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Os melhores jogadores merecem ser homenageados com uma estátua 


Os astros do futebol são uma influência também para os filhotes de dinossauros 


quarta-feira, 18 de junho de 2014

Polvo Paul

Em comemoração a Copa do Mundo Brasil 2014...

Quem se lembra dele? O saudoso molusco psíquico que acertou todos os jogos da Alemanha na Copa de 2010, inclusive a conquista do terceiro lugar.


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Todos os dinossauros carnívoros tinham penas, diz estudo

Fóssil encontrado na Alemanha está mais próximo da base da evolução dos predadores e mais distante daquela que originou as aves, e mesmo assim era coberto de penas

Descoberta: Fóssil de dinossauro com penas, o Sciurumimus, encontrado em uma laje de calcário no
Sul da Alemanha (Divulgação/Museu Americano de História Natural/VEJA)

Um fóssil extremamente bem preservado (como pode se perceber na foto acima) encontrado na Alemanha pode mudar tudo o que sabemos sobre os dinossauros carnívoros predadores, como os Tiranossauros. O fóssil foi apresentado nesta segunda-feira em um estudo publicado no periódico científico PNAS (Proceedings of National Academy of Sciences) e a partir dele pesquisadores alemães sugerem mudanças profundas no modo como acreditamos ser o aspecto dos grandes predadores do Jurássico, período de 199 a 145 milhões de anos atrás, no qual os dinossauros dominaram o planeta.

"Todos os dinossauros predadores tinham penas", afirma categoricamente Oliver Rauhut, coautor do estudo e paleontólogo do Museu de Paleontologia e Geologia do Estado da Baviera. "Não seria nenhuma surpresa descobrir que as penas estavam presentes em todos os ancestrais dos dinossauros", disse Mark Norell, co-autor do estudo e presidente da Divisão de Paleontologia do Museu Americano de História Natural, instituição que ajudou a financiar a pesquisa.

Já se sabe que 'primos' dos dinossauros, como os pterossauros, tinham estruturas parecidas com pelos cobrindo o corpo. Já os celurossauros, dinossauros terópodos que viveram em quase todos os continentes, na metade final do período Jurássico, tinham penas multicoloridas. 

É aqui que entra em cena o fóssil descoberto pelos alemães, um jovem megalossauro batizado Sciurumimus albersdoerferi. Foi encontrado com as mandíbulas abertas e o rabo estendido acima da cabeça em uma laje de calcário em uma pedreira da Baviera, na mesma região da Alemanha onde, há 150 anos, outra amostra de um dino com penas havia sido descoberta, o Archaeopteryx lithographica.

O Sciurumimus ganhou o nome em homenagem ao esquilo (que pertence ao gênero Sciurus) em função de sua cauda. O dinossauro tinha o crânio grande, patas traseiras curtas, a pele lisa e — esta é a descoberta mais importante do estudo — estava coberto de penas. A estimativa é de que ele tenha vivido há 150 milhões de anos, no período Jurássico.

Mas o Sciurumimus, mesmo cheio de penas, foi identificado como um megalossauro, mais próximo da base da linha evolutiva dos terópodos do que dos celurossauros. E isso pode mudar a percepção da aparência de tiranossauros e megalossauros, tidos até hoje (inclusive em filmes como Jurassic Park) como grandes lagartos ou parecidos com grandes crocodilos no que se refere à pele.

"Tudo o que encontramos nesses dias nos mostram o quão antiga são as características dos pássaros modernos na linha evolutiva e como esses animais eram parecidos com pássaros", disse Mark Norell. As aves modernas são consideradas descendentes diretos dos celurossauros.

Fósseis completos como o do Sciurumimus são extremamente raros, ainda mais sendo provavelmente de um recém-nascido. Segundo os pesquisadores, esta espécie deveria se alimentar de pequenas presas e insetos. Mas o tamanho reduzido do fóssil não quer dizer que ele fosse um pequeno dinossauro carnívoro. "Sabemos, a partir de outras descobertas, que os dinossauros podiam ter um ritmo de crescimento lento", disse Rauhut. "O Sciurumimus adulto podia chegar a quase dois metros de comprimento. Os grandes predadores podiam ser cheios de penas, mas isso não muda o fato de que estavam no topo da pirâmide alimentar."

Saiba mais

DIAPSIDA
Grupo de tetrápodes (vertebrados de quatro membros: répteis, aves e mamíferos são os maiores grupos). O grupo diapsida reúne todos os répteis, com exceção das tartarugas, cágados e jabutis.

ARCOSSAUROS
Grupo surgido por volta de 240 milhões de anos atrás, no período Triássico. No grupo estão os dinossauros, pterossauros, os atuais crocodilos e jacarés e as aves (que são considerados descendentes diretos dos dinossauros, portanto, são répteis também).

DINOSSAUROS
Grupo de répteis gigantes extintos que surgiu por volta de 225 milhões de anos atrás e viveu até cerca de 65 milhões de anos atrás, quando todos os dinossauros não avianos (ou seja, exceto as aves) foram extintos. Apresentavam pernas dispostas como colunas abaixo do corpo (e não voltadas para os lados, como nos jacarés). Os dinossauros são descendentes do grupo archosauria e podem ser reunidos em dois grandes ramos: saurísquios e ornitísquios (tão diferentes quanto os mamíferos marsupiais e os placentários entre eles). Apesar de seus fósseis serem conhecidos há milhares de anos (a lenda dos dragões veio daí), o termo dinossauro (deinos=terrível saurus=lagarto) só foi criado em 1842, pelo primeiro curador do Museu de História Natural de Londres, Richard Owen.

ORNITÍSQUIOS
O nome do grupo significa 'cintura de ave', embora as aves tenham se originado de outra linhagem dos dinossauros. Eram tanto quadrúpedes (como o Triceratops e o Stegosaurus) quanto bípedes (Lesothosaurus).

SAURÍSQUIOS
Grande grupo de dinossauros herbívoros caracterizados pelo pela pata anterior alongada e pelo pescoço comprido, muitas vezes com o leve formato de 'S'. Fazem parte do grupo dos saurísquios os gigantescos saurópodes (os dinossauros que apareciam usados como guindastes no desenho animado Flintstones) e terápodes. Os dinossauros mais antigos são saurísquios e foram encontrados na América do Sul.

PTEROSSAURO
Répteis voadores enormes, que viveram na mesma época dos dinossauros. Alguns chegaram a ter 20 metros de envergadura de uma asa à outra. Nenhum outro animal voador foi tão grande.

TERÓPODOS
Os terápodos eram todos predadores carnívoros bípedes, e tinham aqueles 'bracinhos' característicos dos Tiranossauros, e, geralmente, garras e dentes afiados. Apesar do tiranossauro estar extinto, tecnicamente os terápodos ainda existem, já que as aves são descendentes de pequenos terópodos, como o Archaeopteryx, um pequeno dinossauro emplumado do tamanho de um pombo. "Acredite: o beija-flor é um dinossauro terápode tanto quanto um Tiranossauro rex", afirma o paleontólogo Luiz Eduardo Anelli em seu livro O Guia Completo dos Dinossauros do Brasil.

MEGALOSSAURO
Grandes predadores terópodos que abatiam saurópodes e até o Stegosaurus. Viviam na região onde hoje fica a Europa e a América do Norte.

CELUROSSAURO
Os celurossauros reúnem os terópodos mais aparentados com as aves. Todos tinham várias semelhanças morfológicas com as aves.

MANIRAPTORA
Grupo dos celurossauros dos quais, acredita-se, evoluíram diretamente as aves, por volta de 150 milhões de anos atrás, no período Jurássico. Faziam parte do grupo dinossauros predadores carnívoros como o Velociraptor (aparecem no filme Jurassic Park em várias cenas, como na que perseguem as crianças na cozinha do parque). Tecnicamente as aves são do grupo maniraptora.

Fontes: O Guia Completo dos Dinossauros do Brasil, Luiz Eduardo Anelli, The Princeton Field Guide To Dinosaurs, University of California Museum of Paleontology

(Com Agência France-Presse)

Fonte: Veja

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Lagarta se transforma em "cobra" para intimidar predadores

Hemeroplanes Triptolemus é uma traça pertencente à família Sphingidae. É conhecida a partir de Costa Rica , Belize , México , Guatemala e provavelmente voa em todo a América Central na Colômbia , Equador, Bolívia , Argentina , Venezuela e Guiana.



Há pelo menos duas gerações por ano, de Janeiro a Fevereiro e novamente a partir de Junho para Julho. As larvas desta espécie alimentam-se essencialmente de Mesechites trifida .
Mas o que é realmente interessante nesta traça, é que na sua forma larval ela tem uma capacidade de mimetismo realmente extraordinária: ela é capaz de expandir os seus segmentos corporais anteriores para lhe dar a aparência de uma cobra.


Segue um vídeo mostrando a lagarta em ação: