Sem dente e com dois dedos, a espécie tinha também um bico grande. Vários esqueletos foram desenterrados no deserto de Gobi, na Mongólia.
Por G1
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Ilustração de três dinossauros Oksoko avarsan — Foto: Michael W. Skrepnick |
Sem dente e com dois dedos, a espécie tinha também um bico grande. Vários esqueletos foram desenterrados no deserto de Gobi, na Mongólia.
Por G1
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Ilustração de três dinossauros Oksoko avarsan — Foto: Michael W. Skrepnick |
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Fóssil foi encontrado na costa em Eigg, uma pequena ilha da Escócia - Imagem: E. Panciroli |
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Elsa Panciroli disse que a descoberta foi completamente ao acaso - Imagem: S Brusatte |
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O fóssil está agora nas coleções dos Museus Nacionais da Escócia, em Edimburgo - Imagem: N. Larkin |
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Uma imagem gerada por computador foi criada de uma impressão dos momentos finais do Vectaerovenator inopinatus (Foto: Trudie Wilson) |
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Uma silhueta de um terópode indicando de onde eram os ossos |
Os fósseis foram encontrados em três descobertas distintas em 2019 e entregues ao Museu dos Dinossauros na ilha, em Sandown, onde estão sendo exibidos.
Robin Ward, um "caçador" de fósseis de Stratford-upon-Avon, cidade onde Shakespeare nasceu, estava visitando a Ilha de Wight com sua família quando fizeram a descoberta.
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Os quatro ossos foram encontrados em três descobertas separadas em 2019 |
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Os fósseis de dinossauros foram descobertos na praia de Shanklin (Foto: Michael Garlick) |
"O
registro de dinossauros terópodes do período 'médio' do Cretáceo na
Europa não é tão bom, então tem sido realmente emocionante ser capaz de
aumentar nossa compreensão da diversidade das espécies de dinossauros
dessa época."
"Você não costuma encontrar dinossauros nos depósitos de Shanklin, pois eles foram depositados em um habitat marinho. É muito mais provável que você encontre ostras fósseis ou madeira, então este é um achado raro."
É provável que o Vectaerovenator vivesse em uma área logo ao norte de onde seus restos foram encontrados, com a carcaça tendo sido levada para o mar raso próximo.
As descobertas da universidade devem ser publicadas na revista Papers in Palaeontology, com os que acharam os fósseis como coautores.
Fonte: BBC News
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Ilustração de como deve ter sido o Aratasaurus - Imagem: Divulgação/Museu Nacional |
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Pesquisadores descobriram qual foi a última refeição do dinossauro Borealopelta markmitchelli (Foto: Reprodução/RoyalTyrrell Museum of Palaeontology) |
Com seca e nível baixo de rio, materiais foram encontrados em Três Barras. Pesquisadores estudam descoberta que acreditam ter mais de 280 milhões de anos.
Por G1 e NSC TV
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Fósseis de Mesossauro foram descobertos em SC — Foto: Universidade do Contestado/Divulgação |
Fósseis que seriam de répteis que viveram há 280 milhões de anos foram encontrados em Três Barras, no Norte de Santa Catarina. A descoberta está sendo estudada por pesquisadores do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado e depois, deve ser encaminhada para o museu da cidade para ficar exposto à comunidade.
Com a seca em Santa Catarina, o nível do rio Negro em Três Barras, na divisa com o Paraná, baixou tanto que as rochas ficaram expostas. Os moradores desconfiaram do aspecto diferente de algumas pedras que encontraram no fim de abril e acionaram os pesquisadores da universidade, que fica em Mafra, na mesma região catarinense.
No início de maio, os pesquisadores estiveram no local, onde retornaram em 16 de maio, fizeram coletas dos materiais que seguem sendo analisados.
Segundo Luiz Carlos Weinschutz, que é coordenador do Centro Paleontológico, o baixo nível de rios pode oferecer dados fundamentais para a ciência. Em períodos de seca podem revelar rochas com fosseis e que ficaram muito tempo recobertas pela água.
"A gente reconheceu várias estruturas que são referentes a fósseis de antigos répteis e que são muito interessantes para a ciência. Embora a gente esteja vivenciando este período de seca, é uma possibilidade única para a ciência pode r ter mais informações, dados sobre a história antiga da região", afirma o pesquisador.
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Pesquisadores recolheram fósseis para análises no Norte de SC — Foto: Univerdiade do Contestado/Divulgação |
Os fósseis são de Mesossauro, que segundo os pesquisadores, milhões de anos antes dos dinossauros e mediam de 80 centímetros a 1 metro.
"O nome dele Mesossauro, nada a ver com dinossauros, ele é até muitos mais antigo que os dinossauros", diz o pesquisador Everton Wilner. Segundo ele, esses animais habitavam em um antigo golfo.
"Eram répteis aquáticos, marinhos, que viviam num golfo que na paleontologia e na geologia é conhecido como Golfo Irati. Esses animais tinham membranas entre os dedos para facilitar o nado, se alimentavam de pequenos crustáceos", detalha.
Ainda para os estudiosos, esses animais habitavam na antiga Pangeia, quando os continente eram unidos. O pesquisador João Henrique Zadhi Riceto conta que fósseis semelhantes foram encontrados na Africa do Sul.
"A identificação da mesma espécie em horizontes sendimentares semelhantes tanto aqui quanto lá corroborou com as primeiras ideias da deriva continental", diz.
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Com seca em SC e baixo nível de rios, fósseis foram descobertos em SC — Foto: Universidade do Contestado/Reprodução |
Fonte: Portal G1
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Os restos de dinossauro carnívoro, Tralkasaurus cuyi, que viveu na Patagônia Argentina há 90 mil anos - Imagem: AFP/Museu Argentino de Ciências Naturais |
Paul Rincon
Da BBC News
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Cientistas
descobriram o menor dinossauro já encontrado. A nova espécie foi
descrita por uma pessoa da equipe como o "fóssil mais estranho" em que
ela já trabalhou.
O espécime, encontrado no norte de Mianmar, consiste em um crânio de pássaro preso em um âmbar de 99 milhões de anos.
Em artigo na revista científica Nature, os pesquisadores relatam que o dinossauro teria o tamanho semelhante ao de um beija-flor abelha — o menor pássaro existente.
A descoberta impressionante pode lançar luz sobre como os pequenos pássaros evoluíram a partir dos dinossauros, que geralmente eram bem maiores.
Enquanto os menores dinossauros, como o Microraptor — que era parecido com um pássaro —, pesavam centenas de gramas, o beija-flor abelha, por exemplo, pesa apenas 2 gramas.
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(Foto: Han Zhixin) |
"Os animais que se tornam muito pequenos precisam lidar com problemas específicos, como encaixar todos os órgãos sensoriais em uma cabeça muito pequena ou manter o calor do corpo", afirmou o professor Jingmai O'Connor, da Academia Chinesa de Ciências de Pequim.
A nova espécie, apelidada de Oculudentavis khaungraae, parece ter lidado com esses desafios de maneiras incomuns.
Por exemplo, a estrutura ocular do animal surpreendeu os cientistas.
Os pássaros têm um anel de ossos, o anel escleral, que ajuda a sustentar o olho. Na maioria das aves, os ossos individuais, chamados ossículos esclerais, são simples e razoavelmente quadrados.
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Uma tomografia computadorizada do crânio de Oculudentavis khaungraae (Foto: Li Gang) |
Mas nos Oculudentavis, eles são em forma de colher, uma característica anteriormente encontrada apenas em alguns lagartos.
Os ossos do olho formariam um cone, como nas corujas. Isso indica que esse dinossauro tinha uma visão excepcional.
Mas ao contrário das corujas, os olhos ficavam ao lado e a abertura no centro dos ossículos era estreita, o que restringiria a quantidade de luz que entra no olho. Isso fornece fortes evidências de que o Oculudentavis estava ativo durante o dia.
Além disso, os olhos da criatura se projetavam para fora do crânio de uma maneira que não é vista em nenhum outro animal vivo, dificultando a compreensão exata de como seus olhos funcionavam.
"É o fóssil mais estranho que já tive a sorte de estudar", explicou O'Connor. "Adoro como a seleção natural acaba produzindo formas tão bizarras. Também temos muita sorte de que esse fóssil tenha sobrevivido e sido descoberto 99 milhões de anos depois".
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Han Zhixin) |
Como o novo espécime consiste apenas em um crânio, não é claro o entendimento de como ele pode estar relacionado à evolução dos pássaros. Algumas características do crânio são como as dos dinossauros, enquanto outras são parecidas com as de pássaros que existem hoje na natureza.
Os pesquisadores dizem que o notável conjunto de características do espécime descoberto poderia ter evoluído tanto pelas restrições da miniaturização quanto pela especialização em um estilo de vida específico.
A mandíbula do dinossauro tinha um número surpreendentemente grande de dentes. Isso pode sugerir que, apesar de seu tamanho minúsculo, o Oculudentavis era um predador que comia insetos.
Alguns tecidos moles também foram preservados com o crânio, notadamente os restos da língua do animal, o que poderia fornecer mais informações sobre sua biologia.
A descoberta destaca o incrível potencial do âmbar em preservar exemplares fósseis que, de outra forma, não teriam sobrevivido.
O co-autor da pesquisa, Luis Chiappe, do Museu de História Natural do Condado de Los Angeles, afirmou: "É uma sorte que essa pequena criatura tenha sido preservada em âmbar, pois esses animais pequenos e frágeis não são comuns no registro fóssil."
"Essa descoberta é emocionante porque nos dá uma imagem dos pequenos animais que viveram em uma floresta tropical durante a era dos dinossauros".
A localização geográfica da descoberta pode ter algo a ver com o processo de miniaturização, dizem os cientistas.
O isolamento em âmbar envolve frequentemente animais que evoluem com tamanho corporal menor, com alguns exemplos notáveis ocorrendo nas ilhas.
Curiosamente, acredita-se que o âmbar de Mianmar tenha se formado em um antigo ponto da ilha.
Fonte: BBC News