sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

T-Rex caçava presas vivas e não apenas comia carcaças, diz estudo

Dente achado em fóssil de 67 milhões de anos ajudou na descoberta.
Antes, tiranossauro rex era conhecido apenas por ser 'carniceiro'.

 

Réplica de Tiranossauro Rex. De acordo com cientistas, lagarto jurássico caçava animais vivos e não apenas consumia carniça de outros dinossauros (Foto: Divulgação)
 
A mordida de um Tiranossauro Rex encontrada no fóssil de um hadrossauro de 67 milhões de anos ajudou os cientistas a descobrir que este lagarto jurássico caçava animais vivos para consumo e não apenas devorava carcaças que via pela frente.

Os dados divulgados nesta segunda-feira (15) pela revista da Academia Americana de Ciências, a “PNAS”, foram obtidos graças a um pedaço de dente de T-Rex encontrado entre as pernas de um hadrossauro, que foi descoberto na região de Dakota do Sul.

A investigação feita por paleontologistas da Universidade do Kansas aponta que o hadrossauro atacado pelo T-Rex estava vivo quando recebeu a mordida e conseguiu escapar antes de se tornar a refeição do tiranossuaro.

De acordo com David Burnham, um dos autores do artigo científico, o fóssil fornece a evidência definitiva de que os tiranossauros caçavam animais vivo. No entanto, não ficou claro se houve uma perseguição entre predador e presa. Outros estudos já haviam apontado evidências de que o T-rex ia atrás de animais vivos, mas também também consumia carcaças de espécies mortas.

Cientistas mostram fóssil com pedaço de dente de tiranossauro. Evidência comprova que lagarto pré-histórico caçava presas vivas (Foto: David A. Burnham/AP)

Fonte: G1   

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Cientistas enfim descobrem como camaleões mudam de cor

A mudança de cor no corpo dos camaleões é impressionante. Como ela acontece? Isso passou muito tempo sem uma resposta convincente dos cientistas. Agora, pesquisadores finalmente identificaram uma fina camada de nanocristais deformáveis ​​na pele do animal, que o permite mudar de cor.

Por muito tempo, acreditava-se que os camaleões mudavam de cor porque tinham células especiais, que dispersavam pigmentos abaixo da sua pele externa transparente - algo semelhante aos polvos.

No entanto, uma equipe de cientistas na Universidade de Genebra (Suíça) observou que os camaleões possuem uma camada de células epiteliais que contêm nanocristais flutuantes.

Foto por Riccardo Cuppini/Flickr


Esses cristais ficam relativamente bem distribuídos dentro da matriz celular, e à medida que se aproximam ou se afastam, eles refletem a luz em comprimentos de onda diferentes.

Os pesquisadores também descobriram que os camaleões podem alterar o espaçamento entre os cristais, e por isso mudam de cor diante de nossos olhos.

A equipe liderada pelo professor Michel Milinkovitch analisou o camaleão-pantera e descobriu que há uma camada sob a pele composta por células chamadas iridóforos. Elas contêm os nanocristais, que são feitos de guanina - um dos componentes do DNA.

A pesquisa revela que, quando os cristais repousam em uma forma de malha, eles refletem principalmente a luz azul e verde. Mas quando agitadas, as células permitem que a malha se expanda, aumentando a reflexão da luz amarela e vermelha.

É exatamente isso que acontece quando um camaleão macho encontra uma fêmea para acasalar: sua pele normalmente verde muda para um amarelo mais vívido. Confira no vídeo abaixo:

Os camaleões não mudam de cor apenas para acasalamento ou camuflagem: isso também depende da temperatura, e do que eles querem sinalizar para os outros. Por exemplo, camaleões tendem a apresentar cores mais escuras quando estão irritados, ou quando querem assustar ou intimidar outros animais.

O efeito ainda depende das camadas superiores da pele, que filtram a luz refletida pelas células, mas são os cristais que causam a mudança de cor relativamente rápida. O estudo foi publicado na revista Nature Communications.

Por que levou tanto tempo para os cientistas descobrirem tudo isso? É que a mudança de cor acontece com moléculas muito pequenas. Um microscópio comum não consegue visualizá-las, e microscópios eletrônicos funcionam apenas com amostras de tecido morto.

Neste estudo, os cientistas tiveram que combinam o vídeo de um animal vivo a imagens de microscopia eletrônica de uma biópsia recente do animal. Tudo isso só foi possível graças a avanços na tecnologia.

Uma questão se mantém, no entanto: ainda não está claro exatamente como os camaleões causam essa mudança na estrutura de nanocristais dentro da pele. Esse é o próximo passo para a equipe; mas, por enquanto, já sabemos como as cores de um camaleão vão e vêm.

Fonte: MSN

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Paleontólogos encontram ossos do dinossauro com chifres mais antigo dos EUA

Fóssil do crânio Aquilops americanus


Paleontólogos trabalhando em Montana, nos Estados Unidos, desenterraram um crânio do mais antigo dinossauro com chifres da América do Norte, do tamanho de um corvo, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (10).

O dinossauro, recém-nomeado Aquilops americanus, que significa "cara da águia americana", está intimamente relacionado com seu primo Neoceratopsian na Ásia, destaca um trabalho publicado no periódico PLOS ONE.

Pequeno dinossauro Aquilops americanus é o mais antigo neoceratopsian conhecido na América do Norte

No entanto, diferentemente de seus parentes Triceratops, essa criatura não tinha chifres nem ossos no pescoço.

O crânio de 84 milímetros de comprimento apresenta um bico enganchado e afiado e bochechas pontudas.

Fonte: AFP e UOL

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Jurassic World


Sinopse



O novo filme se passa 22 anos depois dos eventos devastadores de Jurassic Park. Agora a Ilha Nublar tem um parque de diversões aberto ao público, mostrando dinossauros vivos, tal como John Hammond imaginou.

Além de atrações como safáris ao lado de bandos de velociraptors, passeios de barco junto a estegossauros e braquiossauros e shows com espécies aquáticas, o parque tem uma equipe de cientistas chefiada por Claire (Bryce Dallas Howard), que pesquisa os animais e desenvolve o primeiro dinossauro híbrido geneticamente modificado.

Lançamento: 11 de junho de 2015
Direção: Colin Trevorrow
Elenco: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Vincent D'Onofrio e outros
Gênero: Aventura , Ação , Ficção científica
País: EUA
Distribuidor: Universal Pictures

Veja o trailer abaixo:



Mais alguns detalhes:




Fotos, artes conceituais, etc...

sábado, 22 de novembro de 2014

Fotógrafo registra batalha entre jacaré e onça pintada

O fotógrafo Chris Brunskill registrou uma verdadeira batalha entre uma onça pintada e um um jacaré. A cena do 'duelo' foi capturada às margens de um rio no Paraná.

A onça chegou a ser atacada pelo jacaré, mas conseguiu se esquivar e lutar com o jacaré. Segundo Brunskill, a onça estava em estado crítico e precisava se alimentar. As informações são do Daily Mail.

Apesar da aparente desvantagem durante o confronto, o jacaré conseguiu escapar e seguiu seu trajeto, deixando a onça sem refeição.



Fonte: UOL

terça-feira, 4 de novembro de 2014

GENES DE RÉPTEIS PODEM AUXILIAR NA REGENERAÇÃO DE TECIDOS HUMANOS

Imaginar um mundo futuro onde as pessoas que perdem um braço, um órgão interno, ou a pele, consigam regenerá-los parece tão radicalmente diferente do presente quanto pensar em um passado sem anestesia e antibióticos, por exemplo. Mas a fórmula genética para essa mudança radical parece que já foi encontrada: especialistas afirmaram que, aplicando as doses certas dos componentes genéticos utilizados pelos lagartos ao reconstituírem sua cauda, será possível fazer tratamentos regenerativos em seres humanos. No laboratório, foram usados métodos de análise molecular para determinar quais genes estão envolvidos no processo de regeneração da cauda do Anolis carolinensis, uma espécie de lagarto cujo genoma foi sequenciado em 2011.



Os autores da pesquisa explicaram que, para reconstituir seu rabo, os lagartos ativam, pelo menos, 326 genes diferentes – entre eles, os mesmos que tornam possível o desenvolvimento dos embriões e da cicatrização de feridas. Esses animais precisam de mais de 60 dias para restaurar uma cauda que seja funcional, mediante o crescimento de novas células sobre tecidos já existentes em determinados lugares desse membro. Através da sequência de todos os genes utilizados durante a regeneração, os cientistas conseguiram revelar o mistério dos lagartos. Assim, empregando os mesmos genes em células humanas, será possível, no futuro, reconstituir cartilagens, músculos e, até, a medula óssea. Essas descobertas podem gerar novas terapias para tratar lesões da medula, reparar defeitos congênitos ou tratar doenças como a artrite.

Fonte: The History Channel

Cientistas encontram o primeiro “copulador” da História

As investigações ou relatos que trazem um pouco da história da sexualidade e de suas facetas desconhecidas sempre chamam atenção. Nesse sentido, não se pode negar o valor do trabalho dos cientistas da Universidade Flinders, de Adelaide, na Austrália, que apresenta o primeiro copulador da história, ou seja, a primeira criatura conhecida a realizar o ato sexual. Trata-se do peixe encouraçado Microbrachius dicki, que habitava os lagos da atual Escócia há 385 milhões de anos (veja o vídeo no final do texto).



Com seus 8 centímetros de comprimento, essa criatura se revelou a vanguarda da fertilização interna, já que não há registro mais antigo dessa prática. Um estudo dos seus fósseis permitiu descobrir que seus apêndices sulcados em forma de “L” eram utilizados pelos peixes machos para transmitir o esperma à fêmea, cujos órgãos reprodutores tinham forma de placas com relevos. Não podemos tomar como exemplo imagens clássicas de outras espécies, já que esses peixes copulavam de lado, como se estivessem dançando. Para manter essa posição complexa, eles usavam suas pequenas brânquias.
Além de ser um fato curioso, essa descoberta serve para indicar a importância desta classe de peixes já extinta na evolução dos vertebrados.



Fonte e imagens: BBC, RT e Portal History

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Dinossauros: nem répteis, nem mamíferos, uma espécie intermediária

Os dinossauros não tinham o sangue frio como o dos répteis de hoje em dia, nem o sangue quente como os mamíferos e os pássaros modernos, conclui uma pesquisa divulgada em 14 de junho deste ano pela revista "Science".



Esses animais tinham uma temperatura intermediária, como revelam as análises dos anéis de crescimento dos ossos fossilizados de várias espécies, assim como a evolução de seu tamanho, desde o nascimento até a idade adulta.

Os pesquisadores da Universidade de Novo México, dirigidos pelo biólogo John Grady, compararam resultados em uma base de dados de 400 animais mortos e vivos.

Desse modo, chegaram à conclusão de que os dinossauros, desaparecidos há 65 milhões de anos, estão em uma categoria intermediária de temperatura corporal - entre os répteis, que regulam sua temperatura com o meio externo, e mamíferos e pássaros, que têm mecanismos internos.

Os dinossauros estariam, então, próximo de espécies como os atuns e alguns tipos de tartarugas e tubarões.

Desde a descoberta dos primeiros fósseis de dinossauros no século XIX, os cientistas debatem se são animais de sangue frio, ou quente.

Nesse estudo, os cientistas consideraram que, ao ter um metabolismo intermediário, os dinossauros conseguiram se tornar animais grandes e se impor no ecossistema, já que não precisavam comer tanto quanto os mamíferos para manter sua temperatura.

Fonte: AFP e Portal UOL