Páginas

Páginas

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ovos de dinossauro-anão roubados há 6 anos são recuperados

Ovos têm 67 milhões de anos e valem 500 mil euros.
Acusados estão sendo investigados em liberdade.

Roubados há seis anos na Romênia, três ovos de dinossauro-anão foram encontrados na Itália e serão levados de volta ao país do Leste Europeu, informou nesta quinta-feira (17) a imprensa romena.
'Os ovos foram roubados por dois romenos que agora estão sendo investigados em liberdade', explicou ao jornal 'Adevarul' a promotora Adina Velescu.

Ovos de dinossauro-anão roubados foram apresentados nesta quinta  (Foto: Reprodução)
Ovos de dinossauro-anão roubados foram apresentados nesta quinta (Foto: Reprodução)
Os ovos foram roubados no parque de dinossauros de Tustea, na província de Hunedoara, e vendidos a um italiano, que os guardou até em sua casa, em Veneza.

As autoridades judiciais italianas atuaram em conjunto com as romenas, que encontraram a pista dos ovos depois que dois arqueólogos romenos descobriram na internet um anúncio de sua venda.
Os três ovos, que têm 67 milhões de anos e pertencem à espécie dos dinossauros anões, são estimados em 500 mil euros.
O tesouro roubado chegará nesta sexta-feira à província de Hunedoara e será exposto em um museu de Bucareste, segundo a imprensa local.

Fonte: G1

Alemães descobrem parente do T-Rex no Vale do Ruhr

Esqueleto de um Tyrannosaurus Rex
Restos fósseis de vários ossos e uma grande unha foram encontrados há dois anos, mas nunca haviam sido analisados


BERLIM - Paleontólogos alemães descobriram em uma construção na cidade de Dortmund os restos de um até então desconhecido parente do Tyrannosaurus Rex, anunciou nesta quinta-feira, 27, a sociedade arqueológica e paleontológica de Westfália-Lippe (LWL). 
Um porta-voz da LWL explicou que os restos fósseis de vários ossos e uma grande unha em forma de foice foram encontrados há dois anos nas obras da construção de uma estrada, mas até agora não tinham sido analisados com atenção.
A descoberta foi feita em uma grande placa de pedra fossilizada de uma deposição marinha do período Cretáceo Superior. Nesta época, a zona estava situada às margens do mar e "o corpo do animal se encontrava em águas pouco profundas quando foi coberto pela areia e se fossilizou", explicou o paleontólogo Klaus Peter Lanser.
O sáurio predador, que ainda não tem nome oficial, embora seja considerado da família dos terópodes, tinha cerca de 10 metros de comprimento da cabeça ao fim cauda.
Entre os fósseis se encontram parte de um antebraço inferior, uma omoplata, costelas e um das patas, que já foram preparados para sua conservação e serão apresentados no final de novembro em uma feira paleontológica em Dortmund, ao oeste da Alemanha.
Lanser disse que "se trata até agora do único sáurio terrestre encontrado dessa época no Vale do Ruhr" e comentou que no início pensou que os restos podiam ser de algum crocodilo primitivo ou de um sáurio marinho.
O paleontólogo descartou que se pudessem encontrar mais restos do animal fossilizado, já que no lugar da descoberta foi construída uma grande ponte.

Fonte: Estadão

Inseto robótico esclarece elo perdido entre dinossauros e aves

Moisés de Freitas

De tiranossauro a beija-flor

Ao testar uma pequena barata-robô, pesquisadores acreditam ter lançado alguma luz sobre a evolução das asas e a origem do voo das aves.
Entre os muitos elos perdidos na história da evolução animal, uma dos mais instigantes é aquele que se acredita existir entre os dinossauros e as aves - sim, a teoria atual afirma que as aves são descendentes diretas dos dinossauros.
A pergunta básica que os biólogos se fazem é: Qual seria a função inicial das asas, uma vez que, em seus primórdios, o animal não saberia usá-las para voar, e elas nem mesmo seriam suficientes para isso?
Em outras palavras, mesmo sabendo que há fósseis de sauros com penas, por que a cega e insensível evolução teria começado a colocar asas em dinossauros?

As asas melhoraram a mobilidade geral do inseto robótico, mas não seriam suficiente para que ele pegasse voo, em acordo com a atual teoria da evolução dos pássaros. [Imagem: Kevin Peterson/Berkeley Biomimetic Millisystems Lab]







 
Equilíbrio e eficiência

A resposta pode ser: para ajudá-los a manter o equilíbrio e se moverem de forma mais eficiente.
Esta é a conclusão de Kevin Peterson e seu professor Ron Fearing, da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos.
Eles estavam estudando um pequeno robô com mobilidade similar à de um inseto - o DASH (Dynamic Autonomous Sprawled Hexapod) foi inspirado em uma barata.
Como o andar do robô deixava a desejar, eles resolver instalar asas para ver se isso o ajudaria e ser tão esperto quanto seu modelo inspirador. E as conclusões foram mais interessantes do que os pesquisadores imaginavam.
Embora as asas tenham melhorado significativamente o desempenho do DASH na corrida - acelerando-o de 0,68 metro por segundo (m/s) para 1,29 m/s - isso não seria suficiente para que ele decolasse.
Mas, como o bater as asas melhorou ainda mais o desempenho, os cientistas acreditam que isso seja um reforço para a hipótese de que o voo começou com animais que saltavam de árvores e abriam suas proto-asas para planar.
Além de permitir o planeio, as asas permitem que o robô suba em superfícies bem mais íngremes, passando de uma inclinação máxima de 5,6 graus para 16,9 graus, também condizente com o comportamento de um animal que precise chegar o mais alto possível para saltar.


Interesses conciliáveis

O biólogo Robert Dudley, também de Berkeley, afirmou que a barata robótica não é o melhor modelo para estudar o voo dos pássaros porque ela tem seis pernas, e não duas, e suas asas são de plástico inteiriço, muito diferente de penas.
Por isto, este experimento não é suficientemente preciso para ser incorporado no estudo da evolução.
Mas ele gostou do uso de robôs para estudar a biologia evolutiva: "O que os experimentos conseguiram foi demonstrar a viabilidade de usar modelos robóticos para testar a hipótese das origens do voo."
Então, agora é só construir modelos mais similares aos dinossauros, cujos fósseis preservaram as primeiras penas.
O professor Fearing, por seu lado parece estar mais interessado na evolução dos seus próprios robôs.
"Nosso objetivo maior é dar aos nossos robôs as mesmas capacidades de mobilidade em qualquer terreno que os animais apresentam. No mundo real, há situações onde voar é uma opção melhor do que escalar, e outros lugares onde voar não funciona porque não há espaço suficiente. Nós precisamos de um robô híbrido corredor-voador," afirmou ele.
Talvez um "VelociBot" com penas possa atender aos interesses dos dois pesquisadores.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=inseto-robotico-elo-perdido-dinossauros-aves&id=010180111020


Bibliografia:
Experimental Dynamics of Wing Assisted Running for a Bipedal Ornithopter
Kevin C. Peterson, Ronald S. Fearing
IEEE Int. Conf. Intelligent Robots and Systems
Sept. 2011

Paleontólogos encontram fóssil de dinossauro com apenas uma garra

Vestígios de animal foram encontrados na Mongólia Interior, na China.
Espécie teria o tamanho de um papagaio.
 
Uma equipe internacional de cientistas descobriu um fóssil de um dinossauro com apenas uma garra perto da cidade de Linhe, na Mongólia Interior, região no norte da China. O achado foi divulgado nesta segunda-feira (24) na versão digital da publicação científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).
Os paleontólogos nomearam a espécie como Linhenykus monodactylus. O animal foi encontrado em rochas do Cretáceo tardio do país, formadas entre 85 milhões e 74 milhões de anos atrás. Com o tamanho de um papagaio, o organismo era carnívoro e pertence a um grupo conhecido como tetrápodes, vertebrados que usam quatro membros para locomoção.
Dino garra 1
Ilustração mostra como seria o 'Linhenykus monodactylus'. (Crédito: Julius T. Csotonyi)
Até a publicação da pesquisa, haviam sido desenterrados ossos da coluna vertebral, das patas dianteiras e da região pélvica do fóssil.
A maior parte dos tetrápodes possui três garras em cada membro. No caso de dinossauros similares ao Linhenykus, duas delas são normalmente encontradas retraídas, apenas como pequenos resquícios dos "dedos".
Para um dos autores do estudo, o professor Michael Pittman, da College University de Londres, o exemplo da espécie descoberta na Mongólia Interior exemplifica como são complexas as modificações sofridas pelos tetrápodes no decorrer da evolução animal. A variedade vai desde cinco garras nos animais mais primitivos do grupo até duas, como no caso de tiranossauros.
O Linhenykus é a única espécie conhecida de dinossauro com apenas uma garra, que pode ter sido usada no passado para cavar a terra em busca de insetos.

Fonte: Portal G1
 

Dinossauros migravam por longas distâncias atrás de comida, diz estudo

Análise de fósseis dos dentes dos saurópodes
guiou o estudo
(Foto: Henry Fricke/Nature/Divulgação)

Cientistas analisaram fósseis de dentes de dinossauros herbívoros.
Pesquisa foi publicada pela revista Nature.
 
Os dinossauros faziam travessias há 150 milhões de anos percorrendo, como fazem as ovelhas, longas distâncias para pastar em terras altas durante a estação seca, revelou um estudo publicado em 26 de outubro de 2011.
Os saurópodes, dinossauros herbívoros de pescoço comprido e grandes dimensões, como o icônico diplodoco, foram os maiores vertebrados a habitar a Terra.
Visto que estes répteis extintos mediam entre 10 e 20 metros e viviam em grupos, suas necessidades alimentares, regidas em função de sua enorme massa, os tornavam particularmente vulneráveis à seca.
Evidências fósseis encontradas na Formação Morrison, uma área geológica que data do Jurássico, situada no oeste dos Estados Unidos (de Montana ao Arizona e de Utah ao Colorado), indicam que ali saurópodes de todos os tipos eram abundantes.
No entanto, estas planícies aluviais sofriam secas sazonais entre 156 milhões e 144 milhões de anos atrás, razão pela qual estes grupos de répteis devem ter desenvolvido algum mecanismo para sobreviver em condições tão adversas.
Segundo geólogos da Universidade do Colorado, os répteis provavelmente se comportavam como os rebanhos de ovelhas, avançando em pastos vizinhos para ter acesso a fontes de água e alimento frescos.
Para confirmar esta teoria, que já tinha sido proposta por paleontólogos, Henry Fricke e sua equipe compararam a composição química do esmalte dos dentes do camarassauro, um tipo de dinossauro saurópode, com a de sedimentos diversos (solos, lagos e áreas pantanosas) da região e das colinas vizinhas.
Análises do oxigênio 18, uma variação atômica do oxigênio, nos dentes de um camarassauro, revelou que o animal consumiu durante toda a vida água das regiões altas situadas a oeste do local onde seu fóssil foi encontrado.
"As populações de camarassauros da região devem ter ocupado as áreas mais elevadas pelo menos durante uma parte do ano, antes de voltar às bacias fluviais onde morreram", concluíram os autores do estudo, publicado na revista britânica Nature.
"Para fazê-lo, estes animais tiveram que percorrer uma distância de cerca de 300 km, se nos basearmos nas formações paleográficas do Jurássico Superior", explicaram os especialistas.
Os cientistas avançaram em sua análise e estudaram a composição interna de um dente do saurópode.
Como acontece com todos os vertebrados, os dentes dos dinossauros são formados por camadas sucessivas e a análise química de um corte da peça permite identificar as diferentes concentrações de oxigênio 18 ingerido ao longo do tempo.
O resultado demonstra que o camarassauro, que tinha 18 metros de comprimento e pesava 20 toneladas, fazia viagens de ida e volta entre a planície fluvial e os pastos do entorno em um perído de cinco a seis meses, o que constitui uma travessia sazonal.
"Partindo do princípio de que os camarassauros migravam para obter alimento e água necessários para sobreviver, provavelmente deixavam a planície durante a estação seca (semelhante ao verão), onde a vegetação cresce pouco e as secas podem ser frequentes, para voltar na estação úmida (análoga ao inverno)", afirmam os cientistas.
Outros estudos feitos sobre os camarassauros e com outras populações de saurópodes continuam em curso para determinar se a migração foi algo disseminado neste tipo de animais e se pode ter desempenho um papel em seu gigantismo.

Fonte: Portal G1

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Crocodilo mineiro comia dinossauros


O crânio do Pissarrachampsa sera: crocodilo vivia na terra
Uma nova espécie de crocodilo terrestre pré-histórico foi descoberta em Minas Gerais.
Com cerca de 3 metros de comprimento, o animal possuía uma aparência bem diferente dos seus primos modernos e, acredita-se, se alimentava de dinossauros.O Pissarrachampsa sera* pertence a uma linhagem que foi completamente extinta, e não possui descendentes entre os crocodilos modernos.
Os restos do animal, que viveu há cerca de 70 milhões de anos, foram estudados por uma equipe de pesquisadores da Universidade McGill, no Canadá, e da Universidade de São Paulo- Ribeirão Preto.A equipe foi contatada pela Sociedade Brasileira de Paleontologia após um alerta de possível ocorrência de fósseis na cidade de Campina Verde, no Triângulo Mineiro.  
“Ele pertence a um grupo de crocodiliformes bem diverso, chamado Baurusuchidae, que é encontrado principalmente em rochas do período Cretáceo da América do Sul e África”, disse à INFO Online Felipe C. Montefeltro, um dos autores do trabalho publicado na PlosOne. O brasileiro de 26 anos é aluno de doutorado em Biologia Comparada da FFCLRP-USP e está no décimo mês da sua bolsa de um ano na universidade canadense, trabalhando ao lado do professor Hans Larsson.


Embocadura

Crocodilo desenhoA partir dos ossos achados, especialmente do estudo do crânio, os pesquisadores conseguiram estimar seu tamanho (cerca de 3 metros) e comportamento. “Com base na morfologia da espécie, bem como nas rochas da região, ele seria um animal terrestre e não semi-aquático com os crocodiliformes atuais”, diz o pesquisador.
Além do ambiente, uma série de características anatômicas distinguem a nova espécie dos crocodilos modernos, especialmente o formato geral do focinho e os dentes. Uma analogia bastante utilizada é a de que, pela forma da cabeça, os crocodilos Pissarrachampsa se pareciam com cachorros selvagens.  “Enquanto os crocodilos atuais possuem um focinho achatado, largo e com um grande número de dentes - 20 ou mais em cada lado, a nova espécie, bem como uma série de outras da mesma época, possui um focinho alto e com um reduzido número de dentes: apenas 7 em cada lado”, diz Montefeltro.
Mas a dentadura limitada não parecia ser um problema para a alimentação dessa espécie. Embora estabelecer a dieta exata de um animal extinto seja difícil, os pesquisadores têm razões para suspeitar que ele fosse um devorador de dinossauros. “Ele era um carnívoro, sem dúvidas, e as principais presas de um carnívoro deste porte nesta época incluiriam dinossauros e outros crocodilos”, explica o pesquisador.
A descoberta da nova espécie deixa algumas perguntas em aberto. Para respondê-las, já está sendo feita uma reconstrução 3D do crânio e de suas cavidades internas. O jovem pesquisador brasileiro também pretende continuar estudando a evolução do grupo e os outros materiais encontrados em Minas. Mas, para quem sempre gostou de fósseis, isso não parece ser um grande trabalho. “Quando criança, eu era um destes dino-nerds...”, diz Montefeltro.


* “Piçarra” é um tipo de rocha, e “Champsa” é a versão latina da palavra grega que designa “crocodilo”. Já “Sera” é latim para “tarde” (uma vez que o fóssil quase não foi encontrado) e também uma homenagem à bandeira do estado de Minas Gerais, na qual está escrito “Libertas Quæ Sera Tamen" (Liberdade, ainda que tardia). 

Achado fóssil de mamífero com 160 milhões de anos

O fóssil encontrado na China ajuda a compreender evolução dos mamíferos
São Paulo- Achado no nordeste da China, fóssil com 160 milhões de anos preenche lacuna na história evolutiva nos mamíferos.

Os restos muitíssimo bem preservados do Juramaia sinensis dão informações importantes sobre um grupo ancestral – o “eutherian”  - que deu origem à maioria das espécies de mamíferos hoje.
Na verdade, trata-se do fóssil mais antigo desse grupo já encontrado – um fato que adianta em 35 milhões de anos a diferenciação desses animais de outros grupos.

Os detalhes da descoberta foram publicados pela equipe liderada pelo Dr. Zhe-Xi Luo, do Museu de História Natural Carnegie (EUA), na edição de hoje da Nature.

Caminhando com dinossauros

O Juramaia sinensis foi um pequeno mamífero, parecido com um roedor, que viveu na China há 160 milhões de anos, convivendo com os dinossauros durante o período Jurássico – daí seu nome, que significa “mãe Jurássica da China”.

Ele é o fóssil mais antigo dos chamados “eutherians”, o grupo que evoluiu para dar origem a todos os mamíferos placentários.

Seus restos foram encontrados na província de Liaoning e são formados de um crânio incompleto, parte do esqueleto e tecidos residuais moles, como pelos. Mas o mais surpreendente, para os pesquisadores, foi encontrar dentes completos e ossos de patas dianteiras que permitiria a classificação do animal na árvore evolutiva. Além disso, suas patas indicam uma característica que pode ter sido crucial para sua sobrevivência na época: elas eram adaptadas para escalada.

O Juramaia é um marco fóssil porque dá pistas de quando os “eutherian” se separaram dos outros grupos de mamíferos da época: os metatherians (cujos descendentes incluem os atuais marsupiais, como cangurus), e monotremes (como o ornitorrinco).

O momento em que um ancestral se separar em duas novas linhagens é muito importante para a compreensão da evolução de uma espécie. Atualmente, os pesquisadores possuem alguns métodos para calcular esse chamado “tempo evolutivo”. Essas técnicas, que muitas vezes utilizam DNA, precisam, no entanto, ser confrontadas com registros fósseis.

Antes da descoberta do  Juramaia, a evidência molecular mostrava que o ponto de separação dos  “eutherians” dos “metatherians”  havia ocorrido há cerca de 160 milhões de anos, porém o fóssil mais antigo tinha apenas 125 milhões de anos. Com o Juramaia, as evidências genéticas batem com os achados fósseis – uma prova a mais de que a compreensão da evolução dos mamíferos está no caminho certo.
 
Juramaia - reconstituição

T-REX era mais pesado do que se pensava

São Paulo- Uma equipe internacional de cientistas uniu esforços para recalcular o peso de uma das mais fascinantes (e populares) criaturas da pré-história: o T-Rex.
Os resultados mostraram que o gigante carnívoro que viveu há cerca de 65 milhões de anos não só era mais pesado do que se imaginava, como crescia muito mais rapidamente.
Os pesquisadores liderados pelo professor John R. Hutchinson, do Royal Veterinary College da Inglaterra, e pelo  Dr. Peter Makovicky , do Museu Field, nos Estados Unidos, utilizaram scanners de laser 3D para analisar os mais completos esqueletos de tiranossauro já encontrados.
A técnica permitiu uma precisão muito maior do que os métodos anteriormente usados, que confiavam em modelos, equações e comparações da quantidade de músculos ao redor dos ossos em outros animais.
A conclusão é a de que os T-Rex crescem duas vezes mais rápido do que se pensava – os bebês de 10 kg ganham cerca de 1790 kg por ano durante a fase de desenvolvimento, chegando a pesar entre 7 e 9 toneladas. Este número é um aumento considerável da estimativa anterior de no máximo 5 a 7 toneladas nos adultos.
Outra conclusão do estudo é a de que, conforme crescia, o T-Rex ficava cada vez mais devagar. Isso porque seu torso ficava mais pesado  e os membros permaneciam mais curtos, mudando o centro de equilíbrio para frente.
Os maiores músculos do T-Rex estavam na cauda e no quadril; já as pernas (especialmente a parte de baixo delas) possuíam menos músculos, proporcionalmente, do que a dos pássaros de hoje. Essa fraqueza explicaria porque o animal não corria – fazendo entre 17h e 40 km/h, no máximo.
Os resultados da pesquisa foram publicados gratuitamente na revista PLoS One.

No modelo elaborado pelos pesquisadores, percebe-se a diferença entre a distribuição dos músculos e a proporção dos membros entre um T-Rex jovem e um adulto, com mais de 17 anos. Um humano aparece na imagem como forma de comparação.

Encontrado fóssil de dinossauro 98% completo

Fóssil: o carnívoro, um filhote de apenas um ano, está 98% completo
São Paulo- Uma descoberta revelada na semana passada vem movimentando o mundo da paleontologia: pesquisadores alemães anunciaram o mais completo fóssil de dinossauro já achado na Europa.
O pequeno animal, um filhote de não mais de um ano, viveu há 135 milhões de anos e está 98% completo – um feito incrível quando se trata de fósseis de Terápodes, os dinossauros carnívoros que englobam espécies como o T-Rex.
Além disso, o esqueleto possui ainda vestígios de pele e de protopenas – uma característica já encontrada em outros fósseis e que dá força à tese de que os pássaros modernos são descendentes de dinossauros.
O animal foi encontrado por uma equipe liderada pelo Dr. Oliver Rauhut, curador da “Bavarian Paleontological and Geological Collections”, da Alemanha. O fóssil estava no estado da Bavária, mas o local exato não foi revelado. 
Vestígios de Terápodes normalmente são raros e fragmentados. Os tiranossauros mais bem preservados, por exemplo, possuem apenas 80% do corpo. O fato deste exemplar possuir 98% de seu corpo é, portanto, um grande feito – especialmente pro se tratar de um filhote. O estudo desses jovens carnívoros pode fornecer não apenas dados sobre a biologia do grupo, mas também ajudar a entender os mecanismos  evolutivos dessas espécies. 
Acredita-se que os dinossauros ocupavam diferentes nichos em diferentes fases da vida – com filhotes se comportando e se alimentando de forma diferente dos adultos (algo que teria ajudado as espécies a prosperar).
Não foram divulgados dados técnicos do fóssil, mas ele estará exposto até 28 de outubro no Munich Show (em Munique, Alemanha), antes de ser alocado em um museu.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/encontrado-fossil-de-dinossauro-98-completo-17102011-22.shl

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Como o camaleão muda de cor?

O segredo deste réptil, que, dependendo da espécie, pode assumir tons tão variados, como verde, rosa, azul, amarelo, vermelho, marrom ou preto, são células especiais - os cromatóforos -, que possuem pigmentos coloridos. Situadas logo abaixo da camada mais externa da pele, elas se dividem em quatro partes (leia o infográfico acima). A troca de cor acontece porque os cromatóforos respondem a estímulos do sistema nervoso autônomo do animal, que transmite diferenças na luminosidade e na temperatura e emoções, como o medo. Em cada caso, os grânulos que compõem cada camada se reúnem no centro da célula, tornando-a transparente, ou se dispersam por ela, deixando-a com sua tonalidade característica. Daí surgem as combinações de cores. Se os pigmentos amarelos e os que refletem o azul estiverem espalhados, o resultado será um bicho com pele verde, como o da foto.

1. As células que dão o colorido ao camaleão são chamadas de cromatóforos e possuem quatro camadas, cada uma com grãos de pigmentos diferentes. A concentração desses grãos é regulada por hormônios transportados pela corrente sanguínea.

2. Em cada camada, os pigmentos ficam numa membrana elástica. Quando ela se expande, os pigmentos se espalham, trazendo o colorido. Quando se contrai, os grãos se agrupam e o resultado é a transparência. A aparência final vem da combinação das tonalidades das camadas.

Primeiro hospedeiro do piolho foi um dinossauro com penas

Piolho já atormentava há milhões de anos
Biólogos voltaram a 130 milhões de anos atrás com a reconstrução da árvore genealógica de piolhos.

Segundo o taxonomista de parasitas do Museu de História Natural de Londres, Vincent S. Smith, o hospedeiro do primeiro piolho teria sido um dinossauro com penas –provavelmente um terópode ancestral dos pássaros.
Smith e seus colegas reconstruíram a genealogia dos piolhos analisando DNA de espécies atuais que parasitam pássaros e mamíferos.
A maioria dos piolhos é “especializada”, com garras adaptadas à pele ou penas de uma única espécie.
A adaptação é tão precisa que, quando um hospedeiro sofre uma evolução, seu piolho também se diversifica em novos tipos.
O piolho de cabelos humanos, por exemplo, evoluiu a partir do piolho de chimpanzé quando os ancestrais de humanos e chimpanzés se separaram cerca de 5 milhões de anos atrás.
O piolho púbico humano, por outro lado, tem parentesco com o piolho de gorila, do qual divergiu há 13 milhões de anos.
Em resumo, as espécies de piolhos humanos refletem as divisões na genealogia da evolução de macacos e humanos.

FÓSSEIS

Árvores genealógicas baseadas em DNA podem identificar datas precisas em todos seus pontos de ramificação, desde que existam fósseis datáveis dos períodos corretos, mas isso é muito difícil com piolhos, que não possuem quase nenhum fóssil conhecido.
Smith teve sorte, pois dois piolhos fossilizados descobertos nos últimos anos –um com 44 milhões de anos, outro com 100 milhões de anos– forneceram as informações necessárias para a sua árvore.
A genealogia definida mostra que os piolhos iniciaram sua especiação bem antes do fim do período Cretáceo, segundo relato de Smith e colegas na edição atual de “Biology Letters”.

QUEM SURGIU PRIMEIRO

O estudo com os piolhos também incide sobre duas teorias a respeito do surgimento de pássaros e mamíferos, que também são seus hospedeiros.
Uma escola sustenta que os dois grupos proliferaram no início do período Cretáceo, que começou há 145 milhões de anos, e muitas linhagens sobreviveram à catástrofe que causou o fim dos dinossauros e do Cretáceo –a queda de um grande asteroide há 65 milhões de anos.
A visão oposta afirma que mamíferos e pássaros não prosperaram ou se dividiram em diversas espécies diferentes até depois do desaparecimento dos dinossauros.
 
Fonte: http://megaarquivo.com/2011/04/page/13/

Réptil é prova de que a cárie existe há 275 milhões de anos

As primeiras evidências de cárie datam de pelo menos 200 milhões de anos, mas a mandíbula de um réptil pré-histórico com idade superior indica que esse mal existiu bem antes do que os cientistas pensavam.
O fóssil estudado é de um réptil onívoro com 275 milhões de anos de idade, o Labidosaurus hamatus, que mediria cerca de 75 centímetros.
A equipe liderada pelo professor da Universidade de Toronto (Canadá), Robert Reisz, ao analisar com um scanner uma mandíbula bem-preservada de um fóssil encontrado em Coffee Creek, no Texas, encontrou uma infecção considerável provocada pela perda de vários dentes e destruição da arcada dentária por abscessos.
Com dentes fixos que não cresciam de novo depois da perda de um deles, o animal consumia mais propriamente plantas fibrosas e caules, além de insetos voadores e rastejantes.
Mas essa estrutura também se mostrou um “calcanhar de Aquiles” do réptil por torná-lo vulnerável a um mesmo tipo de bactéria dentária, também encontrada na boca humana.
“Nossas descobertas permitem que especulemos sobre como o próprio sistema humano de ter apenas dois conjuntos de dentes [permanentes e não permanentes], embora seja vantajosos para mascar e processar diferentes tipos de comida”, diz Reisz, “é mais suscetível a inflamações”. 
 
Fonte: http://megaarquivo.com/2011/04/page/13/

COMPARAÇÕES

1. Entre um saurópode amphiocoelias e um ser humano.


2. Entre um homem adulto e um Tarbossauro.

3. Entre um homem adulto e um Tricerátops.

4. Entre um Braquiossauro e um homem adulto.


5. Entre um homem adulto e um Parasaurolophus


6. Entre um homem adulto e os grandes saurópodes.


7. Entre um homem adulto, um elefante africano e um saurópode.



8. Entre um homem adulto e diversos dinossauros, dentre eles um saurópode, um espinossauro, um estegossauro e um tricerátops.


9. Entre um esqueleto humano e um esqueleto de um T-Rex.

E se os dinossauros convivessem conosco? Última Parte

1. Seria comum vermos as pessoas passearem com dinossauros ao invés de cães.


2. Os dinossauros seriam nossos melhores amigos, mesmo na morte.


3.  As demonstrações de afeto em público entre seres humanos e dinossauros seriam comuns.


4. Dinossauros famosos seriam alvo de fãs e da imprensa.


5. Uma tribo de amazonas com pouca roupa se uniria para deter a invasão dos terríveis T-Rex.


6. Durante a Antiguidade e a Idade Média os dinossauros seriam utilizados como animais de carga.


7. Alguns cruzamentos genéticos entre humanos e dinossauros poderiam aparentar seres alienígenas.


8. Os funcionários do zoológico de dinossauros teriam que ser cautelosos para não fazerem parte da cadeia alimentar dos dinossauros.



9. Alguns naturalistas renunciariam a vida moderna para viverem lado a lado com os dinossauros.


10. Ao caminharmos pelas matas veríamos com frequência cenas como esta.


11. Do jardim da nossa casa poderíamos avistar um dinossauro.


12. Dinossauros herbívoros disputariam o espaço conosco dos parques naturais.



13. Esta seria a vista ao olharmos para cima.


14. Na garagem de casa poderíamos nos deparar com um Tricerátops.



15. Alguns raptores criminosos atacariam um herbívoro em plena luz do dia, na presença de várias testemunhas.


16. Ao acordamos de manhã e olharmos pela janela do apartamento a visão seria essa.


17. Adão e Eva teriam dinossauros de estimação.


18. Falcão, o campeão dos campeões, seria páreo para um dinossauro?


19. Os tratadores de animais teriam que se adaptar a grande necessidade de alimentos quando do nascimentos de novos filhotes e postura de ovos.


20. Escultores famosos fariam estátuas de dinossauros a fim de comover as pessoas a preservá-los e protegê-los da extinção, incentivando políticas públicas de preservação do meio ambiente.


21. Saberíamos que humanos e dinossauros convivem desde os primórdios da humanidade graças a utensílios e desenhos ruprestes encontrados por arqueologistas e paleontólogos.



22. Uma visão rara: a frente um saurópode gigante e ao fundo um T-Rex. Abaixo podemos observar as pessoas embasbacadas com tal encontro inesperado.


23. Se distrair atendendo ao celular poderia ser perigoso.


24. Com a evolução alguns dinossauros seriam atores de cinema, engenheiros, médicos, advogados e magnatas do petróleo.


25. Muitos fazenderios celariam dinossauros ao invés de cavalos.


26. Todo astro de rock aposentado teria um dinossauro.



27. Ao visitar parques nacionais, zoológicos e parques de dinossauros seria importante manter os olhos bem abertos.



28. Os nazistas também se valeriam do tamanho e ferocidade dos dinossauros a fim de utilizá-los como armas do Terceiro Reich.



29. Os dinossauros seriam utilizados em grandes desfiles e paradas, assim como os elefantes na Índia.



30. Valente seria aquele que domasse um dinossauro selvagem e não um cavalo, esse sim teria a mão da donzela.