sábado, 24 de janeiro de 2015

Veja crocodilo devorando rival menor e mais cenas chocantes entre animais

Nos EUA, pesquisadores capturaram tubarão com outro menor na boca.
Na Austrália, moradora flagrou sapo engolindo outro anfíbio em sua piscina.

Crocodilo x crocodilo

Em uma rara filmagem, um crocodilo enorme foi flagrado devorando outro menor no rio Nhlanganini, no Parque Nacional Kruger, na África do Sul. Segundo Anthony Moore, que publicou um vídeo no YouTube, a cena ocorreu no dia 16 de dezembro.

Em vídeo raro, crocodilo é flagrado devorando outro menor na África (Foto: Reprodução/YouTube/Anthony Moore)

Tubarão x tubarão

Pesquisadores da Universidade de Delaware (EUA) estavam tentando recapturar tubarões que tinham sido marcados para pesquisa científica na costa do estado quando fisgaram um tubarão enorme com outro menor dentro de sua boca.

Pesquisadores fisgaram tubarão enorme com outro menor dentro de sua boca (Foto: University of Delaware ORB Lab/Reuters)

Peixe x peixe

Em 2013, o pescador holandês René Spaargaren, de Almere, perto de Amsterdã (Holanda), ficou chocado ao encontrar um peixe que morreu provavelmente sufocado ao tentar devorar um outro peixe quase do mesmo tamanho.

Peixe morreu sufocado ao tentar devorar um outro peixe quase do mesmo tamanho (Foto: Reprodução)

Cobra x cobra

Uma cobra não-venenosa, da espécie Drymarchon melanurus erebennus, foi filmada por operários devorando uma cascavel, uma das cobras mais venenosas dos EUA. A cena foi filmada em um rancho perto de Pearsall, no Texas.

Vídeo mostra cobra não-venenosa devorando cascavel (Foto: Reprodução/YouTube/Lance Tennill)

Sapo x sapo

Em 2009, A australiana Kerry Roberts levou um susto quando encontrou um sapo engolindo outro anfíbio em sua piscina na cidade de Townsville, no estado de Queensland (Austrália).

Kerry Roberts flagrou um sapo comendo outro na Austrália (Foto: Kerry Roberts/Divulgação)

Tubarão x tubarão

Em 2014, funcionários do aquário de Oarai, no Japão, ficaram horrorizados quando um tubarão-tigre tentou devorar outro menor. O tubarão-tigre mastigou várias vezes o rival, mas acabou desistindo, pois ele tinha a pele muito dura.

Funcionários ficam horrorizados após tubarão tentar devorar outro menor
(Foto: Reprodução/YouTube/The Red Phoenix) (Foto: Reprodução/Aqua World Oarai)

Fonte: G1

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Animais que fugiram de ataques

Chute certeiro

Uma zebra escapou milagrosamente de um ataque de um crocodilo enorme após acertar um chute na cabeça do predador. A cena foi registrada pelo fotógrafo amador Laurent Renaud na reserva de Masai Mara, no Quênia.



'Por um triz'

Câmeras de monitoramento (ativadas por sensores de movimento) flagraram em julho do ano passado um guaxinim tentando escapar de um ataque de um aligátor (jacaré americano) em um parque no sudoeste do estado da Flórida (EUA).



'Caranguejo valentão'

O fotógrafo americano Phil Lanoue registrou o momento em que um caranguejo encarou um enorme aligátor (jacaré americano) que tentava devorá-lo. O crustáceo chega a colocar as garras na mandíbula do réptil e, em seguida, foge.


Fonte: G1

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Cientistas descrevem réptil que viveu no Brasil há 56 milhões de anos

Espécie 'Sahitisuchus fluminensis' foi encontrada na região de Itaboraí (RJ).
Crocodilo media 2 m; descrição foi publicada no periódico 'PLoS One'.

 

Ilustração mostra como era o réptil 'Sahitisuchus fluminensis', que viveu no Brasil há milhões de anos (Foto: Divulgação/Serviço Geológico do Brasil)

Pesquisadores brasileiros descreveram com a ajuda de fósseis encontrados na região de Itaboraí, no Rio de Janeiro, uma espécie de crocodilo já extinta e que viveu no Brasil há pelo menos 56,5 milhões de anos (durante o período Paleoceno).

A descoberta foi anunciada nesta quarta-feira (15) pelo paleontólogo Diógenes de Almeida Campos e pelos pesquisadores Alexander Kellner e André Pinheiro, ligados ao Museu de Ciências da Terra, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e ao Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
 


O novo animal foi batizado de Sahitisuchus fluminensis, nome derivado de palavras da cultura indígena xavante e do latim que significa "crocodilo guerreiro fluminense" (designação dada aos que nascem no estado do Rio de Janeiro).

Segundo a descrição, publicada na edição desta quarta do periódico “PLoS One”, o Sahitisuchus fluminensis tinha aproximadamente dois metros de comprimento, possuía um crânio alto e em torno de 16 dentes serrilhados na arcada superior, o que o ajudava a dilacerar suas presas.

Os cientistas avaliam que esta espécie comia de mamíferos marsupiais a répteis menores.

De acordo com o CPRM, trata-se do mais antigo réptil fossilizado encontrado no Estado do Rio de Janeiro. Além disso, o estudo aponta que essa espécie sobreviveu à grande extinção de 65,5 milhões de anos atrás, que dizimou parte dos animais, incluindo os dinossauros.


Predador


Os fósseis, incluindo um crânio em ótimo estado, foram localizados durante explorações na Bacia Calcária de São José de Itaboraí, realizadas por cinco décadas e que terminaram em 1984. No entanto, sua descrição só aconteceu agora, após um longo período de investigação.

Para os paleontólogos, é um dos espécimes mais bem preservados já encontrados de crocodiliformes, grupo de répteis a qual pertence o “guerreiro fluminense” e que compreende os maiores predadores dos mares que viveram no planeta depois da grande extinção.

Nos calcários da Bacia de São José de Itaboraí já foram descobertos fósseis do Paleoceno (do período que compreende entre 65 milhões e 55 milhões de anos atrás) e do Pleistoceno, período mais recente, entre 2,5 milhões e 11,5 mil anos atrás.

De acordo com comunicado divulgado pelo CPRM, havia ainda no local milhares de pedaços de ossos e dentes isolados de mamíferos, principalmente marsupiais que viveram na América do Sul após a extinção em massa. Restos de répteis raramente são encontrados e ainda precisam ser mais bem estudados.
 
Crânio encontrado por pesquisadores brasileiros e que ajudou a descrever a espécie 'Sahitisuchus fluminensis'. Ao fundo, painel mostra como era o réptil pré-histórico (Foto: Divulgação/CPRM)
 
Fonte: G1

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Cientistas encontram fósseis de insetos em pleno ato sexual

Casal de cigarrinhas-da-espuma estava na posição de cópula.
A peça pode ter cerca de 165 milhões de anos, de acordo com pesquisa.


Cientistas descobriram na China fósseis de dois insetos durante o ato sexual, revelou um estudo publicado nesta semana na revista "PLoS One". 
 
Cientistas encontram fóssil de insetos se
reproduzindo (Foto: Li S/Shih C/Wang C/Pang H/AFP)
 
O fóssil com o macho e a fêmea de cigarrinhas-da-espuma (Philaenus spumarius), deitados um de frente para o outro, foi escavado no nordeste do país asiático.

A peça pode ter 165 milhões de anos, destacou a pesquisa publicada no periódico.

"Ao acasalar, o aedeagus (órgão reprodutivo do inseto macho) é inserido dentro da bursa copulatrix da fêmea", destacou o estudo chefiado por cientistas do Laboratório de Evolução dos Insetos e Mudanças Ambientais da Universidade Capital Normal em Pequim.

O fóssil raro revela "o registro mais antigo até agora de insetos copulando" e "lança luz sobre a evolução do comportamento de acasalamento no grupo dos insetos", acrescentou.

Claramente, segundo os autores, mostra que a genitália e a posição de cópula das criaturas permaneceram as mesmas por mais de 165 milhões de anos.
 
Fonte: France Presse

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Fósseis de tartarugas copulando são encontrados no interior da Alemanha

É a primeira vez que são achados esqueletos de animais durante ato sexual.
Répteis podem ter sido vítimas de armadilha em lago onde estavam.

Dois fósseis de tartarugas fazendo sexo foram descobertos na localidade de Messel Pit, a 35 quilômetros da cidade de Frankfurt, na Alemanha.

É a primeira vez que os esqueletos de animais são encontrados durante o acasalamento, segundo os pesquisadores. Os resultados do achado estão descritos na versão online da revista “Biology Letters”, em 2012.


É o 1º caso de coito interrompido na natureza em que se acharam fósseis (Foto: Spiegel online/Reprodução)

Os répteis da espécie Allaeochelys crassesculpta foram provavelmente vítimas de uma armadilha e afundaram no lago onde estavam, há 47 milhões de anos. As camadas mais profundas do lugar poderiam concentrar gases vulcânicos ou outras substâncias tóxicas.

O local da descoberta já foi uma cratera vulcânica profunda, em um ambiente tropical bastante úmido. Essa abertura era originalmente uma pedreira de onde se extraía óleo de xisto. Ao longo dos anos, tornou-se a região mais rica do mundo para entender como foi a vida no período geológico Eoceno, que pertence à era Cenozoica e está compreendido entre 57 milhões e 36 milhões de anos atrás. Foi nesse momento que surgiram animais como cavalos, répteis, primatas, abelhas, morcegos e aves gigantes.

As tartarugas mortas durante a cópula eram relativamente pequenas, com cerca de 20 centímetros de comprimento, e se parecem com a espécie nariz-de-porco (Carettochelys insculpta) da Austrália e Nova Guiné, mas bem menores. Elas provavelmente se alimentavam de insetos, pequenos crustáceos e frutos.

Segundo o pesquisador Walter Joyce, as chances de ambos os parceiros morrerem em um acasalamento são extremamente baixas, e a probabilidade de os dois serem preservados em fósseis é ainda menor.

Análises sugerem que a espécie descoberta e seus parentes extintos perderam quase todas as escamas. Assim como os primos vivos mais próximos, aquelas tartarugas podem ter sido capazes de absorver o oxigênio da água pela pele, ajudando-as a permanecerem submersas por um tempo prolongado.

Curiosamente, 18 tartarugas fósseis foram encontradas em pares. Aparentemente, tratavam-se de casais que morreram fazendo sexo nesse "abismo". As fêmeas eram ligeiramente maiores que os machos, com rabos curtos e uma concha articulada que pode tê-las ajudado a pôr ovos grandes.

Atualmente, as tartarugas costumam começar o ato sexual em águas abertas e vão afundando durante o acasalamento.

Fonte: G1