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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Cientistas descobrem como grupo de dinossauros evoluiu até virar pássaro

Dinossauros foram diminuindo ao longo da evolução.
Cientistas examinaram mais de 1.500 traços anatômicos de dinossauros.

Ilustração mostra evolução de dinossauros até aves (Foto: AP Photo/Davide Bonnadonna, Science)


Um ramo particularmente grande dos dinossauros terópodes evoluiu durante 50 milhões de anos até virar pássaros modernos, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira (31) na revista "Science".

"Os pássaros evoluíram segundo uma fase única de miniaturização contínua dos dinossauros", explica o professor Michael Lee, da Universidade de Adelaide na Austrália, principal autor do estudo.

"No reino dos gigantes, ser menor e rápido com uma evolução rápida das adaptações anatômicas deu a estes ancestrais dos pássaros novas oportunidades ecológicas, como subir árvores, planar ou voar", acrescentou.

Os pesquisadores examinaram mais de 1.500 traços anatômicos dos dinossauros para reconstruir sua árvore genealógica. Para consegui-lo, usaram modelos matemáticos complexos.

"A versatilidade de sua evolução os ajudou a sobreviver ao impacto do meteorito responsável pela extinção de seus primos, os dinossauros, há 65 milhões de anos", disse Michael Lee.

Fonte: G1

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Extinção de dinossauros foi azar, diz estudo

Pallab Ghosh
Repórter de ciência da BBC News

Especialistas dizem que dinossauros poderiam ter sobrevivido a impacto em outra época

A extinção dos dinossauros se deu graças a uma trágica conjunção de fatores, segundo um estudo publicado na revista especializada Biological Reviews.

Várias espécies atravessavam um período de fragilidade quando um asteroide atingiu a Terra há 66 milhões de anos.

Fatores como elevação dos níveis do mar e alta atividade vulcânica já vinham reduzindo algumas populações de dinossauros.

O estudo reuniu 11 especialistas britânicos, canadenses e americanos para avaliar as mais recentes descobertas sobre a extinção dos gigantes de sangue frio.

"Os acontecimentos formaram uma tempestade perfeita no momento em que os dinossauros estavam mais vulneráveis", afirmou à BBC o estudioso Steve Brusatte, da Universidade de Edinburgo.

'Cadeia alimentar robusta'

Brusatte disse que se o choque do asteroide tivesse ocorrido 5 milhões de anos antes, as chances de sobrevivência dos dinossauros seriam maiores, uma vez que os "ecossistemas eram mais fortes, mais diversificados" e a "base da cadeia alimentar, mais robusta".

Segundo o especialista, populações de dinossauros tiveram diversas altas e baixas ao longo da sua existência, mas sempre se recuperaram.

"Se eles pudessem ter tido alguns milhões de anos a mais para recuperar a sua diversidade, teriam tido chances maiores de sobreviver ao impacto do asteroide."

Foi a extinção dos dinossauros que permitiu a evolução de outras espécies, como mamíferos.
Por isso, Steve Brusatte diz que se o asteroide não tivesse atingido a Terra naquele momento histórico, o mundo seria provavelmente dominado por dinossauros até hoje.

Dinossauros inteligentes

Mais que isso: o especialista acredita que, se tivessem continuado, "certamente é possível" que os dinossauros tivessem desenvolvido inteligência.

A hipótese, no entanto, é minimizada por outro especialista, o professor Simon Conway-Morris, da Universidade de Cambridge.

Conway-Morris afirma que o experimento evolucionário sobre a inteligência dos dinossauros já aconteceu. "Nós os chamamos de corvos", brincou.

Segundo as evidências científicas, as aves evoluíram a partir de um grupo de dinossauros - e nem assim um dos pássaros mais inteligentes, o corvo, atingiu o nível de inteligência dos seres humanos.

Conway-Morris acredita que, mesmo sem o fatídico asteroide, os dinossauros não teriam sobrevivido até os dias de hoje, porque outros grupos de animais teriam desenvolvido inteligência e passado a usar ferramentas.

"Deste momento em diante, os dinossauros teriam virado pó", afirmou.

Fonte: Veja

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Conheça o homem que viveu debaixo d'água por 1 mês

23 Julho 2014
Por Brooke Morton

Construir submarinos que parecem tubarões? Dormir a 20m submerso por um mês? Esse cara fez isso.

Quando seu avô é Jacques-Yves Costeau e você passa a sua infância no navio de pesquisa Calypso, provavelmente não é surpreendente que você tenhha começado o scuba diving com 4 anos de idade. Ou que você pilotou com um submarino com os moldes de um tubarão de 14 pés de design próprio, nadou com tubarões brancos para a série de TV da CBS "Mind of the Demon". Ou até mesmo, você passou um mês no chão do oceano na NOAA Aquarius Reef Base em Key Largo, na Flórida. Essa é a vida do filmaker e explorador do oceano Fabien Cousteau.



A sua irmão lhe chamou de louco por construir Troy, o submarino-tubarão acima. Qual foi a sua inspiração?

A história em quadrinhos do Tintin foi a minha inspiração. Eu queria construir um submarino mais realista possível, para que eu pudesse ver o comportamento natural dos grandes tubarões brancos.

Fabien Cousteau Mergulhando© Kip Evans


Você mergulhou por quatro horas. Por quê?

Mergulhar durante a noite foi a coisa mais arriscada que eu já fiz, mas você tem que ultrapassar alguns limites caso queira saber mais. Toda vez que eu entrava naquele submarino-tubarão, pensava que alguma coisa poderia dar errado. Mas, eu não estava preocupado com os tubarões - apenas com os erros humanos.

Cousteau na frente do Aquarius Habitat© KipEvansMission


Você ficou por 31 dias consecutivos embaixo d'água, a 60 pés. Qual foi a cena mais selvagem que você presenciou?

Nós estávamos no nosso habitat dormindo quando uma das nossas câmeras capturou uma garoupa goliath de 200kg fazendo um som muito estranho e em seguida mordeu uma barracuda de quatro pés de comprimento. Eu nunca tinha visto um comportamento agressivo de uma garoupa assim antes. Outro episódio marcante foi enquanto mergulhávamos à noite. Vimos planctons em massa, girando e brilhando no escuro. Eles parceriam um tornado ou uma tempestade na neve.

Fonte: Redbull

terça-feira, 15 de julho de 2014

Descoberto maior dinossauro com 'quatro asas' do mundo

Batizado de 'Changyuraptor yangi', o novo dinossauro pode ajudar a explicar a origem do voo das aves

Imagem ilustrativa do Changyuraptor yangi, dinossauro de 125 milhões de anos
(S. Abramowicz, Dinosaur Institute, NHM/VEJA)

Um grupo de cientistas americanos e chineses divulgou nesta terça-feira a descoberta da maior espécie de dinossauro com "quatro asas". Batizado de Changyuraptor yangi, ele viveu há 125 milhões de anos, é coberto de penas e tem uma cauda com 30 centímetros, que representa cerca de 25% de seu comprimento de 1,2 metro. O C. yangi é 60% maior que o Microraptor zhaoianuso, dinossauro de quatro asas que detinha o recorde de tamanho. O fóssil foi achado no nordeste da China, região que tem se mostrado rica em vestígios fósseis de dinossauros com penas.

As penas do C. yangi cobrem a cauda, as asas e as patas — por isso o animal parece ter quatro asas. Todas essas plumas levam os pesquisadores a acreditar que esse tipo de dinossauro poderia ser capaz de voar ou pelo menos planar, como as galinhas. O C. yangi faz parte dos terápodos, dinossauros conhecidos como ancestrais das aves.

"Várias características que por muito tempo associamos aos pássaros evoluíram, na verdade, nos dinossauros, muito antes que os primeiros pássaros tenham surgido. Entre elas, traços como os ossos pneumáticos [dotados de cavidades], a capacidade de construir ninhos, as penas e, possivelmente, o voo", afirma Alan Turner, pesquisador da Universidade Stony Brook, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo.

O voo dos dinossauros — Segundo as teorias mais aceitas na comunidade científica, as aves evoluíram a partir de um grupo de dinossauros que viveu há cerca de 120 ou 130 milhões de anos. Esse conceito vem do século XIX, quando foi descoberto na Alemanha o fóssil de um animal chamado Archeopterix, que exibia características de aves e dinossauros.

Nas últimas décadas, uma série de descobertas de dinossauros cobertos de penas aumentou o conhecimento dos cientistas sobre os ancestrais dos pássaros. A longa cauda do Changyuraptor revelado nesta terça-feira, por exemplo, poderia exercer um papel fundamental para o controle do voo, reduzindo a velocidade no momento do pouso.

"O novo fóssil documenta que o voo dos dinossauros não estava limitado a animais pequenos, mas também aos de tamanho maior", afirma Luis Chiappe, paleontólogo do Museu de História Natural de Los Angeles (NHM), nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo. "Ainda precisamos de mais evidências para compreender as nuances do voo dos dinossauros, mas o Changyuraptor nos oferece um grande salto para esse conhecimento."

Fonte: Veja

terça-feira, 8 de julho de 2014

Dinossauros e seres humanos

Caso convivêssemos lado-a-lado com dinossauros essa seria a nossa rotina:

1. Além do trânsito caótico das grandes cidades, seria necessário controlar o trafego constantes de dinossauros em constante imigração.


2.  Ao olhar pelo teto do seu carro a visão do céu seria essa.


3. Ao olhar pelo retrovisor visões como estas seriam comuns.


4. Para quê ir ao zoológico quando se pode ver dinossauros ao ar livre, andando pelas cidades e selvas de pedra.


5. O seu carro poderia ser um trampolim para dinossauros brincalhões.


6. Uma corrida de Fórmula 1 jamais seria a mesma com dinossauros na pista.


7. Dizem que, por alguma razão até então desconhecida, caso convivêssemos com dinossauros diariamente, nossos automóveis seriam assim.


Tim Howard: Save the Dinosaurs

Segundo blogueiros e internautas americanos as defesas do goleiro Tim Howard da seleção dos EUA salvariam os dinossauros da extinção... 

Caso ele voltasse no tempo...