Alguns critérios de identificação permitem reconhecer a maioria das serpentes peçonhentas brasileiras, distinguindo-as das não peçonhentas:
As serpentes peçonhentas possuem dentes inoculadores de veneno localizados      na região anterior do maxilar superior. Nas Micrurus (corais), essas      presas são fixas e pequenas, podendo passar despercebidas. 
Presença de fosseta loreal
Com exceção das      corais, as serpentes peçonhentas têm entre a narina e o olho      um orifício termo receptor, denominado fosseta loreal, que serve para      a cobra perceber modificações de temperatura a sua frente. Vista      em posição frontal este animal apresentará 4 orifícios      na região anterior da cabeça, o que justifica a denominação      popular de "cobra de quatro ventas". 
As serpentes peçonhentas possuem cabeça triangular recoberta      com escamas pequenas e a parte superior do corpo é recoberta por escamas      sem brilho, em forma de quilha, isto é, como bico de barco ou casca      de arroz.
As corais verdadeiras (Micrurus) são a exceção as regras      acima referidas, pois apresentam características externas iguais às      das serpentes não peçonhentas (são desprovidas de fosseta      loreal, apresentando cabeça arredondada recoberta com escamas grandes      e coloração viva e brilhante). De modo geral, toda serpente      com padrão de coloração que inclua anéis coloridos      deve ser considerada perigosa. 
As serpentes não peçonhentas têm geralmente hábitos      diurnos, vivem em todos os ambientes, particularmente próximos às      coleções líquidas, têm coloração      viva, brilhante e escamas lisas. São popularmente conhecidas por "cobras      d´água", "cobra cipó", "cobra verde",      dentre outras numerosas denominações. 
No local da picada de uma serpente peçonhenta encontra-se geralmente      um ou dois ferimentos puntiformes, de modo diferente do que ocorre com as      não-peçonhentas, que costumam provocar vários ferimentos,      também, puntiformes, delicados e enfileirados. Essa característica,      entretanto, é muito variável e nem sempre útil para o      diagnóstico.
Fonte: www.saude.rj.gov.br


uma bosta.
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