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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Pesquisadores encontram uma das maiores pegadas de dinossauro

A pegada foi descoberta no Deserto de Gobi, na Mongólia. Pesquisadores acreditam um dinossauro da espécie Titanossauro seja o dono.

A pegada, na foto, tem 106 centímetros de comprimento e 77 de largura. (Okayama University of Science/Divulgação)
 
Uma equipe de especialistas mongóis e japoneses revelou nesta sexta-feira a descoberta de uma das maiores pegadas de dinossauro do mundo, com 106 centímetros de comprimento e 77 de largura.

Paleontólogos da Universidade de Okayama, do Japão, e da Academia de Ciências, da Mongólia, encontraram o vestígio em agosto deste ano, mas optaram por esperar os resultados das pesquisas que confirmava a autenticidade da pegada e a espécie à qual pertenceu.

De acordo com a Montsame, agência de notícias da Mongólia, o grupo de pesquisadores acredita que o dono da pegada é um Titanossauro. Os dinossauros dessa espécie tinham um longo pescoço, eram herbívoros e viveram no período Cretáceo.

O animal, de cerca de 30 metros de comprimento e 20 de altura, possivelmente deixou a pegada de uma de suas patas esquerdas em um solo que depois, com a desertificação da zona, ficou recheada de areia, o que ajudou na sua conservação. Os estudiosos encontraram a pegada em uma camada geológica de entre 70 e 90 milhões de anos, afirmou a agência mongol.

“É uma descoberta muito especial, já que se trata de uma pegada fossilizada muito bem conservada, de mais de um metro de comprimento e sinais das garras”, afirmou um comunicado da Universidade de Ciências de Okayama.

(Com Agência EFE)

Fonte: Veja

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Coloridos e com cara de pássaro: assim eram os dinossauros

Cientistas britânicos divulgaram a representação mais realista já feita de um dinossauro, com base em fósseis encontrados na China
 
Representação do Psitacosauro, que ajuda a compreender como a pele colorida ajudava o animal a se esconder nas florestas do período Cretáceo (entre 145 milhões e 65 milhões de anos atrás) (Bob Nicholls/Paleocreations.com 2015)

A cara é como a de um papagaio, mas o porte é de um grande peru. Dois chifres rodeiam o crânio e a pele rosada é lisa e coberta por pintas marrom escuro. Divulgada na última semana, a recriação do Psitacosauro (que ganhou o apelido de “lagarto-papagaio”) é a representação mais fiel de um dinossauro já feita pelos cientistas. O modelo em 3D, descrito na última edição da revista científica Current Biology, foi feito com base em fósseis extremamente preservados, encontrados na China, que ainda guardavam vestígios dos pigmentos dos animais. Segundo os pesquisadores, o modelo ajuda a compreender como a pele colorida ajudava dinossauro a se esconder dos predadores nas florestas do período Cretáceo (entre 145 milhões e 65 milhões de anos atrás), em que vivia.

“Ficamos impressionados ao ver como os padrões de cores da pele funcionavam como uma camuflagem para o pequeno dinossauro”, explicou o paleontólogo Jakob Vinther, da Universidade de Bristol, na Inglaterra, um dos autores do estudo, em comunicado.

Dinossauro colorido

Para reproduzir o corpo e as cores que cobriam a pele do animal, os pesquisadores examinaram os fósseis com lasers que ressaltavam os vestígios de pigmentos. Em seguida, observaram as estruturas que armazenavam os pigmentos em células e tecidos em microscópios eletrônicos. O esqueleto e a musculatura do Psitacosauro foram medidos e analisados pelos cientistas e, com o desenho pronto, o paleoartista Robert Nicholls fez o modelo e reproduziu o animal em tamanho natural.


Modelo fotografado no Jardim Botânico de Bristol, na Inglaterra (Jakob Vinther/University of Bristol/Divulgação)

Em seguida, o boneco foi fotografado no Jardim Botânico de Bristol, para que os pesquisadores conseguissem visualizar como as cores da pele poderiam funcionar para camuflar o dinossauro.

“Foi um processo longo e doloroso, mas agora temos a melhor sugestão de como um dinossauro realmente vivia”, afirmou Nicholls.

Em estudos posteriores, os cientistas pretendem explorar outros tipos de camuflagem existentes nos registros fósseis (como as penas coloridas) e usá-las para compreender a relação entre os predadores, suas presas e o ambiente do período dos dinossauros. Essas pistas podem ajudar a revelar como se deu a evolução da biodiversidade até os dias atuais.

Fonte: Veja

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Monstro marinho do Jurássico sai do anonimato

© Fornecido por AFP Ilustração divulgada pela Universidade de Edimburgo

O monstro marinho do Loch Storr (Lago Storr), de quatro metros de comprimento, que viveu há 170 milhões de anos, saiu do anonimato no museu nacional da Escócia, meio século depois de sua descoberta.

O fóssil desta criatura do Jurássico com ventre volumoso, olhos esbugalhados e uma cabeça com um grande bico dotado de centenas de dentes, foi descoberto em 1966 na ilha escocesa de Sky pelo diretor de uma fábrica elétrica vizinha.

No entanto, "durante meio século o museu o manteve resguardado porque não possuíamos as técnicas necessárias para soltá-lo da imensa rocha que o envolvia e, assim, poder estudá-lo", explicou à AFP Steve Brusatte da Universidade de Edimburgo.

Assunto resolvido: Nigel Larkin, especialista restaurador de fósseis, liberou o monstro da rocha na qual estava preso há milhões de anos.

Uma vez despojado de sua envoltura rochosa, os paleontólogos Steve Brusatte, Nick Fraser e Stig Walsh, do museu escocês, o identificaram como um ictiossauro, família de répteis marinhos extinta desde então.

Conseguiram reconstruir uma imagem clara da enorme criatura, apresentada por eles como uma "joia da coroa da pré-história escocesa".

O feroz predador, digno de um filme de terror, nadava nos oceanos do planeta há 170 milhões de anos, na época em que os dinossauros dominavam o mundo.

"As pessoas estão obcecadas com o mito do Loch Ness (Lago Ness) que é totalmente falso. Mas não se dão conta de que existiram verdadeiros monstros marinhos", explica Steve Brusatte.

Segundo o paleontólogo, "eram maiores, mais horripilantes e mais fascinantes que Nessie", como os escoceses chamam o monstro imaginário.

Os ictiossauros desapareceram bruscamente dos oceanos dezenas de milhares de anos antes dos últimos dinossauros.

Fonte: MSN