Nem sempre as picadas de uma cobra venenosa resulta no envenenamento por     veneno de cobra. O veneno não é injetado em aproximadamente     25% de todas as picadas de cobras colubrídeas e em aproximadamente     50% das picadas de cobras elapídeas e corais.
 O veneno de cobra é uma     mistura complexa que contém muitas proteínas que desencadeiam     reações prejudiciais. Direta ou indiretamente, o veneno de     cobra pode afetar praticamente todos os sistemas orgânicos.
O veneno das cobras, ou peçonha, é uma secreção       tóxica das parótidas – as glândulas de veneno,       que situam-se abaixo e atrás dos olhos e estão em conexão       com as presas inoculadoras. É um líquido viscoso, branco       (levemente turvo) ou amarelo, resultante de uma mistura de muitos protídeos,       uns tóxicos e outros inócuos, e de substâncias orgânicas       e inorgâncias micromoleculares.
As cobras chamadas não-venenosas ou não-peçonhentas – 81%       das espécies conhecidas – têm presas não-articuladas.       Produzem um veneno que aflora em sua cavidade bucal e atua na digestão       do alimento, mas não possuem presas inoculadoras para introduzir       a peçonha na vítima.
Acidentes ofídicos Os acidentes ofídicos no Brasil são       causados, na grande maioria, por serpentes conhecidas como "jararaca", "jararacuçu", "caiçaca", "urutu", "cotiara" (gênero       Bothrops -, seguidos dos acidentes por "cascavéis" (gênero       Crotalus -"surucucu" (gênero Lachesis - e pelas "corais       verdadeiras.
SERPENTES DO GÊNERO BOTHROPS: 
As serpentes chamadas jararacas, do gênero  Bothrops, que   habitam principalmente zonas rurais e periferias de  grandes cidades, apresentam   comportamento agressivo quando se sentem  ameaçadas, desferindo botes sem   produzir ruídos...
São as Jararacas, Jararacuçus, Urutus, etc. e fazem parte       da Família Viperidae. 
São responsáveis por cerca de 90% do acidentes em todo o Brasil. Seu veneno possui ação proteolítica, causando dor, edema e hemorragias, podendo ocasionar necrose.
O soro específico para esse tipo de acidente é o soro antibotrópico.
São responsáveis por cerca de 90% do acidentes em todo o Brasil. Seu veneno possui ação proteolítica, causando dor, edema e hemorragias, podendo ocasionar necrose.
O soro específico para esse tipo de acidente é o soro antibotrópico.

SERPENTES DO GÊNERO CROTALUS:
São as Cascavéis e apresentam como característica       a presença de um chocalho na ponta de sua cauda e fazem parte da       Família Viperidae. Seu veneno apresenta ação neurotóxica,       miotóxica e coagulante. 
O soro específico para o veneno da picada da cascavel é o anticrotálico.
O soro específico para o veneno da picada da cascavel é o anticrotálico.
São de hábitos crepusculares e noturnos e alimentam-se de pequenos mamíferos.   São caracterizadas por possuírem chocalho na extremidade de   cauda  que, quando excitada denuncia sua presença pelo ruído   característico  do guizo ou chocalho, o qual é formado por resíduo de pele a cada    muda, que é acrescentado aos anteriores.
Habita regiões de clima seco e quente. Ocorre nos estados de  Minas Gerais, Rio   de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio  Grande do Sul. 

SERPENTES DO GÊNERO LACHESIS:
São conhecidas como surucucu pico-de-jaca, apresentando espinhos       na região posterior da cauda e fazem parte da Família Viperidae.       Seu veneno apresenta características semelhantes ao veneno de jararacas.       Esta é a maior cobra venenosa das Américas. 
O soro específico para o veneno da picada desse grupo é o antilaquético.
O soro específico para o veneno da picada desse grupo é o antilaquético.
SERPENTES DO GÊNERO MICRURUS:
São as corais verdadeiras e fazem parte da Família Elapidae.       Seu veneno apresenta ação neurotóxica e miotóxica       e apesar de ocorrerem em baixa incidência (menos de 1%), os acidentes       causados por esses animais são extremamente graves. 
O soro específico para o veneno das corais verdadeiras é o antielapídico.
       
O soro específico para o veneno das corais verdadeiras é o antielapídico.

- Recomenda-se que o coletor esteja utilizando botas.
 - Não se deve capturar a serpente com as mãos.
 - Deve-se utilizar um laço, forquilha ou gancho.
 - Evite colocar as mãos ou qualquer parte do corpo desprotegida próxima de uma serpente, pois uma espécie venenosa pode dar um bote com alcance equivalente a 1/3 de seu tamanho corporal.
 - Ao capturar o animal deve-se colocá-lo dentro de uma caixa de madeira com pequenos furos e sem frestas que permitam a fuga do animal. Não coloque água nem alimento e leve ao Instituto Butantan ou a um veterinario.
 
Fonte: www.fazfacil.com.br/saude/cobras.html

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