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domingo, 20 de abril de 2014
Imagens engraçadas com répteis
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sexta-feira, 18 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Descoberto o maior predador terrestre da Europa
O 'Torvosaurus gurneyi' tinha 10 metros de altura, pesava até 5 toneladas e viveu há 150 milhões de anos
Ilustração de 'Torvosaurus gurney'. Seus fósseis foram encontrados no norte de Lisboa, em Portugal (Sergey Krasovskiy/Divulgação/VEJA) |
Uma nova espécie de dinossauro que seria o maior carnívoro terrestre europeu há 150 milhões de anos foi descoberta ao norte de Lisboa, em Portugal. Chamado Torvosaurus gurneyi, o predador tinha 10 metros de altura e pesava de 4 e 5 toneladas. Seus fósseis foram encontrados por paleontólogos da Universidade Nova de Lisboa e publicados nesta quarta-feira no periódico Plos One.
Foram as análises de sua tíbia, mandíbula superior, dentes e uma parte das vértebras da cauda que mostraram aos cientistas que se tratava de um dinossauro desconhecido, que viveu no período Jurássico (entre 199 milhões e 145 milhões de anos). Sua cabeça media pouco mais de um metro, da face à parte posterior do crânio, e tinha dentes afiados de quase 10 centímetros, o que indica que provavelmente o novo dinossauro estava no topo da cadeia alimentar, alimentando-se de outros dinossauros menores.
Família Torvosaurus – A nova espécie é a segunda do gênero Torvosaurus a ser descoberta. A primeira aconteceu no final dos anos 1970 e habitava a América do Norte. "Ele era um predador feroz. O Torvosaurus não tinha rival durante o Jurássico tardio. É o equivalente ao T. Rex, mas 80 milhões de anos antes", afirma Octávio Mateus, um dos autores do estudo.
(Com AFP)
Fonte: Veja
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Cientistas encontram embriões mais antigos de dinossauros
Fósseis achados na China têm mais de 190 milhões de anos e preservam material orgânico em seu interior
Segundo os cientistas, os dinossauros se moviam dentro dos ovos, do mesmo modo como fazem as aves modernas (Ilustração por D. Mazierski/VEJA) |
Um grupo de pesquisadores encontrou, na província de Yunnan, na China, ossos de embriões de dinossauros com mais de 190 milhões de anos — são os vestígios mais antigos de embriões desses animais já encontrados. Foram desencavados mais de 200 ossos, pertencendo a 20 indivíduos em estados diferentes de desenvolvimento, o que possibilitou aos pesquisadores estudarem, de modo inédito, o crescimento dos dinossauros ainda dentro dos ovos. A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira na revista Nature.
Os ossos descritos no estudo pertenciam a embriões do Lufengosaurus, um dinossauro muito comum na região no começo do Período Jurássico. De pescoço longo, ele chegava a medir oito metros quando adulto. Os fósseis encontrados pelos pesquisadores são extremamente raros. Em primeiro lugar, por causa de sua idade: a maioria dos outros vestígios de embriões de dinossauros pertencem ao Período Cretáceo, dezenas de milhões de anos depois dos Lufengosaurus terem habitado a Terra.
Sua importância também pode ser explicada pela alta quantidade de indivíduos da mesma espécie encontrados. Normalmente, os pesquisadores descobrem ninhos de dinossauros com apenas um ovo. Dessa vez, eles pensam ter encontrado em um mesmo local vários ninhos diferentes, com embriões em estágios distintos de seu crescimento. Assim, os cientistas puderam estudar os padrões de desenvolvimento do animal. “Estamos abrindo uma nova janela para a vida dos dinossauros. Essa é a primeira vez em que somos capazes de rastrear o crescimento de dinossauros no estágio embrionário, enquanto eles se desenvolviam”, diz Robert Reisz, pesquisador da Universidade de Toronto responsável pelo estudo.
Os pesquisadores focaram suas análises no maior osso do embrião: o fêmur. Segundo o estudo, esses ossos mostraram uma rápida taxa de crescimento, dobrando de tamanho — de 12 para a 24 milímetros — ainda dentro do ovo. Essa velocidade pode indicar que os dinossauros saurópodes, como o Lufengosaurus, passavam por um curto período de incubação.
A análise também mostrou que os fêmures dos animais passavam por mudanças em seu formato enquanto os embriões se desenvolviam. Exames da anatomia e da estrutura interna do osso mostraram que o movimento dos músculos tinha um papel importante nessa alteração de formato. “Isso sugere que os dinossauros, assim como as aves modernas, se moviam dentro dos ovos. É a primeira evidência desse tipo de movimento nos dinossauros”, disse Reisz.
Proteínas antigas - Os paleontólogos também descobriram evidências de material orgânico dentro dos ossos. Ao fazer análises químicas dos fósseis, eles encontraram restos de fibra de colágeno, uma proteína normalmente encontrada em esqueletos. "Os ossos de animais antigos são transformados em rocha durante o processo de fossilização. Ter encontrado restos de proteínas nesses embriões é realmente incrível, especialmente porque os espécimes são mais de 100 milhões de anos mais antigos do que outros fósseis que contenham material orgânico semelhante”, diz Reisz.
Até agora, apenas um metro quadrado do sítio paleontológico em Yunnan foi escavado, mas a área já revelou, além dos ossos, pedaços de cascas de ovo — as mais antigas já encontradas de qualquer vertebrado terrestre.
Saiba mais
JURÁSSICO
Período da era Mesozoica compreendido entre 199 e 145 milhões de anos atrás.
CRETÁCEO
Última etapa da chamada "Era dos Dinossauros", compreendida entre 145 e 65,5 milhões de anos atrás. Foi marcada, em seu final, pela extinção de todos os dinossauros não avianos.
DINOSSAUROS
Grupo de répteis gigantes que surgiu por volta de 225 milhões de anos atrás e viveu até cerca de 65 milhões de anos atrás, quando todos os dinossauros não avianos (ou seja, exceto as aves) foram extintos.
SAURÓPODES
Os saurópodes foram grandes dinossauros herbívoros e quadrúpedes que viveram há 150 milhões de anos. Eles tinham pescoço longo, cabeça e cérebros pequenos, dentes achatados e uma longa cauda. O grupo inclui os maiores animais terrestres que já existiram, como o Braquiossauro, o Diplodoco e o Brontossauro.
Fonte: Veja
domingo, 6 de abril de 2014
Cidade em Portugal lucra com fama de 'terra dos dinossauros'
Lourinhã, a 50 km de Lisboa, recebe 25 mil visitantes por ano, a maioria deles para ver de perto seus fósseis pré-históricos.
Octavio Mateus cuida do museu de Lourinhã, que tem uma importante coleção de fósseis jurássicos (Foto: BBC) |
A descoberta recente em Portugal do que cientistas acreditam ter sido o maior predador que já viveu no continente europeu colocou mais uma vez em evidência uma pequena cidade conhecida como a "terra dos dinossauros".
Também é o mais novo capítulo do verdadeiro "conto de fadas" que começou quando um garoto de nove anos descobriu um imenso dente de dinossauro. Hoje ele lidera um projeto de pesquisa cujas descobertas viraram manchete em todo o mundo.
Em um laboratório repleto de fósseis, Octavio Mateus segura um dente do tamanho de uma adaga da nova espécie, bem parecido com aquele que encontrou quando era criança.
"Nesse dente em forma de lâmina, você pode ver claramente as serras - era um predador feroz", ele explica. "Compare isso com os dentes do Tirannosauro Rex, que pareciam bananas - bem arredondados e adaptados para esmagar ossos - enquanto esse foi feito para dilacerar carne."
"Isso mostra duas estratégias diferentes de alimentação na evolução destes animais, mesmo que aparentemente eles sejam parecidos."
Hoje, aos 38 anos, Mateus é professor na Universidade Nova, em Lisboa, onde leciona no primeiro curso superior de paleontologia do país.
Mas ele ainda passa muito tempo no museu de Lourinhã, a 50 quilômetros ao norte da capital Lisboa, onde, há 30 anos, seus pais ajudaram a fundar o local que guarda várias descobertas arqueológicas e etnográficas.
Tesouro jurássico
Os fósseis deram uma identidade a essa pequena cidade no interior de Portugal (Foto: BBC) |
Ironicamente, a seção paleontológica estava em segundo plano. Atualmente, foi expandida e atrai por ano cerca de 25 mil visitantes à cidade, que tem 7 mil habitantes.
A verdade é que Lourinhã tem apenas dois motivos para ser famosa. A área é uma das únicas três do mundo reconhecidas como produtoras de conhaque (as outras, mais famosas, são Cognac e Armagnac, ambas na França), e suas rochas são, graças a sua geologia e acessibilidade, um tesouro de fósseis da era jurássica.
Conforme as descobertas se multiplicaram e a exposição do museu aumentou, seus habitantes tornaram-se ainda mais orgulhosos de sua herança única.
Os negócios em Lourinhã normalmente têm a palavra "dino" em seu nome, e muitas logomarcas exibem um desenho de uma destas bestas extintas. Em um café, um enorme osso de uma perna destes animais fica, como um pilar, ao lado de um balcão de doces.
Placas de boas-vindas na entrada da cidade exibem um dinossauro. Os animais também estão presentes em muitos produtos vendidos por lá.
Tudo isso tem uma razão. Seu museu tem uma das mais importantes coleções de fósseis do período jurássico superior no mundo.
Lou-Octavia Morch, uma estudante de arte que está dividida entre se especializar em desenhos arqueológicos e paleontológicos, diz que Lourinhã é ideal em ambos os casos. Isso graças às ruínas de uma necrópole próximas dali e por outros locais antigos, além de, claro, seus famosos fósseis.
"É inspirador", ela diz enquanto desenha um crânio humano como parte do período de dois meses que passará no museu. "Poderia ficar anos aqui."
Assunto de família
A paleotologia em Lourinhã é um assunto de família. O pai de Octavio, Horacio, fundou o museu. Seu irmão Simão guia com entusiasmo os visitantes e recentemente terminou um mestrado em museologia. Sua irmã Marta também trabalha como voluntária.
Simão, que também escreve e ilustra livros infantis sobre dinossauros, forneceu os desenhos publicados no estudo mais recente de Octavio.
Os itens relacionados a dinossauros em exibição vão desde esqueletos completos a um ninho fossilizado com dúzias de ovos. O ninho foi apenas uma das muitas descobertas feitas pela família Mateus em suas expedições que, para Octavio, começaram quando ele ainda era bem pequeno.
"Nasci praticamente em um ninho de dinossauro", ele diz brincando.
Poucas pessoas podem dizer que, quando crianças, escavaram tantos fósseis e descobriram espécies inteiras, como é o caso dele.
Lourinhanosaurus
É comum encontrar referências a dinossauros no comério de Lourinhã (Foto: BBC) |
Um dos dinossauros que podem ser encontrados no museu é o predador Lourinhanosaurus, identificado como uma nova espécie pelo próprio Mateus quando ele ainda estudava biologia na faculdade.
"A espécie recebeu o nome da cidade, o que para nós foi muito icônico", ele afirma.
Ao longo de sua carreira de pesquisa, Mateus não só continuou a fazer grandes descobertas em Portugal, como também encontrou os primeiros dinossauros de Angola e da Bulgária.
Sua última expedição foi à Groenlândia como membro de uma equipe que descobriu fósseis de dois phytosaurus - grandes répteis similares a crocodilos, mas da era triássica, há 200 milhões de anos.
Mas o museu de Lourinhã, onde Mateus passa horas em seu laboratório preparando fósseis, é claramente um lugar especial para ele.
Nas seções paleontológicas, está pendurado um grande crânio fossilizado de um dinossauro que ganhou o nome de Torvosaurus gurneyi graças a um estudo publicado por Mateus e seu colaborador em Lisboa, Chritophe Hendrickx.
Senso de comunidade
Para a cidade, as bestas extintas trouxeram fama e um forte senso de comunidade.
"O museu dá uma identidade a Lourinhã", diz Octavio. "As pessoas vêem a si mesmas nos dinossauros".
O museu é um empreendimento comunitário, em que todos, do diretor à secretária, trabalham de graça, o que o torna autossustentável. O conselho da cidade financia um quinto de seu orçamento - o que parece ser um ótimo investimento.
"Não seria possível de qualquer outra forma ter o nome do município divulgado tão amplamente", destava Octavio. "O nosso conhaque é considerado um dos melhores do mundo, mas os dinossauros têm um grande impacto."
Fonte: BBC e G1
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Cientistas reconstroem cenário de perseguição pré-histórica de dinossauros
Modelo foi gerado a partir de reconstituição digital com fotos de pegadas descobertas em faixa de terra no Texas, nos anos 1940.
BBC
Imagem feita por computador reproduz as pegadas dos dinossauros (Foto: Royal Veterinary College/BBC) |
Cientistas reconstruíram digitalmente o 'cenário' de uma perseguição de dinossauros - o local, com pegadas de dois dinossauros, havia sido descoberto preservado em 1940, no leito de um rio que secou no Estado do Texas.
As pegadas foram deixadas há mais de 110 milhões de anos.
Há 70 anos, toda a faixa de terra com as pegadas foi removida do leito do rio e dividida em blocos, que foram levados à diferentes locais para serem estudados.
Alguns desses blocos foram perdidos, mas o time de cientistas conseguiu usar antigas fotografias para reconstruir o local.
A pesquisa foi divulgada na publicação científica Plos One.
Cenário reconstruído
O responsável pelo estudo, Peter Falkingham, da Royal Veterinary College em Londres, disse que ele e seus colegas usaram apenas 17 fotos tiradas pelo paleontólogo americano Roland T. Bird, o primeiro a escavar o local em 1940.
As pegadas são de dois dinossauros, um grande saurópode herbívaro e um terópoda carnívoro - do grupo dos maiores predadores do qual também pertencia o tiranossauro.
"Em alguns lugares, as pegadas do terópoda estão sobre as pegadas do saurópode", disse Falkingham.
"Isso significa que o terópode veio depois. Por isso, Bird interpretou isso como uma caçada de um terópode a um saurópode."
Bird também desenhou mapas de toda a área no entorno do rio Paluxy, no Texas. Mas, desde então, alguns dos blocos da faixa de terra dividida se perderam.
Esse estudo permitiu que todo o 'cenário de perseguição', de 45 metros, pudesse ser recriado a partir desde que foi removido e dividido.
'Irrevogavelmente perdidos'
Apenas 17 fotos foram usadas para a reconstrução (Foto: Royal Veterinary College/BBC) |
O time usou uma técnica conhecida como fotogrametria, que consiste em escanear e combinar as fotografias para criar um modelo digital do local.
"Nós agora temos o contexto de toda a faixa de terra em um simples pedaço", disse Falkingham.
O método, disse ele, já foi bastante usado para fazer esses tipos de modelo. Mas esse avanço levou a técnica para um outro nível, de uma forma que pode ser bastante útil para paleontólogos.
Falkingham disse: "Com esse trabalho estamos mostrando que é possível fazer isso com espécimes perdidos ou danificados, ou locais inteiros, se você tiver fotos tiradas no momento que foi escavado".
"E isso significa que podemos reconstruir digitalmente, e imprimir em 3D, objetos que não existem mais."
Paul Barrett, especialista em dinossauros do Museu de História Natural de Londres, disse que o estudo "permitiu que o time recuperasse dados importantes que se pensava estarem irrevogavelmente perdidos".
"Estas faixas de terra com pegadas de dinossauros são de grande importância histórica, e ser capaz de recuperar esse nível de informação 70 anos após eles serem divididos e espalhados é um bom resultado."
Fonte: BBC e G1