Animais foram encontrados na Ilhas Galápagos
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Yale descobriu que dezenas de tartarugas gigantes, pertencentes a uma espécie que se acreditava extinta há 150 anos, ainda podem estar vivendo em um lugar remoto nas Ilhas Galápagos.
Embora não tenha encontrado nenhum membro original da espécie Chelonoidis elephantopus, a equipe descobriu descendentes diretos de pelo menos 38 indivíduos destes animais vivendo nas encostas vulcânicas da costa norte da Ilha Isabela. Esta ilha fica a 320 quilômetros da Ilha Floreana, local onde as tartarugas habitavam antes de desaparecerem por conta da caça indiscriminada.
Em 2008, o time de pesquisadores retirou amostras de sangue de mais de 1600 tartarugas da região, e os comparou a uma base de dados genética que continha o DNA de tartarugas extintas e vivas. A análise provou que 83 destas tartarugas possuíam a assinatura genética da Chelonoidis elephantopus, mostrando que um de seus pais eram um membro puro da raça. Em 30 desses casos, a tartaruga tinha menos de 15 anos. Como uma tartaruga dessas costuma viver mais de 100 anos, os cientistas concluíram ser grande a possibilidade de os espécimes originais ainda estarem vivos.
Segundo os pesquisadores, sua intenção é encontrar o membros originais da espécie, para devolvê-los à sua ilha de origem. Isso seria importante, já que os animais teriam grande importância no ecossistema da região. Mesmo que não encontrem os animais, os cientistas acreditam que podem trazer a espécie de volta à vida a partir do cruzamento de seus descendentes.
Fonte: Revista Galileu
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