terça-feira, 17 de maio de 2011

Plantas Pré-históricas - Devoniano

As plantas apresentam uma evolução incrível, dando origem às primeiras plantas pequenas. Ocorre o desenvolvimento de esporos que deram origem às gametófitas e o processo de fertilização, possibilitando assim o surgimento de plantas com sementes e árvores, que possibilitam a formação de florestas. 


Reprodução das Plantas


Apresentavam alternância de gerações sexuadas e assexuadas. Os esporos das plantas assexuadas produziam gametófitos que fabricavam gametas masculinos e femininos. Ao se unirem originavam uma nova planta assexuada, o esporófito.
A especialização sexual dos gametófitos: Para dar gametas só de um sexo, fez com que o progenitor assexuado formasse esporos masculinos ou femininos. A planta precisava de água para a reprodução, pois o gameta masculino tinha que nadar para fertilizar o feminino.
Desenvolvimento de sementes: Possibilitou a reprodução sem água, pois a semente conserva os esporos femininos ate que estes dêem origem a óvulos. Depois atraem o núcleo do pólen, esporo masculino adaptado para se depositar sobre o gametófito.
 
PTERIDÓFITAS

As pteridófitas são as primeiras formas vasculares, porém sem sementes. Sua reprodução ainda é feita através de esporos, apesar de não mais depender da água.

Pteridófitas Licófitas

Licófitas são o grupo mais antigo de plantas vasculares. A característica mais significativa das licófitas são os microfilos, um tipo de folha que se levantou e evoluiu independentemente das folhas de outras plantas vasculares.
Os licopódios, como o Asteroxylon, pertencentes ao grupo das pteridófitas. Elas estão entre as mais antigas formas vegetais conhecidas. Os primeiros licopódios datam do início do Devoniano, há cerca de 400 milhões de anos. Hoje restam poucas espécies.
O Asteroxylon não ultrapassava 1m de altura. Mas há 300 milhões de anos no carbonífero, surgem formas muito maiores, como o Lepidodendron e o Sigillaria, com mais de 35 metros de altura. As remanescentes atuais parecem anãs perto de suas formas ancestrais.

Drepanofitos
Protolepídodendro
Archaeosigillaria                                                        Baragwanathia



Licófitas primitivas, as licófitas como estas tinha tamanho semelhante aos atuais, mas o seu auge viria no período seguinte. 


Pteridófitas Esfenófitas


Entre as árvores daquele tempo, as principais eram as Sphenophytas, distinguido por seus troncos retos com folhas arranjadas de modo regular. Algumas esfenófitas paleozóicas cresceram até trinta metros de altura.
Hoje, as esfenófitas consistem em um único gênero, Equisetum, com aproximadamente trinta espécies vivas conhecidas. Algumas espécies, como a espécie mexicana tropical, podem alcançar dez pés de altura, mas a maioria das espécies vivas são as plantas pequenas. Equisetum é conhecido como cavalinha. Estas plantas são consideradas hoje ervas daninhas e algumas são tóxicas.


Cavalinhas (equisetum)

                   

As cavalinhas e outras esfenófitas eram comuns no devoniano e carbonífero, chegaram a ter um grande tamanho, hoje são apenas vegetais de pequeno porte, este é um fóssil do carbonífero, ao lado uma espécie atual.

Pseudobórnia e Asterocalamites
 
Esfenófitas primitivas, nesta época as esfenófitas eram grandes plantas, hoje são representadas por cavalinhas.

Pteridófitas Samambaias

As samambaias, as mais famosas entre as pteridófitas, apareceram no devoniano, mas iniciaram sua evolução no Carbonífero. São comuns até hoje.

       

PTERIDÓFITAS FETOS

Espécies em seqüência: Stauropteridades - Zygopteridades - Psilotales - Ophioglossales - Marattiales - Leptosporangiate fems.

Os fetos, outro tipo de pteridófitas, são uma linhagem antiga de vegetais que surgiu no final do siluriano início do devoniano, diversificando-se rapidamente durante o Carbonífero. Podem ser ainda encontrados em quase todas as partes do mundo, constituindo mais de 12.000 espécies. Algumas espécies extintas podiam chegar a 18 metros de altura. Sendo tão grandes, tiveram de desenvolver poderosas estruturas de sustentação. Atualmente existem em regiões tropicais exemplares com mais de 25m.
Incluem 3 grupos viventes marattiales, ophioglossales, e os fetos. Dois grupos extintos os zygopteridales (o mais velho fóssil de pteridófitas) e stauropteridales (devoniano superior e carbonífero). Existe um grupo adicional, o psilotales (psilófitas), que muitos acham que pertence ao grupo dos fetos, embora seja muito diferente dos fetos vivos e que não há relacionamento.

Pteridófitas Psilófitas

       

As Psilotales são as mais simples plantas vasculares terrestres, antes acreditava-se que eram sobras de uma flora devoniana extinta. Isto é principalmente porque psilophytes são as únicas plantas vasculares viventes que não possuem raízes e folhas verdadeiras.
Este é um grupo pequeno com só dois gêneros; Psilotum e Tmesipteris. Ambos o gêneros crescem em regiões tropicais ou subtropicais. Psilotum vivem na América do Norte, no Caribe, ao longo do Golfo do México e Costas do Atlântico. Foram também encontrados na Ásia tropical e em ilhas de Pacífico. Além de sua distribuição natural, Psilotum é conhecido também como uma erva daninha comum em estufas e como planta ornamental.
As Tmesipteris cresce na Nova Caledônia e áreas próximas ao pacífico sul, inclusive a Austrália e Nova Zelândia.
Extinguiu durante o período carbonífero.


PROGINOSPERMAS

As proginospermas eram comuns na vegetação devoniana até o carbonífero inferior. Como seu nome indica, eram como as gimnospermas, mas não completamente. Como as gimnospermas verdadeiras, as proginospermas tiveram o crescimento secundário de seus tecidos vasculares (isto é, produziram madeira), e algumas deveriam ser árvores altas. Ao contrário das gimnospermas, entretanto não produziram sementes, mas liberaram  seus espores como as samambaias. Algumas proginospermas produziam muitos esporos idênticos, quando outros produziam dois tipos diferentes dos espores. Este último grupo acredita-se ser os antepassados das gimnospermas.
Dois grupos principais de proginospermas são conhecidos, o Archaeopteridales e o Aneurophytales.

Archaeópteris e callixylon

Quando o Dr. Beck demonstrou que fosseis de Archaeópteris eram unidos fisicamente a Callixylon, provou-se que a  planta agora chamada coletivamente archaeópteris, era realmente um grupo extinto de plantas não existindo similares hoje.
Extinguiu durante o período Carbonífero.

Fonte: http://www.astrodinohomepage.xpg.com.br

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