segunda-feira, 4 de junho de 2012

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Crânio de pássaro teria evoluído a partir do dinossauro, diz estudo

Estudo encontrou semelhanças na estrutura óssea do crânio de ambos.
Fenômenos evolutivos influenciaram no tamanho de cérebro e dos olhos.


Do G1, em São Paulo


Um estudo sobre a evolução da estrutura óssea de aves, realizado por cientistas da Universidade Harvard, revelou que o crânio de aves adultas é muito semelhante ao de dinossauros jovens, devido a um padrão evolutivo. O estudo divulgado nessa semana na revista científica “Nature” afirma ainda que a manutenção das características juvenis no adulto pode ter tido um papel importante na evolução da estrutura craniana das aves.

Espécies de dinossauros comparadas no estudo
(jovem à esquerda e adulto à direita). Crânio de jacaré
americano (aligátor) (letra b); dinossauro primitivo
Celófise (letra c) e Archaeopteryx (letra d).
(Foto: Reprodução/Nature)

Os pássaros representam um dos grupos animais mais bem sucedidos em termos de número de espécies e diversidade, e muito desse sucesso é atribuído às suas características ósseas originais, diz a pesquisa.

Para entender como a anatomia das aves evoluiu a partir dos dinossauros, a equipe de cientistas, liderada por Bhart-Anjan Bhullar, analisou uma grande amostra de crânios de aves de dinossauros.

Eles observaram uma mudança no desenvolvimento das aves e fizeram um relatório com assemelhanças entre os crânios de adultos e os de embriões de dinossauros mais jovens.

A partir dessas observações, os autores do estudo sugerem que o padrão visto pode ser resultado de fenômenos evolutivos naturais. Um deles, conhecido como pedomorfose, pode ser o responsável por muitas características das aves, como o cérebro relativamente grande e os olhos.

Por outro lado, outro fenômeno, de ação oposta, conhecido como peramorfose, que desenvolve as características dos adultos, está relacionado ao desenvolvimento e a evolução do bico nesses animais.

EUA: esqueleto de dinossauro é vendido por US$1 mi em leilão

O esqueleto quase intacto de um tiranossauro foi leiloado por 1,05 milhão de dólares no domingo em Nova York, mas a venda foi contestada pelo governo da Mongólia. O Tyrannosaurus bataar, pequeno primo asiático do temido Tyrannosaurus Rex, viveu há cerca de 80 milhões de anos e media 2,4 metros de altura e 7,3 de comprimento, segundo a casa de leilões Heritage Auctions.

Tyrannosaurus bataar, pequeno primo asiático do temido Tyrannosaurus Rex, viveu há cerca de 80 milhões de anos e media 2,4 metros de altura e 7,3 de comprimento

O esqueleto foi descoberto no deserto de Gobi, que abrange o norte da China e sul da Mongólia. Greg Rohan, presidente da casa de leilões, disse não saber em qual país o esqueleto foi achado, mas que o material entrou legalmente nos EUA. A peça está 75% completa, e a cabeça está 80%, segundo David Herskowtiz, diretor do departamento de história natural da Heritage. Segundo ele, esqueletos expostos em museus raramente passam de 50% de autenticidade.

A Heritage não revelou o comprador, que fez o lance por telefone. A venda só será concluída depois da tramitação de uma ação judicial movida na semana passada pelo governo mongol, que obteve uma liminar contra o leilão.

Robert Painter, advogado de Houston que representa a Mongólia no caso, se disse surpreso com a realização do leilão, "particularmente com o juiz (que expediu a liminar) ao telefone, ouvindo e pronto para explicar sua decisão". Rohan disse que a liminar era do Texas, e por isso não tinha validade em Nova York. Ele afirmou, porém, que a Heritage concordou em não completar a venda enquanto a Justiça não se manifestar.

Museu nos EUA permite acariciar dinossauro e observar fezes pré-históricas

A nova ala de paleontologia do Museu de Ciência Natural de Houston, no Texas, tem esqueletos de mamíferos, répteis e anfíbios

por Marcela Puccia Braz Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ONLINE


Esqueletos pré-históricos “em ação” preenchem os 30 mil metros quadrados da nova ala de paleontologia do Museu de Ciência Natural de Houston, no Texas. As carcaças desses animais estão em pose de ação: comendo, correndo e lutando por suas vidas. E outro detalhe inusitado: está exposta uma coleção de fezes pré-históricas.

Tigre-dente-de-sabre
Mais de 30 dinossauros “convivem” na ala com outros mamíferos, répteis e anfíbios, como o Stenopterygius quadrissicus, um réptil com corpo de tubarão, e o Eremotherium eomigrans, um bicho-preguiça grande o suficiente para arremessar no ar um tigre-dente-de-sabre. Há na exposição um esqueleto completo de um Tyranossaurus rex, com pedaços de sua pele original ainda preservados.

Tiranossauro Rex (à esq.) e tigre-dente-de-sabre
Tigre-dente-de-sabre
Platybelodon, semelhante a um elefante

 O museu também exibe a única pele de triceraptos encontrada no mundo e um dos únicos exemplares de tiranossauro de três dedos que existem. Além disso, foi reconstruída para a exposição uma mandíbula de mais de 3 metros de largura de um megalodonte, o maior tubarão que já existiu.

Urso pré-histórico (à esq.) e psitacossauro (Psittacosaurus mongoliensis)

A boa notícia para quem gosta de tocar em objetos de museus é que alguns espécimes são liberados, e o visitante pode ter a sensação de se acariciar um dinossauro de 3,5 bilhões de anos. Mas existe uma parte da exibição em que as pessoas dificilmente vão querer encostar: a coleção de fezes petrificadas. Sim, no museu há cocô pré-histórico preservado, e será possível analisar a dieta dos animais pré-históricos.

Grande dinossauro predador viveu na Patagônia argentina, constata artigo

EFE

Londres, 22 mai (EFE).- Um dinossauro carnívoro da família dos abelisaurus, com crânio alongado e poderosa mandíbula, foi um dos maiores predadores do período Jurássico na Patagônia, segundo um artigo de pesquisadores argentinos publicado nesta terça-feira.



A revista "Proceedings of the Royal Society B" descreve as características deste grande carnívoro, batizado de "Eoabelisaurus mefi", uma nova espécie pertencente à família dos abelisaurus.

O esqueleto quase completo de um exemplar adulto foi achado na província patagônica de Chubut (Argentina) durante duas escavações realizadas em janeiro de 2009 e fevereiro de 2010 por uma equipe de pesquisadores argentinos.

Os fósseis mais antigos da família dos abelisaurus datavam do fim do período Cretáceo, entre 80 milhões e 83 milhões de anos atrás, e foram localizados na América do Sul e na África.

No entanto, o esqueleto desta nova espécie indica que ela viveu no Jurássico Médio e povoou a Patagônia argentina pelo menos 40 milhões de anos antes do que os paleontólogos acreditavam até agora.

Este dinossauro podia medir até 6,5 metros e possuía um crânio curto e alongado e uma mandíbula muito potente, traços que o transformaram em um dos maiores predadores do Jurássico na América do Sul.

Tinha quatro patas, embora as duas dianteiras tenham evoluído e seu tamanho fosse "extremamente pequeno", ressalta em seu artigo o paleontólogo Diego Pol, pesquisador do Museu Egídio Feruglio (MEF) da Argentina.

A descoberta deste exemplar permitiu descobrir que os abelisaurus povoavam Gondwana - grande bloco continental do qual se cindiram América do Sul, África, Austrália, Índia, Madagáscar e Antártida - antes de sua divisão em vários continentes.

Alguns exemplares de abelisaurus - também conhecidos com o nome de "lagartos de Abel" em homenagem a seu primeiro descobridor - chegaram a viver no Hemisfério Norte, mas em quantidade reduzida, ao contrário da América do Sul, onde tiveram uma explosão demográfica.

Esta diferença ocorreu, segundo os especialistas argentinos, devido à existência de um grande deserto que impediu seu acesso a terras mais setentrionais.

Nos últimos anos, a Patagônia argentina, e especificamente as regiões de Chubut e Neuquén, se transformaram no epicentro de descobertas de fósseis de dinossauros e répteis alados que viveram há milhões de anos.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dinossauros sofriam de artrite há 150 milhões de anos, afirmam cientistas

Efe
 

Pesquisa foi feita a partir do fóssil de um crânio de 1,7 metro de comprimento de um pliossauro fêmea que foi encontrado no sudeste da Inglaterra 
 
Paleontólogos da Universidade inglesa de Bristol descobriram que, como os humanos de idade avançada, os dinossauros do período jurássico Superior também sofriam de artrites há 150 milhões de anos.
A pesquisa, que será publicada nesta quarta-feira, 16, na revista Paleontologia, foi feita a partir do fóssil de um crânio de 1,7 metro de comprimento de um pliossauro fêmea que habitou as águas há 150 milhões de anos e foi encontrado no sudeste da Inglaterra.

Assim como os humanos de idade avançada, os dinossauros do período jurássico também tinham artrite
 
O estudo indica que a mandíbula do réptil marinho apresenta claros sinais de artrite, doença degenerativa das articulações que seguramente provocou sua morte.
Os pliossauros, predadores eficazes que podiam medir mais de oito metros de comprimento, tinham uma cabeça parecida com a dos crocodilos atuais, pescoço curto, corpo similar ao de uma baleia e quatro poderosas barbatanas para se movimentarem na água.
De acordo com os pesquisadores, a artrite provocou o deslocamento de partes da mandíbula do animal. Os paleontólogos acreditam que o pliossauro sofreu da doença durante anos, já que encontraram impactos dos dentes da mandíbula superior marcados sobre a inferior, provocados provavelmente durante o processo de alimentação.
"Da mesma forma que os humanos que envelhecem desenvolvem artrite nos quadris, esta velha senhora desenvolveu a doença na mandíbula e chegou a sobreviver com esta incapacidade durante um tempo", explica uma dos autoras do estudo, a paleontóloga Judyth Sassoon.
Em último caso, a erosão dos ossos teria provocado a "ruptura da mandíbula", fazendo com que o pliossauro "não tivesse como se alimentar e, provavelmente, essa situação o teria levado à morte", acrescenta a pesquisadora.

Réptil marinho pré-histórico sofria de artrite, dizem cientistas

Pesquisadores da Universidade de Bristol descobriram doença degenerativa na mandíbula de animal de 150 milhões de anos.


Cientistas da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, descobriram sinais de que animais marinhos pré-históricos já sofriam com doenças degenerativas nas articulações há 150 milhões de anos.
Os pesquisadores encontraram sinais de uma doença parecida com a artrite humana em um fóssil, uma mandíbula de um pliossauro, um réptil marinho que tinha cerca de oito metros de comprimento. Apenas a mandíbula do pliossauro media dois metros e os dentes chegavam a 20 centímetros.
A cabeça dos pliossauros era parecida com a de um crocodilo, o pescoço era curto e o corpo era parecido com o de uma baleia - com quatro nadadeiras que davam o impulso para que o pliossauro perseguisse suas presas na água. 



Desta forma, o animal era capaz de caçar a maioria dos outros répteis marinhos ou dinossauros.
Esta foi a primeira vez que uma doença como esta foi descrita em um fóssil de um réptil do período Jurássico.
A pesquisa foi publicada na revista especializada Palaeontology.
Mandíbula deslocada
Os ossos do pliossauro foram encontrados em Westbury, no sudoeste da Inglaterra e fazem parte do acervo do Museu de Bristol.
Judyth Sassoon, pesquisadora da Universidade de Bristol, estudou os fósseis e encontrou os sinais da doença degenerativa que causou um deslocamento anormal no maxilar inferior do réptil.
Sassoon acredita que a mandíbula pertenceu a um pliossauro fêmea de idade avançada, que desenvolveu a doença como parte do processo natural de envelhecimento. A forma do crânio, mais achatada, é o que deu a pista do sexo do réptil pré-histórico.
O pliossauro estudado deve ter vivido com este deslocamento na mandíbula durante muitos anos, pois a cientista encontrou no maxilar inferior as marcas deixadas pelos dentes do maxilar superior, feitas quando o pliossauro mordia.
"Da mesma forma que os humanos de idade avançada podem ter artrite em seus quadris, este pliossauro fêmea, já idoso, sofria de artrite em sua mandíbula e sobreviveu com este problema", disse a pesquisadora.
Fratura
Judyth Sassoon também encontrou sinais de uma fratura na mandíbula, que nunca chegou a se curar. Isso indicaria que estes ossos ficaram debilitados antes de sofrer a fratura.
Com uma mandíbula fraturada, "o pliossauro não conseguia se alimentar e esta lesão provavelmente causou a morte", afirmou a cientista.
"Você pode ver estes tipos de deformidades em animais vivos, como crocodilos ou baleias, e estes animais podem sobreviver durante anos, enquanto conseguirem se alimentar", disse Mike Benton, professor que colaborou no projeto.
"Mas deve ser doloroso. Lembre que uma baleia da ficção, a Moby Dick, do livro de Herman Melville, teria uma mandíbula deformada", acrescentou. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

sábado, 19 de maio de 2012

CROCODILO-DE-MORELET

O Crocodilo-de-morelet (Crocodylus moreletii), também chamado de crocodilo-mexicano, é uma espécie relativamente pequena de crocodilo.



Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Sauropsida
Ordem: Crocodylia
Família: Crocodylidae
Gênero: Crocodylus
Espécie: C. moreletii