terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Morador de cidade do interior de São Paulo encontra fóssil de dinossauro

Ele avisou especialista, que foi até a região e removeu o achado da rocha.
Fragmento de um metro de comprimento era de dinossauro herbívoro.

Sérgio Bispo mostra o local onde identificou o objeto posteriormente identificado com um fóssil de dinossauro (Foto: William Nava/Divulgação)
Um objeto que aflorava em uma rocha na beira de um riacho chamou a atenção de Sérgio Bispo, morador da pequena Álvaro de Carvalho, cidade com menos de 5 mil habitantes no interior de São Paulo. Quando visitou o Museu de Paleontologia de Marília, tempos depois, viu que aquilo se parecia muito com os fósseis de dinossauro ali expostos.

Após uma visita ao sítio, o coordenador da instituição, William Nava, deu o veredicto: o que Bispo encontrara era realmente um fóssil de dinossauro que viveu na região em algum momento do período Cretáceo, entre 65 milhões e 80 milhões de anos atrás.

Segundo Nava, Bispo esteve no museu em dezembro, quando contou ter visto alguma coisa parecida com um osso preso em uma pedra. A rocha, que fica dentro de uma fazenda de café de Álvaro de Carvalho, está próxima à nascente de um riacho que deságua no Rio Paraná. O pesquisador resolveu conferir pessoalmente, pois a descrição conferia com a de um fóssil.

Durante três dias, Nava escavou o local, com a ajuda de Bispo, para retirar o osso incrustado. “Removemos com martelo e picareta; a rocha era bem resistente”, conta o pesquisador. O alto teor de carbonato de cálcio, segundo ele, permitiu que o osso se transformasse em fóssil.

“Pela morfologia desse fóssil, atribuo a um titanossauro, só não dá para precisar que parte do esqueleto é. Uma das extremidades está conservada e a outra não”, disse Nava. O osso tem cerca de um metro de comprimento.

William Nava mostra fóssil de dinossauro já
removido da rocha (Foto: Valter Saia/Divulgação)

Segundo o paleontólogo Max Cardoso Langer, professor da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia, a região do oeste paulista, onde foi feita a descoberta, é caracterizada pela presença de rochas cretáceas com vestígios de dinossauros.

“No cretáceo, essa região era uma bacia sedimentar, uma região mais baixa para onde os segmentos eram transportados e depositados. Quando havia uma carcaça no meio, ela era preservada como fóssil”, diz. Ele explica que isso não quer dizer que aquela região abrigava mais dinossauros do que o resto do país, mas que em outras áreas esses ossos não se preservaram tão bem quanto lá.

“É interessante o fato de um morador ter reportado, isso mostra que há um trabalho de conscientização na região. Lá os moradores já conhecem o assunto e, quando encontram, reportam aos especialistas”, diz. Ele acrescenta que pessoas não especializadas não devem retirar, por conta própria, fragmentos como esse, pois eles podem ser danificados. Langer lembra também que os fósseis não podem ser comercializados.

A peça resgatada, segundo Langer, parece ser o osso de um membro de um dinossauro herbívoro que viveu no período cretáceo superior.

Foto registra momento em que Nava faz a escavação para retirar fóssil de dinossauro (Foto: Valter Saia/Divulgação)

Fonte: G1

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Os répteis também leem...


Gavião perde 'briga' com cobra em pleno ar e é levado ao chão nos EUA

Fotógrafo registrou ave 'assustada' após cobra se enrolar em seu corpo.
Réptil conseguiu se soltar e fugir do predador.

O fotógrafo americano David Austin publicou uma foto em seu perfil no Instagram que mostra um gavião que "se deu mal" ao capturar uma cobra, que virou o jogo e conseguiu derrubar a ave no chão durante o voo.

Gavião fez 'cara de assustado' ao perder briga em pleno ar e ter que soltar cobra após ser levado ao chão (Foto: Reprodução/Instagram/draustin82)

O americano contou ao site "LAist" que estava em Los Angeles, na Califórnia (EUA), quando viu a ave no chão, pensando que o animal tivesse sido atropelado.

Porém, logo em seguida, viu que o gavião estava segurando uma cobra, que se enrolou em seu corpo e fez com que o pássaro caísse no meio de uma rua.

"Ficamos por perto para que carros não passassem por cima deles e, uma vez que a cobra se soltou, o gavião também saiu voando", contou Austin.

De acordo com o fotógrafo, nenhum dos animais parecia ferido depois da "briga".

Fonte: G1

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Herpetólogos defendem na ‘Nature’ técnica de cortar pontas dos dedos de anfíbios e répteis


Herton Escobar / O Estado de S. Paulo

Uma carta publicada por biólogos brasileiros na última edição da revista Nature traz à tona uma velha polêmica da herpetologia (ciência que estuda répteis e anfíbios), relacionada ao uso de uma técnica chamada “ablação de artelhos”, em que pontas dos dedos dos animais são cortadas para identificação morfológica no campo.

A declaração da carta, em defesa da técnica, é uma resposta a questionamentos levantados recentemente pelo Ibama e pelo Ministério Público Federal no sentido de proibi-la. O texto é assinado por Décio Corrêa, aluno de mestrado em Ecologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em nome dele e de outros quatro biólogos – entre eles, o presidente da Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH), Marcio Martins, da Universidade de São Paulo.

Martins contou ao Estado que recebeu em outubro uma carta do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), repassando “um pleito do Ibama para a retirada do método de marcação de ablação de artelhos de anfíbios e répteis”, com base numa interpretação de que esta seria “uma prática de mutilação e que haveria outros meios alternativos (de marcação), o que tornaria tal ação passível de ser caracterizada como crime e infração administrativa”. 
 
Sapo da espécie Hypsiboas faber, conhecido como sapo-martelo ou sapo-ferreiro


“Adicionalmente, o Ministério Público Federal solicita informações quanto ao uso deste método pela comunidade científica, viabilidade de uso de outros métodos e efeitos sobre o animal”, continuava a carta oficial, assinada por Rodrigo Jorge, coordenador de Autorização e Informação Científica em Biodiversidade do ICMBio, responsável pelo Sisbio, o sistema eletrônico pelo qual são analisadas e processadas as licenças para pesquisas de campo com plantas e animais da biodiversidade brasileira.

A resposta oficial veio na forma de um artigo publicado na edição de novembro da revista Herpetologia Brasileira, em que a SBH “recomenda enfaticamente a manutenção da técnica com um método possível de ser utilizado em estudos científicos”. (íntegra da carta) A sociedade ressalta que a ablação (corte) de artelhos (dedos) é uma técnica padrão da herpetologia, praticada há décadas no mundo todo, e que não há comprovação científica de que ela cause prejuízo aos animais individuais ou às suas populações. Pelo contrário, o método é considerado indispensável para a realização de levantamentos populacionais essenciais para a conservação das espécies estudadas.

Na prática, cortar a ponta de um dedo é a maneira que os herpetólogos têm de marcar um animal na natureza para saber se ele já foi catalogado e/ou estudado alguma vez anteriormente. Equivalente ao que se faz com anilhas em aves ou tartarugas marinhas, por exemplo – inviáveis para uso em animais menores, como pequenos lagartos e sapos. “Especialmente nos casos em que é preciso marcar um grande número de animais em pouco tempo, não há outro método que substitua a ablação com a mesma eficiência”, justifica Martins. A pela delicada dos anfíbios e também de alguns tipos de lagartos (como as lagartixas) praticamente impossibilita o uso de marcações com tintas ou implantes subcutâneos, como se faz em mamíferos, por exemplo, segundo os pesquisadores.

A carta enviada à Nature foi um esforço para dar ainda mais visibilidade ao assunto. “O Brasil abriga a maior diversidade de anfíbios do planeta, mas o conhecimento da dinâmica de suas populações é escasso e continuará assim sem o acesso a técnicas de marcação confiáveis. Nós reconhecemos que a ablação de artelhos não é a solução ideal, mas, quando aplicada adequadamente, ela tem efeitos mínimos sobre a sobrevivência e o comportamento dos anfíbios. Sem essa técnica, será mais difícil obter informações cruciais que podem evitar que as espécies de anfíbios se tornem extintas”, afirma a carta. O outros três signatários são Murilo Guimarães (Unicamp), Thiago Oliveira (Unesp) e Ricardo Sawaya (Unifesp).

O ICMBio parece convencido. “Já fechamos um entendimento técnico sobre a manutenção de ablação de artelhos como possível técnica de marcação para estudo científicos, contudo ainda aguardamos o retorno da análise jurídica para então fechar o posicionamento institucional”, disse ao Estado a coordenadora geral de Pesquisa e Monitoramento do ICMBio, Marília Marini.

Abaixo, a íntegra da carta publicada na Nature, traduzida do inglês para o português:

“Para manter um registro dos declínios globais dos anfíbios é necessária a identificação e marcação de indivíduos no campo, geralmente pela técnica de ablação de artelhos. Este tipo de trabalho está sob ameaça: o governo federal brasileiro e ONGs querem proibir a ablação de artelhos sem justificativa científica. A ablação de artelhos é uma técnica simples, barata e minimamente invasiva que tem sido usada por décadas em pesquisas herpetológicas. A agência federal que fiscaliza as políticas ambientais, o IBAMA, argumenta que a prática é uma forma de mutilação e deveria ser tratada como um crime com base nas leis federais (link para a Lei de Crimes Ambientais). A Sociedade Brasileira de Herpetologi protestou contra essa posição antropocêntrica (link para a revista Herpetologia Brasileira) argumentando que ela iria contra os esforços visando a compreensão dos declínios dos anfíbios. O Brasil abriga a maior diversidade de anfíbios do planeta, mas o conhecimento da dinâmica de suas populações é escasso e continuará assim sem o acesso a técnicas de marcação confiáveis. Nós reconhecemos que a ablação de artelhos não é a solução ideal, mas, quando aplicada adequadamente, ela tem efeitos mínimos sobre a sobrevivência e o comportamento dos anfíbios. Sem essa técnica, será mais difícil obter informações cruciais que podem evitar que as espécies de anfíbios se tornem extintas.”
 
O corte na ponta do dedo do pé (artelho) indica que o animal já foi catalogado no passado

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/herpetologos-defendem-na-nature-tecnica-de-cortar-pontas-dos-dedos-de-anfibios-e-repteis/

Funcionários levam susto na Escócia ao acharem que cobra era 'pegadinha'

Mulher pensou que animal 'de mentira' seria usado em brincadeira.
Colega levou susto ao tocar no réptil e vê-lo se mover.


 A Sociedade para Prevenção da Crueldade contra Animais de Clydebank, na Escócia, está a procura do dono de uma cobra que foi encontrada dentro de um escritório de advocacia, e que acabou assustando os funcionários que achavam que o animal era apenas um brinquedo.

Os agentes foram chamados depois que uma funcionária e seu colega do “Clyde Defence Lawyers” levarem um susto ao constatarem que a cobra não fazia parte de um tipo de pegadinha.



Funcionários levaram susto ao constatarem que cobra não era de brinquedo e não fazia parte de 'pegadinha' (Foto: Divulgação/Scottish SPCA)

“Ela pensou que alguém estava tentando pregar uma peça mas, depois que um colega deu um cutucão, o réptil voltou a se mexer”, afirmou a oficial de resgate de animais, Emma Campbell.

No entanto, a cobra, apelidada de “Tango”, se mostrou bastante dócil, e não oferecia risco aos funcionários por não ser peçonhenta.

A organização está à procura do dono do animal, e acredita que o réptil tenha fugido de um apartamento próximo ao local.

Fonte:
G1

sábado, 18 de janeiro de 2014

Encantadora 'passeia' com cobra-rei enrolada no pescoço em feira indiana

Cena foi registrada na cidade de Pushkar.
Cobra-rei é uma das serpentes mais venenosas do mundo.


Uma encantadora de cobras foi fotografada no domingo (17) com uma cobra-rei, uma das serpentes mais venenosas do mundo, enrolada no pescoço durante uma feira de bovinos na cidade de Pushkar, no estado indiano do Rajastão.

Encantadora 'passeia' com cobra-rei enrolada no pescoço em feira indiana (Foto: Deepak Sharma/AP)

Fonte: G1

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Cobra de 6,5 metros engorda 1 kg um ano após pesagem na Austrália

Cobra de 15 anos de idade está com boa saúde.
Réptil alcançou os 140 quilos em pesagem nesta sexta.


Com 6,5 metros de comprimento, a píton chamada "Atomic Betty" engordou um quilo em relação ao ano passado após pesagem em um parque de répteis na Austrália. O réptil alcançou os 140 quilos durante checagem nesta sexta-feira (10).

Cobra de 15 anos de idade está com boa saúde (Foto: Divulgação/Reptile Park)

"Ela tem um temperamento difícil", disse o gerente-geral do parque, Tim Faulkner, destacando a píton não gosta de ser segurada. "Ela fica agressiva", afirmou ele, acrescentando que a cobra de 15 anos de idade está com boa saúde.

'Atomic Betty' engordou um quilo em relação ao ano passado (Foto: Divulgação/Reptile Park)

Fonte: G1

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Dinossauros entre nós - Segunda Parte

1. A galinha de nossos dias seria assim


2. O dinocídio seria um crime praticado pelos serial killers matadores de dinossauros



3. Para que montar em um cavalo se você pudesse montar no pescoço de um dinossauro?



4. Indo para a escola ou para o trabalho essa seria a visão, ao olhar para o horizonte


5. Dinossauros fariam uma boquinha no fast food mais próximo


6. Não alimentar seu dino direito resultaria nisso


7. O verdadeiro monstro do Lago Ness seria assim fotografado


8. Dinossauros carnívoros comprariam carne humana fresquinha em frigoríficos do mercado negro


9. Assim seriam os filmes eróticos



Caminhando com Dinossauros 3D

Walking with Dinosaurs 3D




  • Estreia:
    17/01/2014
  • Gênero:
    Animação, Ação, Família
  • Duração:
    87 min.
  • Origem:
    Reino Unido, Estados Unidos, Austrália
  • Direção:
    Neil Nightingale
  • Roteiro:
    John Collee, Theodore Thomas
  • Distribuidor:
    Fox Film do Brasil
  • Classificação:
    Livre
  • Ano:
    2014


Sinopse


Pela primeira vez na história do cinema, os espectadores vão realmente sentir e viver a era em que os dinossauros comandavam a Terra. Caminhando com Dinossauros é a experiência mais imersiva em 3D, capaz de transportar o público para o meio de uma aventura épica no mundo pré-histórico, em que um simples dinossauro luta para se tornar um herói para a posteridade.
Curiosidades

  • Caminhando com Dinossauros teve um orçamento de US$ 80 milhões.

Elenco

Karl Urban

Justin Long
John Leguizamo

Charlie Rowe


Trailer


Fonte: Cinema10

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Dinossauros entre nós

1.  Brincar com seu dinossauro de estimação seria, no mínimo, interessante... Sem contar a diferença de tamanho


2. Ser perseguido ou observado por dinossauros selvagens fora de controle seria uma rotina





3. Os acampamentos jamais seriam os mesmos... Você poderia apreciar o pôr-do-sol ao lado de seu amigo dinossauro... Ou passar aquelas férias de inverno com ele...


4. O transporte de dinossauros para espetáculos públicos, parques e zoológicos se tornaria algo rotineiro


5. Os rios e lagos que rodeiam as grandes cidades seriam um paraíso para dinossauros sedentos


6. A travessia por túneis de esqueletos de dinossauros poderia ser uma atividade turística


7. Aquela sua festa ridícula poderia ser interrompida pelo ataque de um T-Rex, incomodado com a voz de taquara rachada do seu marido


8. Dinossauros fujões seriam frequentemente levados a parques e reservas naturais, já que sua fuga para a cidade causaria o caos no trânsito e o pânico nas pessoas


9. Seria comum encontrar patas de dinossauro em perfeito estado de conservação, haja vista que eles estariam mais vivos do que nunca


10. Os dinossauros também seriam pedestres


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Identificadas 3 novas espécies em Cabo Melville

Uma expedição científica realizada numa região montanhosa no Cabo Melville, em Queensland, Austrália revelou ao mundo três novas espécies de vertebrados - dois répteis e um anfíbio.

A expedição conjunta, realizada pelo National Geographic e pela Universidade James Cook, decorreu numa zona montanhosa australiana que muitos consideravam já nada de novo ter a revelar. Contudo, acabou por surpreender os investigadores, que agora acreditam poder ainda haver nesta região novas espécies por identificar.

Das três novas espécies, duas são lagartos e a terceira, uma rã. A Austrália, pelas suas características físicas, é um local onde abundam répteis que se adaptaram às difíceis condições locais. A introdução de um sapo venenoso pode ter levado à extinção de algumas espécies, antes que estas chegassem a ser registadas, e outras podem ter ficado em risco depois da introdução deste invasor. Mesmo assim, há novos animais que vão sendo encontrados, aqui e ali, num país onde muito tem sido investigado, por muitas equipas de todo o mundo.

Das três espécies agora descritas, a mais curiosa é a de um lagarto, que recebeu o nome científico de Saltuarius eximius, que tem como particularidade a cauda, que tem a forma de uma folha, e que funciona como camuflagem contra predadores. O réptil, com cerca de 20 centímetros e grandes olhos e permanece escondido durante o dia, sai à noite das fendas das rochas, onde se refugiou para capturar insectos e aranhas, das quais parece alimentar-se em exclusivo.
Um especialista local afirmou já que, em cerca de 26 anos de carreira, foi a espécie mais estranha que viu.
 
Saltuarius eximius

Outros dos animais agora revelados foi uma lagartixa dourada, batizada de Saproscincus saltus que, pelo contrário, está particularmente activa durante o dia, altura em que se alimenta, e durante a noite recolhe-se também nas frestas das rochas onde habita.
 
Saproscincus saltus

Por fim, a rã, que recebeu o nome científico de Cophixalus petrophilu, que vive durante a época seca em labirintos profundos nas rochas e que, quando a época das chuvas chega, vem à superficie para se alimentar e depositar os seus ovos nas fendas das rochas, que depois são protegidos pelos machos até os girinos eclodirem e se tranformarem em pequenas rãs.
 
Cophixalus petrophilu

Esta região de difícil acesso pode ter permitido a estas três novas espécies evoluírem de forma diversa de outras em zonas próximas e pode ainda albergar surpresas para os biólogos australianos, que estão empolgados e maravilhados com estas descobertas.

As expedições no terreno decorreram durante o mês de Março de 2013 e as conclusões preliminares foram agora apresentadas.
 
Fonte: http://www.huffingtonpost.com

Cientistas encontram pela 1ª vez fósseis de dinossauros da Arábia

Ossadas de 72 milhões de anos foram achadas na Arábia Saudita.
Essa região, atualmente desértica, era localizada na costa da África.


Da France Presse

Pedaços de fósseis de dinossauros encontrados na Árabia Saudita. Acima, ossada de titanossauro; abaixo fragmentos de abelisauridae (Foto: Benjamin P. Kear/PLOS One)

Uma equipe internacional de paleontólogos identificou pela primeira vez duas espécies de dinossauros que viveram na atual Península Arábica.
Os pesquisadores encontraram ossadas de cerca de 72 milhões de anos no noroeste da Arábia Saudita, na costa do Mar Vermelho, informou um comunicado da Universidade de Uppsala.
Essa região, atualmente desértica, era localizada na época na costa da África, e possuía um clima equatorial, enquanto que "a massa terrestre da Arábia estava principalmente sob a água".

Os ossos são das vértebras caudais de titanossauro, um herbívoro da família dos saurópodes que media "aproximadamente mais de 20 metros de comprimento", e dentes de abelisauridae, um bípede carnívoro da família de terópodes de cerca de seis metros.
"Estes são os primeiros dinossauros de taxonomia reconhecível que são relatados na Península Arábica", explicou o paleobiólogo australiano da Universidade de Uppsala, Benjamin Kear.
"Os fósseis de dinossauros são excepcionalmente raros na Península Arábica, com apenas um punhado de ossos altamente fragmentados na literatura até o momento", acrescentou.
Isto é devido à escassez de rochas sedimentares transportadas pelos rios nesta região na era dos dinossauros. "Dinossauros semelhantes foram encontrados no norte da África, em Madagascar e tão distante como na América do Sul", lembrou a universidade.
A descoberta, feita por pesquisadores suecos, australianos e da Arábia Saudita durante escavações realizadas sob os auspícios das autoridades sauditas, é descrita em uma edição da revista "PLOS One" lançada no final de dezembro.

Mapa mostra antiga localização da Arábia Saudita e local
onde foram encontrados os fósseis
(Foto: Reprodução/PLOS One)

Fonte: G1

Cientistas encontram pela 1ª vez fósseis de dinossauros da Arábia

Ossadas de 72 milhões de anos foram achadas na Arábia Saudita.
Essa região, atualmente desértica, era localizada na costa da África.

Da France Presse

Pedaços de fósseis de dinossauros encontrados na Árabia Saudita. Acima, ossada de titanossauro; abaixo fragmentos de abelisauridae (Foto: Benjamin P. Kear/PLOS One)

Uma equipe internacional de paleontólogos identificou pela primeira vez duas espécies de dinossauros que viveram na atual Península Arábica.

Os pesquisadores encontraram ossadas de cerca de 72 milhões de anos no noroeste da Arábia Saudita, na costa do Mar Vermelho, informou um comunicado da Universidade de Uppsala.

Essa região, atualmente desértica, era localizada na época na costa da África, e possuía um clima equatorial, enquanto que "a massa terrestre da Arábia estava principalmente sob a água".

Os ossos são das vértebras caudais de titanossauro, um herbívoro da família dos saurópodes que media "aproximadamente mais de 20 metros de comprimento", e dentes de abelisauridae, um bípede carnívoro da família de terópodes de cerca de seis metros.

"Estes são os primeiros dinossauros de taxonomia reconhecível que são relatados na Península Arábica", explicou o paleobiólogo australiano da Universidade de Uppsala, Benjamin Kear.

"Os fósseis de dinossauros são excepcionalmente raros na Península Arábica, com apenas um punhado de ossos altamente fragmentados na literatura até o momento", acrescentou.

Mapa mostra antiga localização da Arábia Saudita e local
onde foram encontrados os fósseis
(Foto: Reprodução/PLOS One)
Isto é devido à escassez de rochas sedimentares transportadas pelos rios nesta região na era dos dinossauros. "Dinossauros semelhantes foram encontrados no norte da África, em Madagascar e tão distante como na América do Sul", lembrou a universidade.

A descoberta, feita por pesquisadores suecos, australianos e da Arábia Saudita durante escavações realizadas sob os auspícios das autoridades sauditas, é descrita em uma edição da revista "PLOS One" lançada no final de dezembro.

Fonte: G1