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domingo, 16 de fevereiro de 2014

16 novas espécies de répteis descobertas em Moçambique

Uma expedição científica identificou pelo menos 17 novas espécies de répteis nunca antes vistas no Parque Nacional das Quirimbas, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, indicou hoje (16) a Universidade moçambicana Unilúrio. 
 


A expedição, efetuada em março do ano passado e só agora publicada, fez o levantamento de espécies na floresta da Ilha de Vamizi, no Arquipélago das Quirimbas, onde encontrou 22 gêneros de répteis naquele parque.

A pesquisa da Universidade Unilúrio de Moçambique, liderada pelo herpetólogo Harith Farooq e o entomólogo e botânico Sérgio Garrido, e que contou com um grupo de estudantes, apurou que do universo das espécies encontradas 17 nunca tinham sido listadas como pertencendo àquele local.

Fonte: Diário Digital / Lusa

Dinossauro de 230 milhões de anos é encontrado no RS

O fêmur de um dinossauro que viveu há pelo menos 230 milhões de anos foi encontrado no município de São João Polêsine, região central do Rio Grande do Sul. O bípede carnívoro, com altura estimada em 1 metro, pesava no máximo 22 quilos e tinha 2,2 metros de comprimento, da cauda ao crânio.   

Área onde foi achado o fêmur de dinossauro de 230 milhões de anos em São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul (Lucian Ceolin/Divulgação)

Ele era um terópode, que está entre os primeiros dinossauros que viveram na Terra - a parir deles é que foram surgindo os animais maiores. No mundo todo, até hoje, segundo os pesquisadores, só foram descritos 15 dinossauros terópodes carnívoros. Daí a importância do achado para a ciência.

Bloco onde foi encontrado o fóssil de um dinossauro carnívoro de 230 milhões de anos no Rio Grande do Sul (Lucian Ceolin/Divulgação)

"O animal era leve, é um ancestral muito longínquo das aves", informou o paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira, da Universidade Luterana do Brasil, que realiza pesquisas na região central do Rio Grande do Sul, junto com pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria e da Universidade Federal do Pampa.

Cabreira foi quem achou o fóssil, no dia 30 de janeiro deste ano. Ele estava numa expedição de buscas, feitas de duas a três vezes por ano na região. O local é de interesse dos pesquisadores porque é rico em rochas do período triássico (de 200 milhões a 250 milhões de anos atrás).

"O animal era leve, é um ancestral muito longínquo das aves", informou o paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira. Foi ele quem achou o fóssil, no dia 30 de janeiro deste ano. Ele estava numa expedição de buscas, feitas de duas a três vezes por ano na região. O local é de interesse dos pesquisadores porque é rico em rochas do período triássico (de 200 milhões a 250 milhões de anos atrás) Ciro Furtado Cabreira/Divulgação

"Encontramos uma parte exposta de material ósseo fossilizado, começamos a limpar e foi aparecendo a primeira parte, que foi o fêmur. A forma é muito clássica e clara, logo diagnosticamos que é um terópode carnívoro", disse Cabreira.

Além do fêmur, também foi encontrado uma parte do crânio do dinossauro, que ainda está preso à rocha. "A parte que já vimos do crânio tem 35 centímetros. Nós temos uma grande extensão de coluna vertebral do animal ali e outras partes dele", disse o paleontólogo, segundo o qual os fósseis serão estudados pelos próximos quatro anos.

Fêmur de dinossauro foi encontrado durante busca em região de rochas do período triássico (de 200 milhões a 250 milhões de anos atrás) em São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul (Lucian Ceolin/Divulgação)

Fossilização

O que determina a conservação do fóssil, explica Cabreira, são as condições de morte e o ambiente em que o animal vai a óbito. "Esses materiais são fossilizados em margens de rios primitivos, onde o animal morre. Poucos momentos após a sua morte, vem uma nova enchente, que arrasta esses restos e soterra. Afasta o cadáver do oxigênio e, com o tempo, vai isolando-o do meio ambiente", disse.

A partir desse momento, vai ocorrendo uma transferência de sais minerais do meio ambiente para o osso, que, pela estrutura química, é um tecido mineralizado, e atrai mais minerais do meio ambiente.

"À medida que o material recebe mais camadas de rocha, vai se afastando do espaço e ficando isolado dos predadores, como bactérias, e vai recebendo mais sais minerais, ao ponto desse fóssil se mineralizar bastante e se conservar ao longo do tempo", completou.

Estudos

As pesquisas na região, segundo paleontólogos, já resultaram em achados de fósseis de diversos dinossauros. Um dos estudos deverá ser publicado ainda este ano.

As maiores dificuldades para a pesquisa na região estão sendo o calor intenso do verão e também a dureza das rochas sedimentares triássicas, que podem chegar facilmente aos 45º graus centígrados, e as ferramentas, que se quebram continuamente na tentativa de penetrar e cortar os sedimentos.

Sérgio Cabreira e Lúcio da Silva posam ao lado de escavação onde foi achado fêmur do dinossauro em São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul (Lucian Ceolin/Divulgação)

O paleontólogo e coordenador do Cappa (Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica), da Universidade Federal de Santa Maria, Sérgio Dias da Silva, avalia que a descoberta do fêmur é muito importante para a ciência. Ele destaca que "poucos terópodes foram achados nos últimos 100 anos de pesquisas em rochas Triássicas do Brasil"

"O material, seguramente, poderá trazer importantes informações sobre a origem e evolução dos primeiros dinossauros carnívoros que viveram sobre a Terra", acrescenta.

Silva diz que a descoberta atesta que os fósseis são abundantes nas rochas da região, onde, em Santa Maria, na década de 1930, foi encontrado fóssil de dinossauro do gênero estauricossauro (também terópode).

Fonte: UOL

Galinha ajuda pesquisadores a entenderem dinossauros

Câmeras de alta velocidade tornaram-se um dos pilares da biologia.

Da BBC

Estudo analisa galinha para entender como os
dinossauros andam (Foto: Reprodução/BBC)

Peter Falkingham, do Royal Veterinary College em Londres, espera, eventualmente, extrair informações sobre o andar dos dinossauros a partir de pegadas fossilizadas.

"Capturar uma pegada parece muito simples", disse Falkingham.

"Mas nós realmente não sabemos o que acontece quando um pé vai abaixo da superfície dos sedimentos, por isso estamos usando estes raios-X de alta velocidade para entender o movimento do pé abaixo da superfície."

A equipe filmou galinhas d'angola enquanto caminhavam por sedimento arenoso. Combinar as características de sua pegada a detalhes das pegadas resultantes permitirá aos cientistas tentar o mesmo em relação aos dinossauros.

O cientista ressaltou que há lições de engenharia que podem ser aprendidas a partir de como os dinossauros - especialmente os grandes - se movimentavam.

"O Tiranossauro Rex era um bípede (animal que se movia sobre duas pernas) de nove toneladas", disse à BBC News.

"Isso leva a biomecânica muito além de qualquer coisa que conhecemos agora."

Estudar aves, descendentes de dinossauros, poderia ajudar a recriar os movimentos dos gigantes pré-históricos.

Fonte: BBC e G1

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Dinossauros entre nós

Imagine a cena: um passeio pela floresta e você se vê cercado por diversos
 lagartos gigantes,em um duelo de sobrevivência.
Assim seria conviver com dinossauros

Já pensou montar em um dinossauro? Certamente se os dinossauros estivessem
entre nós eles seriam domesticados, assim como aconteceu com cães, gatos, bois,
ovelhas, carneiros, camelos, lhamas e cavalos.