A nova ala de paleontologia do Museu de Ciência Natural de Houston, no Texas, tem esqueletos de mamíferos, répteis e anfíbios
por Marcela Puccia Braz Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ONLINE
Esqueletos pré-históricos “em ação” preenchem os 30 mil metros quadrados da nova ala de paleontologia do Museu de Ciência Natural de Houston, no Texas. As carcaças desses animais estão em pose de ação: comendo, correndo e lutando por suas vidas. E outro detalhe inusitado: está exposta uma coleção de fezes pré-históricas.
Tigre-dente-de-sabre |
Mais de 30 dinossauros “convivem” na ala com outros mamíferos, répteis e anfíbios, como o Stenopterygius quadrissicus, um réptil com corpo de tubarão, e o Eremotherium eomigrans, um bicho-preguiça grande o suficiente para arremessar no ar um tigre-dente-de-sabre. Há na exposição um esqueleto completo de um Tyranossaurus rex, com pedaços de sua pele original ainda preservados.
Tiranossauro Rex (à esq.) e tigre-dente-de-sabre |
Tigre-dente-de-sabre |
Platybelodon, semelhante a um elefante |
O museu também exibe a única pele de triceraptos encontrada no mundo e um dos únicos exemplares de tiranossauro de três dedos que existem. Além disso, foi reconstruída para a exposição uma mandíbula de mais de 3 metros de largura de um megalodonte, o maior tubarão que já existiu.
Urso pré-histórico (à esq.) e psitacossauro (Psittacosaurus mongoliensis) |
A boa notícia para quem gosta de tocar em objetos de museus é que alguns espécimes são liberados, e o visitante pode ter a sensação de se acariciar um dinossauro de 3,5 bilhões de anos. Mas existe uma parte da exibição em que as pessoas dificilmente vão querer encostar: a coleção de fezes petrificadas. Sim, no museu há cocô pré-histórico preservado, e será possível analisar a dieta dos animais pré-históricos.
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