Das sete espécies de tartaruga marinha que existem no mundo, cinco são encontradas no litoral brasileiro, a tartaruga de couro (Dermochelys coriacea), a cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga verde (Chelonia mydas), a de pente (Eretmochelys imbricata) e a oliva (Lepidochelys olivacea). Todas podem ser encontradas no litoral cearense, vindo em busca de alimentação, crescimento e descanso.
Segundo Eduardo Lima, coordenador do Projeto Tamar no Ceará, as tartarugas são atraídas pela grande quantidade de algas do mar cearense. A tartaruga verde, ou aruanã, é a mais comum no Ceará e costuma habitar águas rasas.
Foto de tartaruga verde ou aruanã (Chelonia mydas). Fonte: Tamar |
Estes quelônios deixam os locais de alimentação e crescimento para iniciar um novo ciclo de reprodução retornando as praias onde nasceram para desova. Ilhas da África são os locais mais escolhidos para desova, aqui no Ceará este evento é esporádico, segundo Eduardo “Aqui pode até ter sido local de muita desova no passado, mas a coleta exagerada dos ovos pode ter mudado este hábito”.
Bairro Serviluz, Fortaleza:
Moradores relatam que ocorrem desovas na praia do bairro, segundo Carlos Alexandre, coordenador da Associação Boca do Golfinho, cerca de apenas 5% dos filhotes que eclodem conseguem chegar ao mar. Além do lixo, a larga faixa de areia de até 200 metros na maré baixa consiste em obstáculos para os filhotes.
Algumas crianças costumam surfar na praia do bairro, que tem o mesmo nome da associação, elas ao encontrarem os filhotes de tartaruga tentam ajudá-las a chegar ao mar. Também há relatos de tartarugas encalhadas na praia do bairro, em agosto foi encontrada uma tartaruga morta que media 1,8 metro.
Quer conhecer mais sobre o Projeto Tamar? Acesse: www.tamar.org.br
Fonte: http://blogdonurof.wordpress.com
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