segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Fóssil achado na China pode ser a mais antiga ave do mundo

Restos daquela que pode ser a criatura mais antiga da linha evolutiva das aves foram encontrados na China. O fóssil do animal, que tem caraterísticas de ter possuído penas, foi datado com uma idade aproximada de 160 milhões de anos.

Cientistas batizaram o achado de Aurornis, que significa "ave do amanhecer".



A descoberta, segundo os pesquisadores disseram à revista Nature, ajuda a simplificar o entendimento da ciência sobre como os pássaros evoluíram dos dinossauros e como adquiriram a capacidade de voar.

O Auronis xui - o nome completo da criatura - está preservado em uma placa de xisto tirado de um local onde já foram encontrados diversos outros fósseis na província de Liaoning.

Medindo 50 cm da cauda até o bico, o esqueleto da criatura tem uma estrutura primitiva que a coloca na base do grupo dos primeiros pássaros, desde que sua linha evolutiva divergiu da dos dinossauros.

Pascal Godefroit, do Instituto Real Belga de Ciências Naturais, é o principal autor do relatório que descreve o Aurornis. Seu artigo para a Nature também faz uma nova análise de como as criaturas com características de pássaros que viveram nos períodos Jurássico e Cretáceo estavam relacionados entre si.

A relação foi estabelecida por meio de comparações do formato de seus ossos. A maior consequência dessa nova avaliação filogênica é que ela devolve o status ao mais famoso fóssil já encontrado na linha evolutiva dos pássaros.

Archaeopteryx

O Archaeopteryx foi apelidado de "o primeiro pássaro verdadeiro" ao ser descoberto e estudado no século 19. Porém, teve sua classificação mudada para a de uma família de dinossauros não-aves muito parecidos com pássaros - muitos dos quais reconhecidos em fósseis achados em Liaoning. As características achadas nesses espécimes aparentaram tornar o Archaeopteryx menos fundamental.

Porém, esse rebaixamento causou alguma consternação porque o Archaeopteryx, que viveu a 150 milhões de anos, podia claramente voar. Ou seja, com a reclassificação os cientistas passaram a trabalhar com teoria de que o voo dessas criaturas teve duas grandes evoluções - uma relativa às aves e outra relacionada a esses tipos de dinossauros parecidos com pássaros.

Mas a nova análise produzida após a descoberta do Aurornis mais uma vez simplificou o cenário.

"Investigações filogênicas anteriores eram baseadas em apenas 200 características morfológicas. Aqui reconhecemos pelo menos 1.500 características", disse Godefroit.

"Então a análise é maior e mais robusta e de acordo com essa nova investigação o Archaeopteryx é novamente considerado um ancestral dos pássaros e a nova criatura que nós descrevemos é também um pássaro base e, de fato, até mais primitivo que o Archaeopteryx", afirmou ele à BBC News.

Além de colocar o Arachaeopteryx em um dos mais antigos pontos da separação da linha evolutiva dos pássaros e dos dinossauros, o estudo também embaralha a classificação dos Troodontidae, uma família de dinossauros parecidos com pássaros.

"O que estamos discutindo aqui é na verdade muito detalhe, caraterísticas esotéricas da anatomia", disse Paul Barret, do Museu de História Natural de Londres. "Estamos olhando para um nexo de animais em torno da origem das aves - pássaros e um grupo de dinossauros que são quase, mas não completamente, aves".

"Há uma linha cinza, vacilante, entre os dois. Só uma ou duas mudanças em um grande banco de dados podem fazer a diferença para uma criatura estar de um lado ou de outro da fronteira que divide os pássaros e os dinossauros.

Barret disse que os fósseis recentemente desenterrados estão produzindo visões fascinantes sobre a linha evolutiva dos pássaros e sobre a "experimentação" evolutiva que a precedeu. "O começo da linha dos pássaros é definido a partir de características sutis de partes da sua anatomia - das asas, dos quadris, dos músculos do peito e assim por diante", disse à BBC News.

Fonte: BBC

domingo, 29 de setembro de 2013

Fóssil de peixe de 419 milhões de anos preenche lacuna evolutiva

Uma equipe científica internacional descobriu na China um peixe fossilizado com 419 milhões de anos, que pode ser a mais antiga criatura conhecida a ter um rosto distinguível, possivelmente representando um elo perdido no desenvolvimento dos vertebrados.



A descoberta aconteceu na represa de Xiaoxiang e foi noticiada nesta quinta-feira (26) pela revista Nature.

É o mais primitivo vertebrado já descoberto a ter uma mandíbula moderna, incluindo o osso da arcada dentária encontrado em humanos.

"Isso finalmente resolve o antigo problema sobre a origem dos peixes modernos", disse John Long, professor de paleontologia na Universidade Flinders, na Austrália.

O animal, batizado de Entelognathus primordialis, tem uma forte carapaça e pertence à extinta família dos placodermos, com um crânio complexo e pequeno, e ossos na mandíbula.

A descoberta parece desautorizar teorias anteriores de que os vertebrados modernos com esqueletos ósseos, da classe dos osteichthyes, haviam evoluído a partir de criaturas semelhantes ao tubarão, com esqueleto cartilaginoso.

Fonte: Reuters

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Exposição Mundo Jurássico chega a Aracaju com réplicas de dinossauros

Réplicas de dinossauros em tamanho real se movimentam e emitem sons.
Parque tem cinema, venda de lembranças e local para escavação.

Réplicas têm o tamanho igual ao dos dinossauros (Foto: Marina Fontenele/G1)

A exposição itinerante Mundo Jurássico está em Aracaju, em Sergipe. Montada em uma área de 1600 metros quadrados, essa opção de entretenimento foi instalada no estacionamento do Shopping Riomar que fica no bairro Coroa do Meio, na capital.

Réplicas robotizadas de dinossauros em tamanho real se movimentam e emitem sons semelhantes aos dos animais. O Braquiossauro e o Tiranossauro Rex chegam a medir oito metros de altura.
“A visitação tem cerca de 40 minutos de duração e é acompanhada por um guia que faz a introdução sobre o período jurássico e explica a teoria da extinção. O parque tem ainda cinema, área interativa, exposição de fósseis,venda de lembranças e banco de areia para escavação de réplicas de ossos dos animais já extintos”, afirma Leandro Reis, gerente do Mundo Jurássico.

Alguns dinossauros têm até oito metros de altura (Foto: Marina Fontenele/G1)

O ingresso custa R$ 20 de terças às quintas-feiras e R$ 25 de sexta-feira ao domingo. Esses valores são da meia entrada, condição válida para crianças acima de dois anos de idade, estudantes, idosos ou adultos acompanhantes das crianças.
A exposição disponibiliza pacotes com preços especiais para escolas e em horários alternativos. O agendamento poderá ser feito com Ricardo Douglas através do telefone (79) 9972-2214. O local funciona todos os dias a partir das 14h até meia hora antes do fechamento do shopping.

Mundo Jurássico tem local para as crianças tirarem foto de lembrança (Foto: Marina Fontenele/G1)

A exposição percorre o Brasil há cinco anos e já passou por Belém, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Manaus.

Fonte: G1

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Asteroide matador é do Brasil-sil-sil!

POR SALVADOR NOGUEIRA

Você enxerga a cratera de Araguainha nessa imagem feita por um satélite Landsat, da Nasa?

Olha só: nunca antes na história deste país se teve notícia de uma tragédia parecida. A maior extinção em massa de todos os tempos pode ter começado a partir de um impacto de asteroide no Mato Grosso, cerca de 254 milhões de anos atrás.

A hipótese foi levantada por um grupo internacional de pesquisadores liderado por Eric Tohver, da University of Western Australia, e rendeu a capa da revista Pesquisa Fapesp deste mês, em competente reportagem do meu chapa Marcos Pivetta.

O trabalho, feito em colaboração com geólogos da USP, investiga a cratera de Araguainha, a maior das cicatrizes deixadas por asteroide no nosso Brasilzão. Eles estimam que um objeto de cerca de 4 km se chocou contra o nosso planeta naquela região e iniciou a cadeia de eventos que levaria à mais severa extinção em massa da história da Terra, com perda de 96% das espécies marinhas e 70% das espécies vertebradas terrestres.

Esse episódio de matança indiscriminada, conhecido também como a Grande Matança, ou evento de extinção do Permiano-Triássico, deixou a que aconteceria mais tarde — e acabaria com os dinossauros — no chinelo.

O que é curioso é que a morte dos gigantes lagartos (ou avós das galinhas, como queiram), ocorrida 65 milhões de anos atrás, foi ocasionada por um asteroide bem maior, com pelo menos 10 km  de diâmetro. E, por incrível que pareça, foi menos severa do que a ocasionada pelo impacto de Araguainha, com um objeto menor.

Por quê? Ao que parece, a grande tragédia do impacto brasileiro foi ter acontecido num terreno com muito carbono orgânico armazenado. A pancada (que gerou a cratera que vemos hoje, com respeitáveis 40 km de diâmetro) liberou uma quantidade brutal de metano na atmosfera, causando um aquecimento global violento e quase instantâneo. Sem tempo para se adaptar, muitas espécies morreram, causando o colapso da cadeia alimentar.

Vale lembrar que a hipótese de que a extinção do Permiano-Triássico teria acontecido pelo impacto brasuca ainda é controversa. Até agora, o único episódio de morte maciça de espécies indubitavelmente ligado ao impacto de um pedregulho espacial, dos sete conhecidos, é mesmo o que acabou com a festa dos dinossauros.

De toda forma, o estudo é um lembrete de que, quando um asteroide de grande porte cai por aqui, as coisas não costumam caminhar bem. Ignorar os assuntos espaciais é pedir para que algo assim aconteça de novo. Como dizia Arthur C. Clarke, “os dinossauros morreram porque não tinham um programa espacial”.

Fonte: UOL

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Família Dinossauro - Parte 11

Episódio 60

Episódio 61

Episódio 62

Episódio 63

Episódio 64

Episódio 65 (Final)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Enchentes fazem crocodilo aparecer em ruas de Acapulco

As fortes enchentes registradas no México levaram ao aparecimento de um crocodilo nas ruas do balneário de Acapulco.

A tempestade tropical Manuel causou destruição no oeste do país, provocando deslizamentos de terra e mortes.

Veja o vídeo:



A tormenta ganhou força e se transformou em um furacão da categoria um, a mais baixa.

A região leste do México também sofreu com a passagem de outro furacão, o Ingrid.

Até o momento, pelo menos 80 pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas e mais de 1 milhão foram afetadas pelas inundações.

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Família Dinossauro - Parte 10

Episódio 54

Episódio 55

Episódio 56

Episódio 57

Episódio 58

Episódio 59

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Família Dinossauro - Parte 9

Episódio 48

Episódio 49

Episódio 50

Episódio 51

Episódio 52

Episódio 53