sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Família Dinossauro - Parte 2

Episódio 6


Episódio 7


Episódio 8


Episódio 9


Episódio 10


Episódio 11

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Tartarugas do deserto enfrentam ameaça em seu próprio refúgio

Espécie ameaçada de extinção pode perder abrigo nos Estados Unidos.
Reserva perdeu financiamento com a crise financeira da última década.

Pesquisadora Pamela Flores examina uma tartaruga do deserto no Centro de Conservação. (Foto: AP Photo/Isaac Brekken)

Por décadas, as tartarugas do deserto, ameaçadas de extinção, levaram uma vida protegida no Centro de Conservação da Tartaruga do Deserto, ao sul de Las Vegas, nos Estados Unidos.

Desenvolvedores têm se esforçado para manter o animal seguro e autoridades ligadas à vida selvagem criaram a reserva de conservação para a espécie. Mas essa moradora do deserto agora enfrenta uma ameaça que vêm das próprias pessoas que a têm alimentado.
Os fundos federais estão se esgotando no Centro de Conservação da Tartaruga do Deserto e funcionários planejam fechar o local e matar centenas de tartarugas que vêm recebendo cuidados desde que a espécie entrou para a lista de espécies ameaçadas, em 1990.
“É o menor de dois males, mas ainda assim é um mal”, disse o coordenador de recuperação da tartaruga do deserto do Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA Roy Averill-Murray, durante uma visita ao à reserva ao sul de Las Vegas, na semana passada.
Durante a visita de Averill-Murray, biólogos faziam seu trabalho normalmente, examinando as tartarugas para verificar sinais de doenças. Mas o abrigo vai deixar de pegar novos animais nos próximos meses.

Tartaruga ameaçada é examinada por bióloga.(Foto: AP Photo/Isaac Brekken)

O Bureau de Administração das Terras tem financiado o abrigo e as pesquisas sobre as tartarugas com multas impostas a construtores que infringiam o habitat das tartarugas em terras públicas.
Enquanto havia um boom de construções nos anos 2000 no sul de Nevada, o orçamento das tartarugas era alto. Mas, com a recessão, o mercado de casas se contraiu e o governo local passou a ter dificuldade de conseguir o orçamento anual de US$1 milhão para as tartarugas.
Hoje, não há mais do que 100 mil tartarugas do deserto onde antes se espalhavam milhões de animais da espécie pelos estados de Utah, Califórnia, Arizona e Nevada.
O animal chegou a ser tão abundante que turistas os levavam como suvenires. Mas a espécie não é adequada para tornar-se animal de estimação. Muitas das tartarugas hoje na reserva são ex-pets, devolvidos pelos donos ao perceberem que a espécie estava ameaçada.
A maioria dos animais não podem ser soltos no ambiente, pois estão infectados com doenças ou muito fracos para sobreviverem. Averill-Murray quer salvar, pelo menos, as atividades de pesquisa desenvolvidas no local e procura uma maneira alternativa de financiá-las.

Exemplar vive em reserva de proteção voltada a tartarugas do deserto. (Foto: AP Photo/Isaac Brekken)

Fonte: G1

domingo, 25 de agosto de 2013

Taiwan apreende 2.500 tartarugas raras que virariam comida na China

Apreensão ocorreu em Kaoshiung, um porto do sul do país. 
Esse é o maior contrabando deste tipo apreendido em Taiwan.

As autoridades de Taiwan apreenderam neste domingo (25) um carregamento com mais de 2.500 tartarugas protegidas em contêiner, em Kaoshiung, um porto do sul do país.

Taiwan apreendeu mais de 2.500 tartarugas que virariam comida na China (Foto: Taiwan Forestry Bureau/AFP)

As tartarugas seriam levadas para a vizinha China para virarem comida. A  carne de tartaruga é uma iguaria muito apreciada pelos chineses.
Segundo as autoridades de Taiwan, esse é o maior contrabando deste tipo apreendido no país.

Apreensão ocorreu em Kaoshiung, um porto do sul do país (Foto: Taiwan Forestry Bureau/AFP)

Fonte: G1

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Como fazer um dinossauro de papelão


Com exibições em 3D, bilheteria de "Jurassic Park" chega a US$ 1 bilhão

Vinte anos depois do lançamento original, o longa "Jurassic Park: Parque dos Dinossauros", que foi relançado recentemente em 3D, alcançou US$ 1 bilhão de bilheteria, segundo informações do portal The Wrap nesta quarta-feira (21).
De volta aos cinemas desde 5 de abril nos Estados Unidos, o longa dirigido por Steven Spielberg arrecadou mais US$ 65 milhões. A produção chegou a liderar uma semana no mercado chinês, com um total de US$ 20 milhões no mercado internacional -- excluído o norte-americano.

Cena da versão 3D do filme "Jurassic Park", de Steven Spielberg. Para comemorar a chegada dos vigésimo aniversário do lançamento do filme, a Universal Pictures relançou a produção em uma nova versão. Mais de 700 pessoas foram envolvidas no trabalho de recriação do filme. A história gira em torno de um parque temático onde os dinossauros são trazidos de volta à vida através de técnicas de reconstrução de partes de seu DNA encontradas em fósseis. Tudo vai bem até que um funcionário tenta fugir com amostras desses materiais, desligando os aparelhos que mantêm os animais mais perigosos enjaulados.

A versão original teve um desempenho impressionante em 1993, alcançando US$ 970 milhões à época. Segundo o site, a Universal, detentora dos direitos do filme, gastou cerca de US$ 30 milhões para converter o longa para 3D e divulgá-lo.

Com duas sequências ("Mundo Perdido", de 1997, e "Jurassic Park 3", de 2001), o filme foi o maior sucesso de bilheteria de Spielberg depois de "E.T. - O Extraterrestre" (1982). A franquia inteira já arrecadou US$ 1,9 bilhão até hoje.

Fonte: UOL

sábado, 17 de agosto de 2013

20 Curiosidade sobre Jurassic Park

1. Nos 127 minutos de filme, apenas 15 minutos mostram dinossauros. Desses 15, nove são dedicados a bonecos mecânicos (na técnica conhecida como "animatrônica"), e seis a animações feitas a partir da computação gráfica.



2. O casal de doutores Ellie Sattler e Ian Malcolm (vividos por Jeff Goldblum e Laura Dern) saiu das telas de "Jurassic Park" para a vida real. Depois de se conhecerem durante as filmagens, eles engataram um relacionamento e chegaram a ficar noivos entre 1995 e 1997, ano em que "O Mundo Perdido: Jurassic Park" foi lançado.



3. Após o primeiro longa, pesquisadores descobriram evidências de que os temidos Velociraptores possuíam penas, o que fez com que o Spielberg adicionasse uma discreta plumagem nas criaturas do segundo filme.



4. Os Raptors, aliás, eram muito menores no mundo jurássico. Tinham cerca de 50 cm de altura, quase do tamanho de uma galinha. Durante as filmagens, no entanto, paleontólogos descobriram a existência de uma espécie de três metros, os Utahraptors.




5. Christina Ricci, Laura Linney, Dylan McDermott e Tom Sizemore foram reprovados em testes para o filme. Jim Carrey chegou a ser considerado para o personagem Ian Malcolm (Jeff Goldblum). Jodie Foster, Sigourney Weaver e Michelle Pfeiffer também foram cogitadas para o papel da doutora Ellie Sattler (Laura Dern)



6. Apesar de toda a tecnologia empregada nos efeitos visuais, a interface da "webcam" que o personagem Dennis Nedry (Wayne Knight, o Newman da série Seinfeld) usa para se comunicar é, na verdade, uma mera reprodução de um vídeo do player Quicktime, da Apple.



7. Boa parte do realismo de "Jurrasic Park" pode ser creditado à sua profundidade sonora. Não por acaso, foi o primeiro filme a utilizar o sistema DTS (Digital Theater Systems), baseado em vários canais de áudio. Spielberg, aliás, era um dos investidores do formato nos anos 1990.



8. Steven Spielberg teve a ideia da cena que mostra um copo d"água vibrando à medida que o Tiranossauro se aproxima após perceber que o espelho retrovisor de seu carro balançava ao som da banda Earth, Wind & Fire. Para conseguir o efeito nas telas, ele utilizou o som de uma guitarra.



9. "Jurassic Park" chegou aos cinemas dos EUA no dia 11 de junho de 1993, mas poderia ter sido antes. Em 11 de setembro de 1992, o furacão Iniki atingiu a ilha de Kauai, no Havaí, paralisando as gravações. A tempestade foi a mais intensa já registrada no arquipélago americano National Oceanic and Atmospheric Administration.



10. A cena em que o T-Rex aparece e devora um dinossauro onívoro Galimimo foi gravada na ilha de Oahu, no Havai. Foi a única tomada ao ar livre fora de Kauai, por causa do furacão Iniki.



11. O embrião de "Jurassic Park" data de 1983. Na época, Michael Crichton tentou escrever um roteiro sobre um pterodáctilo clonado a partir de um ovo. Após ver sua trama rejeitada várias vezes, o escritor alterou a história, originalmente construída a partir do ponto de vista de uma das crianças. 



12. Como a trama se passa em uma ilha fictícia do oceano Pacífico, perto da Costa Rica, a produção chegou a considerar as filmagens no país. Mas a ideia foi abortada após o governo costarriquenho proibir a construção de estradas para a equipe chegar às locações. 



13. Parece difícil de acreditar, mas os Velociraptors que aparecem em algumas cenas (especialmente as da cozinha) nada mais são do que animadores vestindo trajes de borracha. Em "Jurassic Park 3", eles chegaram a usar "calças Raptor" em planos mostrando apenas as pernas da criatura.



14. Apesar do realismo, a criação de dinossauros em laboratório mostrada no filme é cientificamente impossível de acontecer. Segundo cientistas, o material genético armazenado no sangue de insetos fossilizados, que serviu de base para a clonagem, duraria, no máximo, 7 milhões de anos. Os dinossauros foram extintos há cerca de 65 milhões de anos.



15. O espectador mais observador sabe que os doutores John Hammond e Ian Malcolm estão vestidos sempre, respectivamente, de roupas brancas e pretas. E isso não é por acaso. A ideia de Spielberg era ressaltar a diferença de personalidade entre eles: Hammond, sonhador, e Malcom, realista.



16. O diretor planejava filmar um longa sobre "ER", outro livro de Michael Crichton. O projeto não foi para frente, mas, pouco tempo depois, deu origem ao seriado homônimo, transformado em "Plantão Médico" no Brasil. A série revelou o ator George Clooney para o mundo. 



17. Diferenças entre versões: no roteiro original, Donald Gennaro (Martin Ferrero) e Ian Malcolm (Jeff Goldblum) eram combinados em um único personagem, e Robert Muldoon (Bob Peck) sobrevivia no final. No livro, Gennaro e Muldoon sobrevivem, e John Hammond e Malcolm morrem.



18. Um bebê triceratope foi construído para uma cena em que uma das crianças o montaria. Técnicos em efeitos especiais trabalharam por um ano na cena, mas ela foi cortada pouco antes do lançamento. Na opinião de Spielberg, ela prejudicava o ritmo da narrativa.



19. George Lucas trabalhou na pós-produção do filme. E foi supervisionando esse trabalho que ele teve a certeza de que a tecnologia já havia alcançado o patamar necessário para retomar "Star Wars". O quarto filme da saga, "Star Wars Episódio 1: A Ameaça Fantasma", foi lançado em 1999.



20. O final original do filme era diferente. Mostrava Alan Grant (Sam Neill) atirando em um Velociraptor e, em seguida, usando o esqueleto do T-Rex para matar outro. Spielberg percebeu que precisava de uma última cena com o Tiranossauro e acrescentou o final que se tornaria clássico.



Fonte: UOL

"Jurassic Park" volta em versão 3D aos cinemas

Leonardo Rodrigues
Do UOL, em São Paulo



No final dos anos de 1980, o diretor Steven Spielberg --já dono de alguns dos maiores sucessos de bilheteria do cinema-- cresceu os olhos quando soube do livro que o escritor e diretor Michael Crichton estava oferendo aos estúdios de Hollywood: um romance de aventura chamado "Jurassic Park".

A trama, sobre o colapso de um parque de criaturas pré-históricas recriadas geneticamente, despertou o interesse principalmente da Universal.  Certo do retorno que a história traria nas mãos de Midas do diretor de "ET" e "Indiana Jones", o estúdio decidiu desembolsar US$ 2 milhões pelos direitos de publicação da obra --adquirida antes mesmo de ela ser editada, em 1990.



Coube ao próprio Crichton adaptar a história para as telas. Já o roteiro ficou a cargo de David Koepp, que, aos moldes das aventuras hollywoodianas, poliu romances e podou cenas mais violentas.

O resultado do projeto, orçado em vultosos U$$ 63 milhões, foi ainda mais superlativo. Febre mundial, "Jurassic Park" --ou "O Parque dos Dinossauros" no Brasil-- arrecadou inéditos U$$ 969.851.882, recorde que seria quebrado quatro anos mais tarde por "Titanic".

Criadas pelos estúdios Industrial Light & Magic, as imagens do implacável Tiranossauro rex perseguindo a família Murphy pela fictícia ilha Nublar marcaram uma revolução nos efeitos visuais no cinema.

A adaptação faturou três estatuetas do Oscar (as "técnicas" de melhor som, edição de som e efeitos especiais) e, posteriormente, deu origem a uma franquia: "O Mundo Perdido: Jurassic Park" (1997) e "Jurassic Park 3" (2001), ambos baseados nos livros de Crichton.

Ainda hoje, o fenômeno que deu início a uma nova era de superproduções no cinema é capaz de deixar seu rastro. Em abril, o filme foi relançado em 3D nos Estados Unidos, lotando salas. E agora a versão chega aos cinemas do Brasil. O próximo capítulo da saga, "Jurassic Park 4", está previsto para 2015, com Colin Trevorrow ("Sem Segurança Nenhuma", 2012) na direção.

Fonte: UOL

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Como construir um Dinossauro


Crocodilo albino é atração em zoológico na República Tcheca

Local é o único da Europa a ter dois animais dessa espécie rara.
Animal é visto 'sorrindo' e nadando ao lado de peixe em Protivin.

Um crocodilo albino tem sido uma das grandes atrações do Zoológico de Crocodilos de Protivin, na República Tcheca.

Nesta sexta-feira (16), o animal foi flagrado "sorrindo", nadando em um tanque e se aproximando de um peixe.

O zoológico é o único da Europa a ter dois répteis dessa espécie rara.

Crocodilo albino nada em zoológico de Protivin, na República Tcheca (Foto: Radek Mica/AFP)

Menina observa crocodilo albino no Zoológico de Protivin (Foto: Radek Mica/AFP)

Réptil fica à espreita de peixe em tanque do zoológico (Foto: Radek Mica/AFP)

Zoológico tcheco é o único da Europa a ter dois crocodilos dessa espécie rara (Foto: Radek Mica/AFP)

Fonte: G1

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nove jogos imperdíveis com Dinossauros


Jacaré albino recebe acupuntura em aquário de São Paulo

'Bino' recebe aplicações para o tratamento da escoliose e cifose.
Jacaré albino nasceu em cativeiro no dia 1º de janeiro de 2007.

Veterinários preparam Bino para sua sessão de acupuntura (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

O jacaré albino 'Bino' está recebendo sessões semanais de acupuntura contra escoliose e cifose no Aquário de São Paulo. O animal, junto com seu irmão, também albino está no aquário desde 2007, eles são os únicos exemplares albinos de uma ninhada de 34 jacarés.
Albi e Bino nasceram em cativeiro em um programa de pesquisa da Universidade do Mato Grosso do Sul. Eles vieram para São Paulo a pedido da equipe do Aquário, e a negociação foi mediada pelo Ibama.
Os nomes dos animais foram escolhidos em 2007 levando em conta a opinião dos leitores do G1, mais de 4 mil leitores participaram da enquete.

Jacaré albino recebe tratamento de acupuntura no aquário de São Paulo (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

Fonte: G1

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Tartarugas marinhas ingerem cada vez mais plástico, segundo estudo


Espécie mais afetada por ingestão de detritos são tartarugas-verdes.
Plástico ingerido por tartarugas e outros animais marinhos pode ser letal.

As tartarugas-verdes - espécie marinha em perigo - estão ingerindo cada vez mais detritos humanos, incluindo produtos de plástico que podem ser letais. Essa é a conclusão de um estudo australiano publicado no periódico “Conservation Biology”.

Foto da Universidade de Queensland mostra uma tartaruga-verde da qual biólogos retiraram grande quantidade de detritos. (Foto: AFP Photo/University of Queensland/Kathy Townsend)

A pesquisa revisou toda a literatura científica sobre a ingestão de lixo humano no oceano por tartarugas marinhas desde 1985. A análise mostrou que há registro da ingestão de detritos em seis das sete espécies de tartarugas marinhas do mundo. Todas as seis são listadas como espécies vulneráveis ou em perigo.
“Descobrimos que, para as tartarugas verdes marinhas, a probabilidade de ingestão de detritos quase dobrou nos últimos 25 anos”, disse o pesquisador Qamar Schuyler, da Universidade de Queensland, que liderou o estudo.
Plástico retirado de tartaruga-verde na Universidade de Queensland. (Foto: AFP Photo/University of Queensland/Kathy Townsend)
Produtos plásticos ingeridos por tartarugas e outros animais marinhos podem ser letais, matando os animais ao bloquear o estômago, levando-os à desnutrição, ou ao perfurar o intestino.
Shuyler afirma que o plástico ingerido também pode liberar toxinas nos animais. “O animal pode não morrer imediatamente, mas isso pode impactar coisas como seu ciclo reprodutivo. Isso tem consequências em longo prazo.” 
A pesquisa analisou 37 estudos publicados de 1985 a 2012 que reportou informações coletadas desde 1900 até 2011. Resultados mostram que tartarugas em quase todas as regiões ingerem detritos, mais frequentemente o plástico. “Nossos resultados mostram claramente que a ingestão de detritos por tartarugas marinhas é um fenômeno global de magnitude crescente”, diz o estudo.

Fonte: G1

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Ossos de animal mais antigo que dinossauros são recolhidos no Sul

Uma operação foi montada nesta quinta-feira (1º) para recolher e levar para um museu os ossos de um bicho que viveu há mais de 230 milhões de anos, na Região Sul.


Veículos pesados e material de construção à serviço da ciência: a furadeira abre o caminho para remover a rocha. Para evitar que o bloco de pedra onde está o fóssil se quebre, os pesquisadores usam camadas de gesso para protegê-lo. 
Um caminhão e uma retroescavadeira completam o trabalho. 
“É muito pesado. Passa de tonelada. Então é uma coisa pesada e frágil ao mesmo tempo”, explica Carlos Nunes Rodrigues, curador do Museu de Candelária.
Foram quatro dias para recuperar o que os cientistas acreditam ser a ossada completa de um dicinodonte. O animal de quase dois metros de comprimento viveu na terra antes mesmo do surgimento dos grandes dinossauros.
“Seria o equivalente hoje as vacas, as ovelhas, um animal que se alimentava de plantas e que era o alimento então dos carnívoros. Animais iguaiszinhos a estes a gente encontra na Argentina, na África, na Índia, na Rússia, na Europa, provando, que nesta época, todo o planeta era um ecossistema único, integrado”, aponta César Schultz, professor de Paleontologia - UFRGS.
Desde a década de 1970, 50 ossadas já foram encontradas na região de Candelária, considerada um dos principais centros para este tipo de estudo no Brasil.
Uma das descobertas mais importantes feitas pelos pesquisadores em Candelária está no Museu de Paleontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. São fósseis de dez filhotes e um adulto de dicinodonte, que foram encontrados todos juntos e em ótimo estado de conservação.
”O fato de eles terem sido encontrados todos juntos, indica que eles ainda passavam um tempo com a mãe depois do nascimento, o que é um hábito hoje em dia dos mamíferos, apesar deste animal ainda ser considerado um réptil”, ressalta Renée Rocha, funcionária do museu.
O fóssil retirado nesta quinta é mais um caminho para explicar como era a vida no planeta há mais de 230 milhões de anos.

Fonte: G1