Animais foram prejudicados pelo frio no nordeste do país.
Técnicas mais modernas falharam no tratamento dos répteis.
Da AP
Agulhas de acupuntura tentam melhorar fluxo sanguíneo de tartaruga (Foto: AP Photo/Rodrique Ngowi) |
Veterinários norte-americanos recorreram à acupuntura na tentativa de salvar tartarugas marinhas de espécies ameaçadas que adoeceram na costa do país.
O objetivo da técnica é reduzir o estresse, melhorar o fluxo sanguíneo e fortalecer o sistema imunológico – efeitos que a acupuntura, comprovadamente, provoca nos humanos. No entanto, a acupunturista Claire McManus ainda não sabe se a técnica vai funcionar.
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“Não há muita literatura disponível sobre acupuntura em tartarugas, então estou me baseando em como tratamos outros animais e humanos”, afirmou.
O problema das tartarugas começou quando elas chegaram a praias da região da Nova Inglaterra, no nordeste do país, em busca de comida. A temperatura caiu bruscamente e os animais, que não têm sangue aquecido como o dos mamíferos, ficaram imóveis durante dias.
Somente 242 animais puderam ser salvos, e foram levados para o Aquário da Nova Inglaterra para tratamento. Além da hipotermia, os répteis sofriam de problemas como pneumonia e desnutrição.
As tartarugas foram tratadas com as melhores tecnologias veterinárias disponíveis, que vão desde rações enriquecidas a antibióticos e tratamento com laser. Recuperadas, elas puderam ser devolvidas à natureza.
No entanto, 14 indivíduos não responderam bem ao tratamento e ainda apresentam dificuldades de mobilidade que não os permitiriam sobreviver na natureza. É para recuperar esses animais que os especialistas em acupuntura foram acionados.
Acupunturista Claire McManus observa as pacientes inusitadas (Foto: AP Photo/Rodrique Ngowi) |
Veterinários recorreram à acupuntura depois que técnicas mais comuns falharam (Foto: AP Photo/Rodrique Ngowi) |
Fonte: G1
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