quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Um dia é da caça o outro do caçador

1. O rio não está para peixe...


2. O dia não foi da constritora...


3. Ou será que não foi do aligátor?


4. O jacaré recebeu um novo e mortal casaco de pele


5. O dia foi da anaconda


6. Esse já tá no papo


7. Caiu na rede é peixe


8.  Irmãos brigando por causa herança. Que coisa feia!


9. Isso que dá entrar em um rio cheio de hipopótamos



Embates Selvagens - Lagartos e Varanos







Animais folgados - Pegando carona



Embates Selvagens - Crocodilo Vs Elefante

Embates selvagens são bastante comuns na África ou em qualquer lugar do mundo. Entretanto, alguns animais se respeitam, havendo pouco atrito entre eles.

O caso abaixo é uma exceção à regra, já que normalmente crocodilos não atacam elefantes.

Infelizmente, o final foi trágico para o elefante, já que o crocodilo tem a mordida mais colossal dentre todos os animais, estando na frente mesmo do grande tubarão branco. 

Lembrando novamente que ataques de crocodilos a elefantes são bastante raros, devido a proteção que as mães oferecem aos filhotes e ao respeito que o próprio animal tem pelo outro, em virtude do tamanho.












quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Cientistas desvendam mistério da estranha 'minhoca marciana'

Representação gráfica do estranho animal, cuja evolução foi finalmente identificada por cientistas


Uma minhoca com pernas e espinhos encontrou, finalmente, seu espaço na cadeia evolutiva.

Por anos, os fósseis deste animal pré-histórico inquietavam cientistas, que não conseguiam encontrar nenhuma evidência para explicar a relação do seu processo evolutivo com o de com qualquer outro animal de sua época - 500 milhões de anos atrás - ou da era moderna.

Sua aparência parece ser produto de uma alucinação, o que explica o seu nome científico: Hallucigenia sparsa.

O animal se assemelha a um verme, mas tem pernas, espinhos e uma cabeça difícil de distinguir da cauda. Uma fileira de espinhos duros nas costas e sete ou oito pares de pernas, cada uma com suas garras.

Tudo isso em um animal de 5 a 35 mm, que vivia no fundo do oceano. Por tudo isso, havia sido considerado como uma espécie "marciana".

Os fósseis da Hallucigenia causaram grande debate científico

Seus restos fossilizados foram identificados no final da década de 1970. Agora, pela primeira vez, cientistas confirmaram sua ligação com um grupo de animais modernos.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, descobriram um sólido parentesco com vermes que vivem em florestas tropicais (Onychophora), descreveram eles em pesquisa publicada na revista Nature.

A pista estava num detalhe: as pequenas garras. "As peculiares garras do Hallucigenia são a evidência que resolveu um longo e intenso debate no campo da biologia evolutiva", disse Martin Smith, um dos autores do estudo.

Pernas ou espinhos?
O paleontólogo Simon Conway Morris identificou o estranho animal em 1977 entre fósseis encontrados nas Montanhas Rochosas do Canadá, segundo a revista científica New Scientist.

Ali, na formação geológica dos Xistos de Burgess, encontra-se um dos maiores depósitos de fósseis do período da explosão cambriana, quando apareceram pela primeira vez muitos dos principais grupos de animais do planeta, segundo registros fósseis.

Inicialmente, pensou-se que os espinhos do animal eram pernas; as pernas, tentáculos; e a cabeça, a cauda.

"Pensa-se frequentemente que o grupo de animais modernos surgiu completamente formado durante a explosão cambriana", disse Smith. "Mas a evolução é um processo gradual: a anatomia complexa de hoje surgiu passo a passo."

Já se suspeitava que os vermes Onychophora pudessem estar relacionados com o extravagante Hallucigenia, mas até agora evidências não haviam sido encontradas.

De acordo com o estudo de Smith, as pequenas garras deram a pista. Na Hallucigenia, capas de cutículas (semelhantes à substância dura das unhas) são empilhadas uma dentro da outra. A mesma estrutura pode ser encontrada nas mandíbulas dos Onychophora, que são patas modificadas para mastigar.

Segundo os cientistas, esta descoberta abre um novo caminho de conhecimento sobre os artrópodes, grupo que inclui aranhas, insetos e crustáceos.

"Muitos dos estudos com base genética sugerem que os artrópodes e os vermes Onychophora estão intimamente ligados", disse Javier Ortega Hernández, co-autor do trabalho.

"No entanto, nossos resultados indicam que os artrópodes estão cada vez mais perto dos tardigrades, grupo de animais microscópicos mais conhecidos por serem capazes de sobreviver no vácuo do espaço e em temperaturas abaixo de zero, o que deixa o Onychophora como primos distantes".

Ao examinar os fósseis da explosão cambriana e organismos vivos, dizem os especialistas, será possível descobrir mais sobre a origem dos animais complexos e a evolução enigmática destes seres primitivos.

Fonte: UOL

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Nova espécie de cobra não venenosa é descoberta em Minas Gerais


De tamanho pequeno, aproximadamente 30 cm, a espécie Atractus spinalis foi identificada na Serra do Espinhaço, no Parque Nacional da Serra do Cipó

Cientistas de quatro instituições brasileiras anunciaram nesta terça-feira (19) a descoberta de uma nova espécie de serpente não venenosa e que tem seu habitat na Serra do Cipó, em Minas Gerais.

A nova cobra foi batizada como "atractus spinalis" e pertence à família Dipsadidae, que está presente em vários países do continente americano e em algumas ilhas do Caribe.

A serpente foi localizada e identificada por cientistas da UFRJ e da USP, que desenvolviam estudos com pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN-ICMBio), com apoio da Fundação Boticário de Proteção à Natureza.

Segundo uma nota desta última instituição, o exemplar encontrado tem 30 centímetros de comprimento, sua pele é avermelhada, com manchas de cor marrom, e um tom mais amarelado sua parte inferior.

O comunicado diz que a mesma foi encontrada sob algumas pedras no Parque Nacional da Serra do Cipó, que faz parte da Serra do Espinhaço, um cadeia de montanhas que se estende entre os estados de Minas Gerais e da Bahia.

A "atractus spinalis" se junta às 1.815 espécies de répteis e anfíbios já identificados no Brasil, mas os cientistas acreditam que existem muitas outras que ainda não foram descobertas.

"A descoberta de uma nova espécie constitui um passo necessário para a ciência e possui um caráter de base, pois marca o início da possibilidade da implementação de medidas de conservação para uma novo animal ou planta até então desconhecido aos olhos da ciência e, por isso mesmo, não priorizado em políticas públicas de conservação ", disse a diretora da Fundação Boticário de Proteção à Natureza, Malu Nunes, citada no comunicado.

Fonte: UOL

Cientistas gravam conversa de tartarugas 'falantes' no Pará

Cientistas registraram mais de 250 sons de tartarugas no Pará

Cientistas brasileiros conseguiram decifrar conversas de tartarugas "falantes" no Pará - inclusive o papo entre mães e filhotes recém-nascidos.

Gravações feitas no rio Trombetas indicam que, na época de fazer os ninhos, as tartarugas de rio trocam informações pela voz, comunicando-se com pelo menos seis sons diferentes.

Os pesquisadores da organização de conservação Wildlife Conservation Society (WCS) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) acreditam que algumas dessas conversas são as mães tartarugas ensinando os filhos a como chegar na água.

Como muitas espécies de tartarugas vivem por décadas, os pesquisadores também acham que jovens tartarugas aprendem estas habilidades de comunicação oral com indivíduos mais velhos.

Segundo eles, este é o primeiro registro de cuidado "materno" entre tartarugas, sugerindo que por isso os animais são vulneráveis aos efeitos da poluição sonora.

Os resultados foram publicados recentemente na revista científica Herpetologica.

Sons diferentes
As gravações indicam que os animais podem ter vidas sociais mais complexas do que se pensava.

A equipe de pesquisadores realizou o estudo no rio Trombetas entre 2009 e 2011. Eles usaram microfones e hidrofones subaquáticos para registrar mais de 250 sons individuais dos animais.

Os cientistas analisaram estes sons e os dividiram em seis tipos diferentes, relacionando cada categoria a um comportamento específico.

Por exemplo, havia um som específico quando os adultos estavam migrando pelo rio, e outro quando eles se reuniam em frente a praias onde fazem ninhos.

Outro som era emitido por adultos quando eles estavam esperando nas praias pela chegada de seus filhotes.

"Os significados [exatos] não são claros, mas elas estão trocando informações", disse à BBC Camila Ferrara, do WCS Brasil.

"Achamos que o som ajuda os animais a sincronizarem suas atividades na época de fazer ninhos."

Ferrara acredita que as fêmeas emitem sons específicos para orientar a filhotes a chegar água e também a se locomover pela água.

"As fêmeas esperam os filhotes", disse a estudiosa. "E sem esses sons eles podem não saber para onde ir."

Fonte: UOL

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Estudo revela que dinossauro primitivo era herbívoro do tamanho do peru

Ilustração mostra o Laquintasaura venezuelae: o ancestral de dinossauros
como o Tricerátopo era uma criatura similar às aves, dizem pesquisadores

O ancestral de dinossauros como o Tricerátopo era uma criatura similar às aves, com ancas largas e do tamanho de um peru, que viveu em rebanhos na América do Sul e gostava de mastigar samambaias, revelaram cientistas em estudo que será publicado nesta quarta-feira.

O "Laquintasaura venezuelae", que recebeu este nome devido ao país onde foi encontrado, viveu 201 milhões de anos atrás no início do período Jurássico, logo depois da grande extinção do final do Triássico, destacaram os pesquisadores em um artigo publicado no jornal Proceedings of the Royal Society B.

A história antiga dos dinossauros similares às aves, herbívoros com bico, denominados ornitísquios, do qual este lagarto recém-descoberto é um exemplar muito antigo, era apenas um esboço, e por isso muito poucos foram encontrados.

Os ornitísquios originaram os famosos Iguanodon, Estegossauro e Tricerátopo, que inspiraram brinquedos infantis e desenhos animados.

A descoberta dos restos de pelo menos quatro "Laquintasaura" na Venezuela demonstrou que os dinossauros retornaram rapidamente depois da extinção das espécies do período Triássico, afirmou o autor do estudo, Paul Barrett, paleontólogo do Museu de História Natural de Londres.

Também, "é fascinante e inesperado ver que viveram em rebanhos, algo do que tínhamos poucas evidências até agora nos dinossauros desta época", afirmou em um comunicado.

"O fato de que seja de um táxon completamente novo e remoto significa que podemos preencher algumas lacunas no nosso entendimento de quando os diferentes grupos de dinossauros evoluíram", acrescentou.

Os restos foram encontrados na formação geológica La Quinta, nos Andes Venezuelanos, uma região que se pensava ser anteriormente inóspita para os dinossauros.

A evidência de fósseis revelou que o Laquintasaura caminhou nas duas patas traseiras e que tinha cerca de um metro de comprimento da cabeça à cauda, e cerca de um quarto desta largura nos quadris.

Esta é a primeira espécie nova de dinossauro encontrada no norte da América do Sul.

A idade dos fósseis foi determinada com técnicas como a análise de radioatividade residual de minúsculos cristais contidos na rocha onde estavam os ossos.

Fonte: UOL