terça-feira, 17 de maio de 2011

Resumão das Eras

Carbonífero (360-286 milhões de anos).

extensas florestas dominadas por samambaias, pteridospermas e licófitas de porte arbóreo e esfenófitas.
Profusão de ordens primitivas de insetos, incluindo Orthoptera, Blattaria (baratas), Ephemerida, Homóptera (cigarras) e um grupo de ordens "paleópteras" primitivas que não sobreviveram após o Paleozóico.
Os anfíbios, muitos dos quais enormes (mais de 4 metros), sofreram uma radiação adaptativa que continuou através do Permiano, porém sua grande maioria se extinguiu no final daquele período.
Os primeiros répteis, os protorotirídeos, evoluíram de um antigo estoque de anfíbios, os diadectiamorfos.

Permiano (286-248 milhões de anos)

Primeiros fósseis da maioria das ordens de insetos que não havia sido encontrada no Carbonífero: os extintos Protodonata (libélulas gigantes), os Odonatas, Plecoptera, Hemiptera, Neuroptera (formigas-leão), Mecoptera, Trichoptera, Coleóptera e Díptera.
Uma variedade de grupos de répteis evoluiu a partir dos protorotirídeos, incluindo os pelicossauros (Dimetrodon).
Aparecimento dos Terapsídeos, répteis com características de esqueleto dos mamíferos.
 
A figura logo abaixo mostra um representante da subordem Cinodonta, répteis com características dos mamíferos.


 
Tempo da radiação dos peixes ósseos condrósteos e evolução dos Holostei (representados hoje pelo âmia e pelo peixe-agulha).
No final do Permiano, ocorre a maior extinção em massa até então sofrida pelos seres vivos. Estima-se que até 95% de todas as espécies vivas antes do evento de extinção desapareceram.
Curiosamente, ocorrem extinções de menor importância entre os peixes ou na vida terrestre.





A VIDA NA ERA MESOZÓICA

 

O Continente global Pangeia começou a se separar em continentes isolados, tendo como conseqüência a provincialização da biota mundial.
O isolamento crescente entre as massas de terra favoreceu o desenvolvimento de biotas regionais independentes.
No reino marinho, a diversidade aumentou rapidamente à medida que os sobreviventes da grande extinção Permiana se radiaram, preenchendo nichos ecológicos que se tornaram vagos.

TRIÁSSICO (248-213 milhões de anos)

Aparecimento e proliferação dos corais modernos.
Aumento da diversidade de numerosos grupos invertebrados, tais como bivalves.
Aquisição de novos modos de vida de alguns grupos de invertebrados. (Ex.: bivalvos e ouriços-do-mar que, no Paleozóico, haviam sido em sua maioria habitantes da superfície, no Triassico tornam-se escavadores)
Predominância das Gmnospermas e pteridospermas sobre as licófitas e esfenófitas.
Primeiros fósseis de Lepidóptera e Hymenoptera.
Radiação espetacular dos répteis (Mesozóico: "Idade dos Répteis").
Tais répteis incluíam as tartarugas, os ictiossauros marinhos e plesiossauros; e os arcossauros.

Ictiossauros
 

 
Arcossauro
 

 
Aparecimento da ordem Saurischia que, no triássico, eram pequenos (menos de 1 metro de comprimento), mas que, no final do Cretáceio, mediam mais de 15 metros (Tyrannosaurus).

Tyrannosaurus
 


No final do Triássico, alguns terapsídeos aproximaram-se tanto da condição de mamíferos que alguns deles são considerados como primeiros mamíferos.


JURÁSSICO (213-144 milhões de anos)

Início de uma extinção massiva que eliminou a maioria dos amonites e muitos outros invertebrados marinhos.
Muitos invertebrados aumentaram sua diversidade morfológica, adquirindo conchas resistentes que provavelmente serviram como proteção mais eficiente contra predadores.
Um novo grupo de peixes ósseos, os teleósteos, evoluíram de ancestrais holósteos e iniciaram uma enorme radiação adaptativa.
Extinção de anfíbios que haviam prevalecido até então. Aparecimento dos sapos e salamandras.
Primeiros lagartos.
Os tecodontes deram origem a uma radiação adaptativa de pterossauros.
Archaeopteryx lithographica, do Jurássico Médio, é a primeira ave conhecida.

  Archaeopteryx
 
 

No final do período, diversos grupos de mamíferos arcaicos haviam surgido.


CRETÁCEO (144-65 milhões de anos)

Evolução dos tubarões modernos e arraias.
Extinção dos dinossauros no final do período.
Aparecimento das primeiras serpentes.
Poucos pássaros deste período conservam dentes (Ex. Hesperornis).

  Hesperornis
 

No final do período aparecem as primeiras aves que podem ser atribuídas a ordens modernas, como a ordem dos pelicanos.
Os mamíferos incluíam os térios (antepassados dos Methatheria e dos Eutheria).
Methatheria e Eutheria tornam-se distintos.
Evolução das Angiospermas.
A diversificação das angiospermas, no Cretáceo, coincide com um aumento pronunciado na diversidade dos grupos de insetos cuja ecologia está intimamente relacionada à dessas plantas (Lepdoptera, Hymenoptera e Díptera).
O final do Cretáceo foi marcado por um grande rebaixamento do nível do mar e pela segunda extinção massiva na história da vida.
Desaparecimento dos amonites e dinossauros, declínio dos bivalves.
No ambiente terrestre, todos os vertebrados com peso acima de 25 quilos parecem ter caminhado para extinção.
A extinção em massa foi mais acentuada entre o plâncton marinho e invertebrados bentônicos.
Causa da extinção em massa: a queda de um cometa?



 
VIDA NA ERA CENOZÓICA


TERCIÁRIO (65 – 2,0 milhões de anos)

Diversificação das angiospermas, que passam a dominar a maioria das florestas do globo.
Formigas surgem a partir das vespas
Diferenciação de famílias modernas de vertebrados.
Aparecimento e extinção de várias famílias de vertebrados.
Pelo menos 24 gêneros de proboscídeos são reconhecidos, nesse período. Entre os últimos representantes estavam o Mastodon e o mammuthus (mamutes); apenas duas espécies de proboscídeos, em dois gêneros, sobrevivem no presente.
O estoque insetívoro deu origem aos Carnívora e Primatas.

QUARTENÁRIO
(2,0 milhões de anos atrás até o presente)

Com exceção de alguns gêneros que se tornaram extintos sem descentes, a biota apresenta formas muito similares à Recente.
A principal característica foi o esfriamento drástico e a flutuação climática.
A distribuição das espécies de plantas e animais deslocou-se rumo aos trópicos. Por exemplo, a Inglaterra tinha elefantes, hipopótamos e leões.
Curiosamente, as flutuações climáticas violentas parecem ter provocado um efeito bastante pequeno na taxa de evolução ou na taxa de extinção.
Evolução Humana. Aparecimento da consciência e da linguagem simbólica.
Conclusão – Discussão: não existe algo como "o mais evoluído".

Fonte: http://www.recifepoesiasemidis.com 

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