com grande quantidade de nutrientes, segundo a organização, que afirma atuar há oito anos no arquipélago com conservação de vida marinha.

 As ilhas abrigam várias espécies de tartarugas, como a Chelonia mydas, a Eretmochelys imbricata e a Caretta caretta. Além disso, foram identificados mais de 30 mil ninhos de pássaros importantes da fauna local, segundo a WWF. Grupos de baleias são vistos frequentemente nos arredores do arquipélago, ainda de acordo com a organização.

Filhote de tartaruga 'Chelonya Midas', similar à espécie encontrada no arquipélago moçambicano das Primeiras e Segundas (Foto: Divulgação/Universidade de Michigan)

"É um passo importante no esforço para alcançar a conservação dos animais e o manejo sustentável dos recursos marinhos e costeiros de Moçambique", disse o diretor da organização em Moçambique, Florêncio Marerua, em entrevista ao site da WWF.

Fonte: G1

Fóssil inédito de dinossauro carnívoro é achado no interior de SP

Pedaço de osso tem mais de 70 milhões de anos.
É a 1ª evidência de que répteis carcarodontossaurídeos viveram no país.



 Pesquisadores brasileiros encontraram no interior de São Paulo um fóssil de mais de 70 milhões de anos que pertence a um dinossauro carnívoro da família dos carcarodontossaurídeos. A peça é considerada a primeira evidência de que répteis deste grupo viveram também no Brasil.

O fóssil, um pedaço de osso que compõe o crânio, foi achado por pesquisadores das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Federal de Uberlândia (UFU) em 2009, mas a conclusão da análise foi divulgada recentemente no site da revista científica “Cretaceous Research” e que será publicado na edição impressa até o fim desse ano.

Imagem mostra o fóssil encontrado por paleontólogos
brasileiros no interior de São Paulo
(Foto: Reprodução/Cretaceous Research)

O fragmento foi encontrado na região da cidade de Alfredo Marcondes, localidade que fica próxima a Presidente Prudente e a 586 km de São Paulo.

 'Tiranossauro latino'
Segundo Lílian Paglarelli Bergqvist, do Laboratório de Macrofósseis da UFRJ e uma das coordenadoras da pesquisa, o fóssil de dinossauro foi encontrado quase que por acidente, já que a investigação científica buscava inicialmente resquícios de mamíferos do período Cretáceo.

Simulação mostra onde pedaço de fóssil (em branco) se encaixaria no crânio de exemplar de dinossauro da família dos Carcarodontossauros (Foto: Reprodução/Cretaceous Research)

De acordo com Lílian, o pedaço de osso do crânio é a primeira evidência que comprova a existência desta família de dinossauros no Brasil. Anteriormente, apenas dentes foram encontrados em outra região do país, mas não forneciam informações suficientes para comprovar que esses répteis viveram por aqui.

Mesmo com a descoberta, ainda não é possível determinar qual é a espécie do dinossauro. “Não sabemos a quem atribuir esse fóssil, pode ser até que seja uma nova espécie da família dos carcarodontossaurídeos que era restrita ao Brasil (...). Mas precisamos de mais dados e fósseis que forneçam evidências mais concretas”, disse.



Os paleontólogos trabalham com a hipótese de que esse animal media entre 12 e 13 metros de altura, é carnívoro, e pode ser comparado ao porte do tiranossauro (Tyrannosaurus rex), dinossauro que está entre os maiores predadores que já pisaram no mundo.

Além do fóssil de carcarodontossaurídeo, também foram encontrados resquícios de dinossauros saurópodes (herbívoros), cujos resultados da investigação científica deverão ser publicados em breve. O trabalho paleontológico foi coordenado também pelo pesquisador Carlos Roberto Candeiro e pelo geólogo Felipe Simbras.

Fonte: G1

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Zebra é atacada por crocodilo durante migração anual no Quênia

Animal adulto conseguiu escapar, mas logo foi morto por outros três répteis.
Rebanho com cem mamíferos cruzava o Rio Mara quando foi perseguido.



 Uma zebra adulta foi flagrada no Quênia, leste da África, sendo atacada por um crocodilo faminto enquanto cruzava o Rio Mara, durante a migração anual desses mamíferos e de gnus.

Seguindo as chuvas, os animais vieram de uma região chamada Serengeti, que vai do sudoeste do Quênia até o norte da Tanzânia.

A foto abaixo foi feita pela alemã Gabriela Staebler, vencedora de vários prêmios de vida selvagem. O réptil conseguiu quebrar a mandíbula da zebra, que acabou escapando. Em seguida, porém, outros três crocodilos grandes se aproximaram da presa e a puxaram para baixo d’água, afogando e dilacerando o bicho.

Crocodilo quebra mandíbula de zebra no Rio Mara, no Quênia, leste da África (Foto: Gabriela Staebler/Caters)


 Após alguns minutos, uma dúzia de crocodilos já se alimentava da carcaça da zebra. Em meia hora, sobrou apenas a pele do animal.

Outras imagens clicadas pela fotógrafa alemã mostram o rebanho com centenas desses mamíferos tentando atravessar as águas e escapar das garras vorazes dos predadores.

Segundo Gabriela, os enormes crocodilos estavam esperando as zebras cruzarem o rio, que não é muito profundo. Quando os mamíferos entraram na água com desconfiança, os répteis logo se aproximaram.

Fonte: G1