Cientistas do Museu Universidade do Alasca do Norte descobriram recentemente uma nova espécie de dinossauro, a "Ugrunaaluk kuukpikensis"
Embora inúmeros cientistas argumentem que os dinossauros se extinguiram devido ao impacto de um grande asteroide sobre a Terra há 66 milhões de anos, um novo estudo divulgado nesta quinta-feira revela que a colisão aumentou a atividade vulcânica, e a combinação de ambos fenômenos acabou com eles.
As novas medições da atividade vulcânica nesse período, o Cretáceo, que podem ser as mais precisas até o momento, indicam um forte aumento na taxa de erupção dos vulcões do planalto de Decan (Índia) - onde foi realizado o estudo - durante os 50.000 anos posteriores ao impacto.
Após a queda do meteoro, as erupções vulcânicas passaram a ocorrer com menor frequência, mas quando ocorriam, o faziam de uma maneira mais violenta e expulsando muito mais lava do que até então.
Segundo o estudo, cerca de 70% do volume total de magma acumulado no planalto de Decan foi expulso em erupções maciças.
Sob a direção de Paul Renne, professor da Universidade de Berkeley (Califórnia, EUA) e diretor de seu Centro de Geocronologia, a pesquisa considera que estas novas medições mostram que os fluxos de lava da grande cadeia vulcânica de Decan funcionavam em um ritmo mais lento antes do impacto.
A combinação do impacto do meteoro e o aumento da atividade vulcânica intoxicou o ar e os ecossistemas, enchendo o planeta de substâncias nocivas que provocaram o desaparecimento de várias espécies.
"Baseando-nos em nossas datas de atividade vulcânica, podemos estar bastante seguros de que os dois eventos (o impacto do meteoro e as erupções) provocaram a extinção em massa", explicou Renne por ocasião da divulgação do estudo.
"É quase impossível atribuir - acrescentou - os efeitos atmosféricos a um ou outro. Os dois aconteceram ao mesmo tempo".
Fonte: G1
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