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Ciência


1. PALEONTOLOGIA
Definição

A Paleontologia é uma ciência que estuda os animais e vegetais que viveram no passado, através dos fósseis. A paleontologia busca informações nos fósseis, tais como: idade do fóssil, condições de vida e morte do ser fossilizado, características, influências ambientais, entre outras.
Esta ciência dispõe de diversas técnicas e recursos para obter informações importantes sobre o fóssil. Uma das técnicas mais importantes é a do Carbono 14, que identifica com muita precisão a idade do fóssil.
A Paleontologia é muito importante também como ciência auxiliar da Sociologia, Biologia, Arqueologia e História. No caso destas últimas duas ciências, fornece informações importantes sobre a vida na Pré-História.
A Paleontologia também produz muitos conhecimentos importantes sobre a época e a vida dos Dinossauros.
A Paleontologia foi criada em 1812 pelo naturalista francês George Cuvier, um grande pesquisador de animais extintos. 

Você sabia?
 
- Comemora-se em 15 de junho o Dia do Paleontólogo.


2. ARQUEOLOGIA

Introdução 

Ainda hoje, muitas pessoas associam esta ciência às aventuras vividas por personagens dos filmes de aventura. Ou seja, um caçador de relíquias antigas e valiosas. Porém, esta ciência atual nada tem a ver com essa imagem plantada pelos filmes. Por ser uma ciência como outra qualquer, utiliza de métodos de investigação e trabalho científico. Atua em parceria com outras áreas do conhecimento como, por exemplo, antropologia, história, sociologia, química, paleontologia, botânica, biologia entre outras.
Esta ciência tem como objetivo entender as mudanças ocorridas na vida do ser humano, desde suas origens. Para tanto, utiliza de vestígios do passado para reconstituir as fases históricas. Estes vestígios, também chamados de documentos históricos, podem ser escritos ou não-escritos. Ossos, restos de fogueiras, pinturas rupestres, ruínas, textos antigos, objetos de cerâmica, entre outros, podem ser analisados e fornecer informações sobre o passado.
Os locais onde são encontrados estes objetos são chamados de sítios arqueológicos. Os pesquisadores fazem seus estudos e suas investigações neste espaço, escavando com muito cuidado, para não quebrar peças importantes ou mesmo misturá-las. A posição em que os objetos são encontrados são de fundamental importância para a reconstituição da época. Desta forma, os cientistas anotam as posições e condições em que estes fragmentos foram encontrados para serem analisados com mais rigor em laboratórios e museus. 
Os fósseis também são importantes fontes de informações para os estudos. Formados a milhões de anos, são registros do passado que podem mostrar como foi a vida e o meio ambiente num tempo muito distante.
Esta ciência conta com um preciso sistema de datação, conhecido como Carbono-14. Este elemento químico, presente nos seres vivos, começa a se desprender após a morte. A cada 5.700 anos, o objeto perde aproximadamente metade da radiação. Através da comparação, é possível determinar a idade do objeto com uma margem de erro de 40 anos aproximadamente. Quando se trata de épocas acima de milhares de anos, essa margem de erro torna-se insignificante.

Origens e importantes descobertas

Nos séculos XV e XVI, aparecem as primeiras investigações na Europa. Nobres e membros do alto clero (papa, bispos e arcebispos) iniciam escavações com o objetivo de encontrar relíquias religiosas para suas coleções particulares. Não havia nenhum método e esses "caçadores" eram meros colecionadores de objetos históricos.
Os métodos propriamente ditos começaram a surgir em meados do séculos XVIII com as descobertas das cidades romanas de Pompéia e Herculano. Essas cidades, soterradas pelo vulcão Vesúvio no ano de 79 a.C, guardam informações sobre a vida e a cultura na época do Império Romano
Em 1822 um importante acontecimento marca esta ciência. O pesquisador francês Jean-François Champollion consegue decifrar a pedra Rosetta, identificando assim a escrita hieroglífica dos antigos egípcios. Após este importante acontecimento, os egiptólogos puderam entender melhor a vida e a cultura no Egito Antigo.
No ano de 1922, pesquisadores encontram a tumba do faraó Tutankamon no Vale dos Reis no Egito. O faraó é considerado um dos mais importantes da antiguidade, pois governou o Egito ainda jovem, morrendo em 1352 a.C.
Em 1947 uma importante fato marcou o estudo bíblico. Foram encontrados, em cavernas da Jordânia, os pergaminhos do Mar Morto, contento textos bíblicos e não-bíblicos que revelam informações importantes da época.
Os estudos e trabalhos sobre a existência do homem na Terra teve um grande avanço no ano de 1974. O pesquisador francês Don Johanson e o norte-americano Tom Gray encontram ossos do mais antigo antepassado humano. Apelidado de Lucy, o esqueleto de mais de 3 milhões de anos, se tornou um importante elo entre os homens atuais e nossos antepassados pré-históricos.


Herpetologia

A herpetologia é um ramo da zoologia dedicado ao estudo dos répteis e anfíbios: sua classificação, ecologia, comportamento, fisiologia e paleontologia.

As três ciências paleontologia, arqueologia e herpetologia se tornaram quase uma só no decorrer dos anos. Hoje, são utilizadas em praticamente todas as descobertas fósseis, já que sempre estão presentes profisisonais destas áreas, além de biólogos e geólogos.

Embora a arqueologia esteja mais ligada a antropologia, nos tempos atuais muitas de suas pesquisas e avanços tecnológicos ofereceram suporte a paleontologia e a herpetologia. Portanto, devemos destacar a importância destas ciências.

Fonte: http://www.suapesquisa.com