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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Curiosidades sobre algumas Serpentes

  • Cobras ou serpentes


As cobras são répteis que não tem pernas, mas conseguem se mover pelo chão de forma sinuosa, com muita rapidez. Só comem alimentos vivos: ratos, aves, coelhos, lagartos, camundongos, caracóis e insetos. Esses alimentos não são mastigados e sim engolidos de uma vez só, pois as cobras têm maxilas articuladas que se afrouxam ao extremo, seu corpo distende-se para abrir espaço à comida.Logo que o filhote sai do ovo, já pode fazer tudo o que uma cobra adulta faz, sem ter que passar por um aprendizado. São classificadas como ofídios, espécies peçonhentas (venenosas) ou não. Cada uma delas tem suas peculiaridades, algumas cobras, estrangulam suas vítimas para que possam comê-las, outras possuem glândulas que produzem veneno, seus dentes ocos injetam o veneno no corpo da presa. Algumas espécies de cobra esguicham seu veneno nos olhos do bicho que as ataca.


  • Cobra-papagaio — periquitamboia - não peçonhenta


Corallus caninus - é encontrada na floresta Amazônica, seu nome científico é Corallus caninus. A cobra-papagaio é capaz de adquirir as características do ambiente onde ela se encontra, misturando-se à estrutura foliar das copas das árvores, onde ataca aves e pequenos mamíferos, chega a medir 1.60 metros. Vivípara chega a ter 20 filhotes por ninhada.

  • Cobra verde


Philodryas olfersii - Muitos acreditam que esta espécie é inofensiva, mas não é verdade, ela possui o veneno 4 vezes mais tóxico que o da jararaca. Sua dentição é diferente, seu dente venenoso fica no fundo da boca. Passa a maior parte do tempo nas árvores e arbustos, também pode ser encontrada no chão. Não é uma cobra agressiva, fugindo rapidamente pela vegetação quando perturbada, mas pode morder se for acuada. Alimenta-se de aves, pequenos lagartos, e pequenos anfíbios. Ovípara, coloca entre 15 e 18 ovos com a eclosão prevista para início da estação chuvosa.

  • Naja
Naja naja - A naja-indiana é facilmente reconhecida por um desenho na parte de trás da cabeça. Esse desenho lembra um par de óculos e por isso essa naja é, às vezes, chamada "naja-binóculo". Habitando principalmente as regiões úmidas. Alimenta-se de roedores e anfíbios; às vezes, come passarinhos. Macho e fêmea permanecem juntos após o acasalamento. Os ovos são postos em oco de troncos ou em ninhos abandonados de cupins. A fêmea permanece vigilante por perto, mas não incuba os ovos. Após 50 ou 60 dias, os ovos se quebram e os filhotes saem com 20 ou 30 centímetros, pesando mais ou menos 15 gramas cada. A naja-indiana tem grande participação na mitologia da Índia. É a famosa cobra que os encantadores de serpentes exibem nas praças públicas. Na realidade, a cobra não responde ao som da flauta do encantador, porque, como todas as cobras, ela não tem ouvidos. Seu veneno é bastante violento tem efeito semelhante ao de curare, substância com que os indígenas da América do Sul envenenavam suas flechas.

  • Cobra Coral
Nomes Científicos: Micrurus corallinus; Micrurus decoratus; Micrurus frontalis; Micrurus lemniscatus.


Uma das serpentes mais venenosas. Geralmente devido o veneno ser “neurotóxico”, o acidentado não sente muita dor no local da picada.Poucas horas após o acidente aparece a " visão dupla " , associada à queda das pálpebras - "cara de bêbado" .
Outro sinal do envenenamento é a falta de ar, que pode, em poucas horas, causar a morte do acidentado.
Deve o acidentado procurar um hospital o mais rápido possível por se tratar de um veneno muito agressivo.
Considerar todas as corais como serpentes venenosas.

  • Jararaca
Também conhecida como jararacuçu, urutu, cotiara, caiçara, boca-de-sapo, etc. Existem em todo o Brasil e em todo tipo de terreno e vegetação. Sua picada causa inchaço e perda de sangue, inclusive pelas gengivas.

  • Jibóia - não peçonhenta
As jibóias são conhecidas por suas lendas, “estrangulando pessoas e sendo de comprimento muito grande, com 10 ou até 15 metros”. Na realidade, a jibóia é pacífica, não é venenosa e nunca ataca o homem e foge quando avistada. Raramente passa de 3 metros de comprimento. Alimenta-se de aves, mamíferos pequenos e lagartos grandes. A jibóia apanha as suas vítimas ficando à espreita ou surpreendendo-as silenciosamente. Enrosca-se em torno delas e contrai o corpo até que a vítima não consiga respirar e morra sufocada. Engole a vítima iniciando pela cabeça e a digere devagar, caindo num torpor que dura, às vezes diversas semanas. Essa serpente grande, vive nas florestas densas da América do Sul. Passa a maior parte do tempo nas árvores.


  • Píton verde - não peçonhenta
Python Molurus - Gênero de serpentes não venenosas da família dos boídeos, tem uma cauda preênsil e uma cabeça larga, que apresenta fileiras com pequenos pontos brancos que se prolongam por seu dorso. Quando filhotes são de cores alaranjadas brilhantes ou vermelhas. Com o passar do tempo vão ficando verdes. Possuem fossetas faciais sensíveis, vivem na floresta tropical, tendo em média 1,5 metros. Sua alimentação é à base de pássaros e mamíferos. Põe ovos, sendo de até 26 por ninhada. Os filhotes alimentam-se de lagartos.

Diferenciação básica entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas 

Alguns critérios de identificação permitem reconhecer a maioria das serpentes peçonhentas brasileiras, distinguindo-as das não peçonhentas:As serpentes peçonhentas possuem dentes inoculadores de veneno localizados na região anterior do maxilar superior. Nas Micrurus (corais), essas presas são fixas e pequenas, podendo passar despercebidas.Presença de fosseta loreal - com exceção das corais, as serpentes peçonhentas têm entre a narina e o olho um orifício termo receptor, denominado fosseta loreal, que serve para a cobra perceber modificações de temperatura a sua frente. Vista em posição frontal este animal apresentará 4 orifícios na região anterior da cabeça, o que justifica a denominação popular de "cobra de quatro ventas".As serpentes peçonhentas possuem cabeça triangular recoberta com escamas pequenas e a parte superior do corpo é recoberta por escamas sem brilho, em forma de quilha, isto é, como bico de barco ou casca de arroz.
As corais verdadeiras (Micrurus) são a exceção às regras acima referidas, pois apresentam características externas iguais às das serpentes não peçonhentas. Elas são desprovidas de fosseta loreal, apresentando cabeça arredondada recoberta com escamas grandes e coloração viva e brilhante. De modo geral, toda serpente com padrão de coloração que inclua anéis coloridos deve ser considerada perigosa.As serpentes não peçonhentas têm geralmente hábitos diurnos, vivem em todos os ambientes, particularmente próximos às coleções líquidas, têm coloração viva, brilhante e escamas lisas. São popularmente conhecidas por "cobras d´água", "cobra cipó", "cobra verde", dentre outras numerosas denominações.No local da picada de uma serpente peçonhenta encontra-se geralmente um ou dois ferimentos puntiformes, de modo diferente do que ocorre com as não-peçonhentas, que costumam provocar vários ferimentos, também, puntiformes, delicados e enfileirados. Essa característica, entretanto, é muito variável e nem sempre útil para o diagnóstico.


Fonte: http://www.curiosidadeanimal.com 

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