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terça-feira, 30 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Dinossauros tinham sangue quente como os mamíferos, sugere estudo
Por décadas os cientistas pensavam que os grandes dinossauros tinham sangue frio, assim como os crocodilos, seus descendentes diretos, mas esse conceito agora é questionado por um novo estudo publicado no jornal científico PLOS One.
O grupo da Universidade de Adelaide, na Austrália, afirma que os dinossauros, como o gigante Tiranossauro Rex, tinham sangue quente tal qual os mamíferos. Se sangue frio corresse em suas veias, os animais não teriam como atingir a potência muscular necessária para perseguir e caçar suas presas, tampouco garantir sua sobrevivência em meio a conflitos com mamíferos de grande porte.
O estudo liderado pelo professor Roger Seymour, da Escola de Ciências da Terra e do Meio Ambiente da Universidade, avaliou quanta explosão muscular poderia ser gerada no corpo de um dinossauro com sangue frio frente a de um dinossauro de sangue quente. Para isso, os pesquisadores usaram como exemplo a comparação entre crocodilos e outros mamíferos de grande porte.
O modelo comparativo mostrou que um crocodilo de 200 quilos tem apenas 14% da potência muscular observada em um mamífero de grande porte. Por isso, quando a comparação é feita com os grandes dinossauros, a previsão sugere que eles dificilmente conseguiriam sobreviver naquele ambiente se não tivessem sangue quente. Para Seymour, "os resultados mostram que os crocodilos carecem da energia evidente de mamíferos de sangue quente".
O cientista, contudo, adota tom menos categórico na divulgação do estudo ao mencionar sua descoberta. "Muito pode ser aprendido sobre dinossauros por meio da análise de seus fósseis, mas a questão de se eles tinham sangue quente ou frio ainda é tema de calorosos debates entre cientistas."
Fonte: G1
sexta-feira, 26 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
Arqueólogos descobrem cauda de dinossauro no México
Equipe descobriu em deserto do norte do México uma cauda de cinco metros de um hadrossauro.
Uma equipe de arqueólogos descobriu os restos fossilizados da cauda de um dinossauro de 72 milhões de anos em um deserto do norte do México, informou o Instituto Nacional de Antropologia e História do México (Inah).
Além de estar excepcionalmente preservada, a cauda de cinco metros foi a primeira já achada no México, disse Francisco Aguilar, diretor do Inah no Estado de Coahuila, fronteira com os EUA.
A equipe, composta por arqueólogos e alunos da Inah e da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), identificou o fóssil como sendo de um hadrossauro, ou dinossauro bico-de-pato.
A cauda, achada perto da pequena localidade de General Cepeda, provavelmente abrangia até metade do comprimento do animal, segundo Aguilar.
Os arqueólogos encontraram 50 vértebras intactas da cauda, após passarem 20 dias no deserto removendo lentamente a rocha sedimentar que encobria os ossos. Ao redor da cauda estavam espalhados outros ossos fossilizados, incluindo um do quadril do dinossauro, segundo a Inah.
De acordo com o Inah, caudas de dinossauros são relativamente raras de serem encontradas. A descoberta pode contribuir para o entendimento sobre a família dos hadrossauros, e auxiliar pesquisas sobre doenças que afetavam os ossos dos dinossauros, semelhantes aos dos humanos, segundo Aguilar.
Fonte: WSCOM Online
sábado, 20 de julho de 2013
Pescadores monitoram tartarugas marinhas ameaçadas em Curuçá, PA
Mais de 80 quelônios foram capturados sem intenção e devolvidos ao mar.
Comunidade do litoral paraense recebe ações educativas e oficinas.
Pescador de Curuçá auxilia projeto de preservação de espécies ameaçadas de tartarugas marinhas, no litoral paraense. (Foto: Divulgação/Instituto Peabiru) |
Pescadores das ilhas do município de Curuçá, no nordeste do estado, estão contribuindo para monitoramento da reprodução e da captura acidental de cinco espécies ameaçadas de extinção de tartarugas marinhas. No período de fevereiro a junho deste ano, mais de 80 quelônios foram capturados sem intenção e devolvidos ao mar, na área da Reserva Extrativista Mãe Grande Curuçá, no litoral do Estado.
Para o pesquisador Juarez Pezzuti, coordenador da equipe do NAEA/UFPA que esteve nas comunidade Abade, Mutucal e na Praia da Romana, em Curuçá, é de fundamental importância a inclusão do pescador no trabalho de conservação das tartarugas marinhas.
"Quando o pescador encontra uma tartaruga no curral, em quase cem por cento dos casos ela estará viva, e a decisão de devolvê-la ou de levar para consumo é inteiramente dele”, avalia.
As pesquisas científicas e as ações de educação ambiental sobre tartarugas são iniciativa do Instituto Peabiru, que desenvolve na região o projeto Casa da Virada, e do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, da Universidade Federal do Pará (NAEA/UFPA). O projeto é patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental, da Petrobras.
No início do ano o projeto realizou uma série de oficinas participativas junto às comunidades discutindo a importância da conservação dos quelônios, como identificar as espécies e como fazer parte do monitoramento.
Os pescadores receberam kits com a descrição e fotos, além de tabelas de preenchimento de dados. “Os pescadores se mostraram dispostos a contribuir com o trabalho tomando nota de toda a ocorrência de tartaruga marinha nas comunidades”, conta Richardson Frazão, coordenador do projeto Casa da Virada, do Instituto Peabiru.
Em cinco meses, o resultado foi o registro da ocorrência de 86 capturas de tartarugas marinhas em redes e currais de pescadores da Resex. Destas, 83 foram encontradas vivas e devolvidas à natureza. Pezzuti explica que a diminuição da mortalidade de espécies de quelônios ameaçados que ocorrem no litoral paraense, como a tartaruga de couro e a suruanã, está relacionada ao envolvimento dos pescadores através de educação ambiental. “A pesca, além do lixo, é o principal risco para os quelônios”, destaca.
Mais três espécies foram registradas pela pesquisa na região: a tartaruga oliva, de pente e a cabeçuda. Isso significa que no litoral do Pará são encontradas todas as cinco espécies de tartaruga marinha ameaçadas de extinção no Brasil. São as cinco espécies da lista do projeto Tamar (Centro Tamar/ICMBio), que trabalha na pesquisa, proteção e manejo de quelônios marinhos no litoral brasileiro.
Para o diretor do Instituto Peabiru, João Meirelles, o resultados das pesquisas mostra a necessidade urgente de ampliação da área da Resex Mãe Grande Curuçá. “Aumentando a área de proteção, hoje delimitada aos mangues, será possível fazer um trabalho mais amplo de proteção dessas espécies ameaçadas”, explica.
Fonte: G1
Dinossauros herbívoros trocavam dentição todo mês, descobre estudo
AFP
Os dinossauros herbívoros que povoavam a Terra há 150 milhões de anos evoluíram para não ter problemas com os dentes quebrados, já que voltavam a nascer todos os meses, de acordo com estudo norte-americano divulgado nesta quarta-feira (17) no periódico PLOS One.
Os cientistas analisaram os fósseis de dois dos maiores herbívoros que já viveram no continente norte-americano - o diplodocus e o camarasaurus - e descobriram que seus dentes se renovavam uma vez por mês.
Esses grandes dinossauros dispunham, inclusive, de "dentes de segurança", assim como os humanos têm dentes de leite que são substituídos pelos da idade adulta, revela a pesquisa.
"Um saurópode de quase 30 metros de comprimento podia ter um novo dente em cada posição a cada um ou dois meses, às vezes muito mais rápido", comentou Michael D'Emic, pesquisador da Universidade Stony Brook de Nova York.
"Os saurópodes tinham uma aproximação que privilegiava a quantidade, mais do que a qualidade, no que se refere aos dentes, frente à posição dos grandes mamíferos dos nossos dias", acrescentou.
Os cientistas conseguiram chegar a essa conclusão ao estudar os diferentes estratos de matéria dental abaixo do esmalte dos dentes que já haviam nascido.
Os camarasaurus tinham, por exemplo, até três mudanças de dente de leite em cada dente. A substituição acontecia a cada 62 dias em média, segundo o estudo. Já os diplodocus tinham até cinco trocas de dentes para cada um deles, no intervalo de até 35 dias.
Esses grandes herbívoros tiveram de se adaptar, porque engoliam grandes quantidades de comida, que arrancavam das árvores ou das matas espessas. Isso acabava rapidamente com sua dentadura.
Fonte: AFP / UOL
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Fazenda nas Filipinas divulga imagem de 25 bebês crocodilos
Filhotes eclodiram dos ovos nesta sexta-feira, de acordo com porta-voz.
Fazenda fica na cidade de Pasay, região metropolitana da capital Manila.
Da Reuters
Cuidador segura bebês crocodilos nasceram em fazenda nas Filipinas (Foto: Reuters/Romeo Ranoco) |
Pelo menos 25 bebês crocodilos nasceram em uma fazenda na cidade de Pasay, que fica na região metropolitana de Manila, capital das Filipinas. Segundo um porta-voz da fazenda, os filhotes eclodiram dos ovos nesta sexta-feira.
Foram pelo menos 25 bebês crocodilos que eclodiram dos ovos (Foto: Reuters/Romeo Ranoco) |
Fonte: G1
Jurassic Park 4: artes conceituais descartadas mostram homens-dinossauro
Veja artes conceituais de Jurassic Park 4 que mostram os homens-dinossauro.
Não é segredo que a Universal sempre teve o desejo de fazer um quarto filme da série Jurassic Park, por mais desnecessário e arriscado que seja. Entre 2001, quando foi lançado Jurassic Park 3, e hoje, muitas ideias foram debatidas sobre uma possível trama.
Em algum momento, as artes conceituais que você vê abaixo foram idealizadas por Carlos Huante, inspiradas por um roteiro escrito por John Sayles, que criou uma trama que caía um pouco para o lado da Ilha do Dr. Moreau, com híbridos de humanos e dinossauros criados geneticamente. Ou seja, dinossauros que conseguem manipular armas. Imagine um velociraptor com uma AK-47! Não conseguimos decidir se isso é muito bom ou muito ridículo...
As últimas informações do atual produtor do filme, Frank Marshall, são de que o filme deve estrear em 2014. Será que vão aproveitar alguma destas artes? Veja abaixo:
Fonte: R7
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Cobra-Norato: uma lenda popular na Amazônia
Esta lenda produziu uma obra-prima da Literatura Brasileira Modernista, Cobra Norato, de Raul Bopp. Poema de descrição mitológica da Amazônia, publicado em 1931.
Sugestão de leitura feita pelo blog de origem |
"...Quero contar-te uma história:
Vamos passear naquelas ilhas decotadas?
Faz de conta que há luar.
A noite chega mansinho.
Estrelas conversam em voz baixa.
O mato já se vestiu.
Brinco então de amarrar uma fita no pescoço
e estrangulo a cobra.
Agora, sim,
me enfio nessa pele de seda elástica
e saio a correr mundo..."
O texto a seguir é de Theobaldo Miranda Santos,
no livro "Lendas e Mitos do Brasil".
A obra está disponível para consultas na Biblioteca SEMA em Macapá
Lenda da Cobra-Norato
Uma índia que vivia entre os rios Amazonas e Trombetas teve dois filhos gêmeos. Quando os viu, quase morreu de susto. Não tinham forma humana. Eram duas serpentes escuras. Assim mesmo, a índia batizou-as com os nomes de Honorato e Maria. E atirou-as no rio, porque elas não podiam viver na terra.
As duas serpentes criaram-se livremente nas águas dos rios e igarapés. O povo chamava-as de Cobra-Norato e Maria Caninana. Cobra-Norato era forte e bom. Nunca fazia mal a ninguém. Pelo contrário, não deixava que as pessoas morressem afogadas, salvava os barcos de naufrágios e matava os peixes grandes e ferozes.
De vez em quando, Cobra-Norato ia visitar sua mãe tapuia. Quando caía a noite e as estrelas brilhavam no céu, ele saía d'água arrastando seu corpo enorme. Deixava o couro da serpente à beira do rio e transformava-se num rapaz bonito e desempenado. Pela madrugada, ao cantar do galo, regressava ao rio, metia-se dentro da pele da serpente e voltava a ser Cobra-Norato.
Sugestão de leitura feita pelo blog de origem |
Maria Caninana era geniosa e malvada. Atacava os pescadores, afundava os barcos, afogava as pessoas que caíam no rio. Nunca visitou sua velha mãe. Em òbidos, no Pará, havia uma serpente encantada, dormindo, dentro da terra, debaixo da igreja. Maria Caninana mordeu a serpente. Ela não acordou, mas se mexeu, fazendo a terra rachar desde o mercado até a igreja.
Por causa dessas maldades, Cobra-Norato foi obrigado a matar Maria Caninana. E ficou sozinho, nadando nos rios e igarapés. Quando havia festa nos povoados ribeirinhos, Cobra-Norato deixava a pele de serpente e ia dançar com as moças e conversar com os rapazes. E todos ficavam contentes.
Cobra-Norato sempre pedia aos conhecidos que o desencantassem. Bastava, para isso, bater com ferro virgem na cabeça da serpente e deitar três gotas de leite de mulher na sua boca. Muitos amigos de Cobra-Norato tentaram fazer isso. Mas, quando viam a serpente, escura e enorme, fugiam apavorados.
Um dia, Cobra-Norato fez amizade com um soldado de Cametá. Era um cabra rijo e destemido. Cobra-Norato pediu ao rapaz que o desencantasse. O soldado não teve medo. Arranjou um machado que não cortara pau e um vidrinho com leite de mulher. Quando encontrou a cobra dormindo, meteu o machado na cabeça da bicha e atirou três gotas de leite entre seus dentes enormes e aguçados.
A serpente estremeceu e caiu morta. Dela saiu Cobra-Norato, desencantado para sempre.
Se você se interessa por estes assuntos pode gostar também de:
Lenda da Cobra Norato (Stella Leonardos) - Editora Villa Rica
Livrinho de 16 páginas, indicado ao público infanto-juvenil
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Divagações:
Percy Harrison Fawcett foi um famoso explorador inglês que, no início do século passado, fez algumas expedições pelos interiores de um Brasil desconhecido e muito selvagem ainda (também em outros países americanos). Em seus relatos, o encontro com sucuris de até 20 metros (ou mais), capazes de tirar um homem para fora de uma canoa (descrição literal em registros). Foi o inspirador, a seu amigo e escritor Conan Doyle, da célebre obra O Mundo Perdido (1912). E, olha só, este explorador se tornou uma lenda também, pois sumiu em uma expedição na Serra do Roncador.
... Assim, percebemos uma das origens de tantas lendas amazônicas:
“A amazônia selvagem sempre teve o dom de impressionar a civilização distante”.
Euclides da Cunha (À margem da história)
Referências sobre esta lenda em:
portalsaofrancisco.com.br
bethccruz.blogspot.com
colencionadora-de-historias.blogspot.com.br
Fonte: http://casteloroger.blogspot.com.br
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Estranho dinossauro vindo do continente perdido de Laramidia
Paleontólogos descrevem na edição de quarta-feira da revista Proceedings B, da Royal Society britânica, o fóssil de um estranho dinossauro com chifres descoberto no sudoeste dos Estados Unidos.
Batizado de Nasutoceratops titusi, esta criatura viveu no Cretáceo Superior, há cerca de 76 milhões de anos, no que era então o continente de Laramidia.
Ele pertence à família dos ceratópsios, grupo de dinossauros herbívoros, cujo membro mais conhecido é o Triceratops de três chifres.
Seu crânio, descoberto quase intacto, é formado por um focinho muito grande, extremamente longo, e dois chifres virados para a frente sobre os olhos.
Nasutoceratops titusi mediam cerca de quatro metros de comprimento, incluindo chifres e cauda.
Todos os ceratópsios são caracterizados por um focinho proeminente, mas o Nasutoceratops é um campeão neste quesito, sem que saibamos exatamente o porquê.
"O nariz avantajado do Nasutoceratops não tinha, provavelmente, nada a ver com um olfato aguçado, já que os receptores olfativos estavam localizados mais atrás da cabeça, perto do cérebro, e a função desta característica estranha permanece desconhecida", explicou o principal autor do estudo, Scott Sampson, da Universidade de Utah, dos Estados Unidos.
Seu colega Mark Loewen explicou, por sua vez, que seus "incríveis chifres" "eram provavelmente usados como sinais visuais de dominação, e quando isso não era suficiente, como armas para lutar contra seus rivais".
No Cretáceo Superior, o continente norte-americano não tinha sua configuração atual. Um grande braço de mar cobria a parte central da América do Norte, formando dois continente: a oeste o chamado Laramidia e a leste o Appalachia.
Laramidia foi um terreno fértil para os dinossauros: tiranossauros, hadrossauros, dromaeosaurids, troodontídeos e ceratópsios. Muitos espécimes fósseis foram encontrados nos estados de Alberta, Montana e Alasca.
"Nós ainda estamos tentando entender como diferentes tipos de animais gigantes conseguiram coexistir em um pequeno continente", ressaltou Mark Loewen.
Nasutoceratops titusi foi descoberto em 2006 no parque natural de Grand Staircase-Escalante, no sul de Utah.
Fonte: AFP / Yahoo Notícias
Nova espécie de dinossauro 'narigudo' é descoberta nos EUA
Cientistas dizem que animal, da família dos tricerátopos, era enorme e assustador, porém vegetariano.
Fóssil foi descoberto nos EUA em 2006; espécie media 5 metros de comprimento. (Foto: Rob Gaston)
Uma equipe de cientistas americanos descobriu uma nova e incomum espécie de dinossauro no deserto do Estado americano de Utah, na região do meio-oeste dos Estados Unidos.
Com 5 metros de comprimento, o extinto animal, batizado de Nasutoceratops titusi é parte da família dos tricerátopos, mas tem como características únicas a presença de um nariz enorme e chifres excepcionalmente grandes.
O estudo dos cientistas foi publicado no periódico especializado Proceedings, da Sociedade Real de Ciências Biológicas.
Mark Loewen, da Universidade de Utah e do Museu de História Natural do mesmo Estado, disse em entrevista à BBC que 'este dinossauro nos deixou completamente surpresos'. 'Nós jamais teríamos previsto que ele fosse ter essas características - é tão fora do comum para este grupo de dinossauros.'
Fonte: UOL |
Assustador e vegetariano
O fóssil foi descoberto em 2006, numa região desértica de Utah, mas os cientistas levaram anos para preparar e estudá-lo em detalhes.
As rochas nas quais ele foi encontrado têm cerca de 75 milhões de anos, o que leva os especialistas a crer que ele teria vivido na Terra no período Cretáceo Tardio.
'Os chifres são, de longe, os maiores de qualquer membro de seu grupo de dinossauros - eles se curvam para os lados e para frente. Além disso, ele também tem o maior nariz de seu grupo', explica Loewen, acrescentando que o animal tem uma saliência atrás da cabeça.
Além dessas características distintas, o nasutoceratops também era um animal forte, pesando até 2,5 toneladas, o que lhe dava uma aparência bastante intimidadora.
Mas apesar de assustar, este dinossauro, assim como todos os outros tricerátopos, é herbívoro e estaria mais preocupado em buscar plantas em seus arredores pantanosos do que avançar sobre presas.
Continente perdido
O nasutoceratops é apenas uma de várias espécies de dinossauros descobertas nesta região da América do Norte.
Acredita-se que o deserto onde ele foi encontrado teria sido parte de um continente chamado Laramídia, que já foi descrito como um 'paraíso de fósseis'.
Outras espécies vegetarianas, incluindo hadrossauros e outros dois tipos de dinossauros com chifres, foram encontradas perto do nasutoceratops, sugerindo que elas podiam conviver.
'Todos os esses animais têm mais de 3 toneladas. Tinha-se um ambiente em que todos esses grandes herbívoros competiam por comida. Nós não temos certeza de como se podia alimentar todos esses animais, mas você encontra todos eles sobre as rochas ao mesmo tempo', diz Loewen, acrescentando que seus cientistas continuam encontrando novas e incomuns espécies no lugar.
Concepção artística mostra como teria sido aparência de dinossauro narigudo. (Foto: Raúl Martín) |
Fonte: G1
terça-feira, 16 de julho de 2013
A Lenda da “serpente arco-íris” australiana
As serpentes são personagens centrais em vários mitos, e muitas vezes estão associadas à virilidade, fertilidade, força, ao mal, entre vários outros símbolos.
Um dos mitos mais belos nasceu na Austrália em várias tribos aborígenes e apresenta algumas pequenas variações de tribo para tribo. Estas tribos respeitam as cobras, pois acreditam que uma serpente gigante deu forma ao mundo que conhecemos hoje e controla o seu recurso natural mais precioso, a água.
Red River (Canadá). Imagem Disponível em Geological Survey of Canada |
Ngaloyd e Borlung são dois nomes místicos da gigantesca “Serpente arco-íris”, que através de seu movimento subterrâneo fez surgir serras e cordilheiras de montanhas, sendo a maior “prova” da existência da ‘serpente arco-íris’ a forma dos rios que teriam surgido enquanto a serpente rastejava sobre a terra.
Para alguns, a maravilhosa “serpente arco-íris” ainda repousa no fundo dos rios do planeta e às vezes é possível até observar o brilho de suas escamas refletindo o sol em um belo arco-íris nas cachoeiras.
Imagem disponível em North Carolina Waterfalls |
Por Paulo Cesar Mattos Dourado de Mesquita, colaborador Nurof UFC
Fonte: Blog do NUROF-UFC
Sesi de Votorantim, SP, recebe réplicas de dinossauros
Exposição tem exemplares de 15 metros.
Para visitar, é necessário fazer agendamento prévio.
O Sesi de Votorantim (SP) realiza uma exposição de dinossauros, com bonecos de até 15 metros de altura. As dez réplicas, confeccionadas com fibra, fazem parte do Circuito dos Dinossauros. Elas foram confeccionadas por um artista plástico baiano e já fizeram parte até de superproduções de Hollywood, como do Jurassic Park.
Para entender mais sobre os animais que viveram na Era Mesozoica, as visitas são acompanhadas por monitores, que dão uma aula de paleontologia. “O objetivo do parque é trazer para a criança informação e educação de uma forma lúdica, de uma forma agradável”, explica a monitora Jéssica Souza.
Na exposição é possível conferir exemplares que viveram em diferentes estados brasileiros, como Mato Grosso, Ceará, São Paulo, Rio Grande do Sul e até no interior de São Paulo. A tática de usar as réplicas que até emitem sons para atrair a atenção das crianças tem dado certo.
Como as visitas são monitoradas, é necessário um agendamento prévio, que pode ser feito pelo telefone (15) 3353-9205. O Sesi de Votorantim fica na Avenida Cláudio Pinto Nascimento, 140, no Parque Morumbi.
Monitores explicam para os visitantes como os dinossauros viviam na era Mesozoica (Foto: Reprodução/TV TEM) |
Fonte: G1
Bióloga sai do Rio para buscar fósseis de dinossauros na Argentina
Quantidade de fósseis presentes no local atraiu a brasileira para esta área, às margens do lago Barreales.
Nesta terça-feira, o Canal F vai a um lugar fascinante que favorece o trabalho de quem busca vestígios da pré-história.
"A falta de vegetação faz com que este lugar seja único. Isto ajuda a conservar. A gente não tem a vegetação que a gente tem no Brasil e não tem a umidade. Então a preservação é muito boa”, desta a bióloga Domenica Santos
A quantidade de fósseis presentes no local atraiu a brasileira Dominica Santos para esta área, às margens do lago Barreales, onde fica o mais importante sítio paleontológico da América Latina.
"No caso aqui de onde a gente tá era um rio, como todo rio a gente tinha uma curva e nesse meandro, nessa curva ficavam depositados todos os fósseis”, disse a bióloga.
Domenica é bióloga, formada no Rio de Janeiro. Não é difícil entender por que ainda não quis voltar.
Ela e a equipe trabalham num novo achado: fósseis do Futalognkossauro Dukei- primo do Argentinossauro.
O nome complicado tem origem na língua dos índios Mapuche, que habitam a região.
O marido de Domenica, o argentino Juan Porfiri acompanhou todo o processo cuidadoso e lento de retirada dos fósseis da terra. Qualquer fissura, qualquer movimento errado poderia destruir os vestígios conservados por milhões de anos.
O desafio da ciência é entender este mundo que já entrou extinção.
Fonte: G1
Israelense vai ao banheiro e leva mordida de cobra no pênis
Homem de 35 anos sentiu 'queimação' no órgão e viu réptil.
Cobra não era venenosa e vítima passa bem.
Animal estava no vaso sanitário e mordeu o homem em suas partes íntimas (Foto ilustrativa: Mark Ralston/AFP) |
Um homem de 35 anos de Haifa, em Israel, levou um susto e precisou ser levado ao hospital depois que uma cobra mordeu seu pênis, enquanto ele usava o banheiro.
De acordo com o jornal britânico “Metro”, o israelense, que não teve o nome divulgado, teria sentido uma “queimação” em sua genitália ao usar o banheiro e, em seguida, teria visto uma pequena serpente no vaso.
O animal teria se arrastado pela cerâmica e pulado para atacar o homem.
Os paramédicos foram chamados e, felizmente, atestaram que o réptil não era venenoso, e que o homem precisaria apenas ir ao hospital para tratar as marcas de mordida no órgão. Os médicos disseram também que a vítima levou a situação com bom humor, e que todos os testes apontam que ele devera ficar bem.
“É a primeira vez que vi uma cobra fazer isso”, afirmou o médico responsável pelo atendimento.
Fonte: G1
T-Rex caçava presas vivas e não apenas comia carcaças, diz estudo
Dente achado em fóssil de 67 milhões de anos ajudou na descoberta.
Antes, tiranossauro rex era conhecido apenas por ser 'carniceiro'.
Réplica de Tiranossauro Rex. De acordo com cientistas, lagarto jurássico caçava animais vivos e não apenas consumia carniça de outros dinossauros (Foto: Divulgação) |
A mordida de um Tiranossauro Rex encontrada no fóssil de um hadrossauro de 67 milhões de anos ajudou os cientistas a descobrir que este lagarto jurássico caçava animais vivos para consumo e não apenas devorava carcaças que via pela frente.
Os dados divulgados nesta segunda-feira (15) pela revista da Academia Americana de Ciências, a “PNAS”, foram obtidos graças a um pedaço de dente de T-Rex encontrado entre as pernas de um hadrossauro, que foi descoberto na região de Dakota do Sul.
A investigação feita por paleontologistas da Universidade do Kansas aponta que o hadrossauro atacado pelo T-Rex estava vivo quando recebeu a mordida e conseguiu escapar antes de se tornar a refeição do tiranossuaro.
De acordo com David Burnham, um dos autores do artigo científico, o fóssil fornece a evidência definitiva de que os tiranossauros caçavam animais vivo. No entanto, não ficou claro se houve uma perseguição entre predador e presa. Outros estudos já haviam apontado evidências de que o T-rex ia atrás de animais vivos, mas também também consumia carcaças de espécies mortas.
Cientistas mostram fóssil com pedaço de dente de tiranossauro. Evidência comprova que lagarto pré-histórico caçava presas vivas (Foto: David A. Burnham/AP) |
Fonte: G1