quarta-feira, 16 de março de 2016

Cientistas descobrem chave para distinguir sexo dos dinossauros

Pesquisadora Mary Schweitzer estudou a partir de fóssil de Tiranossauro Rex

Pesquisadora Mary Schweitzer estudou a partir de fóssil de Tiranossauro Rex | Foto: USP / Divulgação / CP

Graças ao fóssil de uma fêmea de Tiranossauro Rex (Tyrannosaurus rex) grávida, os cientistas têm agora um parâmetro para distinguir o sexo dos terópodes - um grupo de dinossauros bípedes que inclui os maiores carnívoros que

já viveram sobre a Terra. A ciência tem grandes problemas quando se trata de distinguir entre dinossauros machos e fêmeas, pois os estudos são feitos em fósseis nos quais, em geral, não estão presentes os tecidos moles que poderiam servir como indicadores de sexo.

Um novo estudo, publicado na revista Scientific Reports, nesta quarta-feira, comprovou a existência de osso medular no fêmur fossilizado de um Tiranossauro Rex de 68 milhões de anos, encontrado em Montana, nos Estados Unidos. Nas aves, esse tipo de tecido que só está presente em fêmeas e durante o período de postura de ovos.

De acordo com os autores do artigo, a descoberta dá finalmente aos paleontólogos um fóssil de Tiranossauro Rex comprovadamente fêmea que poderá ser estudado, além de contribuir para a compreensão sobre a relação entre os dinossauros e as aves. Segundo os pesquisadores, o osso medular é quimicamente distinto dos outros tipos de tecidos ósseos e, por isso, pode ser usado como uma "assinatura química" para definir se o animal é fêmea. Os dinossauros, como as aves, põem ovos para reproduzir e por isso os cientistas levantaram a hipótese de que as fêmeas desses répteis poderiam possuir também o osso medular.

Em 2005, a autora principal do novo estudo, Mary Schweitzer, da Universidade da Carolina do Norte (Estados Unidos), encontrou o que imaginou ser osso medular no fêmur do Tiranossauro Rex. "Todas as evidências que tínhamos naquela época apontavam que esse tecido era osso medular. Mas há algumas doenças ósseas que podem ocorrer em aves, como a osteoporose, que podem tornar a aparência de seus ossos semelhante à do osso medular sob o microscópio. Assim, para ter certeza, precisamos fazer análises químicas do tecido", explicou Mary.


O osso medular contém sulfato de queratano, uma substância que não está presente em nenhum outro tipo de osso - por isso seria em tese fácil identificá-lo. Mas os cientistas pensavam que nenhum traço químico original de um osso de dinossauro poderia sobreviver tantos milhões de anos. 

Mesmo assim, Mary e sua equipe realizaram uma série de testes diferentes nas amostras do fóssil, incluindo a procura de sulfato de queratano com o uso de anticorpos monocloanais. Os resultados foram comparados aos dos mesmos testes realizados em tecidos que eram comprovadamente ossos medulares, extraídos de avestruzes e galinhas. Os estudos confirmaram então que o tecido encontrado no tiranossauro era mesmo osso medular. "Essa análise nos permite determinar o gênero desse fóssil e nos abre uma porta para a evolução da postura de ovos nas aves modernas", disse Mary. Ela acrescenta, no entanto, que, pela natureza efêmera do osso medular, será difícil encontrar mais desse tecido em outros fósseis.

O fêmur do Tiranossauro Rex já estava quebrado quando Mary o encontrou. A pesquisadora afirma que a maior parte dos paleontólogos não iria querer cortar ou desmineralizar seus fósseis para procurar um raro e improvável osso medular. No entanto, outra das autoras do artigo, Lindsay Zanno, também da Universidade da Carolina do Norte, mostrou que tomografias computadorizadas dos fósseis podem ajudar a focar a busca. "Não sabemos praticamente nada sobre os traços ligados ao sexo em dinossauros extintos. Os dinossauros não eram tímidos em relação à sinalização sexual, com todos aqueles chifres, cristas e babados. Ainda assim, até agora não tínhamos um parâmetro confiável para diferenciar machos e fêmeas", disse Lindsay. "O simples fatos de podermos identificar um dinossauro definitivamente como fêmea abre todo um novo mundo de possibilidades. Agora que podemos demonstrar que as fêmeas grávidas de dinossauros têm uma assinatura química, precisamos de um esforço científico para encontrar mais delas."

Fonte: Correio do Povo

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Cientistas descobrem novo dinossauro gigante na Argentina

Descoberto a partir de fóssil de crânio e pescoço encontrados na Patagônia, o Sarmientosaurus musacchiolli pertence à família de dinossauros herbívoros gigantes que viveu há 100 milhões de anos

Cientistas descobriram uma nova espécie de dinossauro no sul da Argentina. Batizada de Sarmientosaurus musacchiolli, o animal é um titanossaurídeo, família de dinossauros gigantes herbívoros com longos pescoços e cabeças pequenas.

A descoberta, feita por pesquisadores da Universidade Nacional da Patagônia San Juan Bosco (UNPSJB), na Argentina, baseou-se no estudo de fósseis: o crânio e parte do pescoço fossilizados de um animal que viveu há 90 ou 100 milhões de anos na Patagônia. O artigo que descreve a nova espécie foi publicado nesta terça-feira, 26, na revista PLOS One.

Reconstrução do Sarmientosaurus: dois exemplares do novo titanossauro em seu habitat, no centro da Patagônia, há cerca de 95 milhões de anos Foto: Mark A. Klingler, Carnegie Museum of Natural History and WitmerLab, Ohio University

O nome do novo gênero, Sarmientosaurus, faz menção à cidade de Sarmiento, na província de Chubut, próxima do local onde os fósseis foram descobertos. O nome da espécie, musacchioi, é uma homenagem ao paleontólogo Eduardo Musacchio, professor da UNPSJB morto em 2011 em um acidente aéreo que matou 22 pessoas.

De acordo com um dos autores do estudo, Rubén Martínez, do Laboratório de Paleovertebrados da UNPSJB, os titanossauros como o Sarmientosaurus eram os mais comuns grandes herbívoros do hemisfério sul durante o período Cretáceo (entre 145 e 65 milhões de anos atrás).

Apesar da abundância de fósseis de titanossauros, das mais de 60 espécies catalogadas só quatro incluem crânios completos ou parcialmente completos - um aspecto essencial para decifrar certos aspectos da biologia desses animais.

"Descobertas como a do Sarmientosaurus acontecem uma só vez na vida. É por isso que estudamos o fóssil tão a fundo, a fim de aprender o máximo que podemos sobre esse incrível animal", disse Martínez.


Imagens digitais do crânio reconstruído e dos olhos da nova espécie de titanossauro, o Sarmientosaurus musacchioi: à esquerda, vista do lado esquerdo do crânio, mostrando o tamanho relativo e a posição dos componentes do cérebro (em azul, rosa, amarelo e vermelho) e a postura habitual da cabeça; no centro, os componentes do cérebro isolado; à direita, uma visão do lado esquerdo do crânio mostrando a reconstrução dos globos oculares e musculatura associada. Foto: WitmerLab, Ohio University.

Boa visão. Segundo o cientista, embora o novo dinossauro tivesse a cabeça pequena em relação ao corpo enorme, como outros titanossauros, suas capacidades sensoriais eram bem maiores que as dos demais membros da família.

O artigo sugere que o Sarmientosaurus tinha grandes globos oculares e uma boa visão. Seu ouvido interno pode ter sido melhor adaptado para escutar sons de baixa frequência, em comparação com outros titanossauros. "De modo geral, o órgão de equilíbrio do ouvido interno indica que esse dinossauro sustentava habitualmente a cabeça com o focinho virado para baixo, possivelmente para se alimentar primariamente de plantas rasteiras", escreveram os cientistas.

Fonte: Estadão

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Crocodilo pré-histórico do tamanho de um ônibus é descoberto



© Davide Bonadonna Machimosaurus rex: animal tinha até dez metros de comprimento e pesava três toneladas


São Paulo – Cientistas descobriram uma espécie pré-histórica e já extinta de crocodilo. Os ossos do animal foram encontrados em um deserto na Tunísia. A ossada tem mais de 120 milhões de anos de idade.

O animal, acreditam os cientistas, tinha proporções enormes. “Era gigantesco. Quase do tamanho de um ônibus”, escreveu Federico Fanti, da Universidade de Bolonha (Itália) no registro feito sobre a descoberta do animal no periódico científico Cretaceous Research.

Batizado de Machimosaurus rex, ele tinha cerca de dez metros de comprimento. Isso é pouco menos do que o comprimento de um ônibus urbano, que tem média de 12 metros—o cientista não estava exagerando, como você pode perceber.

Ele fazia parte de uma linhagem de crocodilos que passava quase que a vida toda dentro do mar. Os cientistas acreditam que ele deve ter sido o maior entre os crocodilos que viveram em água salgada.

O animal era extremamente pesado, pesando até três toneladas. Isso é o equivalente à soma do peso de quatro vacas.

Apenas a cabeça do animal teria cerca de 1,5 metro. Foram necessários dois dias somente para desenterrar o crânio, que estava em situação consideravelmente boa.

De acordo com os cientistas, o Machimosaurus rex era o topo da cadeia alimentar da região na época que viveu. Federico Fanti afirma que o animal tinha uma mordida poderosa e sua alimentação tinha como base, provavelmente, tartarugas.

Pode parecer estranho encontrar a ossada de um animal aquático no meio do deserto. Cientistas acreditam que aquela região era coberta por água. Ossos de outros animais aquáticos também foram escavados na mesma região.

Fonte: MSN

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Novos dinossauros - Parte II


Veja a lista de alguns dinossauros descobertos ou classificados esse ano:


6. Chilesaurus diegosuarezi






7. Wendiceratops Pinhornensis





8. Zhenyuanlong Suni





9. Ugrunaaluk Kuukpikensis



terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Novos dinossauros - Parte I


Veja a lista de alguns dinossauros descobertos ou classificados esse ano:


1. Qijianglong Guokr  - "Dragão de Qijiang"




2. Yi Qi - "Dinossauro Morcego"



3. Saurornitholestes Sullivani



4. Anzu Wyliei - Apelidado de "Frango do Inferno"



5. Regaliceratops Peterhewsi



quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Montagens com dinossauros



Feitas como o programa Movie FX Photo Editor, disponível para Android

Uma ótima opção para se divertir com os amigos













quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Dez erros que cometemos ao falar sobre os dinossauros

Nossas percepções e conhecimento sobre esses animais mudaram muito desde a descoberta dos primeiros fósseis e continuam a se transformar à luz de novos achados.

Da BBC



Nossa percepção e nosso entendimento sobre os dinossauros mudaram significativamente desde que os primeiros fósseis foram encontrados - e continuam a mudar, à medida que surgem novas descobertas.

A seguir, veja dez equívocos comuns sobre os dinossauros que foram sendo corrigidos pelos avanços da ciência:

1. Penas da discórdia

Ainda bem que o Tyrannosaurus rex não está por aí para testemunhar o abalo em sua fama após descobrirem que ele tinha penas quando jovem.
Até então se pensava que os dinossauros tivessem apenas escamas, mas nos últimos 20 anos cientistas se convenceram de que muitos carnívoros tinham pelugem ou penas.
"Muitos - se não todos - os dinossauros tinham penas", disse à BBC Radio 4 o professor Mike Benton, da Escola de Ciências da Terra da Universidade de Bristol.

2. Esquentando

No passado, pesquisadores apostavam que os dinossauros deveriam ter sido animais de sangue frio, como lagartos e cobras. Para além de alguma divergência no século 19, essa visão permaneceu até os anos 1970, quando novas pesquisas apontaram que os dinossauros eram bichos de sangue quente e sedentos por energia, como os mamíferos.
Em 2014, cientistas sugeriram que eles tenham sido mesotérmicos - algo entre sangue quente e frio.

3. Pinça com dedão

Investigações sobre os dinossauros do Crystal Palace - uma série de esculturas em tamanho real em um parque no sul de Londres, reveladas ao público em 1854 - causaram certa confusão após a descoberta de um fóssil pequeno e pontudo.
Pensou-se que era um chifre, e uma réplica foi colocada na ponta do nariz de um Iguanodon.
Mais tarde, quando espécimes mais completos foram achados, a conclusão mudou: tratava-se na verdade um osso de dedo polegar, responsável pelo movimento de pinça.

4. A polêmica sobre o fim dos dinossauros

Há inúmeras hipóteses sobre o fim dos dinossauros.
A teoria mais aceita - e que circula desde as últimas décadas - é de que um enorme meteorito atingiu a Terra e exterminou a maioria deles. Mas isso não explica por que o choque não acabou com outros bichos, como pássaros, crocodilos e mamíferos.
Hipótese que cita um meteorito como a causa do fim dos dinossauros deixa lacunas e não explica o que ocorreu com outras espécies
Hipóteses mais antigas focavam em mudanças climáticas e formação de montanhas, enquanto alguns pesquisadores do século 20 defendiam que os dinossauros perderam fôlego como espécie e desistiram da luta.

5. Não tão velhos assim

Você deve imaginar que levava um bom tempo até que os dinossauros maiores atingissem o tamanho de adulto.
Isso, ao lado da hipótese de eram répteis de sangue frio e crescimento lento, levou cientistas a estimar o tempo médio de vida deles em mais de cem anos. Mas hoje sabemos que essas feras cresciam muito rápido, e que poucos dinossauros superavam os 40 ou 50 anos.

6. Falha nossa

O filme Jurassic Park - Parque dos Dinossauros, de Steven Spielberg, lançado em 1993, lotou os cinemas e atiçou a imaginação do público com descrições - imprecisas - dos dinossauros.
Para a maioria dos cientistas, os velociraptors do filme, por exemplo, eram grandes, rápidos e espertos em excesso, distanciando-os da realidade. Mas os animais caçavam em grupos, como o filme mostra.
E desde quando Hollywood deixa os fatos entrarem no caminho de uma boa história?

7. Teoria à prova d'água?

Uma década atrás, especialistas diziam que os maiores dinossauros existentes circulavam apenas em ambientes aquáticos.
O peso monstruoso e a cauda gigante do Diplodocus, por exemplo, não teriam favorecido o trânsito em terra, afirmavam cientistas, sugerindo que eles devem ter vivido em pântanos ou lagos.
Uma década depois, essa teoria naufragou. Cientistas hoje concordam que os herbívoros gigantes viveram em terra firme.

8. Voo da discórdia

Eles dividiram o planeta com o T.Rex e cia., mas os pterossauros não eram dinossauros como todos pensavam.
Esses répteis voadores dos períodos Triássico e Cretáceo - primeiros vertebrados a voar - eram um grupo diferente de animais, assim como os répteis marinhos da época, como os ictiossauros e os plesiossauros.

9. Marcha lenta

No final do século 19, a maioria pensava que o T.Rex era um exímio corredor, alimentando os piores pesadelos. Mas essa visão ficou ultrapassada por volta da metade do século 20, quando o monstro passou a ser considerado como lento e vagaroso.
Hoje, modelos biomecânicos indicam que um meio termo deve ter sido o cenário mais provável.
Enquanto dinossauros do tamanho de galinhas poderiam até assumir o lugar dos cachorros nas corridas atuais, os T.Rex tinham velocidade média estimada em cerca de 29 km/h.

10. Beco sem saída

Por muito tempo consideramos os dinossauros como criaturas que não tinham o padrão evolutivo necessário para sobreviver em meio a mudanças no ambiente.
Nos últimos 20 a 30 anos, contudo, um novo consenso surgiu, apontando que eles foram espécies fantasticamente diversas e resistentes, e que podem se gabar de ter tido milhares de descendentes na forma dos pássaros atuais.
Três coisas que ainda não sabemos sobre dinossauros...
Não se sabe muito sobre os ruídos que os dinossauros faziam, embora haja provas que sustentam uma noção dos anos 1970 de que o Parassaurolofo usava seu peito como uma câmara de ressonância, permitindo a comunicação em longas distâncias.
Não sabemos as cores dos dinossauros, mas pesquisas recentes identificaram a cor das penas em dinossauros como o Sinosauroptreyx, que tinha anéis laranjas e brancos na cauda.
Não sabemos o quão inteligentes eram os dinossauros, porém seus cérebros pequenos em relação à massa corporal sugerem uma capacidade intelectual reduzida.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Universal monta 'dinossauro' gigante para promover ‘Jurassic World’

Sem dúvida, uma das melhores sacadas para o lançamento no mercado de Home Entertainment.

Com sete metros de altura, a escultura de ‘Jurassic World‘ foi montada na madrugada e pegou moradores e turistas de surpresa na Inglaterra.

‘Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros‘ ultrapassou a marca de US$ 1 Bilhão em arrecadação internacional, que corresponde aos países fora da América do Norte (Estados Unidos e Canadá). Com isso, a quantia global do longas dos dinos chega a US$ 1,66 bilhão, a terceira maior na história do cinema mundial – saiba mais!

Pela primeira vez desde 2011, a Marvel Studios não teve a maior bilheteria no mercado norte-americano durante o verão. Com o sucesso de ‘Jurassic World‘, a Universal Pictures conseguiu quebrar recordes e arrecadou inacreditáveis US$ 1,58 bilhão – impulsionada pelos US$ 636 milhões que o filme sobre dinossauros faturou nos EUA.

Com o sucesso, a sequência foi oficialmente confirmada e teve sua estreia marcada para 22 de Junho de 2018.



Colin Trevorrow voltará para a sequência apenas como roteirista.

“Se eu estiver envolvido ou não com as próximas sequências, senti que era minha obrigação definir qual será a próxima história… e eu quero fazer o meu trabalho para criar uma trama rica de histórias, bem planejada e interessante”, afirmou.

Então sobre o que será a sequência?

“[Não será] apenas sobre dinossauros que perseguem as pessoas em uma ilha”, disse Trevorrow. “Isso cansa muito rápido. Teremos uma ação a nível global”, afirmou.

“Eu tenho a ideia de que a sequência não vai se limitar a parques temáticos, e existem aplicações para esta ciência que vão muito além do entretenimento”, afirmou.

“Não é algo que estava no livro, mas é uma semente que eu queria plantar neste filme… e se eles decidirem fazer mais com os dinossauros? E se essa ciência fosse open source? É quase como se InGen fosse o Mac, mas o PC quer colocar as mãos nessa tecnologia? E se existem 15 entidades diferentes ao redor do mundo que podem fazer um dinossauro?”, concluiu.