sábado, 30 de abril de 2016

Dinossauros já estavam desaparecendo antes da extinção em massa, sugere estudo

Enquanto alguns estariam em declínio, os saurópodes, os maiores dinossauros, estariam em ascensão
Por Marco Túlio Pires


Cientistas acreditam que os dinossauros foram extintos por causa de um grande asteroide que atingiu a Terra há 65 milhões de anos (iStockphoto/ThinkStock/VEJA)
 
Um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico Nature Communications sugere que alguns dinossauros estavam em declínio no momento da queda do asteroide que causou a extinção em massa na Terra há 65 milhões de anos. Ao mesmo tempo, outras espécies estavam em ascensão, segundo os pesquisadores do Museu Americano de História Natural, nos Estados Unidos.

Entre os dinossauros que estavam em declínio, os pesquisadores apontam os hadrossaurídeos, dinossauros com bicos de pato, e os ceratopsídeos, o grupo dos Triceratops. Outras espécies mantinham-se estáveis, como os herbívoros de médio porte e os carnívoros. Já os saurópodes, os maiores dinossauros, quadrúpedes e de cauda e pescoços compridos, estavam em ascensão.

Os pesquisadores calcularam diferenças no esqueleto de sete grandes grupos de dinossauros, totalizando 150 espécies. Isso permitiu verificar quais grupos tinham maior diversidade e, portanto, estavam mais bem adaptados ao ambiente. Ao analisar a mudança de biodiversidade em um grupo de dinossauros através do tempo, os pesquisadores conseguiram criar uma ‘radiografia’ do bem-estar dos animais nesse período. Os grupos que tinha maior diversidade biológica poderiam, não fosse o catastrófico asteroide, dar origem a mais espécies.

O Tiranossauro faz parte do grupo de carnívoros que, de acordo com a pesquisa, manteve um nível estável de biodiversidade até a extinção em massa, há 65 milhões de anos

Mas por que alguns dinossauros prosperavam enquanto outros estavam em declínio? Uma das suposições levantadas é que os dinossauros carnívoros e os herbívoros de médio porte ocupavam locais aos quais estavam melhor adaptados. “Os saurópodes, por exemplo, pareciam estar destinados a um futuro brilhante não fosse a queda do meteorito”, diz o paleontólogo português Luiz Azevedo Rodrigues, da Agência Nacional Ciência Viva, em Portugal. Rodrigues, que não esteve envolvido na pesquisa, é um estudioso da diversidade de características dos saurópodes.

A paleontóloga Claudia Ribeiro, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, destaca que mesmo que alguns dinossauros estivessem realmente em declínio, isso não significa automaticamente que eles estavam condenados à extinção.

A questão sobre a extinção dos dinossauros permanece complexa, admitem os autores. “A diversidade biológica variou muito nos 150 milhões de anos de existência dos dinossauros”, disse Mark Norell, chefe de paleontologia do Museu Americana de História Natural e coautor do estudo. “Pequenas alterações em dois ou três intervalos de tempo podem não ser significativas no todo”.

Segundo Rodrigues, o estudo ainda deixa algumas questões abertas, como por que o impacto do meteorito causou a extinção de algumas espécies (dinossauros e outros animais terrestres) e não a de outras, como mamíferos e aves. “Contudo, aponta caminho para futuras investigações sobre os dinossauros a partir de diferenças nas características dos esqueletos desses animais.”

Opinião do especialista

Luiz Eduardo Anelli


Especialista em dinossauros brasileiros, doutor em geociências pela Universidade de São Paulo. É também autor dos livros Dinossauros do Brasil e Dinos do Brasil, da Editora Peirópolis

O resultado apresentado pelo estudo não quer dizer que as populações estavam minguando para a extinção. Quer dizer que novos grupos de dinossauros não estavam mais substituindo os grupos antigos e que algumas linhagens não estavam mais sendo criativas na exploração dos ambientes. A descoberta destes padrões evolutivos ajudará futuramente no entendimento das razões que provocaram a não sobrevivência dos grandes dinossauros no final do período Cretáceo.

Biblioteca


O livro Dinos do Brasil lista todos os dinossauros brasileiros, com fichas técnicas detalhando o significado dos nomes, onde e quando foram encontrados, a idade de cada um e o tamanho. O livro é uma versão para crianças do livro O Guia Completo dos Dinossauros Brasileiros.

Autor: ANELLI, LUIZ
Editora: PEIRÓPOLIS

Os paleontólogos examinaram isto num intervalo de tempo de cerca de 12 milhões de anos. O panorama que descreveram é a grande regra da vida: alguns grupos se mantêm constante, outros decaem e outros crescem em diversidade. Isso ocorre especialmente se tratando de áreas geográficas distintas, ao longo de uma linha de tempo.

Hoje temos o mesmo panorama com, por exemplo, os mamíferos. A diversidade é distinta nas diferentes regiões do mundo. Se então examinarmos o que ocorreu nos últimos milhões de anos, certamente vamos nos deparar com padrões similares aos vistos no estudo com dinossauros 65 milhões de anos atrás, com linhagens florescendo e outras minguando. Foi assim desde sempre

O estudo é notável porque foi realizado em um intervalo de tempo crítico na história da Terra, e com um grupo de animais que em seguida sofreu forte extinção. A determinação de padrões de diversidade ao longo do tempo não é tão simples, mas os dinossauros possibilitaram isso pela grande quantidade de estudos já realizados com eles e também pelo grande número de espécies hoje conhecidas.

No entanto, o registro fóssil quase sempre nos engana especialmente quando se trata de um tempo tão curto – e por tratar-se do exame de apenas um grupo de animais. Nestes casos, a amostragem é reduzida demais (apenas 150 espécies perto das dezenas de milhares de dinossauros que devem ter existido naqueles 12 milhões de anos) e a chance de estarmos olhando para uma miragem evolutiva, isto é, de que o padrão observado pelos autores tenha sido muito distinto do que de fato aconteceu, é muito grande. No entanto, este é um estudo pioneiro, e muitos ainda virão e poderão ou não confirmar os resultados deste estudo.

Fonte: Veja

terça-feira, 5 de abril de 2016

Cientistas dizem que um cometa, não um asteroide, causou a extinção dos dinossauros

Dupla de pesquisadores afirma que o corpo celeste que atingiu o planeta era menor e mais rápido que um asteroide

Halley (NASA/VEJA)

Há cerca de 66 milhões de anos, a Terra passava pela sua quinta grande extinção, que pôs fim ao reinado dos dinossauros. A explicação mais aceita a respeito do que causou essa extinção em massa é o impacto de um asteroide. Mas pesquisadores da Faculdade de Dartmouth, nos Estados Unidos, atribuem esse evento a outro “visitante do espaço”: um cometa.

ASTEROIDES

São corpos celestes menores que planetas formados por rochas e metais, que vagam pelo Sistema Solar desde sua formação, há 4,6 bilhões de anos.

COMETAS
São corpos celestes formados por gelo, gases congelados e poeira.

PERÍODO CRETÁCEO

Última etapa da chamada “Era dos Dinossauros” compreendida entre 145 e 65,5 milhões de anos atrás. Foi marcada, em seu final, pela extinção de todos os dinossauros não avianos.

PERÍODO TERCIÁRIO

Antigo período da era Cenozoica, que congregava as épocas Paleoceno, Eoceno, Oligoceno, Mioceno e Plioceno. A partir de 1989, a Comissão Internacional de Estratigrafia deixou de reconhecer o período Terciário. Em seu lugar foi estabelecido o período Paleogeno (de 65 milhões a 23 milhões de anos atrás) – e, com isso, muitos geólogos passaram a adotar o termo extinção K-Pl (onde Pl representa o período Paleogeno) em substituição ao termo extinção K-T.

Asteroides são corpos celestes formados por rochas. Cometas são “bolas de neve” formadas por uma mistura de gelo, gases congelados e poeira. Quando se aproximam do Sol, os cometas se aquecem e se tornam brilhantes. A poeira e os gases formam uma cauda que pode ter milhões de quilômetros.

A teoria de que um asteroide causou a extinção dos dinossauros se originou com as descobertas do físico americano Luis Alvarez e seu filho, o geólogo Walter Alvarez, professor da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Em 1980, eles identificaram concentrações elevadas do elemento químico irídio na fronteira K-T, que marca a transição do período Cretáceo para o período Terciário, quando ocorreu a extinção dos dinossauros.

O irídio é um elemento raro na crosta terrestre, mas é comum em rochas espaciais, como asteroides. Para os Alvarez, isso indicava que um asteroide havia colidido com a Terra nesse período, cerca de 66 milhões de anos atrás. Essa teoria continuou em debate até 2010, quando um grupo de 41 cientistas publicou um artigo em favor da hipótese dos Alvarez.

Nova teoria – O local apontado como o ponto de colisão é a Cratera de Chicxulub, soterrada abaixo da Península do Iucatã, no México. Os pesquisadores da Faculdade de Dartmouth, Jason Moore e Mukul Sharma, apresentaram em março, na 44ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, realizada no Texas, um trabalho em que defendem que o corpo celeste que provocou o impacto e criou Chicxulub é, na verdade, um cometa.

A dupla de Dartmouth analisou os dados publicados sobre o irídio presente na fronteira K-T, comparando-o com o ósmio, outro elemento químico presente em rochas espaciais. Eles concluíram que a quantidade de irídio acumulada era na verdade menor do que os cientistas haviam estimado. Assim, o corpo celeste que atingiu a Terra também teria que ser menor. Porém, um asteroide pequeno não seria capaz de gerar uma cratera de 180 quilômetros de largura, como a de Chicxulub.

A explicação que melhor se ajustou a um corpo celeste com energia o bastante para gerar tal cratera e que ao mesmo tempo possuísse material rochoso em menor quantidade foi a colisão com um cometa. “Nós propomos um cometa porque eles possuem uma porcentagem menor de irídio e ósmio em relação à sua massa do que asteroides. Um cometa em alta velocidade teria energia suficiente para criar uma cratera de 180 quilômetros de largura”, afirma Moore.

Fonte: Veja

quarta-feira, 16 de março de 2016

Cientistas descobrem chave para distinguir sexo dos dinossauros

Pesquisadora Mary Schweitzer estudou a partir de fóssil de Tiranossauro Rex

Pesquisadora Mary Schweitzer estudou a partir de fóssil de Tiranossauro Rex | Foto: USP / Divulgação / CP

Graças ao fóssil de uma fêmea de Tiranossauro Rex (Tyrannosaurus rex) grávida, os cientistas têm agora um parâmetro para distinguir o sexo dos terópodes - um grupo de dinossauros bípedes que inclui os maiores carnívoros que

já viveram sobre a Terra. A ciência tem grandes problemas quando se trata de distinguir entre dinossauros machos e fêmeas, pois os estudos são feitos em fósseis nos quais, em geral, não estão presentes os tecidos moles que poderiam servir como indicadores de sexo.

Um novo estudo, publicado na revista Scientific Reports, nesta quarta-feira, comprovou a existência de osso medular no fêmur fossilizado de um Tiranossauro Rex de 68 milhões de anos, encontrado em Montana, nos Estados Unidos. Nas aves, esse tipo de tecido que só está presente em fêmeas e durante o período de postura de ovos.

De acordo com os autores do artigo, a descoberta dá finalmente aos paleontólogos um fóssil de Tiranossauro Rex comprovadamente fêmea que poderá ser estudado, além de contribuir para a compreensão sobre a relação entre os dinossauros e as aves. Segundo os pesquisadores, o osso medular é quimicamente distinto dos outros tipos de tecidos ósseos e, por isso, pode ser usado como uma "assinatura química" para definir se o animal é fêmea. Os dinossauros, como as aves, põem ovos para reproduzir e por isso os cientistas levantaram a hipótese de que as fêmeas desses répteis poderiam possuir também o osso medular.

Em 2005, a autora principal do novo estudo, Mary Schweitzer, da Universidade da Carolina do Norte (Estados Unidos), encontrou o que imaginou ser osso medular no fêmur do Tiranossauro Rex. "Todas as evidências que tínhamos naquela época apontavam que esse tecido era osso medular. Mas há algumas doenças ósseas que podem ocorrer em aves, como a osteoporose, que podem tornar a aparência de seus ossos semelhante à do osso medular sob o microscópio. Assim, para ter certeza, precisamos fazer análises químicas do tecido", explicou Mary.


O osso medular contém sulfato de queratano, uma substância que não está presente em nenhum outro tipo de osso - por isso seria em tese fácil identificá-lo. Mas os cientistas pensavam que nenhum traço químico original de um osso de dinossauro poderia sobreviver tantos milhões de anos. 

Mesmo assim, Mary e sua equipe realizaram uma série de testes diferentes nas amostras do fóssil, incluindo a procura de sulfato de queratano com o uso de anticorpos monocloanais. Os resultados foram comparados aos dos mesmos testes realizados em tecidos que eram comprovadamente ossos medulares, extraídos de avestruzes e galinhas. Os estudos confirmaram então que o tecido encontrado no tiranossauro era mesmo osso medular. "Essa análise nos permite determinar o gênero desse fóssil e nos abre uma porta para a evolução da postura de ovos nas aves modernas", disse Mary. Ela acrescenta, no entanto, que, pela natureza efêmera do osso medular, será difícil encontrar mais desse tecido em outros fósseis.

O fêmur do Tiranossauro Rex já estava quebrado quando Mary o encontrou. A pesquisadora afirma que a maior parte dos paleontólogos não iria querer cortar ou desmineralizar seus fósseis para procurar um raro e improvável osso medular. No entanto, outra das autoras do artigo, Lindsay Zanno, também da Universidade da Carolina do Norte, mostrou que tomografias computadorizadas dos fósseis podem ajudar a focar a busca. "Não sabemos praticamente nada sobre os traços ligados ao sexo em dinossauros extintos. Os dinossauros não eram tímidos em relação à sinalização sexual, com todos aqueles chifres, cristas e babados. Ainda assim, até agora não tínhamos um parâmetro confiável para diferenciar machos e fêmeas", disse Lindsay. "O simples fatos de podermos identificar um dinossauro definitivamente como fêmea abre todo um novo mundo de possibilidades. Agora que podemos demonstrar que as fêmeas grávidas de dinossauros têm uma assinatura química, precisamos de um esforço científico para encontrar mais delas."

Fonte: Correio do Povo

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Cientistas descobrem novo dinossauro gigante na Argentina

Descoberto a partir de fóssil de crânio e pescoço encontrados na Patagônia, o Sarmientosaurus musacchiolli pertence à família de dinossauros herbívoros gigantes que viveu há 100 milhões de anos

Cientistas descobriram uma nova espécie de dinossauro no sul da Argentina. Batizada de Sarmientosaurus musacchiolli, o animal é um titanossaurídeo, família de dinossauros gigantes herbívoros com longos pescoços e cabeças pequenas.

A descoberta, feita por pesquisadores da Universidade Nacional da Patagônia San Juan Bosco (UNPSJB), na Argentina, baseou-se no estudo de fósseis: o crânio e parte do pescoço fossilizados de um animal que viveu há 90 ou 100 milhões de anos na Patagônia. O artigo que descreve a nova espécie foi publicado nesta terça-feira, 26, na revista PLOS One.

Reconstrução do Sarmientosaurus: dois exemplares do novo titanossauro em seu habitat, no centro da Patagônia, há cerca de 95 milhões de anos Foto: Mark A. Klingler, Carnegie Museum of Natural History and WitmerLab, Ohio University

O nome do novo gênero, Sarmientosaurus, faz menção à cidade de Sarmiento, na província de Chubut, próxima do local onde os fósseis foram descobertos. O nome da espécie, musacchioi, é uma homenagem ao paleontólogo Eduardo Musacchio, professor da UNPSJB morto em 2011 em um acidente aéreo que matou 22 pessoas.

De acordo com um dos autores do estudo, Rubén Martínez, do Laboratório de Paleovertebrados da UNPSJB, os titanossauros como o Sarmientosaurus eram os mais comuns grandes herbívoros do hemisfério sul durante o período Cretáceo (entre 145 e 65 milhões de anos atrás).

Apesar da abundância de fósseis de titanossauros, das mais de 60 espécies catalogadas só quatro incluem crânios completos ou parcialmente completos - um aspecto essencial para decifrar certos aspectos da biologia desses animais.

"Descobertas como a do Sarmientosaurus acontecem uma só vez na vida. É por isso que estudamos o fóssil tão a fundo, a fim de aprender o máximo que podemos sobre esse incrível animal", disse Martínez.


Imagens digitais do crânio reconstruído e dos olhos da nova espécie de titanossauro, o Sarmientosaurus musacchioi: à esquerda, vista do lado esquerdo do crânio, mostrando o tamanho relativo e a posição dos componentes do cérebro (em azul, rosa, amarelo e vermelho) e a postura habitual da cabeça; no centro, os componentes do cérebro isolado; à direita, uma visão do lado esquerdo do crânio mostrando a reconstrução dos globos oculares e musculatura associada. Foto: WitmerLab, Ohio University.

Boa visão. Segundo o cientista, embora o novo dinossauro tivesse a cabeça pequena em relação ao corpo enorme, como outros titanossauros, suas capacidades sensoriais eram bem maiores que as dos demais membros da família.

O artigo sugere que o Sarmientosaurus tinha grandes globos oculares e uma boa visão. Seu ouvido interno pode ter sido melhor adaptado para escutar sons de baixa frequência, em comparação com outros titanossauros. "De modo geral, o órgão de equilíbrio do ouvido interno indica que esse dinossauro sustentava habitualmente a cabeça com o focinho virado para baixo, possivelmente para se alimentar primariamente de plantas rasteiras", escreveram os cientistas.

Fonte: Estadão

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Crocodilo pré-histórico do tamanho de um ônibus é descoberto



© Davide Bonadonna Machimosaurus rex: animal tinha até dez metros de comprimento e pesava três toneladas


São Paulo – Cientistas descobriram uma espécie pré-histórica e já extinta de crocodilo. Os ossos do animal foram encontrados em um deserto na Tunísia. A ossada tem mais de 120 milhões de anos de idade.

O animal, acreditam os cientistas, tinha proporções enormes. “Era gigantesco. Quase do tamanho de um ônibus”, escreveu Federico Fanti, da Universidade de Bolonha (Itália) no registro feito sobre a descoberta do animal no periódico científico Cretaceous Research.

Batizado de Machimosaurus rex, ele tinha cerca de dez metros de comprimento. Isso é pouco menos do que o comprimento de um ônibus urbano, que tem média de 12 metros—o cientista não estava exagerando, como você pode perceber.

Ele fazia parte de uma linhagem de crocodilos que passava quase que a vida toda dentro do mar. Os cientistas acreditam que ele deve ter sido o maior entre os crocodilos que viveram em água salgada.

O animal era extremamente pesado, pesando até três toneladas. Isso é o equivalente à soma do peso de quatro vacas.

Apenas a cabeça do animal teria cerca de 1,5 metro. Foram necessários dois dias somente para desenterrar o crânio, que estava em situação consideravelmente boa.

De acordo com os cientistas, o Machimosaurus rex era o topo da cadeia alimentar da região na época que viveu. Federico Fanti afirma que o animal tinha uma mordida poderosa e sua alimentação tinha como base, provavelmente, tartarugas.

Pode parecer estranho encontrar a ossada de um animal aquático no meio do deserto. Cientistas acreditam que aquela região era coberta por água. Ossos de outros animais aquáticos também foram escavados na mesma região.

Fonte: MSN

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Novos dinossauros - Parte II


Veja a lista de alguns dinossauros descobertos ou classificados esse ano:


6. Chilesaurus diegosuarezi






7. Wendiceratops Pinhornensis





8. Zhenyuanlong Suni





9. Ugrunaaluk Kuukpikensis



terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Novos dinossauros - Parte I


Veja a lista de alguns dinossauros descobertos ou classificados esse ano:


1. Qijianglong Guokr  - "Dragão de Qijiang"




2. Yi Qi - "Dinossauro Morcego"



3. Saurornitholestes Sullivani



4. Anzu Wyliei - Apelidado de "Frango do Inferno"



5. Regaliceratops Peterhewsi



quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Montagens com dinossauros



Feitas como o programa Movie FX Photo Editor, disponível para Android

Uma ótima opção para se divertir com os amigos