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terça-feira, 27 de setembro de 2011

LAGARTO-DO-NILO


O Lagarto-do-nilo, ou varano-do-nilo (Varanus niloticus) é um lagarto gigante da família Varanidae. Trata-se de um dos maiores lagartos do mundo, com 1.5 a 2 metros de comprimento, e é parente próximo de outros pesos pesados da família como o dragão de Komodo. O Varanus niloticus pode ser encontrado no continente africano e foi introduzido acidentalmente na Flórida.
Possui hábitos aquáticos, mas também é muito hábil em terra. São carnívoros e costumam alimentar-se de peixes, anfíbios, aves, pequenos mamíferos, grandes invertebrados, ovos e carniça.






Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Sauropsida
Ordem:     Squamata
Subordem:     Scleroglossa
Família:     Varanidae
Gênero:     Varanus
Espécie:     V. niloticus
Nome binomial: Varanus niloticus (Linnaeus, 1758)

Mamíferos foram contemporâneos dos dinossauros, relata pesquisa

Redação do Diário de Pernambuco  

Até muito recentemente, a maioria dos cientistas acreditava que somente depois de o mundo ter deixado de ser um domínio dos dinossauros, há cerca de 65 milhões de anos, as espécies de mamíferos tiveram espaço para se desenvolver e tornar-se a classe dominante no planeta. Entretanto, uma nova pesquisa publicada na edição desta semana da revista científica Science mostra que a história pode não ter sido bem essa. O estudo, que teve a participação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), comprovou que, ao contrário do que se imaginava, o surgimento dos principais grupos de mamíferos não ocorreu depois da extinção dos grandes répteis, no fim do período cretáceo, e sim 15 milhões de anos antes, quando os dinos ainda dominavam a Terra. Os grupos, surgidos nessa época, resultaram, milhares de anos depois, na grande diversidade atual de mamíferos, incluindo os seres humanos.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores fizeram a análise de 35 mil bases genéticas presentes em 26 genes de 164 espécies de animais. Além disso, os pesquisadores compararam os animais atuais com fósseis de seus ancestrais, calculando o parentesco entre as espécies e o tempo que cada grupo demorou para evoluir geneticamente. “Trabalhamos nesse projeto há cerca de 10 anos, e o volume de espécies analisadas permitiu descobrirmos, com mais exatidão, qual a estrutura da árvore evolutiva dos mamíferos”, conta o pesquisador gaúcho Eduardo Eizirik.
Segundo a pesquisa da qual ele participou, os pequenos mamíferos, que surgiram há cerca de 200 milhões de anos, tiveram a chance de se diversificar geneticamente há aproximadamente 80 milhões de anos. “Essa diversificação aconteceu durante a revolução terrestre do cretáceo, um período em que as árvores com frutos surgiram e se espalharam pela Terra”, conta Eizirik. Assim, não foi a extinção dos dinossauros que abriu caminho para a diversificação mamífera, e sim a abundância vegetal experimentada no período.

Diferenciação

Apesar da novidade, o desaparecimento dos dinossauros continua tendo um papel importante no desenvolvimento dos mamíferos. Isso porque, apesar de os dois grupos terem convivido, o segundo permaneceu morfologicamente limitado enquanto o primeiro ainda existia. Todas as espécies mamais eram pequenas e quase sempre terrestres, semelhantes a pequenos gambás ou ratos. “Foi só depois do fim dos dinossauros que esses animais diminutos ganharam espaço para sua diferenciação morfológica, o que resultou em uma diversidade de mamíferos que engloba desde a baleia até o morcego”, revela o pesquisador gaúcho.
Assim, a grande diversidade filogenética dos mamíferos pôde dominar a Terra, à medida que espaços anteriormente controlados pelos dinossuros ficaram livres. “Nichos ecológicos para grandes herbívoros e carnívoros foram dominados por dinossauros durante o Período Cretáceo. Esses nichos só se tornaram disponíveis para outros organismos depois de dinossauros foram extintos”, conta o pesquisador da Universidade da Califórnia-Riverside Mark Springer, em entrevista ao Estado de Minas. “Assim, os mamíferos foram bem sucedidos à medida que se irradiaram para esses hábitats, que anteriormente eram ocupadas por dinossauros”, afirma o pesquisador norte-americano.
Um das questões que permanecem sem resposta para os cientistas é por que boa parte dos mamíferos que conviveram com os dinossauros conseguiu sobreviver à famosa extinção em massa que dizimou a maioria dos grandes répteis. “É algo difícil de se determinar. Podemos apenas especular que questões como a capacidade de adaptação desses animais ou suas características ecológicas podem ter tido alguma influência, mas não há uma resposta única e definitiva para isso”, conta Eizirik. “A sobrevivência era muito mais difícil em animais de maior porte do que animais menores. Presumivelmente, os mamíferos que sobreviveram à extinção foram capazes de fazê-lo em parte devido ao seu tamanho muito menor em relação a animais como dinossauros”, completa Springer.

Fonte: Diário de Pernambuco

Descoberto novo dinossauro ancestral do T-Rex


Cientistas da Argentina e Estados Unidos descobre, na Cordilheira dos Andes, o mais antigo dinossauro carnívoro: o pequeno Eodromaeus existiu no início da era dos grandes répteis. Estudo foi publicado na Science

Uma equipe de paleontólogos e geólogos da Argentina e os Estados Unidos anunciou a descoberta de um dinossauro percorria a América do Sul em busca de presas no início da era dos grandes répteis, há cerca de 230 milhões de anos.
Com cauda e pescoço compridos, pesando entre 4 e 7 quilos, o novo dinossauro foi batizado como Eodromaeus, o "corredor do alvorecer". O estudo que descreve a descoberta foi publicado na edição de janeiro de 2011 da revista Science.
De acordo com Paul Sereno, paleontólogo da Universidade de Chicago, trata-se do mais antigo dinossauro conhecido na longa linha de carnívoros que iria culminar com o Tyrannosaurus rex, no fim do período dos grandes répteis. "Quem poderia prever que a evolução tinha reservado para os descendentes desse pequeno e veloz predador?” disse Sereno.
O grupo de cientistas descreveu um esqueleto quase completo da nova espécie, com base na rara descoberta de dois indivíduos encontrados lado a lado. O artigo apresenta uma nova visão do alvorecer da era dos dinossauros – um período-chave que tem recebido menos atenção que a fase de desaparecimento dos grandes répteis. “É um período mais complexo do que se supunha”, disse Sereno.
Situado no pitoresco sopé da Cordilheira dos Andes, o local da descoberta é conhecido como Vale da Lua, segundo o autor principal do artigo, Ricardo Martinez, da Universidade Nacional de San Juan, na Argentina.
“Duas gerações de trabalhos de campo no local resultaram na melhor – e única – visão que temos do nascimento dos dinossauros. Com uma caminhada através do vale, é possível literalmente passear sobre o cemitério dos primeiros dinossauros”, disse Martinez.
A área já foi uma grande fenda no extremo sudoeste do supercontinente Pangea. Sedimentos cobriram os esqueletos durante um período de cinco milhões de anos, acumulando eventualmente uma espessura de mais de 700 metros.
Vulcões associados com a nascente Cordilheira dos Andes ocasionalmente expeliam cinzas vulcânicas no vale, permitindo que a equipe utilizasse elementos radioativos presentes nas camadas de cinza para determinar a idade dos sedimentos.
“Os radioisótopos – que funcionam como nossos relógios nas rochas – não apenas situaram a nova espécie no tempo, há cerca de 230 milhões de anos, mas também nos deram uma perspectiva sobre o desenvolvimento desse vale tão importante”, disse Paul Renne, diretor do Centro de Geocronologia de Berkeley, na Califórnia (Estados Unidos). “Cerca de 5 milhões de anos estão representados nessas camadas, de um lado até o outro”, afirmou.
Nas rochas mais antigas, o Eodromaeus viveu lado a lado com o Eoraptor, um dinossauro herbívoro de tamanho semelhante que Sereno e sua equipe descobriram no vale em 1991. Os descendentes do Eoraptor incluiriam eventualmente os saurópodes, um grupo de dinossauros gigantes, quadrúpedes, de pescoço longo.
O Eodromaeus, com dentes caninos tão afiados como suas garras, é o precursor dos carnívoros conhecidos como terápodes e, eventualmente, das aves. “Estamos tentando montar um retrato da vida dos dinossauros mais primitivos. Sua trajetória evolutiva é cheia de desdobramentos, mas naquele ponto, eles eram na verdade bem semelhantes”, disse Sereno.
As questões mais difíceis relacionadas ao alvorecer da era dos dinossauros incluem, segundo os pesquisadores, o que lhes teria dado vantagem em relação aos competidores e com que rapidez eles conseguiram estabelecer seu predomínio. Na época do Eodromaeus, outros tipos de répteis superavam os dinossauros, como os rincossauros, semelhantes a lagartos e outros répteis semelhantes aos mamíferos.
Os autores registraram milhares de fósseis desenterrados no vale para descobrir, como observou Martinez, que “os dinossauros levaram tempo para dominar o cenário”. Seus competidores ficaram para trás sucessivamente ao longo de milhões de anos.
Nas falésias no extremo do vale, dinossauros maiores – herbívoros e carnívoros – evoluíram para tamanhos várias vezes maiores que o do Eoraptor e do Eodromaeus, mas só mais tarde eles dominariam todos os habitats terrestres, nos períodos jurássico e cretáceo.
“A história desse vale sugere que não foi apenas uma determinada vantagem ou um golpe de sorte único o que teria garantido o domínio dos dinossauros, mas sim um longo período de experimentação evolucionária à sombra de outros grupos”, disse sereno.
Outros pesquisadores envolvidos com o estudo investigaram as mudanças climáticas e outras condições através das camadas do vale. “A era dos dinossauros está ficando em evidência”, disse Martinez.
O artigo A Basal Dinosaur from the Dawn of the Dinosaur Era in Southwestern Pangaea, de Ricardo Martinez e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org .

Fonte: Portal Info

Descoberto primeiro dinossauro angolano

Angolatitan, o primeiro dinossauro angolano
Por Cristiane Vieira | Washington

Trata-se de uma das maiores criaturas que já viveu no planeta

A nova espécie foi descoberta na província do Bengo, a 70 quilômetros de Luanda, em 2005. Mas só agora os cientistas concluíram e publicaram os estudos.

Os pesquisadores trabalhavam com sedimentos marinhos à procura de fósseis de animais vertebrados quando se surpreenderam ao encontrar o braço de um dinossauro.

“Foi uma surpresa muito agradável. Assim que o vi, percebi que se tratava de um dinossauro por causa da sua anatomia única e pelo seu tamanho. O animal teria 13 metros de comprimento se estivesse completo. Todos aqueles pormenores anatômicos indicam que é para já uma nova espécie e que viveu há cerca de 90 milhões de anos”, relata o paleontólogo da Universidade Nova de Lisboa, Octávio Mateus.

A nova espécie recebeu o nome de Angolatitan Adamastor, numa referência à mitologia portuguesa, como explica o cientista, “Angolatitan significa o gigante de Angola. Adamastor era o nome que se dava aos gigantes que afundavam os navios portugueses na costa africana na mitologia portuguesa”.

O Angolatitan Adamastor pertence ao grupo dos saurópodes, que são dinossauros gigantes, de pescoço comprido, quadrúpedes e que se alimentam de vegetais. Segundo Octávio Mateus, animais pertencentes a este grupo eram tidos como extintos, naquela época.

“E essa é mais uma espécie para percebermos a evolução dos dinossauros saurópodes, que havia dinossauros naquela região de África que não eram conhecidos até a data e que pelo menos naquela zona sobreviveram animais que eram relíquias naquela altura, já extintos em todo o resto do mundo”, revela.

A descoberta terá repercussões no desenvolvimento de Angola em diversas áreas. O paleontólogo da Universidade Nova de Lisboa, diz ainda que o estudo pode orientar os pesquisadores na descoberta de novos poços de petróleo no país.

“Dá uma noção de como era a geologia da região. Ou seja, os fósseis são indicadores da idade das rochas e as rochas são extratificadas, sedimentadas umas em cima das outras.

Se tivermos boas correlações de idade e se conseguirmos ter uma arquitetura geológica de como se formou toda aquela bacia litoral de Angola, compreenderemos como se formou o petróleo e podemos vir a descobrir onde são as alturas mais produtivas e assim ajudar a descobrir o petróleo com mais facilidade”.



Fonte: Portal Voz da América

TARTARUGA-DE-FACE-ROSADA

Origem

Esta espécie é natural da América do Norte, aparecendo em locais distintos como pântanos, rios e lagos, por todo o território.
As tartarugas de face rosada aquáticas são as mais comuns como animais de companhia e são também aquelas que com mais facilidade poderá encontrar à venda.

Cuidados especiais

As tartarugas de face rosada não fazem parte da fauna autóctone da Europa, contudo, infelizmente é cada vez mais frequente ver estes animais em lagos, nos jardins públicos. Evite este tipo de comportamento, porque pode estar a introduzir na Natureza um animal estranho à fauna local, que deveria ser apenas de companhia.
Os pequenos terrários com a palmeirinha no meio, são um verdadeiro cemitério de tartarugas, nunca deixe uma tartaruga muito tempo lá dentro.
Frequentemente ficam viradas ao contrário sem forma de retomarem a sua posição natural, e acabam por morrer.
O ideal é mantê-las num aquário, onde deve existir uma zona que permita à tartaruga manter-se à tona apoiada (uma pedra grande, ou material flutuante), para respirar ou, simplesmente, descansar.
A temperatura da água é um fator determinante no crescimento da sua tartaruga.
Se optar por colocar as suas tartarugas em água fria, o crescimento será mais lento. Vão estar menos tempo ativas, logo, vão alimentar-se menos e, consequentemente, terão um menor desenvolvimento fisico.
Se tem as suas tartarugas em água fria, exponha-as ao sol algumas horas durante o dia, pois sendo animais de sangue frio, necessitam deste procedimento.
Nesta situação, será natural que as suas tartarugas hibernem durante alguns dias, no pico do Inverno.
Se optar por água quente, deve mantê-la a uma temperatura rondando os 28º C. Neste caso, as suas tartarugas vão estar sempre muito activas e vão ter um crescimento muito acelerado, não vão hibernar e estão sempre prontas a comer.
A luz é fundamental para as tartarugas sintetizarem a vitamina D na pele e carapaça.
Outra forma de ultrapassar este problema, é usar os métodos artificiais e usar lâmpadas de luz ultravioleta, UVA e UVB, independentemente de ser em água quente ou fria.

Como já se referiu, as tartarugas devem ter sempre uma zona onde possam estar fora de água, pois apesar de serem aquáticas, necessitam de períodos fora de água.

Alimentação

A alimentação deve ser colocada nesse espaço, a seco, e pode ser feita com base no alimento específico para tartarugas que se encontra à venda.
No entanto, e sobretudo se já tem um tamanho considerável, a tartaruga pode fazer um suplemento alimentar à base de carne picada, e pequenos pedaços de peixe cru.
Algumas tartarugas aquáticas gostam de legumes, experimente se é o caso da sua, mas não se esqueça de os lavar bem.

Mudanças de água

A água deve ser mudada com alguma frequência, já que vai ficar turva com muita frequência.
Use água da fonte, ou então deixe a água de repouso durante algumas horas. Pode ainda usar fixador de cloro, que encontrará à venda nas casas da especialidade.

Tamanho

Quando compra a sua tartaruga ela é muito jovem e pequena, no entanto, ela vai crescer até ter um tamanho semelhante à palma da sua mão e pode vir a pesar 2,5 kg.
Em adultas, as fêmeas são maiores que o macho e também mais pesadas.

Longevidade

Segundo alguns especialistas, apesar de haver várias opiniões a esse respeito, estas tartarugas podem atingir a centena de anos.

Fonte: bicharada.net

SERPENTE-REI DA CALIFÓRNIA

Nome científico: Lampropeltis getula californiae
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Colubridae
Gênero: Lampropeltis
Espécies: L. getula
Subespécie: L. g. californiae

Outros nomes:
Cobra-real-californiana
California Kingsnake

Fonte: bicharada.net

TARTARUGA-DO-EGITO

Nome científico: Testudo kleinmanni
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Sauropsida
Ordem: Testudines
Subordem: Cryptodira
Família: Testudinidae
Gênero: Testudo
Espécie: T. kleinmanni



Outros nomes:
Kleinmann's Tortoise
Egyptian Tortoise

Fonte: bicharada.net

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Chineses propõem nova classificação para espécie de dinossauro

De acordo com estudo, o arqueoptérix não seria o ancestral mais antigo dos pássaros

SÃO PAULO - A descoberta de um novo dinossauro apelidado por cientistas chineses de Xiaotingia zhengi fez a Academia de Ciências de Pequim sugerir uma reclassificação para o já conhecido Arqueoptérix, considerado um ancestral das aves.
Descoberto há 150 anos, na Alemanha, o Arqueoptérix viveu há cerca de 150 milhões de anos, tinha penas e asas, uma cauda com estrutura óssea e dentes.
Os pesquisadores chineses disseram ter apenas poucas evidências sobre a espécie não ser mesmo um predecessor dos pássaros, e que ainda querem analisar a espécie recém-descoberta para terem certeza. 
Para este estudo, os cientistas compararam 384 traços anatômicos específicos de 89 espécies para descobrir como eles se relacionavam. O resultado disto foi uma linhagem que agrupou o Archaeopteryx com o deinonicossauro, um bípede carnívoro considerado um parente dos pássaros. Mas esse resultado só apareceu quando a análise incluiu o Xiaotingia zhengi.
A árvore filogenética ao qual pertence o Arqueoptérix já foi alterada diversas vezes nas últimas décadas. Nela estão pequenos dinossauros bípedes que teriam dado os primeiros passos em direção a uma vida nos céus.
A proposta de reclassificação, publicada na revista científica Nature, não altera a noção de que os pássaros surgiram de parentes próximos ao Arqueoptérix, mas devem fazer os paleontologistas repensarem a evolução das aves.

 
Fonte: Estadão

Museu expõe pela 1ª vez crânio de predador marinho 'mais temido' da Terra

Pliossauro achado em Dorset, na Inglaterra, será exibido após trabalho de 18 meses dos cientistas

O crânio de um dos maiores seres marinhos já descobertos no planeta será mostrado pela primeira vez em uma exposição pública na Grã-Bretanha.
O animal é um pliossauro, que há 200 milhões de anos era o predador marinho mais temido da Terra.
Richard Edmonds, diretor de ciência do Condado de Dorset, onde o crânio será exibido, mostrou alguns dos detalhes da descoberta.
O olho do animal tinha o tamanho de um melão. Um buraco enorme era totalmente preenchido pelos músculos da mandíbula, responsáveis pela mordida do pliossauro, a mais potente de todos os animais marinhos da era jurássica.
O fóssil do animal foi encontrado em Dorset em 2009, mas os cientistas demoraram 18 meses para conseguir retirá-lo das rochas que o envolviam. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: BBC Brasil

Penas de dinossauro conservadas em âmbar dão pistas sobre evolução

Material é o mais completo já encontrado sobre progressão das penas

Amostras de âmbar coletadas no oeste canadense contendo fósseis de dinossauros e pássaros podem ter revelado a mais abrangente história evolucionária das penas até hoje, segundo estudo divulgado na publicação científica Science.
Os 11 fragmentos no depósito de âmbar de cerca de 80 milhões de anos mostram a progressão desde pequenos "filamentos" semelhantes a fios de cabelo até às penas mais complexas como as dos pássaros atuais.
As descobertas, acompanhadas por outro estudo sobre a coloração das penas, reforça a tese, relativamente recente, de que muitos dinossauros tinham penas muito coloridas.
Fósseis encontrados na China sugerem que dinossauros tinham penas cujos filamentos mais simples se pareciam mais com pêlos.
Mas sua evolução até as penas modernas não havia sido documentada em registros fósseis.
Sorte
O estudo do depósito encontrado nas proximidades do lago Grassy em Alberta, datando do Cretácio Superior, traz exemplos de estruturas de penas que revelam a progressão.
"Vemos dois tipos de desenvolvimento evolucionário armazenados no mesmo depósito de âmbar", disse Ryan McKellar, da Universidade de Alberta, que liderou o estudo.
O estudo confirma que filamentos individuais se transformaram em tufos, ou filamentos de uma origem única chamados de farpas.
Posteriormente, algumas destas farpas podem se aglutinar em ramos únicos chamados ráquis. Com a evolução da estrutura, novos ramos são formados a partir destes ráquis.
"Temos penas que parecem com filamentos do tipo dos pêlos, temos estes mesmos filamentos aglutinados em grupos e temos então uma série que é idêntica às das penas dos pássaros modernos" disse McKellar à BBC.
Na época do Cretácio Superior, as penas chegaram praticamente ao fim de sua evolução e a descoberta de espécies de tipos diferentes no mesmo depósito de âmbar foi considerada simplesmente sorte.
"Sabemos já há algum tempo que muitos dos dinossauros que não eram pássaros tinham penas e muitos possuíam penas iguais às que vemos nos pombos de hoje", disse Mark Norell, chefe da divisão de paleontologia do American Museum de história natural, que não esteve envolvido no estudo.
"O interessante é a diversidade das penas presentes nesses dinossauros não aviários que conviveram em um intervalo de tempo próximo do desaparecimento dessas criaturas, há 65 milhões de anos", disse ele à BBC.
Cores
As penas mais desenvolvidas lembram as dos pássaros aquáticos e McKellar diz que nenhuma delas era adaptada para o voo, mas aparentemente para estratégias de ornamentação.
Um outro estudo divulgado na Science examina outro aspecto da ornamentação, a cor.
As cores ocorrem nas penas devido a estruturas nas células chamadas malanossomos, que contêm melanina, a mesma substância química que fornece cor para nossas peles.
Estudos sobre remanescentes destes melanossomos já forneceram evidências, por exemplo, que um dos primeiros dinossauros com penas descobertos, o Sinosauropteryx, era vermelho.
Mas geralmente os melanossomos nas penas, ou sua melanina, é destruída com o passar do tempo, deixando poucas pistas sobre as cores que cada dinossauro teria.
O cientista Roy Wogelius da universidade britânica de Manchester desenvolveu um método que usa raios de luz de alta energia de um Síncrotron (acelerador de partículas) capaz de detectar pequenas quantidades de átomos metálicos remanescentes da eulamina, um dos tipos de melanina responsável por uma variação de cores do marrom ao negro.
"Uma compreensão perfeita das cores é improvável, exceto talvez em alguns casos excepcionais", disse Wogelius.
"Mas com os avanços tecnológicos, estamos otimistas de que poderemos determinar detalhes químicos além de padrões de claro e escuro."
De fato, acredita-se cada vez mais que muitos dinossauros não tinham as cores que tradicionalmente associamos a répteis.
"Se você fosse transportado para 80 milhões de anos atrás, para uma floresta na América do Norte, veria que muitos animais tinham penas", disse Norell.
"Ganhamos cada vez mais evidência... de que esses animais também tinham cores brilhantes, como os pássaros de hoje." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 
 
Fonte: BBC Brasil

Estudo da Nasa inocenta asteroide por extinção dos dinossauros

Observações realizadas com instrumentos infravermelhos da sonda Wise afastaram a possibilidade de que asteroide Baptistina tenha sido culpado pelo desaparecimento desses répteis

WASHINGTON - A queda do asteroide Baptistina na Terra pode não ter sido a causa do desaparecimento dos dinossauros, segundo estudo baseado em observações recentes captadas pela sonda Wise e divulgado pela agência espacial americana (Nasa). 
Os cientistas têm certeza de que um grande asteroide atingiu o planeta há 65 milhões de anos e provocou a morte dos répteis gigantes, mas desconhecem sua origem exata. Em 2007, um estudo realizado com telescópios terrestres, feito pelo Instituo de Pesquisa de Southwest, no Colorado, apontou como suspeito pela extinção dos dinossauros um corpo celeste do tipo Baptistina, situado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.
Segundo essa teoria, o corpo celeste se chocou contra outro asteroide do cinturão há 160 milhões de anos, que se despedaçou em fragmentos gigantescos. Um deles acabou atingindo a Terra, no que hoje é península de Yucatã, no México, e causou a morte dos répteis.
No entanto, observações realizadas com instrumentos infravermelhos da sonda Wise afastaram essa possibilidade, deixando sem resposta um dos grandes mistérios da Terra.
Durante mais de um ano uma equipe da Nasa estudou 120 mil asteroides, entre eles 1.056 da família Baptistina, e constatou que a quebra do asteroide cujo pedaço atingiu a Terra aconteceu há 80 milhões de anos, metade do tempo sugerido anteriormente.
A pesquisa mostrou que se esse asteroide fosse o culpado da extinção, ele teria que ter se chocado contra a Terra em menos tempo do que se acreditava anteriormente. Segundo a principal cientista do projeto, Amy Mainzer, não houve tempo para que o corpo celeste provocasse o fim do período Cretáceo.

Fonte: Estadão

Pegadas revelam que houve 12 tipos de dinossauro em serra peruana

Marcas históricas ficaram impregnadas a 4.800 metros de altitude, na província de Huari, perto da Cordilheira Blanca

LIMA - A província de Huari, perto da Cordilheira Blanca, na serra central do Peru, foi habitada há 125 milhões de anos por pelo menos 12 tipos de dinossauros, cujas pegadas ficaram impregnadas a 4.800 metros de altitude, explicou o paleontólogo Carlos Vildoso em entrevista publicada neste sábado, 3, em Lima.
"Todos falam da extinção dos dinossauros, mas também houve fatos ao longo da era Mesozoica que foram determinando a vida no planeta", declarou Vildoso ao jornal "El Comercio". Segundo o encarregado destas descobertas, ali foram "encontradas mostras que há um período no Cretácio no qual o oxigênio desaparece".

Em Huari se encontraram desde 2005, quando se descobriram as primeiras, pelo menos 12 formas diferentes de pegadas, entre as quais há dinossauros carnívoros (terópodos, carnossauros e celurossauros), além de herbívoros com pescoço longo e os que eram dotados de bico, segundo o jornal.

"O estudo se centrou em 40 quilômetros da estrada Conococha a Yanacancha e só nessa região já foram encontrados restos valiosos", acrescentou Vildoso.

O especialista explicou que essa região peruana rodeada por neve era, segundo as evidências, uma floresta tropical e que "ao percorrerem (os dinossauros) este terreno de barro, as pegadas ficaram gravadas e se fossilizaram"

Vildoso, que trabalhou em estudos similares em outras partes do país, disse que os restos poderiam estar inclusive no campo nevado de Pastoruri, muito visitado por turistas, e que por motivos de mudança climática está perdendo seu volume de gelo. "Agora que a neve está retrocedendo, podem ser observadas com maior clareza, embora ainda seja cedo para afirmá-las", declarou.

Fonte: Estadão

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Determinação do sexo nos répteis


A temperatura e o dimorfismo sexual.

Nos crocodilos e em algumas tartarugas e lagartos, o sexo do filhote é determinado pela temperatura ambiental durante o desenvolvimento do embrião.

Uma variação de 2° a 4º Celsius (C) pode determinar se o embrião será macho ou fêmea. Em algumas tartarugas, por exemplo, os ovos incubados entre 26° e 28º C na areia, determina a diferenciação de um organismo macho, e os ovos com temperatura acima de 30º C, originam fêmeas.

A temperatura age sobre as etapas iniciais do desenvolvimento, diretamente definindo a anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor. Como há variação diária ou sazonal de temperatura, ambos os sexos são produzidos.

Além disso, a temperatura também varia de ninho para ninho, dependendo da quantidade de insolação incidente sobre o ninho, exposto diretamente à radiação solar ou na sombra e se os ovos estão dispostos na superfície do ninho ou em sua base.

Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/determinacao-sexo-nos-repteis.htm

domingo, 11 de setembro de 2011

Répteis pré-históricos marinhos

  • Mesossauros
 


Os Mesossauros (Mesosauria) são uma ordem de répteis marinhos pré-históricos que viveram durante o período Permiano. Estão entre os répteis mais primitivos do planeta e são considerados os primeiros répteis a retornarem para a água depois de sua evolução em terra firme. O nome mesosauria significa "lagartos intermediários".

  • Mosassauros

Os mosassauros são lagartos pré-históricos da família Mosasauridae que foram os principais predadores dos oceanos do final do Cretáceo. Apesar de ser confundido popularmente como dinossauros, o grupo não está relacionado com os dinossauros nem com os plesiossauros, pertencendo antes à ordem dos escamados que inclui atualmente as cobras e os lagartos. Pensa-se que os mosassauros tenham surgido no Cretáceo inferior, a partir de animais terrestres.

  • Placodontes
 



Os placodontes são uma ordem de répteis marinhos encontrados no período Triássico. Sua posição taxonômica entre os plesiossauros ainda é controversa. Algumas espécies assemelhavam-se aos Testudines na aparência.


  • Nothossauros
 


Os Nothossauros são uma ordem de répteis marinhos pré-históricos do período Triássico. Com corpos alongados que chegavam a três metros de comprimento, pescoço longo e patas transformadas em nadadeiras, especula-se que esses animais viviam como as focas de hoje, nadando no mar para pegar comida, mas passando também boa parte do tempo em terra, nas costas arenosas ou rochosas. Eles eram decididamente carnívoros e mais provavelmente se alimentavam de peixes. Todos os notossauros foram extintos no final do triássico, dando lugar aos mais adaptados plesiossauros.
 
  • Plesiossauros
 


Os plesiossaurosconstituem uma ordem de répteis marinhos extintos. O grupo surgiu no Triássico Superior e subsistiu durante todo o Mesozóico até ao desaparecimento na extinção K-T no Cretáceo. Apesar de serem répteis gigantes e carnívoros do Mesozóico, os plesiossauros não estavam relacionados com os dinossauros, que formavam um grupo à parte.

  • Pliossauros
 

Pliossauro é o nome geral dado aos répteis pré-históricos da subordem Pliosauroidea, do grupo dos plesiossauros. Eram répteis aquáticos, de pescoço curto e cabeça alongada, de hábitos carnívoros. Os seus dentes eram numerosos e afiados. Foram encontrados fósseis de pliossauros em diversas regiões geográficas, incluindo Europa, Austrália e América do Sul.

  • Ictiossauros


  

Os ictiossauros constituem uma ordem de répteis marinhos extintos surgidos no início do Triássico inferior, e que extinguiu-se um pouco antes da extinção dos dinossauros, no início do Cretáceo superior. Os ictiossauros atingiram o pico de desenvolvimento durante o Jurássico e após o seu desaparecimento foram substituídos pelos plesiossauros.

  • Tanystropheus




Tanystropheus foi um gênero de répteis marinhos. Com 6 metros de comprimento, vivia maior parte do tempo em terra firme. Caçava peixes e mariscos mergulhando no oceano o pescoço de 3 metros. E, para não virar ele a caça, tinha um belo recurso: seu longo rabo podia ser cortado para escapar de um predador. Depois, se regenerava - igual a uma lagartixa moderna. Viveu no período Triássico, ou seja, no período de 248 milhões a 206 milhões de anos atrás.


  • Dinocephalosaurus

Dinocephalosaurus é um gênero de réptil marinho aparentado com o Tanystropheus que viveu no período Triássico na China.

  • Thalattosuchia

Thalattosuchia é o nome dado a um cladi de crocodilomorfos marinhos do Jurássico ao Cretáceo Inferior, que teve uma distribuição cosmopolita. Eles são às vezes coloquialmente referida como crocodilos-marinhos, embora eles não fossem crocodilos verdadeiros.


  • Arquelônio



Arquelônio(Archelon ischyrus) é uma grande tartaruga marinha que viveu no Cretáceo que tinha 3 a 4 metros de comprimento e pesava em torno de 1,5 a 2 toneladas. Era um animal carnívoro que habitou os oceanos da zona da atual América do Norte. É o maior representante conhecido do grupo das tartarugas.





  • Protostega

Protostega gigas é uma espécie pré-histórica de tartaruga marinha.

  • Odontochelys

Odontochelys é a mais antiga espécie de tartaruga já conhecida, descoberta através de alguns fósseis localizados no sudoeste da China. Tais fósseis ajudaram ainda a explicar o surgimento do casco das tartarugas.
 
  • Thalattossauros

Thalattosauria é uma ordem de répteis marinhos pré-históricos que viveram durante o período Triássico. Adaptados para a vida oceânica, não se sabe se eles vinham à terra botar seus ovos ou se eram vivíparos. Alguns chegavam a ter 4 metros de comprimento. .

  • Pachypleurosauros

Pachypleurosauros foram primitivos notossauros que assemelhavam-se com lagartos marinhos e tiveram seu limite no Período Triássico. Eles foram animais alongados, medindo em torno de 20 centímetros a 1 metro de comprimento.

  • Pistosaurus

Pistosaurus longaevus é uma espécie extinta de répteis marinhos relacionados com os plesiossauros. Os fósseis foram encontrados em França e na Alemanha, e data para o Triássico Médio.

  • Aigialossauros

Aigialossauros são mosassauróides semi-marinhos do período Cretáceo.

  • Kaganaias

Kaganaias é um extinto gênero de lagarto mosassauróide marinho do período Cretáceo.

  • Trematosauroidea
 

Trematosauroidea são um importante grupo de anfíbios Temnospondyli do Triássico. Foram os únicos anfíbios marinhos.


Fonte da Notícia: http://animalianet.blogspot.com/2010/11/repteis-e-anfibios-pre-historicos.html