quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Segundo cientistas, carne de dinossauros tinha gosto de frango

A pesquisa foi realizada em 2007
 
Os cientistas suspeitavam há bastante tempo que as aves evoluiram dos dinossauros, mas só recentemente as análises químicas revelaram que a carne de tiranossauro tinha o sabor de um frango. Ao menos é o que indica a composição da primeira proteína a ser obtida de um fóssil de 65 milhões de anos -- o colágeno dos ossos de um Tyrannosaurus rex, cuja composição aparenta ter grandes semelhanças com o presente nos frangos de hoje.

Brincadeiras à parte, o trabalho de paleobiologia molecular, publicado na edição desta semana da revista "Science", quase chega a ser digno da série "Parque dos Dinossauros". Contrariando a idéia de que fósseis tão antigos não passariam de rocha em forma de osso, os pesquisadores conseguiram obter quantidades pequenas, mas significativas, de proteína. E dizem que é possível repetir a façanha com outros fósseis bem-preservados, o que pode, no futuro, revolucionar a compreensão que temos sobre a evolução dos seres vivos.

"Todo mundo sempre assumiu que, em qualquer fóssil com mais de 1 milhão de anos de idade, não haveria mais traços de biomoléculas", contou em entrevista coletiva a americana Mary Higby Schweitzer, paleontóloga da Universidade do Estado da Carolina do Norte e uma das líderes da pesquisa. "Mas o fato é que o microambiente desses fósseis acabou contrariando essa predição." Schweitzer e seu colega John "Jack" Horner, da Universidade do Estado de Montana, assombraram o mundo em 2005, quando revelaram ter obtido vasos sangüíneos e células de tiranossauro de um fêmur (osso da coxa) do animal.

O trabalho atual é uma continuação dessa fase de descoberta. Nele, os pesquisadores mergulharam ainda mais nas moléculas componentes do fóssil, em busca de algum traço das proteínas que compunham o osso durante a vida do dino carnívoro. E, para sua própria surpresa, eles conseguiram obter colágeno -- um dos principais componentes não-minerais dos ossos, e relativamente resistente à degradação química que normalmente ataca as moléculas dos seres vivos após a morte.

A quantidade de proteína era ridiculamente pequena, mas suficiente para que os pesquisadores, com a ajuda de análises estatísticas sofisticadas, pudesse comparar os fragmentos de colágeno do fóssil com os componentes da proteína encontrados em bichos vivos hoje. (Uma análise parecida também foi feita com um fóssil de mastodonte, primo extinto dos atuais elefantes, morto entre 160 mil e 600 mil anos atrás.) A comparação foi reveladora: as principais semelhanças do colágeno de dinossauro foram com a mesma proteína encontrada em galinhas modernas. Trata-se da primeira confirmação molecular (e pode-se até dizer genética, já que as proteínas são codificadas pelo DNA) do parentesco próximo entre aves e dinossauros, uma ligação aceita quase universalmente pelos paleontólogos hoje.

O sonho maior de "Parque dos Dinossauros" -- usar o DNA de um dinossauro para recriar a criatura hoje -- continua distante: até onde se sabe, os genes são muito mais frágeis do que as proteínas e se desfazem mais rápido. Mas, pelo visto, é importante enfatizar o "até onde se sabe" nessa história.

 Fonte: G1

Carne de dinossauro nos supermercados

Para promover sua nova linha de refrigeradores, a Bosch encheu as prateleiras de 24 supermercados espalhados pelo mundo com cortes congelados de carne de… dinossauro.
Com a brincadeira, a empresa quis provar a qualidade de seu produto, mostrando aos consumidores que, mesmo após milhares de anos da extinção dos dinos, a máquina havia conservado os pedaços de carne.





Para descontrair: teorias sobre a extinção dos dinossauros




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Para descontrair: a dieta do T-Rex

Para descontrair: os Dinossauros dominam!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

XIANGLONG

Xianglong (que significa "lagarto voador" em chinês) é um gênero de lagarto do Cretáceo descoberto na província de Liaoning da China . É conhecida a partir do LPM 000.666, um único esqueleto completo com impressões de pele. A espécie vem do Barremiano (na era do Cretáceo Inferior), na Formação Yixian, perto de Yizhou. A característica mais notável sobre Xianglong são suas bizarras costelas, oito em cada lado, que foram anexadas a uma membrana de tecido do corpo e permitiu que o lagarto pudesse planar. Foi um  lagarto acrodont, e um sua análise indica que foi agrupado com iguanians, agamines, chamaeleonids e leiolepidines .
O fóssil do espécime encontrado foi de 15,5 centímetros (6,1 in) de comprimento, e uma cauda com 9,5 centímetros (3,7 in), ​​mas segundo os especialitas tratava-se de um juvenil. Até agora este é o único conhecido lagarto capaz de deslizar, embora haja outros animais não relacionadas que também utilizam suas costelas para planar.
Xianglong é uma das poucas criaturas que deslizam usando suas costelas. Outras criaturas, como o esquilo voador e o Sapo Voador Malabar , malabaricus Rhacophorus , tem um anexo de membrana diferentes, para dedos dos pés ou galho em galho. Duas criaturas utilizam da mesma maneira a deslizar, o Lizard hoje Flying (gênero Draco , latina para dragão ) e répteis do Triássico, como o Kuehneosaurus , mas o seu sósia do Triássico viveu mais de 100 milhões de anos antes Xianglong. Apesar dos 11 centímetros (4,3 in),  o lagarto pode ter sido bastante ágil no ar, possivelmente para escapar da dinossauros emplumados que conviveram com ele.
Xianglong tinha garras ligeiramente curvas, indicando que era arborícola . Claro, que precisava estar em ordem para entrar em seu "modo de vôo livre".
Xu Xing , paleontólogo chinês e um dos descritores de Xianglong, afirma que é possível Xianlong poderia deslizar tanto quanto a metade de um campo de futebol, muito mais longe do que a do Draco moderno.


Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Sauropsida
Ordem:     Squamata
Subordem:     Iguania
Gênero:     Xianglong (Li et al., 2007)

Traduzido do Inglês
Sem referências em PT-BR

BEIPIAOSSAURO

Beipiaosaurus.jpgO Beipiaossauro, cujo nome significa  "lagarto de Beipiao" é um gênero de dinossauro da família dos terizinossauros. A descoberta do Beipiaossauro, ocorreu na cidade chinesa perto da posição da sua descoberta. E, foi anunciada no 27 de Maio de 1999, sendo publicada na revista Nature. 
Esses fósseis foram encontrados na Província de Liaoning, na China e foram datados ao período Cretáceo, há aproximadamente 125 milhões de anos. É conhecido de uma espécie única, B. inexpectus, denominado para 'as características surpreendentes neste animal.'. Um número significante de ossos fossilizados desta espécie foram recuperados, inclusive: fragmentos craniais, uma mandíbula, três vértebras cervicais, quatro vértebras dorsais, uma vértebra caudal, e a escápula do animal.
Um estudo da Academia Chinesa de Ciências, publicado na revista científico PNAS, identificou um tipo de pena em dois fósseis, descobertos no nordeste da China. Esse tipo de estrutura, parece ser um tipo primitivo de penas, utilizados apenas como ornamento. Descrito como filamento único sem ramificações e alongado, foi chamado de Pena Filamentosa Ampla Alongada (EBFFs).

Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Reptilia
Superordem:     Dinosauria
Ordem:     Saurischia
Subordem:     Theropoda
Infraordem:     Maniraptora?
Família:     Therizinosauridae
Gênero:     Beipiaosaurus
Espécie:     B. inexpectus

SHENZHOURAPTOR SINENSIS

Jeholornis BW.jpg 

Shenzhouraptor sinensis, também conhecido como Jeholornis prima, foi uma espécie de aves primitivas que viveu no Cretácico inferior, na actual China.
O seu posicionamento taxonómico bem como o próprio nome, ainda se encontram em discussão.



Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Jeholornithiformes?
Família:     Jeholornithidae?
Gênero:     Shenzhouraptor
Espécie:     S. sinensis