As tartarugas marinhas existem há pelo menos 110 milhões de anos e conseguiram sobreviver a todas as mudanças do clima no planeta até hoje. O fóssil mais antigo conhecido foi encontrado no Brasil, em Santana do Cariri, Chapada do Araripe, no interior do Ceará. Este fóssil, batizado de Santanachelys gaffney, apresentava membros semelhantes aos das atuais tartarugas de água doce.
Entretanto, a presença de uma grande cavidade orbital (espaço do crânio ocupado pelos olhos), semelhante à das tartarugas marinhas de hoje, levam a crer que aquele animal já possuía, logo atrás dos olhos, as glândulas de sal responsáveis pela excreção do excesso de sal ingerido durante a alimentação.
Entretanto, a presença de uma grande cavidade orbital (espaço do crânio ocupado pelos olhos), semelhante à das tartarugas marinhas de hoje, levam a crer que aquele animal já possuía, logo atrás dos olhos, as glândulas de sal responsáveis pela excreção do excesso de sal ingerido durante a alimentação.
O surgimento dessas glândulas possivelmente aconteceu antes da adaptação dos membros - pulso e dedos se alongaram, transformando-se em eficientes nadadeiras. Além de possibilitarem locomoção mais eficiente, na praia as tartarugas usam as nadadeiras para cavar a areia e fazer o ninho.
Além das glândulas de sal e da formação das nadadeiras, a carapaça das tartarugas marinhas também passou por adaptações: tornaram-se mais curtas e achatadas, ganhando um formato hidrodinâmico que facilita a movimentação no mar. Mas, com a carapaça menor, perderam a capacidade de ocultar a cabeça e os membros, como faziam seus ancestrais e como fazem até hoje as tartarugas de água doce e terrestres.
Além das glândulas de sal e da formação das nadadeiras, a carapaça das tartarugas marinhas também passou por adaptações: tornaram-se mais curtas e achatadas, ganhando um formato hidrodinâmico que facilita a movimentação no mar. Mas, com a carapaça menor, perderam a capacidade de ocultar a cabeça e os membros, como faziam seus ancestrais e como fazem até hoje as tartarugas de água doce e terrestres.
Fonte: Portal Projeto Tamar
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