O beelzebufo é uma espécie de sapo pré-histórico que pesava em média 4,5 kg e media cerca de 40 cm de comprimento. Seus restos foram achados em Madagascar, na África, por pesquisadores da Stony Brook University, de Nova York. Foi o maior sapo que já existiu. O título de maior anfíbio, no entanto, pertence ao Prionosuchus.
O sapo possuía uma couraça grossa e dentes, foi um anfíbio tão extraordinário que inclusive pode ter chegado a devorar dinossauros recém-nascidos, segundo os paleontólogos.
Por suas características tão excepcionais, os cientistas, liderados pelo paleontólogo David Krause, da Universidade Stony Brook, o denominaram "sapo diabólico".
Os pesquisadores descobriram os ossos do sapo gigante no noroeste de Madagascar. Acredita-se que este anfíbio pertence à família de sapos que hoje em dia vive na América do Sul.
O paleontólogo encontrou pela primeira vez em 1993 ossos de rã extraordinariamente longos em Madagascar, uma área na qual já havia achado anteriormente fósseis de dinossauros e de crocodilos. Mas em 2008 a equipe do cientista conseguiu acumular peças suficientes para reconstruir o sapo, e analisar seu peso e suas medidas. Os fósseis do sapo datam do fim do período Cretáceo, entre 65 e 70 milhões de anos atrás, aproximadamente.
A equipe de Krause, que deu ao sapo o nome científico de "Beelzebufo ampigna", trabalha com especialistas da University College de Londres para determinar que sua descoberta não pode ser relacionada com outros sapos da África.
Com suas características, o "Beelzebufo" pode ter sido o maior sapo a ter habitado a face da Terra, afirmam os paleontólogos. Os cientistas determinaram que o sapo gigante poderia pertencer à família dos rãs ceratophrys da América do Sul.
A descoberta dos vínculos familiares do sapo gigante com anfíbios similares na América do Sul lança uma dúvida sobre as teorias do deslocamento dos continentes, indica Krause.
As teorias indicam que o que hoje é Madagascar foi separado da América do Sul pelo oceano durante a era em que o sapo gigante teria vivido. "Mas as rãs não podem sobreviver durante muito tempo em água salgada," disse o paleontólogo. Por isso, a descoberta dos cientistas prova, segundo Krause, que havia alguma conexão terrestre com a América do Sul naquela época, talvez através da Antártica, então muito mais quente do que é hoje.
Os pesquisadores descobriram os ossos do sapo gigante no noroeste de Madagascar. Acredita-se que este anfíbio pertence à família de sapos que hoje em dia vive na América do Sul.
Comparação entre um sapo atual e o beelzebufo |
A equipe de Krause, que deu ao sapo o nome científico de "Beelzebufo ampigna", trabalha com especialistas da University College de Londres para determinar que sua descoberta não pode ser relacionada com outros sapos da África.
Com suas características, o "Beelzebufo" pode ter sido o maior sapo a ter habitado a face da Terra, afirmam os paleontólogos. Os cientistas determinaram que o sapo gigante poderia pertencer à família dos rãs ceratophrys da América do Sul.
A descoberta dos vínculos familiares do sapo gigante com anfíbios similares na América do Sul lança uma dúvida sobre as teorias do deslocamento dos continentes, indica Krause.
As teorias indicam que o que hoje é Madagascar foi separado da América do Sul pelo oceano durante a era em que o sapo gigante teria vivido. "Mas as rãs não podem sobreviver durante muito tempo em água salgada," disse o paleontólogo. Por isso, a descoberta dos cientistas prova, segundo Krause, que havia alguma conexão terrestre com a América do Sul naquela época, talvez através da Antártica, então muito mais quente do que é hoje.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Subordem: Neobatrachia
Superfamília: Hyloidea
Família: Leptodactylidae
Subfamília: Ceratophryinae
Gênero: Beelzebufo
Espécie: B. ampinga
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