CARNÍVORO E PEQUENO, O DINOSSAURO É UMA DAS ESPÉCIES MAIS ANTIGAS DO MUNDO!
Os dinossauros encantam e dão medo em muita gente. Extintos há milhares de anos, esses lagartos pré-históricos já foram retratados no cinema e em histórias.
Quem não se lembra do temível Tiranossauro Rex, ou T-Rex para os íntimos, no filme Jurassic Park?
O grandão chegava a medir 4 metros de altura e 12 metros de comprimento. Este rei do período cretáceo (localizado entre 145 e 65 milhões de anos atrás) acaba de ganhar um novo parente e vai precisar dividir seu parque com mais um integrante da família: o Nhandumirim waldsangae.
A nova espécie foi descoberta por paleontólogos no Sul do Brasil, em Santa Maria (RS).
O dino pode ser o mais antigo ancestral da linhagem que deu origem a dinossauros como Tiranossauro e Velociraptor mongoliensis – outra espécie bem famosa nos filmes de Steven Spielberg.
“Apesar de relativamente incompleto, podemos falar que ele pertence ao grupo terópode, bípedes carnívoros, sendo o representante brasileiro mais antigo desse grupo”, informa Max Cardoso Langer, paleontólogo da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores do estudo.
Com 233 milhões de anos o fóssil (saiba por que os dinossauros viraram ossos aqui) foi encontrado em 2012 e pertenceu a um dino adolescente. O jovem dinossauro tinha pouco mais de um metro de comprimento, porém, por ser muito novo, não se sabe qual o tamanho ele atingiria na idade adulta.
CARINHA DE LAGARTIXA, CORPINHO DE EMA
Apesar de não ter o tamanho imponente de seu primo distante, o novo dinossauro gaúcho foi um predador de sua era. Mas se engana quem pensa que ele se pareça com os répteis.
Na verdade, seu nome – Nhandumirim waldsangae – é uma mistura de tupi-guarani e latim e significa “ema pequena de Waldsanga”. O nome foi escolhido devido à grande semelhança do dino, no tamanho e nas patas, com a ema e o avestruz.
No local onde o dino foi encontrado já haviam sido descobertas outras duas espécies de dinossauro, igualmente antigas: Saturnalia tupiniquim e Staurikosaurus pricei.
Fonte: Portal Minas Faz Ciência / Autora: Tuany Nathany