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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Veterinário usa abraçadeiras plásticas para recuperar casco de cágado


Renata Tavares 


Um cágado de água doce de aproximadamente três anos teve o casco recuperado por um método alternativo depois de ser atropelado em Uberaba (477 km de Belo Horizonte).

O médico veterinário Claudio Yudi afirmou que para obter os resultados foram usadas abraçadeiras plásticas, o que não é comum na medicina veterinária. "Esse tipo de material tem diversas utilidades, muito resistente e de custo baixo. Usamos a criatividade", disse.

O réptil foi levado pela PMA (Polícia Militar Ambiental) ao Hospital Veterinário de Uberaba, dia 19 de janeiro.

Segundo o médico, ele estava com o casco partido ao meio. "Imediatamente foi realizado o reparo cirúrgico do casco."

Com a ajuda de abraçadeiras plásticas, um cágado de água doce de aproximadamente três anos voltou a nadar após a reconstituição de seu casco, que partiu ao meio ao ser atropelado em Uberaba (477 km de Belo Horizonte)

Por causa da extensão da fratura, conforme Yudi, também foram usados materiais como resina plástica colorida, fio de aço, cola cirúrgica e parafusos.

Ao todo foram seis abraçadeiras fixadas na resina plástica para prender o casco ferido.  A intenção, conforme o médico, é que o cágado possa voltar a nadar novamente.

O réptil, conhecido por cágado de barbicha, se recupera no hospital veterinário da cidade.

A fratura de casco, conforme Yudi, é uma lesão comum em tartarugas de água e terrestres.

"Como pode ter muita variação no tipo de fratura, o uso de materiais incomuns aliado à criatividade assegura a recuperação do animal mais rápida", afirmou.

O médico ainda disse que por ser animal ectotérmico, aquele dependente da temperatura ambiente para sobreviver, a recuperação da fratura pode demorar mais de um ano.

Fonte: UOL

2 comentários:

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  2. Olá William, td bem? Claro que sim...Abraços...

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