6. Chilesaurus diegosuarezi
7. Wendiceratops Pinhornensis
8. Zhenyuanlong Suni
9. Ugrunaaluk Kuukpikensis
© Foto: Sarah Shelley Fóssil do animal, que se assemelha a um castor, foi encontrado nos Estados Unidos |
© Foto: Fornecido por BBC |
De acordo com os paleontólogos, as pisadas foram feitas por um saurópode há cerca de 140 milhões de anos
Benjamin Englich, líder da excavação, examina a pegada de um dinossauro em Hannover, na Alemanha. Alexander Koerner/Getty Images |
Em uma pedreira em Rehburg-Loccum, cidade localizada em Hannover, na Alemanha, paleontólogos encontraram mais de 90 raras pegadas de um dinossauro. Segundo os especialistas, a trilha pode ter sido feita por um saurópode entre 135 milhões e 145 milhões de anos atrás. A espécie tinha como característica principal o pescoço comprido.
Para os paleontólogos, a trilha de pegadas foi considerada uma grande descoberta, pois estava completamente preservada. O dinossauro responsável pelos vestígios provavelmente pesava de 25 a 30 toneladas, pois deixou impressões com cerca de 1,20 metro de diâmetro e 43 centímetros de profundidade no solo.
“A forma do pé e do tipo de passo é típica dos dinossauros de pescoço longo. Eles têm pegadas parecidas com as de elefante”, contou Benjamin Englich, diretor da escavação, em entrevista à agência notícias alemã DPA. Além disso, de acordo com os pesquisadores, as impressões que ficaram no solo dão indícios de que o saurópode pode ter deixado mais rastros e, por isso, os paleontólogos removerão uma rocha para continuar a verificação da trilha.
Pegadas de milhões de anos – Apesar de serem raros, não é a primeira vez que os cientistas identificam rastros de dinossauros. Uma descoberta semelhante foi feita em 2009, na França. Na Alemanha, entre 2009 e 2011, outras pegadas de um dinossauro menor foram encontradas perto de Münchehagen.
Os saurópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros. Além de corpos gigantes, pescoço muito comprido e cabeça pequena, eram quadrúpedes. A alimentação era inteiramente vegetariana. O braquiossauro é o exemplar mais conhecido dos saurópodes.
Fonte: Veja
Nossa percepção e nosso entendimento sobre os dinossauros mudaram significativamente desde que os primeiros fósseis foram encontrados - e continuam a mudar, à medida que surgem novas descobertas.
A seguir, veja dez equívocos comuns sobre os dinossauros que foram sendo corrigidos pelos avanços da ciência:
Ainda bem que o Tyrannosaurus rex não está por aí para testemunhar o abalo em sua fama após descobrirem que ele tinha penas quando jovem.
Até então se pensava que os dinossauros tivessem apenas escamas, mas nos últimos 20 anos cientistas se convenceram de que muitos carnívoros tinham pelugem ou penas.
"Muitos - se não todos - os dinossauros tinham penas", disse à BBC Radio 4 o professor Mike Benton, da Escola de Ciências da Terra da Universidade de Bristol.
No passado, pesquisadores apostavam que os dinossauros deveriam ter sido animais de sangue frio, como lagartos e cobras. Para além de alguma divergência no século 19, essa visão permaneceu até os anos 1970, quando novas pesquisas apontaram que os dinossauros eram bichos de sangue quente e sedentos por energia, como os mamíferos.
Em 2014, cientistas sugeriram que eles tenham sido mesotérmicos - algo entre sangue quente e frio.
Investigações sobre os dinossauros do Crystal Palace - uma série de esculturas em tamanho real em um parque no sul de Londres, reveladas ao público em 1854 - causaram certa confusão após a descoberta de um fóssil pequeno e pontudo.
A análise de fósseis mais completos permitiu mudar concepções até então consensuais sobre os dinossauros (AFP) |
Pensou-se que era um chifre, e uma réplica foi colocada na ponta do nariz de um Iguanodon.
Mais tarde, quando espécimes mais completos foram achados, a conclusão mudou: tratava-se na verdade um osso de dedo polegar, responsável pelo movimento de pinça.
Há inúmeras hipóteses sobre o fim dos dinossauros.
A teoria mais aceita - e que circula desde as últimas décadas - é de que um enorme meteorito atingiu a Terra e exterminou a maioria deles. Mas isso não explica por que o choque não acabou com outros bichos, como pássaros, crocodilos e mamíferos.
Hipótese que cita um meteorito como a causa do fim dos dinossauros deixa lacunas e não explica o que ocorreu com outras espécies (SPL) |
Hipóteses mais antigas focavam em mudanças climáticas e formação de montanhas, enquanto alguns pesquisadores do século 20 defendiam que os dinossauros perderam fôlego como espécie e desistiram da luta.
Você deve imaginar que levava um bom tempo até que os dinossauros maiores atingissem o tamanho de adulto.
Isso, ao lado da hipótese de eram répteis de sangue frio e crescimento lento, levou cientistas a estimar o tempo médio de vida deles em mais de cem anos. Mas hoje sabemos que essas feras cresciam muito rápido, e que poucos dinossauros superavam os 40 ou 50 anos.
O filme Jurassic Park - Parque dos Dinossauros, de Steven Spielberg, lançado em 1993, lotou os cinemas e atiçou a imaginação do público com descrições - imprecisas - dos dinossauros.
Os velociraptors não eram grandes e ágeis como mostraram os filmes da série Jurassic Park |
Para a maioria dos cientistas, os velociraptors do filme, por exemplo, eram grandes, rápidos e espertos em excesso, distanciando-os da realidade. Mas os animais caçavam em grupos, como o filme mostra.
E desde quando Hollywood deixa os fatos entrarem no caminho de uma boa história?
Uma década atrás, especialistas diziam que os maiores dinossauros existentes circulavam apenas em ambientes aquáticos.
O peso monstruoso e a cauda gigante do Diplodocus, por exemplo, não teriam favorecido o trânsito em terra, afirmavam cientistas, sugerindo que eles devem ter vivido em pântanos ou lagos.
Esqueleto de Diplocodus em exposição (Thinkstock) |
Uma década depois, essa teoria naufragou. Cientistas hoje concordam que os herbívoros gigantes viveram em terra firme.
Eles dividiram o planeta com o T.Rex e cia., mas os pterossauros não eram dinossauros como todos pensavam.
Esses répteis voadores dos períodos Triássico e Cretáceo - primeiros vertebrados a voar - eram um grupo diferente de animais, assim como os répteis marinhos da época, como os ictiossauros e os plesiossauros.
No final do século 19, a maioria pensava que o T.Rex era um exímio corredor, alimentando os piores pesadelos. Mas essa visão ficou ultrapassada por volta da metade do século 20, quando o monstro passou a ser considerado como lento e vagaroso.
Hoje, modelos biomecânicos indicam que um meio termo deve ter sido o cenário mais provável.
De rápido e mortal, o T.Rex passou a ser visto como um animal lento (SPL) |
Enquanto dinossauros do tamanho de galinhas poderiam até assumir o lugar dos cachorros nas corridas atuais, os T.Rex tinham velocidade média estimada em cerca de 29 km/h.
Por muito tempo consideramos os dinossauros como criaturas que não tinham o padrão evolutivo necessário para sobreviver em meio a mudanças no ambiente.
Nos últimos 20 a 30 anos, contudo, um novo consenso surgiu, apontando que eles foram espécies fantasticamente diversas e resistentes, e que podem se gabar de ter tido milhares de descendentes na forma dos pássaros atuais.
Não se sabe muito sobre os ruídos que os dinossauros faziam, embora haja provas que sustentam uma noção dos anos 1970 de que o Parassaurolofo usava seu peito como uma câmara de ressonância, permitindo a comunicação em longas distâncias.
Não sabemos as cores dos dinossauros, mas pesquisas recentes identificaram a cor das penas em dinossauros como o Sinosauroptreyx, que tinha anéis laranjas e brancos na cauda.
Não sabemos o quão inteligentes eram os dinossauros, porém seus cérebros pequenos em relação à massa corporal sugerem uma capacidade intelectual reduzida.
Fonte: BBC News
Fóssil de espécie de cobra com patas que foi descoberto na Formação Crato, na Bacia do Araripe, no Ceará (Foto: Reprodução/Science) |
Ilustração mostra como seria a espécie Tetrapodophis, descoberta por paleontólogos na região da Formação Crato (Foto: Reprodução/Science/Julius Cstonyu) |
As penas do novo dinossauro provavelmente funcionavam com propósitos sexuais, para atrair os pares para o acasalamento(Chuang Zhao/Divulgação) |
Dentes fossilizados de dinossauro encontrados em Nagasaki |
Ilustração mostra como seria o dinossauro Zhenyuanlong suni, 'primo' do velociraptor, astro de 'Jurassic Park' (Foto: Chuang Zhao/Divulgação) |
Esqueleto bem preservado do dinossauro Zhenyuanlong suni, descoberto na China (Foto: Junchang Lü/Divulgação) |
Steve Brusatte e Junchang Lü posam ao lado de fóssil do dinossauro Zhenyuanlong suni, da China (Foto: Martin Kundrat/G1) |
Reconstrução do Wendiceratops pinhornensis, um dos mais impressionantes dinossauros chifrudos já descobertos(Danielle Dufault/Reprodução) |
O novo animal tem 200 milhões de anos e era da África do Sul(Reprodução/VEJA) |
Ilustração que mostra o Ikrandraco avatar, pterossauro que teria vivido há 120 milhões de anos (Foto: Divulgação/Maurílio Oliveira/Museu Nacional/UFRJ) |
Fósseis da nova espécie de pterossauro que foram encontrados na China por paleontólogos (Foto: Divulgação/Scientific Reports) |
Nova espécie de pterossauro recebeu nome em homenagem ao Na'vi Ikran, personagem que lembra um dragão no filme Avatar (Foto: Divulgação/20th Century Fox) |
Cientistas descobriram que fósseis de 75 milhões de anos tinham estruturas microscópicas que parecem ser células de sangue vermelho contendo núcleos e fibras de colágeno |
Reconstrução digital do esqueleto do 'Spinosaurus aegyptiacus' (Foto: Tyler Keillor, Lauren Conroy e Erin Fitzgerald, Ibrahim et al./Science/AAAS) |
Paleontólogo Nizar Ibrahin e David Martill examinam um fragmento da espinha do Spinosaurus descoberto no Marrocos (Foto: Cristiano Dal Sasso/Divulgação) |
Fóssil de pássaro de 115 milhões milhões de anos foi encontrada na região que hoje equivale ao Nordeste brasileiro (Foto: Ismar Carvalho/Nature Communications) |
Concepção artística mostra como seria a ave encontrada fossilizada (Foto: Gabriel Lio/ Nature Communications) |
Representação artística mostra como seria a ave fossilizada encontrada no Brasil (Foto: Deverson Pepi/Nature Communications) |
Trabalho de exploração paleontológica na Chapada do Araripe, no Ceará (Foto: Ismar Carvalho/Nature Communications) |