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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Fóssil achado na China pode ser a mais antiga ave do mundo

Restos daquela que pode ser a criatura mais antiga da linha evolutiva das aves foram encontrados na China. O fóssil do animal, que tem caraterísticas de ter possuído penas, foi datado com uma idade aproximada de 160 milhões de anos.

Cientistas batizaram o achado de Aurornis, que significa "ave do amanhecer".



A descoberta, segundo os pesquisadores disseram à revista Nature, ajuda a simplificar o entendimento da ciência sobre como os pássaros evoluíram dos dinossauros e como adquiriram a capacidade de voar.

O Auronis xui - o nome completo da criatura - está preservado em uma placa de xisto tirado de um local onde já foram encontrados diversos outros fósseis na província de Liaoning.

Medindo 50 cm da cauda até o bico, o esqueleto da criatura tem uma estrutura primitiva que a coloca na base do grupo dos primeiros pássaros, desde que sua linha evolutiva divergiu da dos dinossauros.

Pascal Godefroit, do Instituto Real Belga de Ciências Naturais, é o principal autor do relatório que descreve o Aurornis. Seu artigo para a Nature também faz uma nova análise de como as criaturas com características de pássaros que viveram nos períodos Jurássico e Cretáceo estavam relacionados entre si.

A relação foi estabelecida por meio de comparações do formato de seus ossos. A maior consequência dessa nova avaliação filogênica é que ela devolve o status ao mais famoso fóssil já encontrado na linha evolutiva dos pássaros.

Archaeopteryx

O Archaeopteryx foi apelidado de "o primeiro pássaro verdadeiro" ao ser descoberto e estudado no século 19. Porém, teve sua classificação mudada para a de uma família de dinossauros não-aves muito parecidos com pássaros - muitos dos quais reconhecidos em fósseis achados em Liaoning. As características achadas nesses espécimes aparentaram tornar o Archaeopteryx menos fundamental.

Porém, esse rebaixamento causou alguma consternação porque o Archaeopteryx, que viveu a 150 milhões de anos, podia claramente voar. Ou seja, com a reclassificação os cientistas passaram a trabalhar com teoria de que o voo dessas criaturas teve duas grandes evoluções - uma relativa às aves e outra relacionada a esses tipos de dinossauros parecidos com pássaros.

Mas a nova análise produzida após a descoberta do Aurornis mais uma vez simplificou o cenário.

"Investigações filogênicas anteriores eram baseadas em apenas 200 características morfológicas. Aqui reconhecemos pelo menos 1.500 características", disse Godefroit.

"Então a análise é maior e mais robusta e de acordo com essa nova investigação o Archaeopteryx é novamente considerado um ancestral dos pássaros e a nova criatura que nós descrevemos é também um pássaro base e, de fato, até mais primitivo que o Archaeopteryx", afirmou ele à BBC News.

Além de colocar o Arachaeopteryx em um dos mais antigos pontos da separação da linha evolutiva dos pássaros e dos dinossauros, o estudo também embaralha a classificação dos Troodontidae, uma família de dinossauros parecidos com pássaros.

"O que estamos discutindo aqui é na verdade muito detalhe, caraterísticas esotéricas da anatomia", disse Paul Barret, do Museu de História Natural de Londres. "Estamos olhando para um nexo de animais em torno da origem das aves - pássaros e um grupo de dinossauros que são quase, mas não completamente, aves".

"Há uma linha cinza, vacilante, entre os dois. Só uma ou duas mudanças em um grande banco de dados podem fazer a diferença para uma criatura estar de um lado ou de outro da fronteira que divide os pássaros e os dinossauros.

Barret disse que os fósseis recentemente desenterrados estão produzindo visões fascinantes sobre a linha evolutiva dos pássaros e sobre a "experimentação" evolutiva que a precedeu. "O começo da linha dos pássaros é definido a partir de características sutis de partes da sua anatomia - das asas, dos quadris, dos músculos do peito e assim por diante", disse à BBC News.

Fonte: BBC

domingo, 29 de setembro de 2013

Fóssil de peixe de 419 milhões de anos preenche lacuna evolutiva

Uma equipe científica internacional descobriu na China um peixe fossilizado com 419 milhões de anos, que pode ser a mais antiga criatura conhecida a ter um rosto distinguível, possivelmente representando um elo perdido no desenvolvimento dos vertebrados.



A descoberta aconteceu na represa de Xiaoxiang e foi noticiada nesta quinta-feira (26) pela revista Nature.

É o mais primitivo vertebrado já descoberto a ter uma mandíbula moderna, incluindo o osso da arcada dentária encontrado em humanos.

"Isso finalmente resolve o antigo problema sobre a origem dos peixes modernos", disse John Long, professor de paleontologia na Universidade Flinders, na Austrália.

O animal, batizado de Entelognathus primordialis, tem uma forte carapaça e pertence à extinta família dos placodermos, com um crânio complexo e pequeno, e ossos na mandíbula.

A descoberta parece desautorizar teorias anteriores de que os vertebrados modernos com esqueletos ósseos, da classe dos osteichthyes, haviam evoluído a partir de criaturas semelhantes ao tubarão, com esqueleto cartilaginoso.

Fonte: Reuters

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Exposição Mundo Jurássico chega a Aracaju com réplicas de dinossauros

Réplicas de dinossauros em tamanho real se movimentam e emitem sons.
Parque tem cinema, venda de lembranças e local para escavação.

Réplicas têm o tamanho igual ao dos dinossauros (Foto: Marina Fontenele/G1)

A exposição itinerante Mundo Jurássico está em Aracaju, em Sergipe. Montada em uma área de 1600 metros quadrados, essa opção de entretenimento foi instalada no estacionamento do Shopping Riomar que fica no bairro Coroa do Meio, na capital.

Réplicas robotizadas de dinossauros em tamanho real se movimentam e emitem sons semelhantes aos dos animais. O Braquiossauro e o Tiranossauro Rex chegam a medir oito metros de altura.
“A visitação tem cerca de 40 minutos de duração e é acompanhada por um guia que faz a introdução sobre o período jurássico e explica a teoria da extinção. O parque tem ainda cinema, área interativa, exposição de fósseis,venda de lembranças e banco de areia para escavação de réplicas de ossos dos animais já extintos”, afirma Leandro Reis, gerente do Mundo Jurássico.

Alguns dinossauros têm até oito metros de altura (Foto: Marina Fontenele/G1)

O ingresso custa R$ 20 de terças às quintas-feiras e R$ 25 de sexta-feira ao domingo. Esses valores são da meia entrada, condição válida para crianças acima de dois anos de idade, estudantes, idosos ou adultos acompanhantes das crianças.
A exposição disponibiliza pacotes com preços especiais para escolas e em horários alternativos. O agendamento poderá ser feito com Ricardo Douglas através do telefone (79) 9972-2214. O local funciona todos os dias a partir das 14h até meia hora antes do fechamento do shopping.

Mundo Jurássico tem local para as crianças tirarem foto de lembrança (Foto: Marina Fontenele/G1)

A exposição percorre o Brasil há cinco anos e já passou por Belém, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Manaus.

Fonte: G1

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Asteroide matador é do Brasil-sil-sil!

POR SALVADOR NOGUEIRA

Você enxerga a cratera de Araguainha nessa imagem feita por um satélite Landsat, da Nasa?

Olha só: nunca antes na história deste país se teve notícia de uma tragédia parecida. A maior extinção em massa de todos os tempos pode ter começado a partir de um impacto de asteroide no Mato Grosso, cerca de 254 milhões de anos atrás.

A hipótese foi levantada por um grupo internacional de pesquisadores liderado por Eric Tohver, da University of Western Australia, e rendeu a capa da revista Pesquisa Fapesp deste mês, em competente reportagem do meu chapa Marcos Pivetta.

O trabalho, feito em colaboração com geólogos da USP, investiga a cratera de Araguainha, a maior das cicatrizes deixadas por asteroide no nosso Brasilzão. Eles estimam que um objeto de cerca de 4 km se chocou contra o nosso planeta naquela região e iniciou a cadeia de eventos que levaria à mais severa extinção em massa da história da Terra, com perda de 96% das espécies marinhas e 70% das espécies vertebradas terrestres.

Esse episódio de matança indiscriminada, conhecido também como a Grande Matança, ou evento de extinção do Permiano-Triássico, deixou a que aconteceria mais tarde — e acabaria com os dinossauros — no chinelo.

O que é curioso é que a morte dos gigantes lagartos (ou avós das galinhas, como queiram), ocorrida 65 milhões de anos atrás, foi ocasionada por um asteroide bem maior, com pelo menos 10 km  de diâmetro. E, por incrível que pareça, foi menos severa do que a ocasionada pelo impacto de Araguainha, com um objeto menor.

Por quê? Ao que parece, a grande tragédia do impacto brasileiro foi ter acontecido num terreno com muito carbono orgânico armazenado. A pancada (que gerou a cratera que vemos hoje, com respeitáveis 40 km de diâmetro) liberou uma quantidade brutal de metano na atmosfera, causando um aquecimento global violento e quase instantâneo. Sem tempo para se adaptar, muitas espécies morreram, causando o colapso da cadeia alimentar.

Vale lembrar que a hipótese de que a extinção do Permiano-Triássico teria acontecido pelo impacto brasuca ainda é controversa. Até agora, o único episódio de morte maciça de espécies indubitavelmente ligado ao impacto de um pedregulho espacial, dos sete conhecidos, é mesmo o que acabou com a festa dos dinossauros.

De toda forma, o estudo é um lembrete de que, quando um asteroide de grande porte cai por aqui, as coisas não costumam caminhar bem. Ignorar os assuntos espaciais é pedir para que algo assim aconteça de novo. Como dizia Arthur C. Clarke, “os dinossauros morreram porque não tinham um programa espacial”.

Fonte: UOL

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Família Dinossauro - Parte 11

Episódio 60

Episódio 61

Episódio 62

Episódio 63

Episódio 64

Episódio 65 (Final)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Enchentes fazem crocodilo aparecer em ruas de Acapulco

As fortes enchentes registradas no México levaram ao aparecimento de um crocodilo nas ruas do balneário de Acapulco.

A tempestade tropical Manuel causou destruição no oeste do país, provocando deslizamentos de terra e mortes.

Veja o vídeo:



A tormenta ganhou força e se transformou em um furacão da categoria um, a mais baixa.

A região leste do México também sofreu com a passagem de outro furacão, o Ingrid.

Até o momento, pelo menos 80 pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas e mais de 1 milhão foram afetadas pelas inundações.

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Família Dinossauro - Parte 10

Episódio 54

Episódio 55

Episódio 56

Episódio 57

Episódio 58

Episódio 59

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Família Dinossauro - Parte 9

Episódio 48

Episódio 49

Episódio 50

Episódio 51

Episódio 52

Episódio 53

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Família Dinossauro - Parte 8

Episódio 42


Episódio 43


Episódio 44

Episódio 45

Episódio 46

Episódio 47

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PROGRAMA QUELÔNIOS DA AMAZÔNIA

As tartarugas da Amazônia sempre fizeram parte dos costumes das tribos indígenas habitantes da região amazônica e, desde os primórdios da ocupação e colonização promovida pelos portugueses, a partir do século XVII, o homem branco exerceu uma excessiva exploração dos estoques naturais das espécies de quelônios, principalmente da tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa). O impressionante massacre que as populações de Podocnemis expansa sofreram e, que chegavam a 48 milhões de ovos anuais, segundo Bates (1863), 400.000 filhotes de fêmeas deixaram de nascer a cada ano, conforme cita Mittermeier (1978), e que, ainda, os ovos colhidos podiam representar o esforço reprodutivo de 600.000 fêmeas por ano, como comenta Moll e Moll (2004) e, por fim, Smith (1979) calculou que entre os anos de 1700 a 1903, os ovos coletados para o fabrico de óleo para iluminação nas cidades europeias ultrapassariam 214 milhões de ovos.

Esse passado irracional de destruição desmedida, e os cenários preocupantes quanto à possível extinção da espécie,tartaruga incentivaram o governo federal a instituir no ano de 1979 o "Projeto Quelônios da Amazônia". Nesse intervalo de tempo o PQA manejou cerca de 70 milhões de filhotes de quelônios, principalmente das espécies Podocnemis expansa, Podocnemis unifilis e Podocnemis sextuberculata. Os resultados desse processo permitem que o Brasil seja reconhecido como o único país da América do Sul, ainda a possuir estoques significativos de quelônios passíveis de recuperação e viáveis para programas de uso sustentável. Parte desses resultados deve ser creditada às comunidades que se associaram às iniciativas de proteção e manejo, por acreditarem na importância que esses animais representam no seu dia a dia.



O PQA, atualmente denominado Programa Quelônios da Amazônia, foi reinstitucionalizado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, pela Portaria nº 259, de 21 de março de 2011, publicado no DOU - Diário Oficial da União, seção 2, página 37. O PQA tem sido um instrumento de política de conservação da biodiversidade do governo federal que tem como premissa básica a conservação das espécies de quelônios da Amazônia em seus ambientes naturais de forma sustentável, na perspectiva de fixação do homem no campo, na geração de emprego e renda e, na melhoria do bem estar sócio-econômico-ambiental das comunidades inseridas nas bacias dos rios Amazonas e Araguaia/Tocantins.

JUSTIFICATIVA

Os recursos naturais faunísticos apresentam-se cada vez mais degradados e limitados em decorrência de ausências de políticas permanentes de valorização desse recurso como patrimônio e riqueza nacional. As espécies de quelônios são muito consumidas na região amazônica e tem seus estoques naturais muito diminuídos em função da destruição de seus habitats, dos processos predatórios e do seu uso descontrolado. A pesquisa, a proteção e o manejo dos quelônios amazônicos, voltados para a conservação, visam à recuperação das populações das espécies mais representativas da região, bem como o estabelecimento de programas de manejo de longo prazo e que permitam o uso sustentável desse recurso natural. Como principais usuários do recurso, as comunidades devem ser envolvidas e capacitadas, permanentemente, para administrar e participar dos processos de gestão dessas espécies, bem como dos seus respectivos habitats.

O propósito desta união de esforços é desenvolver trabalhos que sirvam de referenciais para a conservação de quelônios na Amazônia brasileira. Considerando a importância desse recurso como fonte de suprimento e sustento das comunidades ribeirinhas, é necessário o estabelecimento de estratégia, como a implantação de Projetos Específicos de Conservação em conjunto com Estados e Municípios, que possibilitem a reversão do atual quadro de comprometimento do equilíbrio das espécies, a recuperação gradual dos ambientes básicos à sua sobrevivência e a implantação de políticas mais específicas a fim de contribuir para o desenvolvimento da região, custeada com recursos orçamentários públicos ou disponibilizados por parcerias, como a iniciativa privada e o Terceiro Setor.

Fonte: IBAMA

Família Dinossauro - Parte 7

Episódio 36

Episódio 37

Episódio 38

Episódio 39

Episódio 40

Episódio 41


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Crocodilo gigantesco é capturado nos Estados Unidos

Por Leonardo Sacco 

É um crocodilo, mas poderia tranquilamente ser confundido com um dinossauro. Capturado no Mississipi, Estados Unidos, o animal de de aproximadamente 4,13m e nada menos do que 336kg configura um novo recorde de crocodilo mais pesado já capturado no local.


Além do tamanho fora do comum, que já chama a atenção, é curioso também o fato de que o recorde quebrado pelo caçador Dalco Turner foi batido pela terceira vez em apenas uma semana. O atual, que perdura até o momento, foi superado no último domingo (8).

"Ele quebrou três cordas que utilizamos e eu consegui apenas manter um gancho preso o tempo todo", conta Turner. "Nós realmente só nos demos conta do tamanho absurdo após a captura, não imaginávamos que era tão grande".

A movimentada semana na caça de crocodilos começou ainda no dia 1º de setembro, quando Beth Trammel caçou um animal com 328kg; o recorde durou poucas horas, pois Dustin Bockman, logo após a captura de Beth ser homologada, levou aos especialistas um réptil com nada menos do que 329kg. Os dois, porém, não foram páreos para Dalco Turner, o melhor caçador de crocodilos do qual temos notícia.

Fonte: Yahoo Notícias

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Família Dinossauro - Parte 6

Episódio 30 


Episódio 31

Episódio 32

Episódio 33

Episódio 34

Episódio 35

sábado, 7 de setembro de 2013

A origem mitológica das tartarugas – A ninfa Quelone

De acordo com a mitologia Greco-romana, as tartarugas que hoje conhecemos vieram ao mundo como uma forma de castigo à Quelone, uma ninfa miseravelmente preguiçosa.  Acompanhe abaixo a história.

Figura 1. Jovem de tartaruga cabeçuda (Caretta caretta). Fotografia de Daniel Passos

Era casamento de Júpiter, o rei do universo, e Juno, a rainha dos céus. Todos haviam sido convidados para a grande festa no Olimpo. Na entrada do palácio, era feita a conferência dos convidados, com identificação de cada um dos que chegavam. Quando avisado da ausência de Quelone, Mercúrio, o deus dos pés ligeiros, apressou as sandálias aladas e foi ao encontro da ninfa, temendo que, se Juno descobrisse sua ausência, matasse-a. Quelone não sentia vontade de fazer nada e, embora houvesse cogitado algumas vezes ir ao casamento, desistiu todas elas ao se lembrar da trabalheira que daria se arrumar de maneira adequada e se deslocar até o Olimpo. Quando Mercúrio a encontrou, Quelone estava descansando. A ninfa deu algumas desculpas, até que, convencida, resolveu acompanhar Mercúrio. No entanto, Quelone insistia em atrasar a chegada dos dois. Temendo a reação de Juno caso notasse a sua ausência, Mercúrio resolveu ir à frente. Sozinha, Quelone sentou na estrada do arco-íris e adormeceu. Somente no dia seguinte, quando os convidados voltavam das bodas, Quelone se deu conta de que não havia conseguido ir à festa. Levantou-se assustada. Ensaiou algumas desculpas, mas resolveu voltar pra casa. Quando chegou, Mercúrio já a esperava.  Sem paciência para explicações, o deus pegou a ninfa pelos pés e a jogou dentro de um lago e, em seguida, lançou também sua casa. Foi o castigo de Quelone.  Agora, a ninfa tinha quatro patas e seu rosto havia ficado enrugado. Sua casa se transformou em uma carapaça, que era carregada em suas costas. E Quelone nunca havia sido tão lenta quanto agora! Havia sido transformada em uma tartaruga.

Figura 2. Trachemys sp. Fotografia de Daniel Passos


Figura 3. Jabuti. Fotografia de Luan Pinheiro

E assim a mitologia Greco-romana nos conta a história de Quelone, a ninfa preguiçosa que foi transformada em tartaruga. Como sabemos, o grupo dos quelônios abriga não somente as tartarugas (Figura 1), mas também os cágados e os jabutis (Figuras 2 e 3, respectivamente) (Leia mais em: Existe diferença entre tartaruga, cágado e jabuti?), que, como narra a mitologia, são largamente conhecidos pelo seu lento modo de locomoção. No entanto, embora sejam mais lentos que muitos outros animais (há registros de cágados movimentando-se a 0,27km/h), nem sempre os quelônios imprimem velocidades de deslocamento tão baixas. Para as tartarugas, por exemplo, há relatos de deslocamentos em velocidade de até 35km/h.
Por: Laís Feitosa Machado, colaboradora do Projeto NUROF-UFC nas Nuvens

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FRANCHINI, A.S.; SEGANFREDO, C. 2012. As melhores histórias da mitologia – Deuses, heróis, monstros e guerras da tradição Greco-romana. Volume 1. Porto Alegre: L&PM POCKET, 320p. McFARLAN, D. 1991. Guinness Book of Records 1992. New York: Facts on File, 320p.
POUGH, H. F.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. 2008. A vida dos vertebrados. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 684p.
REES, A.F.; JONY, M.; MARGARITOULIS, D.; GODLEY, B.J. 2008. Satellite tracking of a Green Turtle, Chelonia mydas, from Syria further highlights importance of North Africa for Mediterranean turtles. Zoology in the Middle East, p.49-54.

Fonte: http://blogdonurof.wordpress.com/2013/09/07/a-origem-mitologica-das-tartarugas-a-ninfa-quelone/

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Banhistas encontram tartaruga de cerca de 300 kg em praia de Maceió

Animal da espécie Caretta Caretta pesava aproximadamente 300 quilos.
Tartaruga não tinha marcas de mordida e já estava em decomposição.

Biólogos do Instituto Biota tiram medida de animal morto (Foto: Jonathan Lins/G1)

Uma tartaruga da espécie Caretta Caretta, conhecida como “Cabeçuda”, foi encontrada morta na tarde desta sexta-feira (6), na praia da Pronta Verde, em Maceió, Alagoas. Os banhistas acionaram o Instituto Biota de Conservação para resgatar o animal. De acordo com Bruno Stefanis, biólogo do Biota, a tartaruga não tinha nenhuma marca de mordida e já apresentava sinais de decomposição.
A tartaruga, de 1,45m e aproximadamente 300 quilos, já estava em estado de decomposição. Segundo Stefanis, um dos principais motivos para a morte de tartarugas é a ingestão de lixo, que é frequentemente confundido com alimento pelo animal.
No fim do ano passado, várias tartarugas da mesma espécie foram encontradas mortas no litoral alagoano. “Tivemos um período de 15 dias em que praticamente se encontrava uma por dia”, explicou a bióloga Mariana Santiago.
Por conta do tamanho, o animal precisou ser enterrado na areia da praia. "Quando encontramos um animal desse porte é necessário enterrá-lo na areia porque simplesmente não há logistica para o retirar do local", explicou Mariana.

Foram necessárias 5 pessoas para levar animal para uma área mais afastada da linha d'água (Foto: Jonathan Lins/G1)

Fonte: G1

Família Dinossauro - Parte 5

Episódio 24

Episódio 25

Episódio 26

Episódio 27

Episódio 28

Episódio 29

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Família Dinossauro - Parte 4

Episódio 18

Episódio 19

Episódio 20

Episódio 21

Episódio 22


Episódio 23

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Tartarugas são resgatadas e levadas para tratamento em Rio Grande, RS

Quinze tartarugas-verdes estavam em praia de São José do Norte. 
Outros 20 exemplares da mesma espécie foram encontrados mortos.


Quinze tartarugas marinhas foram resgatadas na última semana em São José do Norte, no litoral sul do estado, por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande (Furg). Os animais da espécie tartaruga-verde (Chelonia Mydas) foram encontrados na beira da praia, junto com outros 20 exemplares da mesma espécie já mortos.
Desidratadas, as tartarugas foram levadas para o Centro de Recuperação de Animais Marinhos da universidade (Cram-Furg), onde receberão tratamento até terem condições de serem devolvidas ao mar. “A gente faz alimentação todo o dia, mantém a temperatura da água mais morna. A gente vai fazer com que a liberação desses animais seja passo a passo”, diz o veterinário do centro, Rodolfo da Silva.
Segundo os biólogos da Furg, as tartarugas são juvenis e apresentavam características de animais que acabaram de sair do processo de hibernação. Os animais foram localizados durante uma saída de campo dos pesquisadores do projeto Tartarugas no Mar, iniciado pelo Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema) da Furg em agosto desse ano.

Fonte: G1

Fóssil de dinossauro quase completo revelado na Lourinhã

Tem 150 milhões de anos

O paleontólogo Octávio Mateus anunciou hoje a descoberta, no litoral sul do concelho da Lourinhã, daquele que deverá ser o esqueleto mais completo em todo o mundo de um dinossauro carnívoro com 150 milhões de anos.


"É seguramente o dinossauro mais completo que temos em Portugal e um dos mais completos do Jurássico Superior em todo o mundo e isso vai permitir estudar como os dinossauros evoluíram e como, neste caso, deram origem às aves", afirmou à agência Lusa Octávio Mateus, investigador do Museu da Lourinhã e da Universidade Nova de Lisboa.
A descoberta tem de ser ainda confirmada em laboratório e há expectativas de ser uma nova espécie, mas o paleontólogo acredita tratar-se de um celurossauros, um grupo de dinossauros carnívoros de pequeno porte, com menos de dois metros de comprimento, do Jurássico Superior (150 milhões de anos), raros em Portugal.


Trata-se de um novo dinossauro descoberto na Lourinhã, local representativo a nível mundial do Jurássico Superior.
Na campanha de escavações deste verão do Museu da Lourinhã, que terminou no final de agosto, o paleontólogo deparou-se com "um dinossauro com o esqueleto quase completo desde os ombros à anca, com as costelas muito bem conservadas e todos os ossos articulados, e ainda com a zona do joelho e uma pata".
"É invulgar no Jurássico Superior da Lourinhã, porque normalmente descobrimos um ou outro osso isolados e, quando descobrimos mais material, está desarticulado", explicou Octávio Mateus, acrescentando que mesmo a nível mundial os celurossauros, sendo raros, "eram conhecidos por dentes e ossos isolados"
"Portanto este é o primeiro celurossauro articulado", concluiu.
Nas escavações, a equipa do museu descobriu também pegadas de dinossauros saurópodes, ornitópodes e pterossauros, uma das quais com 120 centímetros, sendo por isso "uma das maiores que se conhece", além da mandíbula de um mamífero raro.
A campanha reuniu uma dezena de voluntários do museu.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

Jim Morrison vira "rei lagarto" de 40 milhões de anos

Um lagarto que viveu há cerca de 40 milhões de anos recebeu o nome de "Barbatuex Morrisoni", em referência ao vocalista da banda The Doors, Jim Morrison (1943-1971), cujo apelido era "rei lagarto". O animal, que habitava as florestas do sudeste asiático, é apontado como um dos maiores lagartos que já pisaram na Terra, com 1,8 metro de comprimento e 27 quilos. A descoberta, cuja ilustração só foi divulgada agora, fornece novas pistas sobre a evolução dos répteis herbívoros e sua relação com mamíferos e com o clima do planeta Divulgação e Angie Fox/Nebraska State Museum of Natural History/AFP
Uma equipe de paleontólogos anunciou nesta terça-feira (4) que batizou um lagarto gigante de mais de 40 milhões de anos de Barbaturex morrisoni, em homenagem ao vocalista da banda The Doors, Jim Morrison, famoso por seu fascínio pelos répteis e pelo xamanismo.



"Eu sou o rei Lagarto. Eu posso tudo", escrevia Jim Morrison em seu poema The celebration of the Lizard. O cantor morreu em 1971, aos 27 anos, em Paris.

Barbaturex morrisoni, cujo fóssil foi encontrado em Mianmar, é um dos maiores lagartos já conhecidos que viveu sobre a Terra, como descrevem os paleontólogos na revista britânica da Royal Society.

Ele media cerca de 1,80 metro da cabeça até a cauda, pesava até 30 kg e era herbívoro. O fóssil data do Eoceno Médio-Superior, um período em que a Terra era tão quente que não havia gelo nos polos. Barbaturex, que significa "rei barbudo", remete às cristas na parte inferior do maxilar do lagarto, que lembram uma barba.



"Nós acreditamos que o clima quente durante esse período tenha permitido a evolução de lagartos de grande porte, herbívoros, capazes de rivalizar, eficazmente, com os mamíferos", declarou Jason Head, da Universidade do Nebraska-Lincoln, nos Estados Unidos, que conduziu o estudo.

Fonte: UOL

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Família Dinossauro - Parte 3

Episódio 12


Episódio 13 


Episódio 14

Episódio 15

Episódio 16

Episódio 17