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domingo, 27 de fevereiro de 2011

LENDA DO BOITATÁ





Boitatá: a cobra de fogo do folclore brasileiro








Introdução  

Também conhecido como "fogo que corre", o boitatá, no folclore brasileiro, é uma grande cobra de fogo. Este bicho imaginário foi citado pela primeira vez em 1560, num texto do padre jesuíta José de Anchieta. Na língua indígena tupi, "mboi" significa cobra e "tata" fogo. 

A lenda no Norte e Nordeste 
 
De acordo com a lenda, o boitatá protege as matas e florestas das pessoas que provocam queimadas. O boitatá vive dentro dos rios e lagos e sai de seu "habitat" para queimar as pessoas que praticam incêndios nas matas. De acordo com esta lenda, o boitatá possui a capacidade de se transformar num tronco de fogo. 

A lenda no Sul 
 
Numa lenda do sul do Brasil, a explicação para o surgimento da cobra de fogo está relacionada ao dilúvio (história bíblica que fala sobre a chuva que durou 40 dias e 40 noites). Após o dilúvio, muitos animais morreram e as cobras ficaram rindo felizes, pois havia alimento em abundância. Como castigo, a barriga delas começou a pegar fogo, iluminando todo o corpo. 

Explicação científica:

- Pesquisadores afirmam que esta lenda está associada aos incêndios, que ocorrem espontaneamente em função da queima de gases oriundos da decomposição de material orgânico. 

Fonte: Portal Folclore Brasileiro

ESPÉCIMES PEÇONHENTOS ENCONTRADOS NO BRASIL


 Segue a lista das cobras venenosas mais comuns no Brasil:

1-                 Jararaca (Bothrops)

Este gênero de serpente é o mais conhecido e encontrado. Poderíamos, numa definição geral, dizer que este é o gênero da jararaca e suas irmãs, ou seja, todas são jararacas, isto porque suas peçonhas são de igual teor tóxico, com algumas poucas diferenças. Este gênero se subdivide em várias espécies e algumas mais conhecidas serão descritas abaixo. É certo que, entre uma e outra espécie existem diferenças, mas muito pouca no veneno. Sua maior ocorrência vai desde o Rio Grande do Sul até o sul da Bahia, leste do Mato Grosso, e em todo o Nordeste. Ocorre em todo o território brasileiro e em boa parte da América do Sul. Neste gênero, encontraremos 22 espécies. Habita os campos, bosques, e, sobretudo, campos cultivados, onde existem grande número de roedores, que constituem sua alimentação. Ex: urutu cruzeiro, cotiara, jararaca ilhôa, jararaca, jararacuçu, caiçaca, jararaca pintada, boca de sapo, etc, sendo todos Bothops seus nomes científicos.Ex: B.alternatus, B.cotiara, B.insularis, B.jararaca, B.jararacuçu, B.caiçaca, B.moojeni.
Possuem fosseta loreal.


2- Cascavel (Crotalus)

Crotalus durissus, ou cascavel. Nos fixaremos somente neste nome popular, pois assim o é chamada na maioria das regiões onde é encontrada. Peçonha do tipo neurotóxico – ataca o Sistema Nervoso Central-, e hemolítico – destruição das hemácias. A ação neurotóxica é do tipo nefrotóxica atacando diretamente os rins, causado parada renal, e por conseqüência morte. Possui, no final da cauda, um dispositivo (guizo ou chocalho) que o faz vibrar, produzindo um som característico. Este dispositivo é o resquício de trocas sucessivas de pele, e, a cada troca, aumenta um elo do conjunto sonoro. Encontrada em toda a América, procuram lugares quentes e ensolarados, e evitam florestas úmidas e quentes. No Brasil, o gênero Crotalus é dividido em 6 espécies. Seu alimento geralmente consiste de pequenos mamíferos, e, algumas vezes, inclui também pássaros. Possuem fosseta loreal.


3. Cobra Coral (Micrurus)
 
Conhecidas simplesmente como cobras corais, ou Corais Verdadeiras. Isto porque na mãe Natureza existem alguns outros animais que mimetizam as cores desses animais peçonhentos, para sua proteção diante de predadores, chamadas de corais falsas. Encontra-se em todo o continente Americano, e alimenta-se de pequenas aves e mamíferos. A peçonha é do tipo neurotóxico, com os sintomas parecidos com os da cascavel, com a diferença de também atacar o aparelho respiratório, causando a parada do diafragma , levando à morte por asfixia. Animal bonito e admirável pelos seus anéis coloridos, não explicados nem pelos especialistas, pois é um animal subterrâneo e de hábitos noturnos. Possui olhos pequenos e redondos, ponta da cauda romba, animal pouco agressivo com movimentos lentos e tranqüilos, pouco ou nenhum movimento do pescoço por não possuir as vértebras Atlas e Axis. No Brasil, gênero subdividido em 19 espécies. Não possuem fosseta loreal.


4- Surucucu (Lachesis) 

Conhecidas como surucucu, surucucu pico de jaca, surucucu de fogo e surucutinga. Encontradas nas florestas tropicais escuras e úmidas, e podem, ocasionalmente, ser encontradas em florestas secundárias. É a segunda maior serpente venenosa do mundo (a primeira é a naja ou cobra rei), mas apesar de ser a segunda em tamanho, é a de maior peso. Alimenta-se de pequenos mamíferos e roedores, proporcionais a seu tamanho, tais como filhotes de paca,e de cotia, etc. Sua calda termina em uma vértebra córnea em forma de espinho, e suas escamas finais são arrepiadas, denunciando sua presença quando passa no meio dos arbustos ou quando agita a calda, demonstrando sua agressividade para algum predador ou algum transeunte distraído. Segundo o dito popular (folclore) nas regiões onde habita, este animal “também pica com a calda”. Gênero subdividido em 3 espécies, sendo só uma delas encontrada no Brasil. Possuem fosseta loreal.

Fonte: Animais peçonhentos

Mitos e lendas que cercam as serpentes

Tradução: Maurice Cezário (Brasília, DF)
Adaptação: O Guardião do Estronho 

Introdução

As cobras possuem características que sempre fascinaram os seres humanos, desde o começo dos tempos. Algumas dessas características acabam por levar a supertições, lendas e até mesmo a mitos religiosos.

As cobras fazem parte de um seleto grupo de animais, que são capazes de conceder uma morte rápida e dolorosa ao mesmo tempo, com uma simples mordida.

Outra característica interessante desses répteis é a troca de pele, que foi inclusive notado por culturas anciãs, que viam isso como um ato de ressureição e renovação do espírito.

O ato de fitar, os olhos que não piscam, o movimento flexível da ausência de pernas, o corpo gelado e o deslizamento das escamas foram inspirações para numerosos mitos humanos e lendas espetaculares sobre as cobras.

Veremos aqui algumas referências a esses répteis, em lendas diversas de alguns povos antigos.


 Gregos 
  • De acordo com alguns estudiosos, Dionísio (Deus do vinho e da fertilidade) tinha forma de cobra.
  • Eurydice foi assassinada por uma picada de cobra no dia do seu casamento e Orpheu (Músico e poeta da mitologia) tentou trazê-la de volta.
  • Laocoon e seus dois filhos foram mortos pelas serpentes de Minerva.
  • Nosso símbolo médico de duas cobras envolvendo uma equipe médica vem da Antiguidade, mitologia grega. De acordo com a lenda, a figura mítica Asclepius (o filho de Apollo e Coronis), Deus da Medicina, descobriu a medicina observando uma cobra usando ervas para trazer outra cobra de volta a vida. Por Asclepius trazer seus pacientes de volta dos mortos Zeus matou o curador com um raio. Como pedido de Apollo, Asclepius foi colocado entre as estrelas como Ophinchus, o portador das serpentes.
  •  
     Gregos / Romanos 
    • Hércules, quando bebê, matou duas das serpentes de Hera. Para sua segunda tarefa, Hércules matou a criatura Hydra.
    • Python (Jibóia) era uma serpente que vivia nas cavernas do Monte Parnassus e foi morta por Apollo (Deus do Sol), que depois, ou fundou o oráculo sagrado em Delphi, ou o tirou do domínio de Phyton. De acordo com uma versão, a ciumenta Hera enviou Python para ferir Leto, inceminada por Zeus. Zeus ajudou Leto a escapar, e logo após ela deu a luz a Apollo e Artemis. Quando Apollo ainda era bebê, ele vingou erroneamente a mãe, matando Python com suas flechas, que ele apenas usava contra os animais fracos. Então ele mudou seu nome para Pythius e organizou os Jogos Pythian - os quais testavam os homens em força, rapidez dos pés, e corrida de carruagem - para celebrar a vitória. Em outras versões Apollo matou Python simplesmente porque isso o impediria de fundar o oráculo.
     Hebreus 
    • Uma serpente tentou Eva.
    • Satan é frequentemente identificado como uma serpente. 
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       Hebreus / Arábicos
      • Pessoas olhando para a cobra de bronze de Moisés foram curadas de picadas de cobra. 
      •  
         Romanos
        • As 'Fúrias Romanas' tinham cabelos de cobra, como Medusa.
        • Júpiter (nome romano para Zeus), sob o disfarce de um touro, tinha raptado Europa, filha de Agenor, o rei da Fenícia (reino antigo na região oriental do Mediterrâneo). Agenor ordenou que seu filho Cadmus fosse em busca de sua irmã, e que não voltasse sem ela. Cadmus obedeceu e procurou por muito tempo em locais distantes, mas não a encontrou. Como não tinha coragem de voltar fracassado, consultou o oráculo de Apollo para descobrir em qual continente ela estaria. O oráculo informou que ele encontraria uma vaca no campo, e que ele deveria seguí-la por qualquer caminho que ela por ventura seguisse, e onde ela parasse, ele deveria construir uma cidade e chamá-la de Tebas. Cadmus mal tinha saído da caverna Castalian, onde o oráculo ficava, quando ele viu uma vaca nova andando lentamente adiante dele. Ele a seguiu de perto, oferecendo ao mesmo tempo orações para Phoebus. A vaca continuou caminhando até passar o raso canal de Cephisus e parou na planície de Panope. Lá ela ficou parada; levantando sua larga testa para o céu, encheu o ar com seus mugidos. Cadmus agradeceu, e beijou a terra estranha, e então, levantando os olhos, cumprimentou as montanhas que o cercavam. Desejando fazer uma oferenda para Jupiter, ele enviou seus criados para procurar água potável para o ritual. Perto dali tinha um bosque antigo que nunca tinha sido profanado por um machado, e no meio dele tinha uma caverna com a entrada quase que totalmentre fechada com arbustos. Seu teto era em forma de arco, e debaixo dele uma fonte de pura água. Na caverna ocultava-se uma horrenda serpente com cabeça encrespada e escamas reluzentes como ouro. Seus olhos brilharam como fogo, seu corpo era inchado de tanto veneno, e ela vibrava uma língua tripla, e mostrava três fileiras de dentes. Tão logo os Tyrians mergulharam seus jarros na fonte, as águas fizeram um ruído. A brilhante serpente levantou a cabeça e pronunciou um medonho assobio. Os vasilhames caíram de suas mãos, o sangue deixou suas faces, e eles tremeram todos os membros do corpo. A serpente, contorcendo seu escamoso corpo, levantou a cabeça na altura das árvores mais altas , e quando os Tyrians cheios de terror não podiam nem lutar nem voar, ela destruiu alguns com seus dentes, outro enrolando neles, e outros com suas respiração envenenada. Cadmus levantou uma enorme pedra e jogou com toda força na serpente. Um bloco desse tamanho teria sacudido o muro de uma fortaleza, mas não causou danos no monstro. Cadmus então jogou sua lança que penetrou nas escamas da serpente, perfurando as suas entranhas. Sentindo muita dor, e mais violento por isso, o monstro virou a cabeça para ver o machucado, e tentou arrancar a arma com a boca, mas o quebrou, deixando a ponta de ferro irritando sua carne. Seu pescoço estava inchado, e espuma e sangue cobriram sua mandíbula. A respiração de suas narinas contaminaram o ar em volta. A serpente se debateu em círculos, e despencou na terra. Enquanto ela se movia adiante, Cadmus recuou, segurando sua lança no sentido contrário a mandíbula aberta. Ela abocanhou a arma e tentou morder a ponta de ferro. Cadmus, percebendo sua chance, empurrou a lança no momento que a cabeça do animal veio contra o tronco de uma árvore, conseguindo assim atravessar a lança até o outro lado. Seu peso curvou a árvore quando ela lutou agonizando até a morte.

        Indios Sul-Americanos
        •  A inundação Yanomamo recuou quando uma mulher mergulhou nela e se tornou o monstro-cobra. O primeiro Ceubo emergiu como uma anaconda e se tornou humano após trocar de pele. A Desana emergiu do submundo numa canoa, o qual tinha um corpo de anaconda.

        Sumérios
        •  Uma serpente roubou a erva da imortalidade de Gilgamesh.

        Astecas / Mesoamericanos
        • Huitzilopochtli empunhava uma serpente como espada.
        • Os astecas conheciam sua nova terra natal pelo sinal de uma águia comendo uma cobra.
        • Tezcatlipoca e Quetzalcoatl transformaram-se em serpentes e esmagaram Tlaltechutli, dividindo-o em dois - a Terra e o Firmamento.
        • Quetzalcoatl era conhecido como o Mestre da Vida pelos astecas da America Central. Ele era o Deus Serpente..

        Africanos
        •  Algumas culturas africanas endeusavam Pythons (Jibóias) e consideravam a morte de alguma, um sério crime.

        Indianos
        •  Na India, as cobras eram vistas como reencarnações de importantes pessoas conhecidas como Nagas.

        A história natural das cobras e a evolução dos répteis


        As cobras são répteis e o ramo da zoologia que lida com essa classe de animais é conhecido como Herpetologia. A palavra Herpetologia vem do grego 'herpeton', que significa 'coisa rastejante'.

        Antigamente, para a zoologia, todos os animais rasteiros (como os anfíbios e os répteis) eram classificadas nesse grupo das 'coisas rastejantes' e a palavra 'Herpetologia' foi criada para compreender todos eles.

        Por um lado, os répteis formam uma classe de animais vertebrados intermediários entre os peixes e os anfíbios, mas por outro lado, estão entre os vertebrados superiores (pássaros e os mamíferos).

        Os répteis modernos incluem os crocodilos, as tartarugas, os lagartos e as cobras - sem esquecer os lagartos como a Tuatara, uma simples espécie que tem uma ordem só para ela. Cobras e lagartos estão intimamente ligados e pertencem a uma mesma ordem ('Squamata'), com 3 sub-ordens.

        Os ancestrais dos atuais lagartos e cobras apareceram juntos com os primeiros dinossauros durante o tardio período triássico, quase 200 milhões de anos atrás, apesar dos registros de fósseis dessa época serem escassos. Os modernos lagartos (sub-ordem Lacertilia) parecem ter se separado da ordem primitiva Eosuchia durante o período Triássico, mas o fóssil mais antigo que liga os modernos lagartos aos seus ancestrais é originário do início do período jurássico, algo em torno de 140 milhões de anos atrás. Durante esse período, o primeiro ancestral dos pássaro surgiu.

        É geralmente aceito que as modernas cobras (sub-ordem das serpentes) surgiu dos lagartos no começo do período Cretáceo, algo em torno de 130 milhões de anos atrás, porém não existe uma evidência em fóssil que conecta essas duas classes. Infelizmente, pequenos lagartos e cobras não se transformam em bons fósseis, pois os pequenos e delicados ossos tendem a se quebrar ou se espalham. Paleontologistas estão sempre encontrando vários ossos, mas sem as outras partes para completar o antigo animal, o trabalho deles é extremamente complicado. Pode-se comparar o trabalho dos paleontologistas com o mais difícil quebra cabeça, com várias peças fundamentais faltando. Devido a essa evidência incompleta de fósseis, a evolução das cobras é baseada largamente em teoria.

        O mais antigo fóssil conhecido de criaturas que se parecem com as cobras são do baixo período cretácio, 130 milhões de anos atrás. Eles eram pequenos e pesados e tinham uma mistura das características dos lagartos e das cobras. Infelizmente, não há evidência intermediária que ligue essas criaturas com as cobras modernas. Uma das teorias mais aceitas é a que diz que todas as cobras evoluíram dos lagartos escavadores. Certos lagartos primitivos devem ter começado a escavar o substrato para conseguir escapar dos predadores e talvez para caçar outras criaturas subterrâneas (como algumas espécies modernas ainda o fazem). Essa existência subterrânea, após incontáveis gerações, significariam que algumas modificações ao corpo deles seriam necessárias para que o animal continuasse obtendo sucesso.

        No escuro mundo subterrâneo, os olhos eram de pouco uso, então eles foram gradualmente sendo absorvidos até só sobrarem vestígios, sendo adequados para detectar apenas a diferença entre luz e escuridão. As aberturas dos ouvidos devem ter sido um estorvo no ambiente subterrâneo, então, eles também foram perdidos. Em outro nível de evolução, algumas dessas criaturas escavadoras acharam conveniente voltar para a superfície. Num ambiente mais claro, os olhos de novo tornaram-se importantes e então se desenvolveram novamente (apesar das pálpebras terem sido completamente perdidas, os olhos se mantinham sob uma escama protetora transparente chamada de 'brille'.)

        Com os membros quase que totalmente perdidos, os répteis desenvolveram um método de locomoção serpentino. Os ouvidos externos foram perdidos, mas as cobras modernas desenvolveram um mecanismo eficiente para detectar vibrações através de superfícies sólidas. Adaptações adicionais que provavelmente se desenvolveram através do período de escavação incluem um sufisticado método para sentir odores e um senso muito acurado de toque.

        Muitas das modernas cobras ainda tem esses atributos. De acordo com a teoria que diz que as cobras evoluíram dos lagartos cavadores, não há família de lagartos modernos que poderiam ser entendidos como um canal entre os lagartos e as cobras. Até mesmo os 'amphisbaenians', sub-ordem Amphisbaenia, que não tinha pernas, (vistos como os ' lagartos que viraram cobras'), foram agora classificados com a criação de sua própria sub-ordem. Apesar de terem algumas características similares com algumas encontradas nas cobras e nos lagartos, eles têm outras características únicas que sugerem evolução a parte.

        Se a teoria da escavação é correta, ela só poderá ser provada se, e quando fósseis completos das formas intermediárias forem encontrados. 

        Texto original: The Snake.Org

        Alguns mitos sobre serpentes

        1. “Cobra que mama”

        Relato: “Uma serpente, de aproximadamente 8 metros, entra na casa de uma mulher, que deu a luz a poucos meses e ainda amamenta a criança. Essa cobra só entra de noite, enquanto a mãe dorme com a criança no colo. Com a cauda, a cobra tapa a boca da criança, para que a mesma não chore, e vai a procura do seio da mãe a fim de tomar o leite. A mãe adormecida, pensa que é a criança que esta mamando e não se dá ao trabalho de de se levantar. Passado algumas semanas a mãe começa a perceber que o filho está desnutrido e não sabe por que pela manhã seu filho chora de fome se foi amamentado durante a noite. Essa rotina segue por dias, até que em uma noite o marido, chegando de viagem, se depara com a cena e mata a cobra a pauladas. Ao esmagar a cobra, o leite que a mesma ingeriu se espalha pelo piso, mostrando que a cobra estava a mamar a muito tempo.”

        Verdade: Em primeiro lugar devemos lembrar que as cobras são répteis, ou seja, as mesmas não se alimentam do leite. Podem ser ovíparas ou vivíparas, desprovidas de glândulas mamárias, sendo assim, não amamentam seus filhotes. Seu sistema digestório não está adaptado a essa alimentação. A dentição, a língua e a estrutura da boca das cobras não permite o ato da sucção. Por essas razões seus instintos não fazem ir a procura do leite.
        As cobras possuem uma camada de tecido adiposo (gordura) entre os músculos e a pele, camada essa que serve de reserva de energia. Essa camada é esbranquiçada, muito semelhante ao leite coalhado.
        A lenda surgiu a muitos anos quando um homem ao chegar na sua casa vê uma cobra ao lado da cama de sua esposa que a pouco tempo havia dado a luz e ainda amamentava a criança. Matando a cobra com uma madeira, o pai viu se espalhando pelo assoalho a camada de gordura presente no corpo da serpente. Ao ver aquilo acredita que seja o leite bebido pela cobra, que coalhou no corpo dela. Associando esse fato a desnutrição da criança, chegou-se a conclusão de que a cobra estava bebendo o leite materno todas as noites.


        2. “Encantador de Serpentes”

        Relato: “Em países como a Índia, existem muitos encantadores de serpentes. Os mesmos hipnotizam as serpentes tocando musicas em flautas. A serpente fica encantada pelo som e ritmo da musica, e o encantador tem o domínio total sobre o animal.” 

        Verdade: Muitos vão se assustar, mas as serpentes são praticamente SURDAS. Desprovidas de ouvido externo, tem uma capacidade auditiva muito baixa. Sendo assim, quase não ouvem a música do encantador, nem mesmo tem senso do que é melodia, ou ritmo.
        Como funciona o truque: O “encantador” coloca a serpente dentro de um cesto qualquer. Ao abrir a tampa, a serpente tem o impulso de sair do cesto. Isto da a impressão de estar seguindo a música. O fato de não possuírem pálpebras, faz com que pareçam estar hipnotizadas, com o olhar fixo na flauta. Para fazer com que as serpentes sigam os movimentos da flauta, o “encantador” pincela a ponta da flauta com urina de rato. Esse cheiro é atrativo as serpentes, pois se alimentam desse roedor. Por isso dá-se a impressão de que o homem obtém “controle” sobre as serpentes através da música.


        3. “Cobra deixa seu veneno em uma folha, antes de entrar na água.”

        Relato: “Na beira de um lago, um homem vê uma cobra deixando seu veneno em cima de uma folha antes de entrar na água. A mesma vai até o lago, entra e o atravessa a nado. Quando retorna a margem do lago onde o homem está, a serpente ingere seu veneno e vai embora pela mata.” 

        Verdade: As serpentes peçonhentas precisam de um estimulo pressórico em sua glândula produtora de veneno para que este seja expelido através das presas inoculadoras. Sendo assim, o veneno não pode sair apenas com o ”pensamento” do animal. Uma vez o veneno inoculado ou lançado em algum lugar, a serpente não o ingere, ou aspira-o novamente. Outro fato importante é que no Brasil, as serpentes com hábitos aquáticos NÃO são peçonhentas, ou seja, não possuem veneno para deixar em folha alguma e as serpentes peçonhentas não tem hábitos aquáticos, podendo entrar na água apenas em casos específicos.
        O mito teve origem na ocasião em que um homem ao ver uma serpente entrando num lago percebe que uma folha da vegetação está com gotículas de orvalho e acredita que esse orvalho seja na verdade o veneno que a cobra deixou antes de entrar na água.
        No próximo artigo falarei sobre mais alguns mitos envolvendo serpentes.
        Caso alguém tenha conhecimento de algum relato dessa natureza, envie-nos por e-mail para publicarmos e explicarmos sua origem. 

        Fonte: http://www.riscorural.com.br

        SEISMOSSAURO

        O Seismossauro ("lagarto que faz a terra tremer") tinha seu corpo com um formato de barril, sua cabeça era pequena, mas sua cauda era bem longa e serviam para bater nos predadores com muita facilidade, ele tinha uma espinha dorsal forte e flexível. Foi um dos dinossauros mais compridos que já existiram.

        Andavam em grandes grupos que protegiam seus filhotes no centro, pois os adultos eram tão grandes, que os predadores não conseguiam atacar.
        Foram encontrados ossos em 1985 nos EUA, quando os ossos foram encontrados ao lado dele havia mais de 200 pedras redondas, que ajudavam o dinossauro a digerir a enorme quantidade de plantas que comia.

        Recordistas: o Argentinossauro foi o animal terrestre mais pesado, pesava cerca de 100 torneladas; o Sauroposeidon foi dinossauro mais alto, com 25 metros de altura; já o Seismossauro  que aqui tratamos foi o animal terrestre mais comprido, possuía incríveis 52 metros de comprimento.

        Dados do Dinossauro:

        Nome: Seismossauro  

        Nome Científico: Seismosaurus halli 

        Época: Cretáceo 

        Local onde viveu: América do Norte 

        Peso: Cerca de 40 toneladas 

        Tamanho: 52 metros de comprimento 

        Alimentação: Herbívora

        TRICERÁTOPS

        O Tricerátops era um dinossauro que viveu cerca 66 milhões de anos atrás no período Cretáceo na América do Norte (EUA e Canadá), semelhante a um rinoceronte, mas com o tamanho de um elefante, o tricerátops era um dinossauro herbívoro.

        Possuíam cabeça grande e forte, dentes bem afiados para defesa contra os predadores, bico curvado que arrancava as plantas duras. Um crânio prolongado que servia como proteção contra ataques de predadores e combates entre machos e três chifres, dois grandes acima dos olhos e um menor na ponta do nariz.

        Eles viviam em bando e os machos lutavam entre si para atrair as fêmeas e escolher quem seria o líder do grupo. Porém, ao sofrerem ataques de algum predador, eles se ajudavam mutuamente.

        Dados do Dinossauro:

        Nome:
        Tricerátops 

        Nome Científico: Triceratops horridus

        Época:
        Cretáceo

        Local onde viveu:
        América do Norte

        Peso:
        Cerca de 6 toneladas

        Tamanho:
        10 metros de comprimento e 3 m de altura

        Alimentação:
        Herbívora

        VELOCIRAPTOR

        O velociraptor (“ladrão veloz”) media aproximadamente 2 metros de comprimento e pesava cerca de 80 quilos. Era uma das menores espécies de dinossauro e tinha a aparência de um lagarto.

        Ele era muito habilidoso, tinha seus braços longos e suas pernas eram compridas, eles atacavam sempre em grupos, usando seu maxilar e sua garra afiada que rasgara suas presas. Alimentavam-se de mamíferos ou pequenos dinossauros herbívoros.
        Sua clavícula, diferentemente de outros dinossauros, dava maior força aos seus braços para capturar suas presas. Além disso, o velociráptor contava com uma ótima visão e um cérebro bastante desenvolvido.

        Dados do Dinossauro: 

        Nome: Velociraptor  

        Nome Científico: Velociraptor mongoliensis

        Época: Fim do Cretáceo

        Local onde viveu: Ásia

        Peso: Cerca de 80 quilos
         
        Tamanho: 2 metros de comprimento

        Alimentação: Carnívora

        HIPSILOFODONTE

        O Hipsilofodonte(“dente pontudo”) andava em manadas e foi um dos mais velozes herbívoros do período Cretáceo que viveu principalmente na Inglaterra, Portugal e EUA e se alimentavam da vegetação rasteira da época.

        Suas pernas e cauda eram compridas, os braços curtos e as mãos tinham cinco dedos, sendo que só quatro possuíam unhas. Quando um inimigo se aproximava, ele fugia para a floresta e ficava escondido até o perigo passar.


        Dados do Dinossauro:

        Nome: Hipsilofodonte 

        Nome Científico: Hypsilophodon foxi

        Época em que Viveu: Fim do Jurássico, por volta de 144 milhões de anos atrás

        Peso:
        Cerca de 60kg

        Tamanho:
        2 metros de comprimento

        Alimentação:
        Herbívora

        GIRAFATITAN



        O Girafatitan (" Grande Girafa ") viveu no período Jurássico na Tanzânia.

        Media aproximadamente 30 metros de comprimento e chegava pesar 80 toneladas, eram sem duvidas um dos maiores animais que já viveram no planeta, com sua altura permitia comer as copas das árvores.




        Dados do Dinossauro: 

        Nome:
        Giraffatitan

        Nome Científico: Giraffatitan brancai

        Época: Jurássico

        Local onde viveu: Tanzânia

        Peso: Cerca de 80 toneladas

        Tamanho: 30 metros de comprimento

        Alimentação: Herbívora

        AFROVENATOR

        O Afrovenator (" Caçador Africano") media aproximadamente 6 metros de comprimento e pesava cerca de 500 quilos.

        Seu esqueleto é um dos mais completos de um terópode e foi descoberto no Níger ele viveu no fim do período Jurássico e início do Cretáceo.

        Dados do Dinossauro: 

        Nome: Afrovenator

        Nome Científico: Afrovenator abakensis

        Local onde viveu: África.

        Época: Cretáceo.

        Tamanho: 6 metros de comprimento.

        Peso: Cerca de 500kg

        Alimentação: Carnívora

        ALBERTOSSAURO


        O Albertossauro(" Lagarto de Alberta”) podia medir aproximadamente 9 metros de comprimento e 3,4 metros de altura. Seu nome vem do lugar de onde foi encontrado, em Alberta, Canadá.

        Viveu em torno de 76 a 74 milhões de anos atrás no período Cretáceo. 


        Dados do Dinossauro: 

        Nome: Albertossauro 

        Nome Científico: Albertosaurus libratus, Albertosaurus sarcophagus e Albertosaurus megagracilis. 

        Época: Cretáceo 

        Local onde viveu: América do Norte 

        Peso: Cerca de 3 toneladas 

        Tamanho: 9 metros de comprimento 

        Alimentação: Carnívora

        MINMI

        O Minmi ( "nomeado após a formação da rocha") viveu no período Cretáceo, na Austrália. Possuía uma forte couraça, com grandes espinhos, para se defender ao ser atacado ele deveria proteger a barriga deitando no solo, pois não apresentavam blindagem e ainda poderia dar rabadas que com seus enormes espinhos poderia amedrontar enormes predadores.

        Media em torno de 3 metros de comprimento e se alimentava de folhas rasteiras, pois não alcançava as folhagens mais altas.

        Dados do Dinossauro:

        Nome:
        Minmi 

        Nome Científico: Minmi paravertebra

        Época:
        Cretáceo

        Local onde viveu:
        Austrália

        Peso:
        Cerca de 1 tonelada

        Tamanho:
        2 metros de comprimento

        Alimentação:
        Herbívora

        MICRORAPTOR

        O Microraptor (" pequeno caçador ") era um pequeno dinossauro que media entre 50 a 80 centímetros de comprimento e pesava cerca de um quilo. Alimentava-se de pequenos mamíferos, anfíbios, répteis e insetos.

        Viveu durante o período Cretáceo na Ásia e seus primeiros fósseis foram encontrados na China em 2000.

        Dados do Dinossauro:

        Nome: Microraptor  

         Nome Científico: Microraptor zhaoianus

        Época:
        Cretáceo

        Local onde viveu: Ásia

        Peso: Cerca de 1 quilo

        Tamanho: 80 centímetros de comprimento

        Alimentação: Carnívora

        ESTEGOSSAURO

        O Estegossauro ("lagarto telhado") mesmo com este ar feroz era um pacato herbívoro, viveu cerca de 200 milhões de anos atrás, recebeu esse nome, pois suas placas ósseas protetoras eram colocadas como telhas em um telhado.

        Eles ficavam em pé ao longo da coluna vertebral, fixadas na pele duríssima e não no esqueleto. O corpo desse animal era compacto e a cauda muito musculosa, usada como arma de ataque, já que contava com quatro grandes espinhos ósseos.

        Devido ao fato de sua cabeça ficar muito próxima ao chão, ele se alimentava principalmente de plantas rasteiras. Quando ele estava em perigo, abaixava a cabeça, protegendo-a com sua nuca repleta de placas e ao mesmo tempo aplicava fortes golpes laterais com a cauda, bastante grossa e musculosa, ela tinha quatro espinhos ósseos de um metro de comprimento, que costuma intimidar outros dinossauros carnívoros.

        Dados do Dinossauro: 

        Nome: Estegossauro 

        Nome Científico: Stegosaurus armatus

        Época:
        Jurássico

        Local onde viveu:
        América do Norte

        Peso:
        Cerca de 4 a 6 toneladas

        Tamanho:
        12 metros de comprimento e 4 de altura

        Alimentação:
        Herbívora

        ESPINOSSAURO

        O espinossauro (“lagarto espinhoso”) media aproximadamente 17 metros de comprimento e pesava cerca de 7 toneladas. Sua cabeça era bem parecida com a de um crocodilo, e pela enorme membrana que possuía nas costas, na forma de um leque.

        Essa membrana tinha a função de controlar a temperatura do corpo, armazenando os raios solares para se aquecer ou eliminando calor para se esfriar. Ela era sustentada por longos espinhos, que, aliás, deram origem ao nome do dinossauro, que significa

        Sua mandíbula era bastante forte, com dentes retos, compridos e afiados. Além de comer outros dinossauros, há indícios de que o espinossauro se alimentava também de peixes. Pelo tamanho de sua cavidade cerebral, é possível que ele tenha sido um dos dinossauros mais inteligentes.

        Dados do Dinossauro: 

        Nome: Espinossauro 

        Nome Científico: Spinosaurus aegipticus 

        Época : Cretáceo 

        Local em que viveu: Norte da África 

        Peso: Cerca de 7 toneladas 

        Tamanho: 17 metros de comprimento 

        Alimentação: Carnívora

        COMPSOGNATO

        O mini-dinossauro Compsognato (" queixo bonito ") tinha suas mãos pequenas com somente dois dedos munidos de garras, pés com três dedos e suas pernas eram longas e finas que facilitava a locomoção dele com maior velocidade e agilidade quando perseguia a presa.

        O compsognato media aproximadamente 74 centímetros de comprimento e pesava em cerca de três quilos. Ele viveu no final do período Jurássico e seus primeiros fósseis foram encontrados na Alemanha em 1850.

        Dados do Dinossauro: 

        Nome:
        Compsognato

        Nome Científico: Compsognathus longipes

        Época em que Viveu: Fim do Jurássico, por volta de 144 milhões de anos atrás

        Peso: Cerca de 3kg

        Tamanho: Cerca de 74cm de comprimento

        Alimentação: Carnívora, principalmente de lagartos, insetos e outros pequenos animais

        COELOPHISIS

        O Coelophisis ("osso ocos") tinha seus ossos leves e ocos, suas patas trazeiras eram grandes e seu crânio com o formato pontiagudo era cheio de dentes afiados. Suas garras fechavam quando flexionadas agarrando a presa, tinha o faro e a visão ótimos que facilitavam para localizar as presas. Era um dinossauro muito veloz em relação ao seu porte pequeno e graças a sua cauda poderia ficar ereto e manter seu equilíbrio.
        Eles podiam matar presas maiores do que si mesmos trabalhando em grupos, poderiam também se alimentar de outros animais de sua espécie embora não fosse um hábito normal, só abriam essa exceção quando estavam com muita fome.
        O Coelophisis viveu no Fim do período Triássico e foi encontrado num lugar onde havia milhares de ossos desse animal, centenas de esqueletos empilhados uns sobre os outros num verdadeiro cemitério de dinossauros.
        Os cientistas imaginam que a manada inteira de Coelophisis tenha sido afetada por uma seca, e, em busca de água para beberem, centenas de animais foram para um riacho; mas de repente, a seca acabou. Começou chover muito forte e sem aviso, uma inundação cobriu o leito do rio, afundando tudo o que estava ali. Os Coelophisis foram dragados pelas águas lamacentas.

        Dados do Dinossauro: 

        Nome: Coelophisis  

        Nome Científico: Coelophysis bauri 

        Época em que Viveu: Fim do Triássico, na América do Norte 

        Peso: Cerca de 30 quilos 

        Tamanho: 1,80 metros de comprimento e 91 centímetros de altura 

        Alimentação: Carnívora

        ALOSSAURO


        O Alossauro ("lagarto diferente") era um dinossauro carnívoro e bípede, media aproximadamente 12 metros de comprimento, 4 metros de altura e pesava 1,5 toneladas, tinha elevações ósseas em cima de seus olhos, cauda longa e pescoço curto.

        Viveu principalmente nos EUA, África e Austrália, e foi descoberto em 1877. 

        Dados do Dinossauro: 

        Nome: Alossauro

        Nome Científico: Allosaurus fragilis

        Local em que viveu: América do Norte, África

        Época: Jurássico

        Peso: 1,5 toneladas

        Tamanho: Cerca de 4 metros de altura e 12 de comprimento

        Alimentação: Carnívora

        AMAZONSSAURO

        O Amazonssauro viviam em pequenos grupos onde os adultos mais fortes andavam em volta das manadas e no centro ficavam os filhotes e os mais velhos. Seu pescoço era enorme e ajudava na alimentação, pois alcançavam nas árvores mais altas, além de se alimentarem também de plantas rasteiras da região.

        Ele foi encontrado na Região Amazônica cujo nome lembra a região onde foi encontrado e viveu no início do período Cretáceo, na região norte do Brasil.
        Foram encontrados, cerca de 100 fragmentos ósseos às margens do rio Itapecuru, no Maranhão. Ele media em torno de 10 metros de comprimento e 5 metros de altura, chegando a pesar quase 20 toneladas.

        Dados do Dinossauro: 

        Nome:
        Amazonssauro 

        Nome Científico: Amazonsaurus maranhensis 

        Época: Cretáceo 

        Local onde viveu: América do Sul 

        Peso: Cerca de 10 toneladas 

        Tamanho: 13 metros de comprimento e 5 metros de altura 

        Alimentação: Herbívora

        ABELISSAURO

        O Abelissauro (" réptil de Abel ") tinha um crânio grande que poderia ser maior de 80 centímetros mas era leve, podia mover a cabeça facilmente, suas pernas eram musculosas e ele se alimentava de carnes frescas como também de carniça. Era um dinossauro carnívoro e bípede que viveu no Brasil e tinha aproximadamente 3 metros de altura e 7 de comprimento.


        Era um carnívoro terrível que caçava por toda a América do Sul, comum também na Argentina, o local onde foi encontrado em 1985.

        Dados do Dinossauro:

        Nome: Abelissauro  

        Nome Científico: Abelisaurus comahuensis

        Época: Cretáceo

        Local onde viveu: América do Sul

        Peso: Cerca de 2,5 toneladas

        Tamanho: 3 metros de altura e 7 de comprimento

        Alimentação: Carnívora

        SALTASSAURO

        O Saltassauro media aproximadamente 12 metros de comprimento, 5 metros de altura e 8 toneladas, tinha uma couraça de ossos grandes na parte de trás e ao lado do corpo, era utilizada para se defender dos dinossauros carnívoros.

        Seu rabo era grosso e servia como apoio podendo alcançar as vegetações mais altas. Provavelmente eles viveriam em grupos onde se alimentavam de coníferas. Os ovos encontrados deveriam pesar cerca de 4 quilos. Viveu durante o período Cretáceo e foi descoberto na Argentina em 1980.

        Dados do Dinossauro: 

        Nome: Saltassauro 

        Nome Científico: Saltasaurus loricatus 

        Peso: Cerca de 8 toneladas 

        Tamanho: 12 metros de comprimento 

        Época: Cretáceo 

        Local em que viveu: América do Sul 

        Alimentação: Herbívoro

        PLATEOSSAURO

        O Plateossauro (" Lagarto plano ") tinha um pescoço grande que permitia alimentar-se das folhas e frutos das árvores e locais mais altos, onde nenhum outro animal alcançaria. Viveu durante o período Triássico na Europa e foi um dos primeiros grandes dinossauros herbívoros. Seu tamanho era aproximadamente de 9 metros de comprimeto e 4 metros de altura. 



        Dados do Dinossauro:

        Nome: Plateossauro 

        Nome Científico: Plateosaurus sp

        Época: Triássico

        Local onde Viveu: Europa

        Peso: Cerca de 4 toneladas

        Tamanho: 9 metros de comprimento

        Alimentação: Herbívora

        PAQUIRINOSSAURO

        O Paquirinossauro viveu no fim do período Cretáceo, é relativamente incomum entre os centrossaurídeos, já que não foram encontrados restos de um chifre nasal.

        Ele possui um relevo ósseo áspero no lugar, que deveria ter sido usado em combates entre os machos. É improvável que essa saliência tenha suportado qualquer tipo de chifre de queratina.

        O Paquirinossauro era um centrossaurídeo maciço, com cerca de 5,5 a 7 metros de comprimento, 3,5 metros de altura e pesava em torno de 3 toneladas. Provavelmente, rebanhos desses animais devem ter migrado para dentro e fora do Canadá.

        Dados do Dinossauro: 

        Nome: Paquirinossauro 

        Nome Científico: Pachyrhinosaurus canadensis

        Época:
        Cretáceo

        Local onde viveu:
        América do Norte

        Peso:
        Cerca de 3 toneladas

        Tamanho:
        Cerca de 7 metros de comprimento

        Alimentação:
        Herbívora

        OVIRAPTOR

        O Oviraptor (“ladrão de ovos”) media aproximadamente 1,80 metros de comprimento e pesava cerca de 33 quilos, ele não se alimentava de carniça nem caçava outros animais.

        Sua alimentação consistia em ovos de outros dinossauros.
        Pequeno e habilidoso, o oviraptor roubava os ovos mesmo com grandes dinossauros por perto e fugia depressa, apoiado suas pernas compridas e musculosas. Suas mandíbulas era fortes e, em vez de dentes, tinha duas presas afiadas no alto da boca, que usava para quebrar os ovos e comê-los.

        Uma outra característica peculiar do oviráptor é a sua crista óssea, bem acima da narina. Não se sabe ainda ao certo o real motivo da existência dessa protuberância. Provavelmente era usada para abrir caminho na vegetação ou na briga entre os machos.
        Viveu durante o período Cretáceo e seus fósseis foram descobertos no Sul da Mongólia.

        Dados do Dinossauro:

        Nome: Oviraptor 

        Nome Científico: Oviraptor philoceratops e Oviraptor mongoliensis 

        Época: Cretáceo 

        Local onde viveu: Leste da Ásia 

        Peso: Cerca de 33 quilos 

        Tamanho: 1,80 metros de comprimento 

        Alimentação: Carnívora

        IGUANODONTE

        O Iguanodonte (dente de iguano) possuía por volta de cem dentes na parte de trás de suas mandíbulas era um herbívoro grande, a espécie maior cresceu aproximadamente até 10 metros.

        Foi um dos primeiros dinossauros com a capacidade de mastigar. Seus braços eram longos e relativamente fortes, nos pés, tinha três dedos e nas mãos, cinco. Suas unhas tinham um formato de casco, possivelmente esse animal locomovia-se sobre duas ou quatro patas. 

        Dados do Dinossauro:

        Nome: Iguanodonte

        Nome Científico: Iguanodon mantelli, Iguanodon bernissartensis e Iguanodon artherfieldensis

        Época em que Viveu: Início do Cretáceo, de 132 a 100 milhões de anos atrás

        Peso: Cerca de 5 toneladas

        Tamanho: Até 10 metros de comprimento e 5 metros de altura

        Alimentação: Herbívora

        MUTABURRASSAURO


        O Mutaburrassauro podia andar sobre duas ou quatro pernas. Tinha um buraco sobre o focinho que possivelmente era usado para produzir sons e chamados distintos para propósitos de exibição.

        Possuía mandíbulas muito poderosas, adaptadas para comer uma vegetação dura que existia em sua região. Viveu a aproximadamente 110 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo na Austrália e na Antártida. 


        Dados do Dinossauro: 

        Nome: Mutaburrassauro 

        Nome Científico: Muttaburrasaurus 

        Época: Cretáceo 

        Local em que viveu: Austrália, Antártida 

        Peso: Cerca de 4 toneladas 

        Tamanho: 9 metros de comprimento 

        Alimentação: Herbívora

        MEGALOSSAURO

        O Megalossauro (" grande réptil ") media aproximadamente 9 metros de comprimento e pesava cerca de uma tonelada, suas mandíbulas eram enormes por isso falam que ele deve ter sido um enorme e temível predador .

        Sua boca era cheia de dentes afiados, grandes e curvos, em forma de serra, suas patas, tinha garras, usadas para furar a pele e retalhar a carne de suas presas, seu pescoço era muito curto e muito forte, adaptado para sustentar sua enorme cabeça.
        Existem três principais espécies de Megalossauro: Megalosaurus bucklandii, Megalosaurus hesperis, Megalosaurus cambrensis, eles viveram durante o período Jurássico e seus fósseis foram encontrados na Inglaterra em 1818.

        Dados do Dinossauro:

        Nome: Megalossauro
         Nome Científico: Megalosaurus bucklandii, Megalosaurus hesperis e Megalosaurus cambrensis.

        Época: Jurássico

        Local onde viveu: Ásia, Europa e América do Sul

        Peso:
        Cerca de 1 tonelada

        Tamanho: 9 metros de comprimento

        Alimentação: Carnívora

        sábado, 26 de fevereiro de 2011

        JABUTI

        Características

        Répteis da ordem dos Quelônios, da família dos testudinideos. São animais que possuem casco convexo - carapaça bem arqueadas - e pernas grossas. A carapaça é uma estrutura óssea formada pelas vértebras do tórax e pelas costelas. Funciona como uma caixa protetora na qual o animal se recolhe quando molestado. É revestido por escudos (placas) córneas. Os jabutis podem chegar aos 70 cm de comprimento aos 80 anos -
        aproximadamente o seu tempo de vida, mas também podem atingir o 100 anos.
        O jabuti-piranga (geochelone carbonaria) é de colorido mais vivo que o jabuti-tinga (geochelone denticulata). O primeiro possui duas variedades: os que habitam a caatinga nordestina possuem cabeça vermelha e escamas vermelhas nas patas, enquanto a outra tem cabeça amarela e escamas vermelhas nas patas. O peso do G. carbonaria -cabeça e patas vermelhas- pode chegar em torno de 18 Kg, enquanto a outra (cabeça amarela) pode chegar aos 40 kg. Há uma semelhança muito grande de carbonaria cabeça amarela com a G. denticulata, a diferença é que a denticulata tem cabeça e patas amarelas, nariz preto e coloração mais clara.

        Predadores

        Na natureza, os que mais perseguem os jabutis são: raposa, teiús, cachorro,sarigue e ratos. Em cativeiro, a creche tem que ser protegida com tela paranão entrar ratos, cachorros, entre outros animais.

        Habitat e Localização Geográfica:


        Jabuti-piranga (Geochelone carbonaria) pode ser encontrado pelo Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul do Brasil. E o jabuti-tinga (Geochelone denticulata), menos comum, pois só existe na região amazônica (florestas densas).


        Classificação:

        FILO: Chordata
        CLASSE: Reptilia
        ORDEM: Chelonoidis
        SUBORDEM:Cryptodira
        FAMILIA: Testudinidae
        GÊNERO:Geochelone
        NOME CIENTÍFICO: Geochelone carbonaria
        NOME EM INGLES: Red-footed Tortoise
        NOME COMUM: Jabuti-piranga
                Geochelone carbonaria


        Classificação:

        FILO: Chordata
        CLASSE: Reptilia
        ORDEM: Chelonoidis
        SUBORDEM:Cryptodira
        FAMILIA: Testudinidae
        GÊNERO: Geochelone
        NOME CIENTIFICO: Geochelone denticulata
        NOME EM INGLES: Yellow-Footed Tortoise
        NOME COMUM: Jabuti-tinga 
               Geochelone denticulata


        Reprodução 


        Os jabutis só estão aptos a reproduzir a partir dos seis anos de idade. Eles reproduzem com facilidade e o acasalamento ocorre na primavera quando o macho sobe na fêmea (a concavidade de seu plastrão ajuda no equilíbrio) e ele introduz seu pênis (que fica guardado em sua cauda) na cloaca dela.


        Os machos nesse período, ao caminhar encaixados sobre as fêmeas, tendem a pôr o pênis em contato com o solo, que se for abrasivo pode resultar em graves feridas. Durante este processo o macho normalmente vocaliza, emitindo sons característicos.
        A desova geralmente começa de Abril a Junho (varia de lugar) e nesse período os machos devem ficar em outro local para não perturbar as fêmeas. No ato da postura. Quando os jabutis estão cavando o buraco e encontram dificuldade causada pela terra dura, urinam com intermitência para molhar e facilitar a cavação; o odor da urina atrai o macho e esse monta tentando cruzar, motivo de sua retirada antecipada. O local não deve ser alagado; a terra úmida e muito sombreada causa podridão dos ovos (falta temperatura).




        A topografia deve ser plana e a terra frouxa (arenosa) para facilitar a cavação. No momento da postura procuram camuflar o ninho, ou seja, fazem ninhos embaixo de plantas, folhas, capim, etc. Passado o período da postura o local onde foi posto os ovos deve permanecer sem animais para não compactar o chão (piso). O pisoteio forma uma camada dura dificultando a saída dos filhotes. O jabuti-piranga (geochelone carbonaria) da cabeça vermelha e patas vermelhas põe de 2 a 5 ovos, enquanto o cabeça amarela põe de 10 a 15 ovos por vez, igualmente ao jabuti-tinga ( geochelone denticulata). Nesta época deve haver muita atenção do assistente (empregado) para apanhar os ovos que ficam fora dos buracos e enterrá-los em local apropriado sempre na posição correta. Geralmente o buraco que as fêmeas cavam não cabe mais que 10 ovos. Os ovos devem ficar cobertos com 5 cm de terra (arenosa) e nunca deixar o ninho totalmente exposto aos raios solares.

         

        Fonte: http://www.geochelone.com.br/bras/caracteristicas.cfm