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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Turok é um FPS repleto de dinossauros que merecia um remake

O revolucionário Turok: The Dinossaur Hunter, lançado originalmente em 1997 para o Nintendo 64, foi um marco no gênero de jogos de tiro em primeira pessoa. Porém, apesar das inovações e importância do título, até hoje a franquia não recebeu um remake à altura. Conheça um pouco da hitória deste clássico de enorme sucesso.

Conheça a história do clássico Turok (Foto: Divulgação)
Ao lado de GoldenEye 007, o jogo comprovou que era possível unir qualidade e jogabilidade em um FPS, usando o saudoso controle do N64. E sim, estamos falando do original, e não daquele remake equivocado de 2008, também chamado Turok, lançado para PC, PS3 e Xbox 360.
O original trazia uma atmosfera única, com a disposição de um arsenal primitivo e moderno, contendo facas, arcos-e-flechas, pistolas e metralhadoras – SIM, metralhadoras! -, e inimigos que apareciam em meio ao nevoeiro, resultado da limitação gráfica do console. 
Outro destaque era a música contagiante, que em meio às batucadas indígenas, ditava o tom para caçadas frenéticas e desafios, como escalar penhascos e saltar de precipícios.

Um sucesso absoluto

As versões de teste do jogo continham diversos bugs, o que atrasou várias vezes seu lançamento. Devido à limitação gráfica do N64 e do tamanho máximo dos cartuchos, de até 8MB, a produção cortou diversos elementos na última versão, mas ainda assim, forçou os limites do videogame da Big N.

Mesmo com alguns bugs o jogo foi um grande sucesso, vendendo milhões de cópias (Foto: Reprodução)

O lançamento foi um sucesso, e Turok: The Dinossaur Hunter foi muito bem recebido pela crítica e público, alavancando as vendas do console, por se tratar de um título exclusivo. O jogo vendeu mais de 1.5 milhões de unidades, e a produtora Acclaim logo a transformou em uma franquia, ganhando seis sequências nos próximos anos.

História e origens

Poucos sabem, mas a verdadeira origem de Turok se deu nas histórias em quadrinhos da editora Dell Comics, na revista Four Color Comics nº 596 em outubro de 1954. No enredo, o personagem ilustrado por Rex Maxon e escrito por Paul S. Newman era índio nativo norte-americano, que ficava preso em um vale cheio de dinossauros.

Assim como diversos personagens de HQs, Turok teve sua origem reformulada quando foi publicado em outras editoras. Ele se chama Tal’Set, um guerreiro Saquin dos índios norte-americanos, e vive em um local isolado chamado The Lost Lands, onde o tempo não transcorre de maneira normal devido a uma anomalia côsmica. O local é povoado por demônios, dinossauros e aliens hostis.

Turok foi baseado em uma história em quadrinhos publicada em 1954 (Foto: Reprodução)

Merecemos um novo remake!

Respeitar as características que consagraram a franquia e se manter fiel ao estilo que fez sucesso no clássico. A receita é simples, porém a publisher Touchstone Games não seguiu essa regra básica ao lançar a versão homônima do jogo em 2008.
Desenvolvido pela finada Propaganda Games, o jogo foi muito criticado por trazer uma câmera confusa, um sistema pouco funcional de ação furtiva, já que os inimigos quase sempre te detectam, além de gráficos com texturas mal acabas – mesmo usando a Unreal Engine 3. Em suma, o jogo ganhou resenhas mistas e, em geral, decepcionou os fãs.
Por isso precisamos de um novo remake, que traga à tona toda a vitalidade do primeiro título e nos faça lembrar que controlar um indígena que viaja entre dimensões e universos paralelos para matar dinossauros pode ser muito divertido.

Fonte: Techtudo

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