Para quem tinha dúvidas quanto a cópula das tartarugas, aí vão algumas fotos.
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domingo, 29 de julho de 2012
Tartarugas escapam do frio marinho e aparecem na costa do Uruguai
ONG diz que número de répteis que surgiu em 2012 é dez vezes maior.
Água do mar estaria mais fria que o normal neste inverno.
Mais de cem tartarugas chegaram na costa do Uruguai nas últimas semanas em um fenômeno que é atribuído ao frio, afirma a organização ambiental Karumbé. Segundo a ONG, a temperatura da água do mar desceu mais que o normal nos últimos dias.
Conhecidas como tartarugas-verdes (Chelonia mydas), os exemplares da espécie apareceram ao longo da costa, que vai desde Montevidéu até o balneário La Pedrera (a 240 km da capital uruguaia). Essa tartaruga habita áreas diferentes do Atlântico e foi classificada como ameaçada de extinção pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
Água do mar estaria mais fria que o normal neste inverno.
Mais de cem tartarugas chegaram na costa do Uruguai nas últimas semanas em um fenômeno que é atribuído ao frio, afirma a organização ambiental Karumbé. Segundo a ONG, a temperatura da água do mar desceu mais que o normal nos últimos dias.
Conhecidas como tartarugas-verdes (Chelonia mydas), os exemplares da espécie apareceram ao longo da costa, que vai desde Montevidéu até o balneário La Pedrera (a 240 km da capital uruguaia). Essa tartaruga habita áreas diferentes do Atlântico e foi classificada como ameaçada de extinção pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
Exemplar de tartaruga-verde recebe banho de água aquecida em ONG do Uruguai. (Foto: Andres Stapff/Reuters) |
De acordo com Andrés Estrades, um dos diretores da Karumbé, todos os anos aparecem cerca de dez tartarugas vivas na costa devido ao frio. Mas neste ano a quantidade aumentou dez vezes, segundo ele.
Ao menos cem tartarugas foram encontradas na costa do Uruguai nos últimos dias. Segundo ambientalistas, elas escapam do frio. (Foto: Andres Stapff/Reuters) |
Uma vez resgatadas, as tartarugas são colocadas em recipientes com água quente, com salinidade, no intuito de observar a existência de outros problemas. Elas alcançam a idade adulta em torno de 30 anos, nascem nas zonas tropicais e vivem na costa do Uruguai – onde se desenvolvem entre os 2 e os 15 anos de idade. No inverno, costumam viajar até o Brasil, em busca de águas mais quentes.
*Com informações da France Presse
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domingo, 22 de julho de 2012
Anatomia das Tartarugas
Devido ao fato de possuírem uma carapaça é um pouco mais difícil de se verificar a anatomia dos quelônios, porém sabemos que todas as tartarugas são répteis e são internamente similares a crocodilos e lagartos, com algumas modificações evolucionárias no desenvolvimento da carapaça. Para melhor visualização, dividiu-se a anatomia desses animais em 7 sistemas: ósseo, muscular, digestivo, respiratório, circulatório, excretor e reprodutivo e nervoso.
Comparando com os anfíbios, o esqueleto das tartarugas contém mas ossos e menos cartilagem. As células vermelhas e brancas do sangue são produzidas pela medula óssea. Existem duas partes no sistema ósseo das tartarugas, o exoesqueleto composto pela carapaça e o plastrão e o endoesqueleto composto pelos ossos internos. O endoesqueleto também pode ser dividido em duas partes, o esqueleto axial, composto do crânio, vértebras e costelas, e esqueleto apendicular composto pelos membros e bacia. Tartarugas são únicas por que suas junções peitorais e pélvicas são encapsuladas pelas costelas. Essa transformação ocorre durante o desenvolvimento embrionário.Tartarugas geralmente tem entre 40 a 50 vértebras. As costelas das tartarugas se desenvolve junto com as placas costais da carapaça. A medida que a tartaruga se desenvolve, as costelas se fundem com as placas da carapaça. As pernas são projetadas para os lados do corpo por causa do plastrão. As tartarugas não tem dentes, em vez deles elas tem um bico córneo tanto na mandíbula superior quanto na inferior. Em muitas espécies principalmente as mais carnívoras, o bico córneo é afiado e forte.
Tartarugas tem crânios sólidos sem aberturas temporais, formado da fusão de outros pequenos ossos juntos, com a função de proteger o cérebro. A coluna vertebral é composta pelos ossos do pescoço, que normalmente são 8 e na maioria das espécies, o pescoço consegue se proteger dentro da carapaça, as vértebras dorsais e as costelas e estão fundidas na carapaça.
Carapaça |
Plastrão |
O casco é a principal característica desta família de répteis, é formada pela carapaça parte superior do casco e pelo plastrão, parte inferior do casco e ligando a carapaça ao plastrão nas laterais, existe uma espécie de ponte. Esse design de sucesso é resultado de mais de 200 milhões de anos de evolução. O casco envolve e protege o corpo das tartarugas, é formado por um conjunto de ossos separados, que são unidos por placas de queratina que cobrem a superfície dos ossos. A carapaça da maioria das tartarugas possuí 50 ossos e esses ossos são normalmente cobertos por 26 placas de queratina. Algumas tartarugas possuem um número reduzido de ossos na carapaça e ao invés de placas de queratina, possuem um casco mole ou composto de couro. O plastrão da maioria das tartarugas possuí 11 ossos e 12 placas de queratina.
Algumas espécies de tartarugas ( como as box turtles, mud turtles e musk turtles ) possuem um tipo de dobradiça no meio do plastrão entre as placas peitorais e abdominais, que proporciona o fechamento do plastrão com a carapaça, encapsulando o animal dentro do casco e protegendo a tartaruga de predadores.
O casco das tartarugas possuem uma grande habilidade de se regenerar, se parte do casco for machucado por predadores, fogo ou outro dano qualquer, as áreas não danificadas continuam a crescer e a área danificada pode curar-se. A medida que as tartarugas crescem, uma nova camada de queratina é adicionada sob a camada atual de queratina. Em algumas espécies, as novas camadas formam anéis de crescimento, porém esses anéis de crescimento não informam a idade exata do animal, pois em boas condições, diversos anéis de crescimento podem aparecer no mesmo ano e com o tempo eles tendem a desaparecer.
O sistema muscular das tartarugas não é muito diferente dos outros vertebrados. Músculos são formados por milhares células alongadas que são capazes de se contrair. O interior das células possuem um grande número de pequenas fibras chamadas microfilamentos. Existem 3 tipos de tecidos musculares: esquelético, cardíaco e muscular liso. Músculos esqueléticos são ligados aos ossos pelos tendões, eles podem se contrair rapidamente e são responsáveis pela maioria dos movimentos voluntários. Músculos cardíacos formam a parede do coração. Músculos lisos formam as paredes do sistema digestivo, artérias, sistema urinário e alguns outros órgãos, são controlados por nervos separados dos músculos esqueléticos e são involuntários, os quais as ações não podem ser controlados pelo animal e normalmente não se tem consciência de seus movimentos.
O sistema muscular das tartarugas não é muito diferente dos outros vertebrados. Músculos são formados por milhares células alongadas que são capazes de se contrair. O interior das células possuem um grande número de pequenas fibras chamadas microfilamentos. Existem 3 tipos de tecidos musculares: esquelético, cardíaco e muscular liso. Músculos esqueléticos são ligados aos ossos pelos tendões, eles podem se contrair rapidamente e são responsáveis pela maioria dos movimentos voluntários. Músculos cardíacos formam a parede do coração. Músculos lisos formam as paredes do sistema digestivo, artérias, sistema urinário e alguns outros órgãos, são controlados por nervos separados dos músculos esqueléticos e são involuntários, os quais as ações não podem ser controlados pelo animal e normalmente não se tem consciência de seus movimentos.
A Tartaruga e o Hipopótamo
Um bebê hipopótamo sobrevivente de castástrofes ambientais no Quênia foi
levado a um zoológico de Nairobi para receber o tratamento adequado.
O que não se podia esperar era o fato de uma tartaruga centenária que vivia no local adotar o bebê, que pesa apenas 300 quilos. A mamãe, ou talvez vovó tartaruga, já tem aproximadamente 108 anos.
O que não se podia esperar era o fato de uma tartaruga centenária que vivia no local adotar o bebê, que pesa apenas 300 quilos. A mamãe, ou talvez vovó tartaruga, já tem aproximadamente 108 anos.
Clima pode reduzir tartarugas no Pacífico em 75% até 2100, diz estudo
Aquecimento global e pesca atingem ovos e filhotes de espécie gigante.
Projeções indicam anos mais quentes e secos na América Central.
Uma nova pesquisa sugere que as mudanças climáticas podem diminuir a população de tartarugas marinhas gigantes no leste do Oceano Pacífico em 75% até o ano de 2100. Os resultados do trabalho aparecem publicados na revista “Nature Climate Change”.
Segundo o estudo, feito na Costa Rica pelas universidades americanas Princeton e Drexel e por institutos e agências governamentais dos EUA, os ovos e filhotes da espécie tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) podem não sobreviver a esse aumento da temperatura.
Além disso, a captura dos animais em operações de pesca é outra grande preocupação.
Projeções indicam anos mais quentes e secos na América Central.
Uma nova pesquisa sugere que as mudanças climáticas podem diminuir a população de tartarugas marinhas gigantes no leste do Oceano Pacífico em 75% até o ano de 2100. Os resultados do trabalho aparecem publicados na revista “Nature Climate Change”.
Segundo o estudo, feito na Costa Rica pelas universidades americanas Princeton e Drexel e por institutos e agências governamentais dos EUA, os ovos e filhotes da espécie tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) podem não sobreviver a esse aumento da temperatura.
Além disso, a captura dos animais em operações de pesca é outra grande preocupação.
A relação sexual desses répteis e o nascimento de filhotes variam de ano para ano, em resposta às variações climáticas, com menos machos entrando no Pacífico em períodos mais quentes e secos. E as projeções indicam que temporadas assim se tornarão cada vez mais frequentes na América Central ao longo deste século.
As tartarugas fêmeas, que predominam na Costa Rica, ficam mais propensas a voltar às praias para desovar nos anos em ques encontram mais águas-vivas para comer. E esses celenterados são provavelmente mais abundantes no leste do Pacífico durante as estações mais frias.
Por essa razão, os ovos e filhotes de tartarugas sobrevivem mais nas estações frias e chuvosas, que estão associadas ao fenômeno La Niña, que resfria as água do Pacífico.
Segundo o professor James Spotila, de Drexel, em 1990 havia cerca de 1.500 tartarugas na Praia Grande da Costa Rica, contra 30 a 40 fêmeas atualmente. Spotila tem estudado o comportamento dos quelônios há 22 anos.
Fonte: G1
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Descoberta nova espécie de pterossauro que habitava a Europa
Uma equipe internacional, que inclui um brasileiro, descobriu uma nova espécie de pterossauro, do grupo dos tapejarídeo, animais com cristas enormes e que até então, não tinham sido encontrados na Europa. Fósseis de tapejarídeos já foram encontrados na China, África e no Brasil. A descoberta reforça a ideia de que estes répteis alados teriam contribuído com a disseminação das angiospermas (plantas que têm fruto) no mundo.
“Estes animais viveram entre 125 e 100 milhões de anos, na mesma época que ouve a explosão das angiospermas, grupo de plantas domina o mundo até hoje”, disse Alexander Kellner, paleontólogo brasileiro do Museu Nacional do Rio de Janeiro (UFRJ). O pesquisador explica que, exceto no caso encontrado na África, os fósseis encontrados nos sítios arqueológicos na China, Brasil e Espanha estavam próximos de vestígios de angiospermas.
“A descoberta de um tapejarídeo na Europa também só reforça a ideia de que eles teriam atuado na dispersão das angiospermas, levando sementes das plantas para outros lugares, por exemplo,”, disse o paleontólogo que foi responsável pela descoberta de um fóssil de tapejarídeo na Bacia do Araripe, no nordeste brasileiro, em 1989.
O animal, que recebeu o nome de Europejara olcadesorum, media cerca de 1,5 metro e apresentava uma enorme crista sobre a mandíbula. Ele não possuía dentes e se alimentava utilizando o bico.
Kellner destaca que o fato de ser um tapejarídeo “naturalmente desdentado” faz desse pterossauro o mais antigo com essa característica. Isto demonstra que a perda de dentes nos pterossauros é mais antiga do que se supunha e deve estar ligada ao desenvolvimento de novas estratégias alimentares.
“Acreditamos que eles se alimentavam de fruta, mas isto só será possível descobrir a partir de exames do conteúdo estomacal poderiam confirmar essa hipótese”, disse. (Fonte: Portal iG)
Tartarugas 'brincam de trenzinho' em zoo na Nicarágua
Cientistas descobrem fósseis de tartarugas em posição sexual
Jonathan Amos
BBC News
Tartarugas mortas e fossilizadas em posição sexual foram mostradas por cientistas em estudo divulgado no mês passado.
BBC News
Tartarugas mortas e fossilizadas em posição sexual foram mostradas por cientistas em estudo divulgado no mês passado.
Cientistas descobriram dois pares de tartarugas fossilizados durante o ato sexual |
Os cientistas afirmam que este é o único exemplo de fósseis vertebrados preservados durante o acasalamento.
Os restos de animais de 47 milhões de anos foram descobertos na mina desativada de Pit Messel, perto de Darmstadt, na Alemanha.
Elas foram encontradas em pares macho-fêmea. Em dois casos, os machos ainda tinham suas caudas debaixo de suas parceiras, indicando a posição sexual.
Detalhes foram divulgados na publicação científica Biology Letters.
Pesquisadores acreditam que as tartarugas haviam iniciado sexo nas águas superficiais do lago que existia no local, e acabaram morrendo enquanto afundavam, por entrar em contato com as camadas mais profundas - tóxicas pela liberação de gases vulcânicos.
'Garrafa de champanhe'
Os corpos dos animais, ainda unidos, permaneceram enterrados nos sedimentos no fundo do lago.
"Vemos isso ocorrer em alguns lagos vulcânicos do leste da África", explicou o Dr. Walter Joyce, da Universidade de Tübingen.
"A cada poucas centenas de anos, estes lagos podem ter uma súbita explosão de dióxido de carbono, como a abertura de uma garrafa de champanhe, que envenena tudo em sua volta."
As tartarugas descritas na Biology Letters são da extinta espécie Allaeochelys Crassesculpta.
Eles tinham cerca de 20cm de comprimento com as fêmeas ligeiramente maiores que os machos.
Seus parentes vivos mais próximos são, provavelmente, as tartarugas nariz de porco (Carettochelys insculpta), uma espécie muito maior que nada em águas ao redor da Austrália e Papua Nova Guiné.
A Allaeochelys Crassesculpta é apenas uma das milhares de criaturas fósseis bem preservadas na Messel Pit, que tem estatuto de Patrimônio Mundial da Unesco devido a sua importância paleontológica.
'Durante o acasalamento'
Nove pares de tartarugas foram desenterrados no local nos últimos 30 anos.
Na maior parte dos pares, os indivíduos foram descobertos em contato uns com os outros. Para os pares que não estavam unidos, os indivíduos estavam a não mais do que 30 centímetros de distância.
"Há muito tempo especula-se sobre animais que poderiam ter morrido durante o acasalamento, o que é completamente diferente de realmente mostrar isso", disse Joyce.
"Nós demonstramos claramente que cada par é formado por um macho e uma fêmea, e não, por exemplo, apenas por dois homens que poderiam ter morrido em combate."
"Esse fato combinado com a observação de que as suas extremidades traseiras são sempre orientadas em direção ao outro, e os dois com cauda na posição de acasalamento, são as pistas (do ato sexual)."
Enquanto a descoberta é uma novidade em termos de vertebrados, para os invertebrados existem numerosos exemplos na literatura científica de insetos copulando sendo capturados em âmbar, ou resina de árvore fossilizada.
Última tartaruga de espécie gigante morre em Galápagos
Uma tartaruga gigante que, acredita-se, era a última de sua subespécie morreu nas ilhas Galápagos em junho desse ano, segundo informou o Parque Nacional local.
Lonesome George (George, o Solitário, em tradução livre) tinha estimados cem anos - sua subespécie, a Chelonoidis nigra abingdoni, pode chegar a viver 200. Uma autópsia será realizada para determinar a causa da morte.
Sem ter tido crias e na falta de um outro indivíduo conhecido de sua subespécie, Lonesome George ficou conhecido como a criatura mais rara do mundo.
Lonesome George (George, o Solitário, em tradução livre) tinha estimados cem anos - sua subespécie, a Chelonoidis nigra abingdoni, pode chegar a viver 200. Uma autópsia será realizada para determinar a causa da morte.
Sem ter tido crias e na falta de um outro indivíduo conhecido de sua subespécie, Lonesome George ficou conhecido como a criatura mais rara do mundo.
Com a morte de Lonesome George, sua subespécie deve ficar extinta |
Ao longo de décadas, ambientalistas tentaram, sem sucesso, fazer com que a tartaruga de Galápagos se reproduzisse com fêmeas das ilhas.
Autoridades do Parque Nacional da Ilha Pinta disseram que Lonesome George foi encontrado morto em sua cerca por Fausto Llerena, o homem que cuidava dele havia 40 anos.
Símbolo de Galápagos
Lonesome George foi identificado na Ilha de Pinta pela primeira vez em 1972, por um cientista húngaro. Na época, acreditava-se que sua subespécie já havia sido extinta.
A tartaruga, então, tornou-se parte de um programa de procriação no Parque Nacional de Galápagos. Depois de 15 anos em que ele viveu ao lado de uma tartaruga fêmea vinda de um vulcão próximo, Lonesome George acasalou, mas os ovos não eram férteis.
Ele também compartilhou seu espaço com tartarugas fêmeas da Ilha de Espanhola, mas, novamente, foi incapaz de procriar.
Lonesome George se tornou um símbolo das Ilhas Galápagos, que atraem 180 mil visitantes por ano.
Extinção
Autoridades do parque de Galápagos afirmam que, com a morte de Lonesome George, a subespécie de tartarugas Pinta se torna extinta.
O corpo da tartaruga provavelmente será embalsamado, para ser lembrado por gerações futuras.
As tartarugas eram abundantes nas Ilhas Galápagos até o final do século 19, quando começaram a ser caçadas por pescadores e marinheiros, atraídos pela carne do animal. Aí começou seu processo de extinção.
As diferenças na aparência das tartarugas das diferentes ilhas de Galápagos foram um dos elementos usados por Charles Darwin para formular sua Teoria da Evolução.
Cerca de 20 mil tartarugas gigantes de outras subespécies ainda vivem nas ilhas.
Fonte: BBC
Crocodilos têm a mordida mais forte do reino animal, dizem cientistas
Mordedura de crocodilo-de-água-salgada tem pressão de até 1.678 kg.
Há 85 milhões de anos, crocodilianos mordiam 2 vezes mais forte que T-Rex.
Análise realizada por pesquisadores da Universidade do Estado da Flórida, dos Estados Unidos, em 23 espécies de crocodilos e jacarés vivos comprovou que a mordida desses répteis é a mais forte do reino animal.
A característica seria herança de parentes crocodilianos pré-históricos, cuja mordida era quase duas vezes mais potente que a de um dinossauro Tiranossauro-Rex.
Há 85 milhões de anos, crocodilianos mordiam 2 vezes mais forte que T-Rex.
Análise realizada por pesquisadores da Universidade do Estado da Flórida, dos Estados Unidos, em 23 espécies de crocodilos e jacarés vivos comprovou que a mordida desses répteis é a mais forte do reino animal.
A característica seria herança de parentes crocodilianos pré-históricos, cuja mordida era quase duas vezes mais potente que a de um dinossauro Tiranossauro-Rex.
Mandíbula de exemplar de jacaré-americano analisado por pesquisadores. No destaque os dentes que ajudam a espécie a segurar a presa. (Foto: Divulgação) |
Os resultados foram publicados na última semana em artigo científico da revista “PLoS ONE”. Segundo os autores do estudo, a força da mordida foi medida, juntamente com a pressão dos dentes, em exemplares adultos maduros.
A mordida mais forte é a do crocodilo-de-água-salgada (Crocodylus porosus), que gerou a pressão de 1.678 kg. De acordo com Gregory M. Erickson, um dos autores do estudo, com a análise foi possível verificar a anatomia, a biomecânica e o desempenho entre répteis vivos e fósseis de crocodilianos de 85 milhões de anos atrás.
Os pesquisadores descobriram também que a força da mordida tinha relação principalmente com o tamanho do corpo e pouca interefência do tamanho dos dentes ou a forma da mandíbula.
Fonte: G1
Maior crocodilo do mundo em cativeiro está nas Filipinas
EFE
Um crocodilo de água salgada capturado em setembro do ano passado no sul das Filipinas foi proclamado nesta segunda-feira o maior exemplar em cativeiro do mundo, segundo o Livro Guinness dos recordes.
Lolong, como foi batizado por seus capturadores, é responsável por vários ataques fatais e mede cerca de 6,17 metros, com um peso aproximado de uma tonelada.
Maior crocodilo do mundo em cativeiro, Lolong tem 6,17 metros |
O réptil já era uma estrela antes de ser reconhecido com o recorde ao ser uma das atrações mais badaladas da cidade de Bunawan, no sul das Filipinas, onde habita em um parque natural.
Mais de cem pessoas foram necessárias para capturar e tirar da água este espécime em uma caça que se prolongou por três semanas.
Uma vez em terra firme, o crocodilo foi transportado em guindaste até seu novo lar.
Crocodilo quando foi caputurado em setembro de 2011 (Foto: AP) |
Até hoje o recorde era de um exemplar australiano de 5,48 metros de comprimento.
Os crocodilos de água salgada são um dos maiores répteis do mundo e habitam zonas pantanosas do sudeste asiático e do norte da Austrália.
Crocodilos gigantes viveram entre ancestrais humanos
Por The New York Times
Nova York - Crocodilos gigantes, muito maiores que todos que conhecemos até agora, habitaram o Quênia há dois milhões de anos em meio a nossos ancestrais humanos, de acordo com um novo relatório.
O fóssil de um espécime de 8 metros mostra que a espécie não está estreitamente relacionada ao crocodilo-do-nilo (Crocodylus niloticus), como pensavam alguns cientistas, afirmou Christopher A. Brochu, paleontólogo especialista em vertebrados da Universidade de Iowa e primeiro autor do novo estudo.
Nova York - Crocodilos gigantes, muito maiores que todos que conhecemos até agora, habitaram o Quênia há dois milhões de anos em meio a nossos ancestrais humanos, de acordo com um novo relatório.
O fóssil de um espécime de 8 metros mostra que a espécie não está estreitamente relacionada ao crocodilo-do-nilo (Crocodylus niloticus), como pensavam alguns cientistas, afirmou Christopher A. Brochu, paleontólogo especialista em vertebrados da Universidade de Iowa e primeiro autor do novo estudo.
Embora os dois se pareçam, a estrutura do crânio e da mandíbula da espécie antiga é diferente. "Existe a concepção errada de que crocodilos são fósseis vivos que não mudaram", afirmou o cientista. "Esta é uma espécie de crocodilos genuína, mas diferente de tudo que conhecemos."
Brochu e seus colegas publicaram o relatório em uma edição recente do periódico The Journal of Vertebrate Paleontology. As descobertas significam que as origens do crocodilo do Nilo continuam um mistério.
Embora os crocodilos sejam antigos, eles evoluíram de forma considerável ao longo do tempo. Atualmente, existem cerca de três a cinco espécies de crocodilos na África, mas em tempos antigos talvez houvesse duas vezes mais, afirmou Brochu.
"Eles seriam um importante elemento na vida de nossos ancestrais", afirmou. "Se existe algo dentro do lago que pode engolir uma pessoa inteira, então iremos pensar em formas de nos aproximarmos da água."
Foto mostra lagarto no momento em que ele sai do ovo
Lagarto-monitor-merkens é nativo da Austrália.
Réptil pertence à família dos varanídeos, a mesma do dragão-de-komodo.
Fonte: G1
Réptil pertence à família dos varanídeos, a mesma do dragão-de-komodo.
Fonte: G1
Vídeo mostra cobras lutando por fêmea na Austrália
Segundo autor, machos lutaram por cerca de dez horas.
Desde publicação, vídeo recebeu mais de 80 mil acessos.
Duas cobras pareciam dançar ao serem flagradas brigando em Pacific Haven, Queensland, na Austrália. Segundo o autor do vídeo (assista), que publicou um pequeno trecho do confronto, os dois machos lutaram por cerca de dez horas por conta de uma fêmea. Desde sua publicação, em 2010, vídeo recebeu mais de 80 mil acessos.
Desde publicação, vídeo recebeu mais de 80 mil acessos.
Duas cobras pareciam dançar ao serem flagradas brigando em Pacific Haven, Queensland, na Austrália. Segundo o autor do vídeo (assista), que publicou um pequeno trecho do confronto, os dois machos lutaram por cerca de dez horas por conta de uma fêmea. Desde sua publicação, em 2010, vídeo recebeu mais de 80 mil acessos.
Segundo autor, machos lutaram por cerca de dez horas. (Foto: Reprodução/YouTube) |
Machos foram flagrados brigando por fêmea na Austrália. (Foto: Reprodução/YouTube) |
Fonte: G1/Youtube
Francês cria 88 cobras em casa
Sylvain Fauchoin vive em Chelles, nos arredores de Paris.
Ele adaptou a residência para abrigar sua coleção de répteis.
O francês Sylvain Fauchoin mantém 88 pítons em sua casa em Chelles, nos arredores de Paris, na França. Fauchoin adaptou a residência para poder abrigar os répteis.
Fonte: G1
Ele adaptou a residência para abrigar sua coleção de répteis.
Fauchoin adaptou a residência para poder abrigar sua coleção de répteis. (Foto: Fred Dufour/AFP) |
Francês Sylvain Fauchoin exibe uma de suas cobras. (Foto: Fred Dufour/AFP) |
O francês Sylvain Fauchoin mantém 88 pítons em sua casa em Chelles, nos arredores de Paris, na França. Fauchoin adaptou a residência para poder abrigar os répteis.
Fonte: G1
terça-feira, 17 de julho de 2012
Amazônia deve sofrer grande extinção de espécies até 2050
Pesquisa avalia o impacto local promovido pela perda de vegetação em 30 anos e aponta que ainda há tempo para agir
As piores consequências do desmatamento sofrido pela Amazônia ao longo de 30 anos ainda estão por vir. Até 2050, podem ocorrer de 80% a 90% das extinções de espécies de mamíferos, aves e anfíbios esperadas nos locais onde já foi perdida a vegetação. A boa notícia é que temos tempo para agir e evitar que elas de fato desapareçam. Essa é a conclusão de uma pesquisa publicada na edição desta semana da revista Science.
As piores consequências do desmatamento sofrido pela Amazônia ao longo de 30 anos ainda estão por vir. Até 2050, podem ocorrer de 80% a 90% das extinções de espécies de mamíferos, aves e anfíbios esperadas nos locais onde já foi perdida a vegetação. A boa notícia é que temos tempo para agir e evitar que elas de fato desapareçam. Essa é a conclusão de uma pesquisa publicada na edição desta semana da revista Science.
Um trio de pesquisadores da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos considerou as taxas de desmate na região de 1978 a 2008 e levou em conta a relação entre espécies e área – se o hábitat diminui, é de se esperar que o total de espécies que ali vivem diminua, ao menos localmente.
Acontece que os animais têm mobilidade, podem migrar para locais vizinhos ao degradado. Lá vão tentar sobreviver, competindo por recursos com animais que já estavam no local, de modo que o desaparecimento não é imediato, podendo levar décadas para se concretizar.
É essa diferença, que os pesquisadores chamam de “débito de extinção”, que foi calculada no trabalho. Grosso modo, é uma dívida que teria de ser “paga” – em espécies animais – pelo desmatamento do passado. A ideia por trás do termo é tanto mostrar o que poderia acontecer se simplesmente o processo de extinção seguisse o seu rumo, quanto estimar qual pode ser o destino dessas espécies que dependem da floresta, considerando outros cenários de ações.
Mas em vez de calcular para toda a Amazônia – o que seria problemático, porque há uma diferença de riqueza de biodiversidade no bioma –, os autores mapearam os nove Estados em quadros de 50 quilômetros quadrados, a fim de estimar os impactos locais. Uma espécie pode deixar de ocorrer em uma dada área, mas isso não significa que ela desapareceu por completo.
Tanto que a literatura ainda não aponta a extinção de nenhuma espécie na Amazônia, explica o ecólogo Robert Ewers, do Imperial College, de Londres, que liderou o estudo. “Uma razão para isso é que o desmatamento se concentrou no sul e no leste na Amazônia, enquanto a mais alta diversidade de espécies se encontra no oeste da região. Mas não há dúvida de que muitas estão localmente extintas onde o desmatamento foi mais pesado.”
Na pior hipótese, a do “business as usual”, considera-se a continuidade do modelo da expansão da agricultura; na melhor, que o desmatamento zere até 2020. Os pesquisadores propõem, no entanto, que o cenário mais realista é o que considera a permanência da governança, ou seja, das ações governamentais que levaram à queda do desmatamento nos últimos anos.
Mas mesmo nessa situação é de se esperar que espécies sumam. Em 2050, os pesquisadores estimam que localmente (nos quadros de 50 km² podem desaparecer de 6 a 12 espécies de mamíferos, aves e anfíbios em média; enquanto de 12 a 19 podem entrar na conta do que pode ser extinto nos anos seguintes.
Eles reforçam que isso ainda não aconteceu e ações que aumentem as unidades de conservação e promovam a restauração de áreas degradadas têm potencial de evitar o danos. Os mapas mostram em quais áreas esse esforço poderia promover mais benefícios.
Em outro artigo na Science que comenta o trabalho, Thiago Rangel, da Universidade Federal de Goiás, pondera que a conjuntura atual é incerta. “O governo vai investir pesado em infraestrutura, estão previstas 22 hidrelétricas de grande porte, estão sendo reduzidas as unidades de conservação e o Código Florestal vai ficar mais frouxo. A trajetória dos dez anos que passaram dava uma sinalização otimista, mas são os próximos dez anos que vão dizer o que vai acontecer.”